A vida segue para todos, não é?...até para a Pierrô...
Capitulo 22 - Vida que segue
CAPÍTULO 22 - Vida que segue...
O céu estava entre a cor rosa e o azul indicando o final de mais uma linda tarde na fazenda quando Stella acordou, espreguiçou feliz e virou o corpo preguiçosamente para o lado esquerdo, onde eu dormia de calcinha box e enrolada em um lençol. Stella sorriu e passou carinhosamente as mãos em minhas costas, arranhando delicadamente minha pele branca, riu um pouco mais alto quando resmunguei alguma coisa que não lembro e virei o corpo para o outro lado continuando a dormir.
- Acorda meu bichinho preguiça...
- Tetela, me deixa dormir só mais um pouquinho, você esgotou minhas forças, vai.
- Hahahahah até parece que não gostou...
Eu apenas sorri, virei em sua direção, espreguicei e bocejei um pouco, olhando com um jeito derretido bem dentro dos olhos da minha namorada, e ah...foi ai que tive uma ideia deliciosa que foi a responsável por me deixar soltar uma risadinha marota dos meus lábios.
- Eu amei...aliás, estou até pensando em repetir a dose, dessa vez de uma maneira diferente, você vai ver.
Ri alto trazendo Stella para perto de mim.
- Amor, só não faça cócegas por favor - Stella falou rindo abertamente, com seus dentes brancos e alinhados à mostra.
- Não é isso, espera amor que tive uma ideia brilhante, e muito prazerosa.
Stella inclinou a cabeça, tentando descobrir o que eu estava fazendo, mas, não conseguiu ver nada, apenas riu quando voltei ao quarto já sem a calcinha box e com os braços para trás.
- O que está escondendo ai?.
Eu ri e disse "vingança" e escondi o que trazia embaixo do travesseiro, para logo mais sentar delicadamente por cima das coxas de Stella rebol*ndo ao mesmo tempo que deixava um rastro com minha excitação em sua pele cheirosa, Stella me segurou pelo bumbum ofegando de forma intensa e querendo aumentar o atrito entre os corpos, apenas sorri e disse "ainda não amor", e rapidamente levantei seus braços em direção a guarda da cama, e amarrei suas mãos com o lenço que havia escondido debaixo do travesseiro.
- Agora eu vou repetir o que você me fez comigo um dia, lembra?.
- Mari, me solta, estou louca para sentir você.
- Não...eu estou no comando.
Após minha fala, desci da cama para olhar desejosa o corpo de Stella, segurei seus pés e escalei novamente o seu corpo, ao mesmo tempo que seguia beijando e dando delicadas mordidinhas pelo caminho, fui do topo do pé até as pernas, das coxas até a virilha, ouvindo minha mulher respirar muito forte, com a força do seu corpo Stella tentava me empurrar em direção ao seu sex* que abria-se de força delicada para receber os meus lábios, mas, segui sem pressa por essa delicada viagem que é amar, pouco antes de chegar no ponto central de Stella, a provoquei um pouco mais, derramando um pouco de água entre os seios e mamilos, deixando que escorresse até o seu umbigo enquanto enxugava tudo com a minha língua, quando senti que estava no grau máximo de excitação, ai sim envolvi seu sex* com minha boca e só sai após Stella atingir o orgasm*, o melhor que depois desse vieram vários outros, com certeza nunca havíamos tido uma experiência tão deliciosa.
- Mari, se foi isso que te proporcionei, agora entendo o motivo de ter descoberto que me amava tanto. Hahahahah.
- Boba... - Respondi, rindo e puxando Stella para dentro de um abraço apertado, após um beijo carinhoso tomamos banho e seguimos até a plantação de cacau, os frutos já haviam amadurecido e estava na época de colheita, ali no meio da plantação nos abraçamos e tiramos várias selfies enviando a seguir para Janine e Alice, havíamos construído uma bela amizade, e entre os muitos planos que tínhamos, um deles era passar o ano novo juntas em Fortaleza, dessa forma, tudo o que havia acontecido em Curitiba foi se tornando cada dia mais uma lembrança afastada, eu segui firme com a terapia e estava conseguindo superar todos os meus traumas, já não sonhava mais com a Pierrô e me esforçava para superar tudo o que havia acontecido. Só muito depois soube que Stella escondida, as vezes entrava em contato com as policiais para saber se Pierrô havia sido capturada, ela esperava imensamente por esse dia.
.
...
A Polícia Mineira buscou Helena em toda parte sem sucesso, mesmo com a identidade da assassina relevada não havia nenhuma pista de onde poderia estar, não a encontravam em canto algum, parecia que tinha simplesmente evaporado.
Tão logo saiu a autorização da Polícia de Curitiba e de Ilhéus, viajei com Nicolle em direção a Belo Horizonte, íamos ajudar nas investigações por três meses, infelizmente Dominique não pode ir devido ao trabalho da corregedoria, mas, prometeu que em suas folgas correria para encontrar comigo, quanto a Delegada Nilcéia, esta entrou com o pedido de licença médica e viajou para Fortaleza para curtir os meses de folga que tinha por lá.
- Boa tarde Dra. Patrícia e Dra. Nicolle, é um prazer tê-las aqui em Belo Horizonte. - Falou um dos agentes.
- De nada, o prazer é nosso, viemos só nos apresentar, vamos descansar um pouco no hotel e por favor marque uma reunião com os melhores de sua equipe as 19h, temos muito a conversar.
Todos olhavam Nicolle com evidente respeito e admiração, mas, esse tipo de olhar devia ser muito comum para ela, pois a Delegada apenas sorriu e me chamou.
- Vamos Paty, nosso hotel já está reservado.
- Mais tarde estamos de volta. - Falei educadamente esperando que os olhares se voltassem para mim, queria ver se exercia algum tipo de carisma, esperei ansiosa e percebi que todos sorriram de volta e me cumprimentaram como uma velha conhecida, é, cada um conquista de um jeito.
Fiquei estática quando um motorista veio nos buscar em uma BMW preta e falou com Nicolle como se a conhecesse há anos, no entanto, fiquei ainda mais estarrecida ao saber que ficaríamos hospedadas em um luxuoso hotel localizado bem no coração da Savassi, bairro simpático e animado de Belo Horizonte, responsável por atrair turistas por conta dos seus bares despojados com mesas na calçada e restaurantes com pratos regionais de Minas Gerais ou da culinária de todo o mundo.
Quando o carro estacionou, desci o mais elegante possível ao entrar no Desmond Savassi, um dos hotéis mais caros do Brasil, famoso por seus quartos extremamente sofisticados e mobiliário de época e obras de arte originais, em todas as suítes havia uma sala de estar, uma enorme banheira de hidromassagem, sauna, cozinha e área de degustação de vinhos. No hotel havia um lindo sushi bar e um café, além de uma loja de presentes, e entre as outras comodidades incluíam serviço de terapia alternativa, spa e piscina externa, bem como uma academia.
- Nicolle, você não acha que é muita ostentação esse hotel?, vamos ficar três meses aqui.
- Relaxa Paty, esse hotel...bom, esse hotel é do meu pai, só que vamos ter que ficar juntas na mesa suíte, por você...tudo bem?.
- Claro, sem problemas.
Seguimos em direção ao quarto, haviam preparado tudo de forma esmerada, haviam chocolates importados, rosas, champanhe, roupões fofinhos e tudo o mais que pode se esperar para um casal em lua de mel, ali tive a certeza do tanto que Dominique ia odiar essa novidade, mas, confesso que mesmo sendo de uma família abastarda nunca me hospedei em algo tão luxuoso e achei que seria uma ótima aproveitar o ambiente, nada mais que isso.
Bom, infelizmente não tive tempo de olhar todos os detalhes do quarto, apenas guardamos nossas coisas e saímos para conhecer um pouquinho do lugar, Nicolle ia cumprimentando a todos e percebi que era considerada a princesinha do hotel, e pude conhecer seu lado mais descontraído, Nicolle era refinada, inteligente e mesmo assim de uma simplicidade surpreendente, no finalzinho do tour, me levou animadamente até o seu pai.
- Nic, minha filha, que bom que está por aqui, e de namorada nova, hein danadinha?, isso você não me contou, por isso pediu o quarto delux...muito bom.
- Pai, somos apenas amigas, estamos aqui a trabalho.
- Sei.
Fiquei sem jeito quando o pai de Nicolle me cutucou com o braço e rindo com a mão na barriga disse "essa puxou o pai, ah, meus bons tempo de mocidade". Nicolle ficou vermelha igual um pimentão e pediu desculpas umas cinco vezes pelas brincadeiras do pai e praticamente me arrastou pela mão.
.
..
Olhei o espelho da boate e vi que meus olhos azuis estavam ainda mais claros, isso sempre acontecia quando estava prestes a caçar, olhei ao meu redor e algumas mulheres passavam por mim e me cantavam, no entanto, nenhuma que me apetecesse a vontade, até que uma disse baixinho em meu ouvido.
- Você é muito linda, sabia?.
- Para - Sorri timidamente ao olhar para ela e virei o rosto para comemorar, essa sim era uma morena perfeita, virei o rosto novamente em câmera lenta, baixei os olhos e falei com uma voz suave, fazendo o possível para enrubescer minha face.
- Não faz assim...não gosto desse tipo de abordagem.
- Que gracinha, é tímida?.
- Si...Sim.
- Não precisa, qual seu nome?.
- Marina...
- Prazer Dandara, vamos para a pista meu bem.
Segui de mãos dadas com a morena de fartos cabelos castanhos encaracolados e olhos negros, passei por um dos espelhos da boate e me olhei novamente falando baixinho para não ser escutada "raposa felpuda, gostosa, perigosa", como uma personagem de uma novela antiga, ri alto, mas, a morena não me ouviu, e constatei que eu realmente ficava muito bem de cabelos loiros, não foi fácil tingi-los, pois meus cabelos sempre foram negros, mas, o resultado final ficou extremamente satisfatório.
Conversamos um pouco e após alguns drinks ela quis me levar ao seu apartamento, no começo eu não aceitei, me fiz de difícil, porque gosto de planejar tudo, mas, resolvi improvisar, como não tenho digitais, tudo fica muito mais fácil, sorri ao lembrar que não precisava de muito para o "Sétimo círculo - O Vale do Flegetonte", o cenário era bem simples, apenas um precipício circular, de onde saia um terrível cheiro, então era preciso apenas esperar o sr. tempo seguir seu curso e em alguns dias o corpo exalaria um cheiro próprio bastante desagradável.
Não tive a menor dificuldade em matar a morena, ela até morreu sorrindo, coisa mais feia que já vi, parecia até o Coringa, Hahahahah. Enfim, quando chegamos ao seu apartamento ela continuou a beber, eu apenas enrolava e a servia de mais e mais bebida, então, logo após me proporcionar um orgasm* maravilhoso, Dandara simplesmente dormiu, como não estava com minha pistola, pois havia deixado no hotel, resolvi que poderia improvisar, não vi problema algum em matá-la sufocada com o sossega leão que derramei em um lenço, simplesmente a sufoquei e deixei seu corpo no meio de um círculo de giz e fui embora, levando comigo o seu celular, foi dele que enviava mensagens para família, seus amigos e trabalho, isso tudo para ninguém ir em busca da minha obra prima antes do tempo, também deixei duas peças de lego, uma dentro de sua boca e outra dentro de sua mão.
- Adeus querida, obrigada pelo orgasm* delicioso, otária...
.
...
Estávamos a uma semana em Belo Horizonte e nem sinal de Pierrô, estava totalmente ambientada a vida em um hotel de luxo e Dominique já havia se acostumado com a ideia, enquanto descansava com Nicolle na beira da piscina tomando uns bons drinks meu celular tocou, era o Delegado, havia sido encontrado um corpo em estado avançado de decomposição, assim, tivemos que deixar nosso repouso, tomar um rápido banho e fomos para a cena do crime, tive a ligeira impressão que alguns policiais estavam rindo quando nos viram de cabelos molhados, mas, os risinhos cessaram com o olhar de águia que Nicolle endereçou a eles, abafei meu riso e fui analisar tudo.
- Nicolle, veja, ela não atirou...e está sinistro esse sorriso na cara, ao menos morreu feliz.
- Paty, isso foi uma reação involuntária do rosto, a Pierrô com certeza improvisou essa morte, não tem um cenário construído, talvez estivesse sem sua arma, quer dizer, de alguma maneira ela está cheia de auto confiança. Ei, veja...tem um fio de cabelo loiro enganchado na boca da vítima, vou recolher para fazer exame de DNA.
- Sim, mas, se já sabemos que é Helena, de certo deve ter pintado seus cabelos.
- Paty, o "se" não existe, sim, está aparentemente claro que foi a Pierrô, mas...e se for alguém copiando seus crimes?, precisamos confirmar tudo.
- Tem razão Nicolle...
- Ora, mas, não me olhe com esses olhos cheios de lágrimas, estou te ensinado, ninguém nasce sabendo de tudo Paty, eu também tenho minhas falhas, mas, precisamos analisar tudo que nos chega e antever os fatos.
- Obrigada Nic.
Fim do capítulo
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Andreia
Em: 10/12/2020
Quando vão pegar ela , já passou da hora dela ir parar atrás das grades.
Mariana ainda bem conseguiu superar mais este trauma.
Se delegada tivesse feito o trabalho direito tinha pego Helena no aeroporto.
Patrícia tem que aproveitar No e aprender bastante com ela.
Rolaria muito ciúmes se minha mulher ficasse com outra em uma suíte de luxo.
Bjs
Resposta do autor:
Então, também não gostaria rsrsrs e realmente foi um descuido total, ai Helena escapou dessa...se tiver curiosidade no romance O primeiro cllarim tem uma louca replicando os crimes.
bjs
florakferraro
Em: 06/12/2020
Amo as cenas da Mari e Stella, faz um spin off
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brinamiranda Autora da história
Em: 31/08/2020
E vamo que vamo ver a saga das minhas meninas...
e-mails girls...
Vocês acham mesmo que seria uma boa um livro só para Helena? rsrsrs
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Gabi2020
Em: 30/08/2020
Olá!
Eita que essa eterna lua de mel da Stella e da Mariana está rendendo hein?
Rapaz quer dizer que a Nicolle é multi milionária? Aí sim... A bicha além de bonita é simpática e rica!!
Helena é bicho ruim demais, parece que ninguém para ela infeliz!
Beijos
Resposta do autor:
Oi Gabi,
Stellla e Mariana estão se curtindo demais, após tanto sofrer acho que as bicnhinas estão merecendo...
Nicolle é linda, bonita, inteligente e milionária, já pedi o contato dela, mas, ela não me deu cabimento hahahaha
Helena é pshyco rsrsrs doida de pau e pedra, ali não tem justificativa não...
bjssss
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brinamiranda Autora da história
Em: 30/08/2020
Helena é uma psicopata terrível...essa não tem jeito...quer conseguir completar todos os ciclos...
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Rain
Em: 30/08/2020
Olá
Mari e Stella curtindo o amor juntinhas, sinceramente, achei que ela ia usar um doce que nem a Stella fez da outra vez. Ainda bem que não teve, tenho uma mente fértil demais e aquele cena eu praticamente imaginei toda, só de pensar em tudo peguento e grudento da um tiquinho de nojo. Rsrsrses
Helena sempre conseguindo se safar, mais uma vítima! Que raiva! É por isso que eu não sou dessas que sai dormindo como qualquer um, eu hein. Sou mais parecida com paty, só faço amor. Rsrsrs
E paty e Nic juntas rsrsrsr, eu meio que vejo as duas como primas ou irmãs, nada mais que isso até porque a paty é casada e não faria nada de ruim e Nic é uma mulher honesta. Nada além de uma boa amizade, viu pai da Nic! Rsrsr
Até mais, bye bye
Resposta do autor:
Oi Rain,
Acho que a Mari esqueceu do doce, hein?, ainda bem que optou pelo
doce, muito melhor... também não curto essas coisas peguentas não,
mas minhas meninas seguem o curso delas, já viu kkkkkk
Ahhhhh Helena, ela terá um final merecido e espero que surpreenda,
está tudo esquematizado em minha cabeça...
Nic é só uma espécie de conselheira da Paty, não rola não rsrsrs
Inté
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