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A Leitora por caribu

Ver comentários: 4

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Palavras: 1279
Acessos: 1400   |  Postado em: 26/08/2020

Final

 

O banheiro estava enevoado, algumas gotas já começavam a se desgarrar da bruma produzida pela água quente do chuveiro e uma ou outra ameaçava já escorrer lá do alto, ansiosa pelo chão. A música da caixinha de som ecoava alto entre aquelas paredes apertadas. O espaço era pequeno, a cortina do box quase encostava no vaso, e talvez por isso a acústica ali fosse tão perfeita. Amanda amava seus banhos sonoros! Há dias ouvia, no replay, mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez, o mesmo som nessas horas: Cavalier, de James Vincent McMorrow. Miava junto com o som, era back vocal, batia palminhas, estalava os dedos, murmurava, fingia que cantava, assobiava. Era incontrolável o movimento do seu corpo quando tocava essa música! Meio que dançava às vezes, quase se fundia àquele som (era hipnótico!). Um show! Percebeu uma breve interrupção na música, mas aquele era o seu momento, durava longos minutos, seu banho era sua hora sagrada e sequer cogitou pegar o celular para ver do que se tratava. Estava com a mão sobre o peito, sentindo a vibração também ali. “I remember my first love”!

Seu corpo inteiro arrepiava! Foda!

O celular estava logo ali, e durante dez segundos o visor ficou aceso mostrando a notificação: “Sua autora favorita atualizou uma história”. Letícia tinha acabado de postar um conto diferente dos seus textos anteriores, era uma pegada meio de suspense, toda cheia de dedos, de avisos, de cuidadinhos. Se Amanda não estivesse tão entretida no seu banho com certeza teria adorado ser uma das primeiras pessoas a ler!

A história começava num ambiente parecido com aquele, um banheiro enevoado de um banho quente, uma mulher se ensaboando debaixo do chuveiro, cantarolando um som desconhecido por muitos, mas familiar para ela (que se emendava, se repetia num looping viciado). Talvez alguns detalhes, bastante bem descritos na história, eram diferentes aqui e ali – realidade e ficção não eram lá tão semelhantes. Por exemplo, a cor da toalha dobrada em cima do vaso não era igual.

A cena mostrava que havia ali um invasor – uma invasora, na verdade (sexismo achar que só um homem vai te fazer algum mal, te machucar!). Havia uma mulher agora encostada à porta do banheiro, acompanhando o banho de alguém, de certa forma assistindo à cena, quase fundida também a um som e a um momento tão íntimos sem ter sido convidada. Do seu bolso escorregavam algemas. Longe de ser uma tarada ou algo do tipo, aquela era realmente uma grave ameaça para a mulher que se exibia na narrativa enquanto se ensaboava de maneira sexy. O texto deixava ressaltado de alguma maneira (talvez o suspense!) que a pessoa que agora sentia a frieza da maçaneta entre os dedos era um risco para a mulher do chuveiro.

A narrativa seguia contando que a mulher a perseguia há dias – e de várias maneiras, começando na internet. Ficou muito interessada nela depois de, por acaso, ver um comentário seu em uma plataforma de poesia lésbica em que ela escrevia. Era algo relativamente simples, mas também profundo. Fez surgir ali algum interesse, mas de uma forma um pouco bizarra. Se convenceu de que o fato de a leitora comentarista ter como nome um verbo (ainda que no gerúndio) era um sinal (de que, ela não sabia). Começou a acompanhar muitos dos seus passos, mas não somente com base nas suas postagens – isso só mostra o que as pessoas querem que os outros vejam realmente. Mas no mundo virtual há também muitas pegadas evidentes, passíveis e suficientes até mesmo para se traçar o perfil de um personagem de algum livro! Caso alguém queira!

A invasora, que não tinha sido identificada por nenhum nome ou característica que pudesse indicar de quem se tratava, acompanhava as curtidas, os comentários, todos os joinhas distribuídos em variadas redes sociais. Até que isso começou a parecer insuficiente e ela passou a stalkear também na vida real; a seguia na rua, mesmo. Não foi difícil descobrir onde ela morava. As pessoas muitas vezes dão informação até demais, e não sabem para quem. Isso tudo era narrado enquanto era contada também uma ação que estava acontecendo: a mulher entrava devagarzinho no banheiro.

Nesse ponto o texto dava uma breve parada no suspense e comentava algo sobre a língua ser realmente viva e o fato de “stalkear” ter virado um verbo do português brasileiro.

Aí voltava dizendo que a corrente de ar promovida pela abertura da porta despertou a atenção da mulher do chuveiro, que pareceu sair do transe e começou a discutir com um gato imaginário. Quando puxou a cortina um pouquinho é que viu que tinha alguém ali, uma mulher plantada no meio do seu banheiro. Toda vestida de preto, inclusive usando uma máscara, ela tinha uma arma apontada na sua direção (uma pistola, igual nos filmes!). A playlist do banho não se intimidou e recomeçou a música (bem na hora que a mulher do chuveiro gritou! Um timming que só acontece nos contos!).

A mulher teve as mãos algemadas após ser ameaçada e foi forçada a caminhar nua até o quarto (nesse ponto era dito que ela nem conseguiu se preocupar de estar molhando todo o carpete, que ia ficando marcado pelos seus passos quase trôpegos e ensaboados). Quando chegou ao lado da cama ouviu o estalido da coronhada na cabeça e com delay sentiu a pancada na nuca. Levou um susto, mas nem chegou a formular algum pensamento. Desmaiou na mesma hora.

Durante o tempo desacordada foi submetida a uma série de situações que começaram a partir da descrição da pele dos tornozelos sendo mordida pela fricção das cordas que amarravam cada um de seus pés em uma ponta da cama. Os punhos, que tinham pulseiras de pano, ficaram brevemente nus e era nítido o contraste com o restante do seu braço, mais moreno. Foram amarrados de maneira firme, também abertos. Foi então inserido na mulher desmaiada um plug anal. Devagarzinho. Depois foram presos seis clipes nos lábios de sua vagin*. Um por um. Três de cada lado (eram pequenos). Pregadores beliscaram seus mamilos, que tiveram que receber estímulo para ficarem durinhos. Foi sua única reação.

Cada ação era feita de maneira bastante calma, quase fria. Tudo era feito, analisado, e descrito enquanto ela filmava o que fazia (se valendo do zoom às vezes). A câmera estava bem perto do seu rosto quando recebeu três tapas fortes, para acordar.

Os breves instantes de lucidez não foram suficientes para perguntar tudo o que queria saber (e o que não queria também). Não conseguiu nem reagir (estava amarrada) quando a mulher apoiou o celular de forma que a gravação não parasse, e enquadrasse seu rosto, e se despiu enquanto falava palavras que para a vítima eram incompreensíveis. Ouvia ao longe seu discurso alertando sobre os perigos da rede, que o mundo que era um lugar perverso, mas ela falava com quem a assistiria depois; falava para a gravação. Era como se ela estivesse contando uma história.

Aí sentou-se nua sobre seu rosto. Estava quente e molhada. Mas longe de ser excitante, era asfixiante para a mulher ali embaixo, que não conseguiu nem relutar. A invasora, em êxtase, conseguiu goz*r.

Deixou a mulher daquele jeito, só limpou as evidências de seu rosto. A história terminava com a assassina saindo do apartamento após encerrar o vídeo (que ia direto para a deep web) e roubar o gato da vítima.

Amanda, bem longe da ciência daquela história macabra e ainda em transe no seu banho quente, sentiu de repente uma corrente de ar invadir o banheiro. Se assustou quando viu que não tinha sido Nhoque o responsável por abrir a porta.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Sente o som do conto:

https://www.youtube.com/watch?v=llBOyoaoJWI

 

Espero que tenham gostado! ♥

Confesso que comecei a escrever e não sabia como terminaria rs

 


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Comentários para 4 - Final:
rhina
rhina

Em: 30/08/2020

 

Quem garente que é o fim.....

Rhina


Resposta do autor:

Ninguém! ♥

E cada uma escolhe o final que melhor lhe aprouver ♥ 

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 27/08/2020

Olá! Tudo bem?

 

O que falar? Ou melhor, o que escrever? Dizer que você escreve bem, é redundante, para mim, afinal já ficou claro que suas palavras são sempre bem colocadas e suas tramas bem desenvolvidas - basta ler ou reler ''Minha Melhor Amiga" -, sempre.

Mas, o post aqui é para a musica final - apesar do irlandês James Vincent McMorrow mandar bem com ''Cavalier''. Quando eu escrevo sempre vinculo uma canção ligando - ou pelo menos tentando - texto e personagem, então, aqui, lendo o seu texto, eu pensei na canção do Sufjan Stevens, ''Mystery Of Love'', do filme ''Call Me By Your Name'' - muito bom, por sinal -,mas que aqui está em um clipe com o filme ''Mädchen In Uniform'' - que é maravilhoso, também.

Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=92lsaR-NBC4

 

É isso!

 

Post Scriptum:

 

Não quis ainda ler ''A Melhor Amiga Dela''... Preparando-me aqui...


Resposta do autor:

Ah, que mimo! Amei a música (e achei o clip uma graça! Vou procurar o filme para assistir).

Ser sapatão é msm um ato revolucionário, né... Pq a nossa arma é o amor! <3 

(sim, fiquei mole com a música rsrsrs)

Adorei, grata!

 

Fico feliz que tenha gostado do texto! Eu particularmente gostei bastante tb rs

 

Não tenha pressa para ler o começo do outro livro! Quando seu coração se sentir à vontade vc vai até lá! <3

 

É isso! =]

Um beijo!

Responder

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Aja Rocha
Aja Rocha

Em: 26/08/2020

voltei só pra dizer que daria um belo curta-metragem.


Resposta do autor:

Eu assistiria rs

Responder

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Aja Rocha
Aja Rocha

Em: 26/08/2020

porraaa. tal qual um presente isso.

senhora, isso foi muito bom.

eu tinha uma teoria um pouco parecida para o desfecho.

MAS a sua foi melhor, e de verdade, não achei que seria. 

 

sem mais, muito bom. gosto desse estilo. 

 

a senhora é muito boa mesmo. 

será que era a Léo? será que a leitora e escritora era a mesma pessoa? será que tudo era só a versão da escritora? o que será que será hahaha

** isso de começar a escrever sem saber como acaba, talvez seja uma boa**


Resposta do autor:

Hahaha

Ótima reação, Leitora! ❤ Adorei seu comentário!

Amei que essas perguntas não sejam respondidas! Ou são: cada pessoa escolhe o que for melhor rsrs

* Vou fazer mais testes do tipo! De escrever e deixar a escrita fluir! Hj eu nem tinha planos pra terminar esse conto. Aí do nada veio o final na minha cabeça e foi difícil escrever pq eu aplaudi em algumas partes rsrs

Responder

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