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Por caminhos inesperados... por brinamiranda

Ver comentários: 4

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Palavras: 2233
Acessos: 2470   |  Postado em: 19/08/2020

Notas iniciais:

Vamos ver o um ano depois da Mariana?...

Capitulo 14 - Hunting high and low

CAPÍTULO 14 - Hunting High And Low

         Me arrumei de forma casual, calça jeans, tênis, boné para disfarçar os cabelos meio desalinhados e uma blusa da ONG Patinhas, onde desenvolvo meu trabalho voluntário e segui já atrasada ao som de Hunting High And Low, do A-ha, sempre vou feliz para a feira de adoção responsável, esse é um dos meus trabalhos favoritos, posso dizer que desenvolvi algo que eu chamo de dom, eu sempre encaminho o bichinho certo ao dono certo, nunca erro, por isso a fila para passar por minha entrevista é enorme.

         Quando cheguei a feira muitas pessoas me aguardavam, sentei trazendo para perto de mim uma garrafinha de água e um caderninho onde faço algumas anotações, após algumas entrevistas, vi que a minha fila ainda continuava muito grande, e duas ou três pessoas depois estava uma moça bonita, seus cabelos eram castanhos, desfiados e lisos, na altura do pescoço, com uma franja que caia em seu rosto simétrico, ela me olhava sorrindo tentando capturar minha atenção a todo instante, é incrível que a gente sempre se reconhece, acho que deve ser o famoso radar, por mais feminina que a pessoa seja, sempre tem um cheirinho, quando chegou sua vez, ela sorriu e sentou me encarando, fiquei completamente desconcertada.

- Então, bom dia, qual seu nome, por favor?.

- Débora Azevedo, bom dia...humm...Mariana!. - Falou sorrindo novamente após ler o meu nome que estava em uma plaquinha em cima da mesa.

- Débora, hoje sou a responsável por te ajudar a encontrar um bichinho que cabe exatamente no seu sonho, o que estava pensando?.

 - Bem, estava aqui para adotar um cachorrinho, mas, mudei de ideia, acho que uma gatinha vai me ajudar ainda mais.

- Entendo, e qual tipo de gatinha você pensa em adotar?, temos muitas aqui, caramelo, escaminha, preta, branca, tigrada, algumas mais agitadas, outras mais calmas, preciso que me diga o seu estilo de vida para que possa indicar o pet certo, algo que seja bom para os dois...aliás para as duas, já que deseja uma fêmea.

         Falei como se não tivesse percebido a cantada por trás de sua fala, ela sorriu, mostrando os dentes com aparelho, com  ligas coloridas de cor rosa.

- Meu estilo de vida...bom, sou advogada...da vara de família... separada há seis meses, mas, pode ter certeza, não estou arrastando correntes por ninguém, gosto de cozinhar, ouvir música, cinema, barzinhos, viajar...arranho um violão e adoro animais, tenho um aquário lindo, uma cachorra mal humorada e muitos amigos...gosto de sair, mas, também curto muito ficar em casa, principalmente se estiver uma namorada, ah, e não menos importante, sou escorpião com ascendente em câncer, e você?.

         Eu ri e respondi.

- Então Débora, quem está sendo entrevistada aqui é você, vejamos, como tem uma cachorrinha mal humorada, pode ser que uma filhotinha alegre a sua vida, vou te mostrar alguns cachorrinhos disponíveis...

- E a gata?, essa que estou vendo em minha frente está disponível?.

- Essa não está disponível para encontros amorosos, mas, se quiser uma boa amiga, vou te dar o meu cartão, me ligue se quiser tomar um café e conversar amenidades qualquer dia desses.

- Claro, você é muito bonita, sabia?, mas, amizade está ótimo para começar...

         Sorri timidamente e segui para mostrar os filhotinhos de cachorro que estavam em um cercadinho, ela sorriu e seus olhos brilhavam quando vi aqueles pequenos pedacinhos de amor latindo e pedindo atenção, Débora escolheu uma filhote de cerca de quatro meses, ela era pretinha com dois círculos brancos nos olhos, assim como nas patinhas, e na feira mesmo ela batizou a cachorrinha com o nome de Pirata, foi nessa hora que vi Débora se transformar, ela pegou a cachorrinha com todo amor e abraçou carinhosamente, escolhendo alguns produtos que estavam à venda da clínica de Amanda, comprou ração de filhote, comprou os potes de água e de ração, uma caminha confortável e brinquedos, Débora estava tão emocionada que até esqueceu de mim, não levou o meu cartão, mas, saiu feliz com a filhote nos braços, tive a certeza que ali começava uma relação de muito amor e companheirismo.

         Estava terminando de me despedir dos amigos da ONG, ao mesmo tempo em que arrumava a enorme bagunça de coisas que deixei espalhadas em cima da minha mesa, quando ouvi aquela voz que me fez tremer inteira.

- Mari?.

         Eu fiquei sem saber o que dizer, estava anestesiada, na hora eu senti meu corpo todo travar, não queria ter aquela reação, mas, foi muito mais forte do que eu.

- Stella...

         Olhei o seu rosto e tremi ainda mais, tentei abafar a emoção, mas, quanto mais abafamos algo, parece que mais o sentimento fica evidente, tentei parecer natural enquanto arrumava minhas coisas e pensava...eu desisto de fugir desse amor que sinto, desisto de fingir que não a amo e não a quero pra mim, não tem jeito, eu tento, eu escondo, eu sufoco esse amor, mas, parece que ele sempre dá um jeitinho de escapar e entrar novamente no meu coração, retornando impávido e rindo da minha cara.

- Senta um pouco, estou terminando de arrumar umas coisas. - Falei tentando engolir o que sentia.

         Stella sentou, vi que estava igualmente desconcertada, será que para ela também era difícil?, "ai Mariana, não viaja", foi pensar nisso para logo depois sentir um arrepio bem no meio do meu cuore.

- Mari...eu gostei muito de saber que estava trabalhando como voluntária em uma feira de adoções de gatos e cachorros - Ela olhou para o cercadinho e viu que estava tudo vazio - e pelo visto deu tudo certo, não tem mais nenhum?.

- Não, graças a Deus todos foram adotados - Meu Deus, o que será que ela quer?, estou tentando não transparecer nada, mas, vai ser difícil manter essa minha seriedade. - como você soube?.

- Encontrei Antônia na semana passada, ela me contou as novidades, soube que está fazendo Veterinária, estou orgulhosa de você, por tudo, pela pessoa que se tornou...

- Sim, ela está trabalhando na clínica...Stella, estava pensando, se não tiver ocupada, claro...você....se puder, né?...aceita almoçar comigo?...assim, qualquer dia...se não tiver compromisso com sua...namorada e não for te atrapalhar, entende?.

- Se quiser vamos almoçar hoje mesmo, temos muito o que conversar.

- Claro, aceita almoçar em minha casa?, eu cozinho.

         Fomos conversando amenidades até o estacionamento, eu não sabia direito o que dizer e nem onde pôr as mãos, então ajeitei as duas nos bolsos, até chegarmos nos carros e Stella foi me seguindo até minha casa.

- Fandangos, onde você está, querido?, olha quem veio te visitar filho...

         Foi só chamar e o cachorro chegou balançando seu enorme corpo. Stella puxou a cadeira e sentou, rindo bastante quando percebeu que Fandangos estava dando ré para sentar no seu colo, o que era praticamente impossível devido ao seu tamanho gigantesco.

- Ai que engraçado Mari...por isso mudou para uma casa, não foi?.

- Sim, como criar esse gigante em uma apartamento?, não tinha como, não é garotão?, sabe que descobri que Fandangos é um legítimo Lébrel Irlandês?, ele era meio caramelo e branco, mas, quando cresceu ficou assim, com um tom avermelhado e branco, deve ter sido roubado pela moça que comprei.

- Então Mari, como você está?. - Ela perguntou com extrema docilidade na voz.

- Estou bem Stella, reconstruí minha vida, sabe?, meus erros me fizeram repensar e crescer, precisei perder muita coisa para me tornar alguém melhor.

- Comigo também foi assim.

- Stella, você não perdeu nada...você namora alguém que ama e que te ama, morou fora do país como sempre sonhou em fazer e tem seu trabalho, seus chocolates e pés de cacau, até um cachorrinho você tem.

         Ela seguiu, pegou um chocolate na bolsa e disse "prove", eu sorri e experimentei, era o melhor chocolate que havia provado na vida, simplesmente delicioso, tinha uma leve sabor de baunilha com chocolate aerado e floquinhos no meio, parecia que ele explodia em diversos sabores na boca, uma mistura perfeita, realmente o chocolate era maravilhoso.

- Humm, delicioso Stella.

- Fiz esse chocolate pensando em você, ele se chama "Mariana Vaniglia", ainda estou desenhando o rótulo, é lançamento....e sim, eu perdi sim, perdi você, por medo, por não acreditar nas suas mudanças, como eu ia arriscar, Mari?, preferi algo calmo e incompleto, mas, que me dava segurança, você não soube ler nada nas entrelinhas, nem nos meus olhos, sim, eu amei a Samantha, muito mais pela pessoa bacana que ela é, mas ela nunca foi "A Minha Pessoa", com todas as letras maiúsculas, você me entende?, me perdoe Mari, sei que eu errei fugindo do que sinto.

- Mas eu, eu...eu te falei tanto e demonstrei tantas vezes Stella, bom, isso não vem ao caso, o que importa é que está feliz com...

- Não estou.

- Não está feliz com a Samantha?, você sabe como é, todo casamento tem suas crises...

- Não estou com Samantha, ela atualmente mora em Gonçalves, sul de Minas Gerais, seguiu em busca de sua verdadeira estrela já faz alguns meses, eu que dei força para que ela lutasse por sua felicidade, então, depois que ela foi embora, resolvi que deveria também lutar pela a minha, eu te amo Mari, me dá uma chance de te provar isso, mas, se não quiser, eu vou entender.

         Eu tremi inteira quando a vi se aproximar, fui recuando até  sentir minhas costas encostarem na parede fria e não pude fugir do seu beijo, sua boca colada nos meus lábios passavam a gostosa sensação de eternidade, eu derretia em seus braços, enquanto Stella provava a minha boca sem pressa, mas, com urgência, soltei um gemido baixinho e senti que o coração ia saltar por ela, Stella sorriu e perguntou onde era o meu quarto com aquela voz sussurrada em meu ouvido, ai não pensei mais nada, a puxei pela mão e deixamos nossas roupas e medos pelo chão, espalhados, passamos o dia namorando, paramos apenas para comer uma daquelas lasanhas prontas com refrigerante e sorvete de sobremesa, depois assistimos alguns filmes, a noite tomamos um banho, pedimos uma pizza, namoramos, tomamos outro banho e Stella vestiu um dos meus pijamas, dormi abraçada com ela, sentindo toda aquela leveza gostosa trazida pela sensação de amar e ser amada.

         Acordei, sorri e suspirei ao ver Stella deitada ao meu lado, disse um eu te amo baixinho, ela fez um barulhinho fofo com a boca e voltou a dormir, levantei delicadamente, cobri seu corpo nu com o lençol, me enrolei no roupão e segui até a sala, Fandangos ameaçava latir querendo passear, então rapidamente rabisquei um bilhete, troquei de roupa, sem esquecer de levar os saquinhos para recolher o cocô do meu cachorro, pois tudo que mais detesto na minha rua é pisar em cocô desavisados nas minhas caminhadas matinais, e olha que pelo seu tamanho e fome de Fandangos, seu cocozinho não é bem o de um poodle.

        Quando voltei do passeio com Fandangos, Stella continuava dormindo, preparei o nosso café da manhã, com tudo o que ela gostava, quer dizer tudo adaptado, porque não tinha mais aqueles queijos especiais, as geleias importadas e nem os pãezinhos franceses, muito menos alguém para elaborar pratos bonitos, mas, fiz o melhor que podia, preparei dois mistos com pão de forma, muçarela e presunto, coloquei em um potinho o resto de uma geleia de damasco nacional mesmo, ao lado pus dois achocolatados, mas, infelizmente não tinha o chantili que ela tanto amava, também coloquei dois bolinhos de padaria mesmo, por fim em um jarrinho coloquei uma flor que colhi na praça e caminhei tentando equilibrar a bandeja. Às vezes demoramos um pouco mais para constatar que ser feliz é tão fácil, o amor...tenho certeza, ele brilha na escuridão.

         Coloquei a bandeja em cima da mesa de cabeceira, completamente encantada só de vê-la, mergulhei naquela cascata cacheada e beijei seu pescoço, até pousar um beijo em sua boca, Stella espreguiçou e sorriu para falar.

- Bom dia meu amor.

- Bom dia minha estrelinha, olha o que preparei para nós, espero que goste.

- Que linda... - Stella espichou o corpo para olhar e viu o jarrinho de flores e se emocionou, enxugou as lágrimas com a palma da mão, e me chamou para perto de si.

- Mari, eu te amo, espera só um minuto amor... - Falou enquanto levantava nua e se enrolava no lençol, olhou pra mim sorrindo, pegou algo em sua bolsa e escondeu atrás de si dizendo logo após.

- Mariana Pinho Trasi, você aceita acrescentar mais um nome ao seu, aliás dois nomes?.

- Como assim Stella?

- Estou pedindo você para casar comigo e ser para sempre Mariana Pinho Trasi de Sá Montese, aceita?.

Eu só chorava, ela pediu minha mão, colocou a aliança, logo depois eu coloquei a aliança na sua, e já ia arrasta-la para cama quando ouvi.

- Amor, eu preciso comer antes...

          Enquanto ela comia, busquei o violão e toquei "Lindeza" para ela...

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capitulo 14 - Hunting high and low:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 09/03/2021

Genteeeeeeeeeeee.... que capítulo mais lindo e gostoso de ler... simplesmente encantada com essas duas...


Resposta do autor:

Fico feliz que tenha gostado das minhas meninas.

Obrigada pelo comentário.

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Andreia
Andreia

Em: 10/12/2020

As duas merecia ficar juntas se amavam e se amam e felizes e ser feliz Mariana mudou e provou sua mudança por amor a Stella e nada mais justo elas ficarem juntos se amando.

Bjs

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florakferraro
florakferraro

Em: 06/12/2020

A Débora muito engraçada, agora que coisa mais linda o reencontro de Mariana com Stella, torci demais pelas duas.

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Gabi2020
Gabi2020

Em: 19/08/2020

Olá!

Então a Sam foi pra Gonçalves... Coincidência né? Kkkkkkk...

Que fofas as duas juntas, Stella voltou e voltou decidida! Vai Mariana aceita logo mulher !

Muito gostoso de ler esse capítulo.

 

Beijos

 

Ps. Eita que a cantada da Débora foi uma daquelas de deixar a pessoa sem rumo! Kkkkk...


Resposta do autor:

Oi Gabi, mandei Sam para Gonçalves, assim todo mundo fica feliz...aquelas coincidências da vida, não é mesmo?. Achei que Mariana estava merecendo um presente desse.... Débora é uma danadinha, mas, o cachorrinho roubou seu coração... bjs

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