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Palavras: 1628
Acessos: 7466   |  Postado em: 17/08/2020

Irmãs Danvers



O meu primeiro amor foi minha professora de história. Eu tinha 12 anos e aquela crença  apaixonada que um dia iria me casar com a Srta. Grant. Não nos casamos. Três anos depois tive minha primeira namorada. Ela tinha olhos incrivelmente azuis e beijos com gosto de frozen yorgut. Imra e eu ficamos juntas até ela ser descoberta por um agência de modelos e ir embora me deixando só e com o coração partido em pedacinhos. Houveram outras mas sempre faltou alguma coisa e tudo ficava pelo caminho. Inacabado. Eram apenas tentativas.  Sabe aquele sentir completo e sem igual que te faz ver estrelas e prova a sua sanidade? Aquele alguém que você tem certeza absoluta que será sua enrascado pra sempre ? Mas não uma enrascada num sentido ruim, uma enrascada fantástica! Isto é mesmo possível? Está fazendo sentido? Por que se existir algo parecido eu definitivamente quero pra mim... Ou talvez eu devesse parar com as comédias românticas, assisto demais e já estão fritando meu cérebro.


Kara Danvers P.O.V:


- Le-na Lu-thor. -  Alex falou desse jeito separando cada sílaba como se dizendo o nome dela assim pudesse me irritar ainda mais. - Você acha que Maggie descobriria se tivéssemos um caso? Eu sempre tive curiosidade de participar de um triângulo amoroso só que Maggie é tradicional demais pra permitir uma terceira pessoa em nosso relacionamento. Mas acho que valeria a pena correr o risco para viver um amor clandestino com a gostosa milionária. -  Dei um tapa no seu ombro sem me preocupar se aplicava força demais, A detetive merecia isso,  eu não aceitava brincadeiras com a minha garota. Minha garota. Lena só precisava saber disso. 

 - Eu ainda não acredito que ela me mandou mensagem... - Voltei meus olhos para a tela do celular esquecendo da implicância de Alex. O visto por último marcava 3h 09 da manhã. - Você acha que a tal amiga... é só isto mesmo? Amiga?


Alex deixou a sua quarta garrafa de cerveja pousar vazia na mesa baixa de centro, completamente sóbria. Eu não tinha tanta tolerância a álcool portanto ela era a irmã que fazia esse papel. E tinha treinado bem durante os anos por que não lembro de a visto bêbada em nenhum momento.

- Se não é creio que a Srta. Luthor deveria começar a rever as mulheres com que trans*. Por que alguém que a deixou entediada no meio da madrugada a ponto de te mandar mensagem não deve ter feito um bom trabalho. - Eu só rolei os olhos me controlando para não dar outro tapa no ombro de Alex, não por achar que não deveria mas por medo que Maggie viesse atrás de mim. - Deixa eu ver... - Alex começou a fazer as contas nos dedos. - Demorou um ano no tempo das lésbicas.


- O que demorou um ano?


- Você ter criado coragem e ter feito algo. Alex, você não vai acreditar, eu encontrei o amor da minha vida! - Ela repetiu o que tinha ouvido de mim a dois meses atrás. - Eu ouvia você falar dessa mulher todos os dias e pensei que depois da Srta. Grant não haveria outra capaz de provocar um turbilhão tão intenso aí dentro. - Eu ri da lembrança do meu primeiro amor platônico pela nossa professora. - Foi engraçado por que você ainda tentou se manter dentro da caixinha heterossexual beijando aquele Mike. 

- É, mas a caixinha heterossexual era sem graça demais e não consegui ficar por muito tempo lá dentro. - Eu levantei do sofá e comecei a levar todo o lixo acumulado em nossa volta para cozinha. Uma caixa de pizza. Duas latas de refrigerante. Quatro garrafas de cerveja. Um pote de sorvete pela metade. - Devo agradecer a Srta Grant pela descoberta da minha sexualidade. Eu sempre tinha sonhos lésbicos com ela e não entendia por quê.

Alex assistia o final de capítulo de uma série investigativa que ela adorava. Maggie sempre ficava de plantão nas sextas-feiras e então tínhamos um dia só nosso. Nunca no apartamento delas, sempre no meu. Não que eu fosse uma ciumenta que odiava as namoradas da irmã por roubar todo o seu tempo mas era bom estar só com Alex até por que eu só podia aturar uma por vez e era incrível como ela tinha encontrado alguém tão implicante comigo quanto Maggie era. Eu só podia erguer as minhas mãos em rendição sempre que as duas decidiam testar a minha paciência simultaneamente. E não dava pra revidar por que Maggie era policial e tinha uma arma. Não que ela fosse perigosa a ponto de estourar meus miolos por uma piada infame mas o mais sensato era não provoca-la

 

.- Você não fez as suas montagens de fotos com as de Lena, não é? - Alex pegou o meu celular sobre a mesa baixa e começou a digitar palavras para tentar desbloqueá-lo. - "TaylorSwift", "AmoMinhaIrmã", "Donuts", "Dinossaurinhos"...- Sim, era essa a senha e droga ela me conhecia bem demais. Antes que pudesse acessar a galeria tirei meu celular das suas mãos.

- Claro que não, ora! Não tenho mais doze anos, não faço mais isto! - Ri nervosa mentindo e mudando a minha senha para LenaLuthor. Ok, talvez fosse óbvia demais. Alterei para LenaLuthorS2. Pronto, eu estava segura, era uma senha indecifrável.

-Quando você vai chamá-la para um encontro?

Era uma pergunta que eu não tinha como responder. Quer dizer para onde se leva uma milionária para impressioná-la gastando não mais que vinte e três dólares (era tudo que eu tinha)?

- Eu nem sei se chegaremos a isto, sabe. - Alcancei uma garrafa de água para a detetive antes de limpar a mesinha e, Deus, era impossível para Alex estar ali sem derrubar farelos e cerveja nos meus móveis, eu só tinha desistido de pedir que tomasse mais cuidado. - Ela tem grana. Tipo, muito grana, um montante que nem mesmo em nossos sonhos mais elaborados quando morávamos no rancho em Smallville fomos capazes de imaginar possuir para saldarmos as dívidas. São muitos zeros. -  A família Luthor era uma das mais ricas do mundo. Deveria ser proibido alguém ter tanto dinheiro assim. - Eu não sei, talvez ela seja...

 - Não se atreva a terminar essa frase, Kara Danvers! - Alex me olhou daquele jeito meio furioso meio autoritário que me paralisava. - Eu sei o que você vai dizer, que ela é muito pra você.

-Não é nenhum absurdo. - Dei de ombros voltando a me sentar ao lado dela no sofá. Dividíamos um cobertor da Hannah Montana que tinha sido o motivo da nossa briga mais séria quando éramos crianças. Eu tinha levado a melhor e agora ele me pertencia.

- Não vou deixar você fazer isto. Traga ela para cá. Eu faço tudo, juro. Encho isso aqui de velas e compro comida chinesa pra vocês. Mas tem que ser a noite pra ela não perceber a pintura descascada da parede e vocês  devem estar meio na penumbra pra Lena não notar a sua falta de bom gosto para decoração e também vai ser preciso que ela esteja engripada pra aguentar o cheiro de incenso que vêm do andar de cima. Você ainda tem aquele seu vizinho que toca saxofone? Podemos chamá-lo para o deixar o clima mais romântico até que você consiga levá-la para a cama. - A detetive deu um gole na garrafa de água.

- Sim, o plano inicial sempre foi esse, levá-la para cama, engravidar dela e dar o golpe da barriga. - O líquido voou da boca de Alex que explodiu em uma gargalhada.
***

 

A chuva ricocheteava na janela grande de vidro lateral e me dava a impressão que iria se estilhaçar a qualquer momento. O meu quarto era o cômodo mais espaçoso do meu pequeno apartamento e ainda me lembro o quão foi assustador a primeira noite que passei ali, dava pra escutar qualquer ruído que viesse do lado de fora e mais ainda dos outros moradores. Alex  estava deitada de costas para mim e eu olhava para o teto fazendo paralelos entre minha infância e de como poderia ter sido a de Lena. Pensava que já nasci acostumada a disputar espaço com minha irmã. Dormíamos juntas em uma cama menor que esta por que não tinha outro quarto durantes os meus primeiros anos. Eu era a filha não planejada de Eliza e Jeremiah e camas extras custavam dinheiro e, sim, éramos falidos demais pra algum conforto. Enquanto Lena nasceu em berço de ouro, no sentido literal. Eu poderia imaginar a pequena Luthor gritando e sua mãe colocando um enorme diamante nas suas mãos que a fazia parar de chorar imediatamente. Ok, talvez não tivesse sido dessa forma mas bem próximo. Revivi imagens passadas minhas, de quando eu via a minha boyband preferida pela televisão, ela provavelmente estava no camarote com eles tirando selfie. Ou talvez fechando um estádio para um show particular. Nas vezes que olhava pelas vitrines das lojas sem conseguir tirar os olhos de algum vestido que teria certeza que cairia bem em mim sem poder comprar, pensava que ela deveria ter seu própria estilista, talvez um desses que fazem modelos exclusivos para red carpet. E ainda, quando chorei por que meus pais não tinham dinheiro o bastante para que eu pudesse ir em uma excursão escolar na cidade vizinha, ela poderia estar em algum lugar no Egito em cima de um camelô, o seu próprio camelô, por que pessoas ricas com certeza deveriam comprar camelôs, certo? Então eu voltava para o presente. Para nós. Existia alguma possibilidade real? Éramos como a princesa e a plebéia. Ela poderia gostaria de mim? Justamente de mim?

- Hey, Alex

-Hum?

-Você acha que ela gosta de mim?

-Seria uma boba se não gostasse.

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Irmãs Danvers:
amandanasnuvens
amandanasnuvens

Em: 02/09/2021

Quanta insegurança hem 

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DebSein
DebSein

Em: 20/02/2021

Ooh kara mimha linda deixa de insegurança menina!

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 17/08/2020

Olá! Tudo bem?

 

Gosto de fanfics, quando bem escritas, e, sinceramente, a sua até aqui está mais do que bem escrita. Esperemos por um final feliz, por que elas sempre merecem.

 

É isso!

 

Post Scriptum:

 

''Não se acha a paz evitando a vida.''

 

 Virginia Woolf

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