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Conexão por Beeba

Ver comentários: 1

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Palavras: 2188
Acessos: 1494   |  Postado em: 28/08/2020

Notas iniciais:

"Último capítulo na floresta" :(

"Tribo "

 

 

"Tribo"

* * *

 

 

. . .


--Dez, onze. --Respondeu. --Velha conhecida.. --Sussurrou, mas eu não conseguia raciocínar direito.

 


--Não pode ser! - Falou Nina que parecia.. com medo(?) --Eu nunca vi desse tamanho..

 


--Tem muita coisa que as pessoas não vê, mas existe. Principalmente aqui, cê sabe, Nina. --As duas se entreolharam e assentiram.

 


--Ai-meu-De-us! Preciso sair daqui agora! - Minha mente estava totalmente em pane. Meu corpo trêmulo. As lágrimas já pingavam na blusa.

 


--Olha pra mim. --Senti a presença, colocou a mão em meu peito. --Me acompanha. Puxa... Solta... Avatí! Olha pra mim! --Olhei bem em seus olhos profundos. Calmante (difícil outro melhor) --Mim' protege você. -Falando desse jeitinho, me acalmaria sempre. Momento 'fofo', mas é bom não me acostumar, né.

 


--Confia na minha Dinda, Tia Mika. Ela potege a gente. - Falou Mari cheia de si, enquanto Yaya a pegava no colo. Me deu um meio sorriso, retribuí. Seguimos.

 


****


Nina e Sr. Jair iam alguns passos a frente, Raíra com Mari no colo e eu grudada ao seu lado. (Só ficava a olhando disfarçadamente; seus traços, como seu corpo se movia, andava com graça mesmo descalça, a definição dos músculos em certos pontos ou como apareciam com certos movimentos.. )

 


--Dinda, a lá uma onça! - Mari me tirou da minha análise, apontando para um canto de mato. Grudei no braço de Raíra que esboçou um leve sorriso sapeca.

 


--Não é onça, Pequena! É maracajá.. como um gatinho. Pode me soltar, Avatí. --Não queria, mas soltei.

 


--Olhem ali. Que linda! - Nina sacou uma máquina (semi pro) da mochila e fotografou.

 


--Cê veio com isso de novo? --Fechou a cara novamente.

 


--Sempre estou com ela, Yaya. E não posso perder essa oportunidade. Não pretendo voltar aqui mais, Yaya. - Raíra mudou a cara de brava para pensativa olhando para Nina. Paralisou analisando tudo em sua volta.

 


--É papagaio azul, Dinda. --Falou Mari a tirando daquele momento.

 


--Arara azul.. da grande. Estão 'acabando'. --Mesmo não sendo ligada a natureza, sabia a importância de ver um bicho ameaçado de extinção bem na nossa frente e em seu hábitat natural. --Segura a Mari? - Me pediu e foi na direção da Nina. --Por que cê não me disse que troux..

 



--Porque sabia que você iria ficar de bico como das outras vezes, mas só quero fotos pra mim, Yaya. Você me conhece, sabe que jamais farei nada para explorar ou machucar esse lugar. Sei como você faz de tudo para o proteger. O que já fez. Aqui é um lugar sagrado, muito importante e maravilhoso demais. Você também é maravilhosa, sabia? - Falou tirando uma foto de Raíra que fechou ainda mais a cara. --Yaya? Acho que vai ser difícil você voltar aqui também. Aproveita, tira foto de tudo. Lá em São Paulo vai poder olhar e relembrar. - Raíra pensou e assentiu meio tristinha.

 


****


Nina já tinha a ensinado fotografar há algum tempo. Raíra subiu agilmente na árvore que estava a arara para fotografar o ninho. Foi assim por todo caminho até próximo a tribo. Yaya explicava que bicho ou planta era e tirava as fotos. Eu só faltava babar, né. Perguntei a Nina como Raíra sabia tanto sobre aquela fauna e flora (pra mim era só muitos bichos e matos), ela contou que além de ter nascido, sido criada e ensinada sobre tudo aquilo, Yaya ainda adorava ler livros sobre todo esse 'universo.' Ela é apaixonada por plantas e bichos (Oposto de mim, mas os opostos se atraem, não é mesmo?). Quando nos aproximamos da tribo, Raíra guardou a câmera e ficou séria.

 


--Vou primeiro. --Falou meio tensa olhando para nós. --Espera mim' volta' pra cêis podê ir. - -Assentimos. --Fiquem abaixadas de todo jeito.

 


Esperamos mais de uma hora (Nina diz que foram 30 minutos). Raíra chegou séria, sem o top, com uma saia de palha até os joelhos, acessórios diferentes, além de uma pintura facial em preto, deixava seus olhos com mais destaque. Algumas listras e pequenos desenhos espalhados pelo seu corpo. (Bah! Linda é pouco!)

 


--Vamo'? Não reagiram muito bem, mas aceitaram. Temos que sair quando a lua trazer o sol. - Assim que se virou vi o meio de suas costas com listras verticais em vermelho e preto. Ficou magnífico. Queria ter tido coragem para fotografá-lá ali.

 


* * * *


Fomos recebidos pelos líderes da aldeia. Yaya foi nos apresentando: Pajé o líder espiritual, Cacique ela falou outro nome, mas não me lembro. Nina explicou que é o 'líder maior' da tribo. Eles tinham um olhar feroz, vários desenhos pelo corpo, usavam saia de palha, acessórios com cordinhas e penas, além das varetinhas pelo rosto e/ou pequenas pedras como piercings. Não sabia se ficava encantada ou amedrontada.

 

 


Nos deixaram ficar em uma das várias ocas que haviam ali. Todas pareciam camufladas entre as árvores. As que vejo na tv eram como se fosse em uma clareira no meio da mata, bem diferente. Só vi alguns pares de olhos entre as árvores e entradas de ocas, estavam se escondendo. Apenas Yaya tinha permissão para ficar andando pela tribo. Nunca haviam visto "não-índios", e eu nunca havia visto tantos índios. Quería poder ter contato com eles, saber mais, no entanto Nina não achou seguro quebrar as regras impostas por eles, dizia que eram "Brabos".

 

 


Essa oca era como o interior de um tronco, só que mais largo. Duas "Redeliches" (Beliche de rede) e "esteiras" de palha empilhadas em um canto, não havia móveis nem nada do tipo. Cacique, Pajé e uma anciã entraram na nossa oca para conversar com Raíra e Nina (em guaraní), depois apenas com Raíra em outro idioma (dialeto) para Nina não entender, segundo ela. Chamavam Yaya de 'Abaetê' (Depois perguntaria o significado).

 

 


Duas índias entraram com os olhos saltados nos olhando, deixaram água, comida e saíram rápido. O que deixaram, segundo Nina, se chama Aaru ou algo do tipo, parece um bolo, só que com gosto horrível (me perdoa quem gosta), não consegui comer. Peguei uma esteira e fui para um cantinho após beber água. O cansaço superava a fome e a dor voltou devido a caminhada. Sr. Jair, Mari e Nina deitaram nas redes após a refeição. Todos muito cansados. Olhei para a entrada da oca e Yaya ainda conversava com a "trindade da aldeia". Suas feições não eram nada boas, pareciam bravos/aflitos com algo em comum. Nina achava que estavam tramando alguma coisa.

 


--Cêis pode dormir tranquila. --Avisou Yaya depois de um tempo. --Volto antes do Sol nasce'. --Adormeci como pedra".

 


* * * *


Em meio a madrugada, senti o toque suave de Raíra alisando meu rosto, me chamando carinhosamente, pensei que fosse sonho, mas era real. (REAL!!). Em meio a penumbra da lua, ela estava sentada ao lado da "minha" esteira, me deu frutas e água.

 

 


--Precisa comer, Avatí. --Falou me dando uma "tigela" cheia de frutas CORTADAS. --Fala quando ter' dor ou fome.. --Falou me olhando. Custava ela ser sempre assim e cuidar de mim para sempre?

 

 


--Dorme mais um poco', logo vamo' embora. -- Falou terminando de refazer meu curativo. Só quando saia da oca que notei, atrasada, ela não estava com nem uma peça de "roupa". (E faltou um beijinho)

 


****


--Bom dia, Mika! --Falou Nina me acordando. --Oh, ali tem água para lavar o rosto e algo pra comer. - Falou apontando para um canto da oca. -- Te esperamos lá fora.

 


* * * *


Os primeiros raios solares davam sinais no céu. Acho que todos (todos nus) da tribo caminhavam em direção a uma rocha enorme meio encoberta por vegetação e copas de árvores. Vi todos seguindo pra lá, segui também. Conforme me aproximava, parecia que as pessoas sumiam no meio da rocha. Isso mesmo, como em um portal. Senhor Jair me esperou para atravessar o 'portal'/passagem secreta para sabe-se-lá-onde. Mas antes de ver o local exato de desaparecimento, fomos vendados, embora tenham tirado a venda rápido, mas já estávamos dentro. Eram 'corredores' rochosos, escuros no início, depois haviam tochas em ambos os lados. Andamos cerca de cinco minutos (descendo) por dentro da rocha até chegarmos em um 'salão' de teto alto; várias tochas nas paredes, todos sentados em círculo, Cacique, Anciã e Pajé sentadas em 'tocos' no centro. Nina nos chamou para sentar com ela e Mari, um pouco mais afastados fora do circulo. Sussurrei perguntando onde estava Raíra, ela apontou com a cabeça. Yaya saia de uma fresta na rocha, caminhando até o centro.(Esta fresta dava em uma 'sala'). Ela estava incrível, ainda mais, com as novas pinturas além das anteriores, um adorno enfeitado com penas coloridas assim como as tornozeleiras, brincos e um bracelete. Entre as narinas tinha uma varetinha bem fina. Usava apenas um 'tapa tudo' (cerca de 12x12 cm) e não tampava nada atrás (aiai).

 

 


O Pajé falou várias coisas em outro idioma e os índios em volta respondiam alguma outra coisa. Então colocou um colar com dentes, garras, pedras e penas em Raíra. Falaram mais um monte de coisas, bebeu algo e cuspiu no rosto dela. Em seguida, cacique fez o mesmo e os índios vibraram. (Que nojo. Nina me segurou para eu não ir lá acabar com essa nojeira). Cacique pegou um cocar grande, coroou' Raíra. Falaram mais não-sei-o-quê, todos em volta levantaram para 'dançar' em roda e cantar. Anciã pintou o rosto e deu um arco e flechas para ela que voltou para dentro da fresta com duas índias, todos pararam de dançar falaram algo em uníssono e se espalharam pela caverna. Cacique olhou em nossa direção.

 


--Iandê eju ápe. ("Vem até aqui!" - Algo assim, não lembro bem.) - Nina perguntou "quem" em Guaraní (mas também não lembro como era).

 

 


--Akitãi Capenga. - Respondeu. Nina pediu para eu ir até lá. Perguntei o que significava, ela disse que é tipo pessoa baixa e com a perna ruim. ("Baixinha manca", que gentil.) Fechei a cara e fui até eles.

 

 


Duas índias me conduziram para outra fresta (tipo uma saleta de pedra), tiraram minha roupa e (estão pensando bobagem, né?) colocaram um 'tapa sex*', uma faixa sobre meus seios e uma tornozeleira enfeitada. Me empurraram para sair (super delicadas como um touro).

 

 


Nina quando me viu segurou tanto o riso que vi uma veia saltar em sua testa. Aposto que eu estava igual um siri de tão vermelha (Raiva e vergonha). Me aproximei do centro, Cacique e Pajé falaram algumas coisas, beberam aquele líquido e cuspiram juntos em mim. Pensei em fugir depois de xingá-los muito, mas me fizeram ficar quietinha com um simples olhar. Me chamaram de "babaquara" (tola/babaca), Nina quase soltou a gargalhada. Fiquei com a cara mais fechada ainda. A Anciã pintou meus pulsos, abdômen e rosto de vermelho/preto enquanto baforava fumaça do cachimbo em mim.

 


--Kunhã.. di abaetê! - Pajé me disse. Seja lá o que signifique. --Mi portogues roim. Des.. cupa'. - Assenti. Cacique fez um sinal com as mãos e trouxeram Raíra. Cochichou algo para ela e ambos sorriram. Pelo jeito Cacique mandou nós duas ficarmos ajoelhadas lado a lado diante dele. Pajé e Cacique falavam e faziam gestos ( um por vez), Anciã passou uma pasta/tinta em cima dos nossos corações e sobre nossa nuca. Falaram algo mais, só pude sentir que era algo importante, gostaria muito de entender, fizeram um gesto e Raíra repetiu. A Anciã colocou um colar em meu pescoço. Comprimentaram Raíra (testa com testa), se retiram por uma fresta oculta na parte escura da caverna. --Essa caverna parecia um formigueiro cheia de passagens ocultas. Sinistra ou Magnífica?!

 


--Vamos, Avatí? - Falou me estendo a mão, mas olhando pensativa para onde entraram.

 


--Sim, sim! Vou só me lavar e colocar rou.. --A vergonha estava grande.

 


--Não! - Falou seca. Voltou ao normal rápido.

 


* * * *
Apenas nos cinco saimos da caverna, Yaya nos guiou. Antes de sair pelo portal, venda nos olhos de novo. Pediu para não falarmos sobre a tribo com ninguém, índio ou juruá. Concordamos. Só pegamos nossas mochilas e seguimos mata adentro. Depois de algum tempo caminhando (eu só atrás de todos, vergonha) chegamos em um rio, Raíra puxou uma canoa camuflada do meio do mato.

 


--Como ela consegue fazer tudo assim? Sem roupa praticamente e com essa naturalidade? Estou morrendo por dentro assim. Cheia de picadas.. -- Sussurrei pra Nina que me olhava divertida.

 


--Natureza dela, Mika. Agora dá uma voltinha pra mim. --Dei um empurrãozinho nela.

 


--Vamo'.

 


Seguimos de canoa Raíra e Nina remaram (Sr. Jair tinha pavor de água) até uma cidade bem pequena, as pessoas eram bem acolhedoras, sotaque maravilhoso. Descansamos um pouco em uma praça, enfim pude me vestir, pois na sequência seguiríamos para Manaus.

 


Conversávamos com ânimo, talvez pela ansiedade de estar "chegando" em casa ou por ter saído de tudo aquilo vivas. Raíra estava muda/totalmente distante, para ela era o inverso. Sabe que no fundo já estava até com saudade daquele lugar 'místico' e maravilhoso. Lá no fundo mesmo.


. . .

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 


 


" O que foi esse ritual? "


#PartiuManaus 


 


Continua..


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Comentários para 12 - "Tribo ":
Lea
Lea

Em: 22/05/2022

Fiquei muito curiosa sobre o ritual!

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