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  • A minha professora de matemática
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A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 4

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Palavras: 1646
Acessos: 1491   |  Postado em: 11/08/2020

Notas iniciais:

Boa leitura!

Capitulo 7 - O castigo

Alice

Embora meu colégio priorizasse o ensino integral, havia também a opção de meio período. Óbvio que meus pais nem sequer cogitaram essa alternativa pra mim, me jogaram nesse colégio sem sequer ouvir minha opinião. Eu odeio tanto tudo isso, que ás vezes sinto a garganta apertar ao mesmo tempo que penso que vou sufocar.

Depois de ter sido praticamente "salva"pela professora Helena, passei a reparar um pouco mais nela. Ela com certeza não era igual aos outros professores que já passaram por ali. Não falo isso somente pelo que houve, mas sim no geral. O jeito que ela ensinava matemática era fenomenal. Parecia que de algum modo prendia nossa atenção sem que nos déssemos conta disso.

Era paciente ao nos explicar a matéria quantas vezes fosse necessário, era engraçada, meiga e muito bonita. Minha admiração por ela só crescia com o passar dos dias, mas ninguém além de mim sabia disso.

Quando dei por mim, percebi que levantava da cama com mais facilidade somente em saber que teria aula com ela naquele dia.
Foi assim que meu dia hoje começou. Levantei animada e coloquei minha melhor roupa. Uma calça jeans preta, a blusa de uniforme do colégio, uma jaqueta preta por cima e um tênis também preto. Como sempre fazia, passei um delineador nos olhos e um batom escuro na boca. A diferença não estava no jeito em que eu me vestia ou me maquiava, mas sim na vontade que eu tinha em fazer aquilo, na expectativa que eu tinha em fazer com que alguém me achasse bonita.

Como sempre o caminho até meu colégio foi com minha mãe, Pedro e eu no celular, cada um no seu, claro. Estávamos todos fisicamente um ao lado do outro, mas mentalmente desconectados. Cada um no seu mundinho, como sempre foi.

Assim que passei pelas enormes grades da minha prisão diária, já encontrei com Marcela.

- Oi gatinha - me abraçou forte.

- Oi Marcela. Posso saber o porque tanta animação?

- Bom, o que posso te adiantar no momento é que acho que... - ela me puxou pela gola da camisa de um jeito engraçado e sussurrou em meu ouvido - Acho aue estou apaixonada - ela sorria, me fazendo sorrir também.

- Mas você sempre está apaixonada.

- Não Alicinha, dessa vez eu acho que e diferente.

- Aham, para de graça e me fala quem é.

- Tá bom, é o Carlos - cochichou.

- O Carlos? - fiquei surpresa, porque até onde me lembrava, não tinha nem uma semana que ela morria de amores por um tal de Lucas, ou Rafael, não me lembro bem.

- É amiga, o Carlos. Ele é tão lindo. - suspirou me fazendo revirar os olhos.

- Você é areia de mais pro caminhãozinho dele. Fala sério.

Caminhei apressada em direção a minha sala, pois queria ser a primeira pessoa que a professora Helena veria quando chegasse pra ministrar sua aula.

Mal me sentei em meu lugar, quando a vi entrar pela porta. Seu semblante não estava alegre como sempre era.

Meu coração acelerou. Será que aconteceu alguma coisa com ela?

- Bom dia classe - começou - Abram a apostila de vocês na página 301.

Um burburinho começou, como sempre.

- Silêncio por favor.

Pediu.

O outros alunos pareciam não ter notado a diferença nela, mas eu, eu prestava atenção em cada detalhe seu e não tinha dúvidas de algo ruim havia acontecido. Ela não havia dado sequer um bom dia ou feito alguma brincadeirinha antes.

Fiquei perdida em pensamentos, a olhava mais do que devia, e me decepcionava a cada vez que não recebia um sorriso seu em resposta.

Fiquei nervosa, queria sua atenção, precisava disso. Pensei em mil e uma maneiras de conseguir o que eu queria, mas nada vinha a minha mente.

Pouco tempo depois, ela havia passado na lousa mais algumas atividade do livro. Mas eu nem sequer havia aberto meus materiais.

- Vamos Alice, a aula já começou.

Finalmente ela havia reparado em mim, finalmente ela estava falando comigo. Imediatamente senti o coração bater acelerado dentro de mim. Mas eu sabia que isso não duraria muito, eu precisava prolongar esse nosso contato, mesmo que fosse por mais alguns minutos.

- E o que eu tenho haver com isso? - cruzei os braços e a encarei. Por fora eu parecia bem segura do que fazia, mas por dentro tremia, nervosa.

Não precisava nem olhar para os lados pra saber que outra vez eu havia me tornado o centro das atenções. Sei que não precisava ter respondido assim, mas eu necessitava de mais um pouco de contato com ela.

- Como é?

Acho que ela havia ficado nervosa agora.

- Vê se me erra Helena.

- Ah não, era só o que me faltava. Alice, por favor, apenas faça seu dever. - ela colocou seus óculos de leitura e baixou os olhos para uns papéis que estavam em sua mesa. Me ignorando por completo.

Irritada por ter sido "ignorada", por não ter ganho sua atenção como eu queria, decido arriscar e ousar.

- Quer saber? Não tô afim de assistir essa porr* de aula chata. Vá se ferrar professora Helena.

Abri caminho por entre as mesas e sai da sala. O mais incrível é que não andei nem 50 metros e já fui surpreendida pela diretora.

- Alice Montenegro Silva, minha sala agora!

Bufei, revirei os olhos, contei ate 1.500 e a segui. Que inferno! Era sempre a mesma coisa nessa merd* de colégio.

Entramos na sala da diretoria que eu conhecia milimetricamente bem, devido às incontáveis vezes que passei por ali.

- Sente-se - ordenou antes de se sentar em sua cadeira a minha frente - Outra vez Alice? Não sei mais o que fazer com você.

- Não fiz nada demais diretora.

- Ah não? Então você acha pouca coisa desrespeitar, discutir e enfrentar um professor no meio da sua aula?

- Não gosto daquela matéria.

- Sério? Nem percebi - debochou

Sorri de canto, porque apesar de tudo, eu gostava da Magda. Ela era sempre justa, e ás vezes eu me sentia culpada em colocá-la em situações difíceis como agora.

- Eu sei que você não é uma má menina Alice...

- Ah não diretora Magda, por favor sem melação.

Ela sorriu.

- Tudo bem. Pelo menos me diz o que te incomodou dessa vez.

- Eu odeio ficar o dia todo nesse colégio.

- Alice, esse colégio foi considerado o melhor do país por 6 vezes consecutivas. Sabe quantas pessoas dariam tudo pra estudar aqui?

- E a senhora não sabe o que eu daria pra ficar longe daqui.

- Eu não sei mais o que fazer. Acho que uma reunião com seus pais seria o mais indicado.

Bufei contrariada.

- Vai perder seu tempo, já te adianto.

- Não acho que seja perca de tempo se eu encontrar uma maneira de fazer com que você mude seu jeito e melhore suas notas. Vou ligar pra eles agora mesmo.

Antes que eu a questionasse, ela já havia pego o telefone. Como eu imaginava, a conversa durou menos de um minuto.

- Eu avisei - falei irônica, mas por dentro eu estava decepcionada por outra vez estar certa sobre isso.

- Sua mãe não pôde vir, está com a agenda cheia de trabalho hoje. E seu pai está com o telefone desligado.

- Eu sei, é sempre assim, a senhora já deveria ter se acostumado.

Ignorando o que eu disse ela continuou:

- Terei de resolver essa situação sozinha.

- E o que você vai fazer? Me prender? Pois saiba que já me sinto assim trancada aqui dentro.

- Não seja dramática - se levantou - Quero que durante um mês você se afaste de todas as suas aulas extracurriculares do período da tarde.

- Ah fala sério. Tô sonhando? - me levantei alegre - Isso pra mim não é um castigo, é um presente divino. - me levantei a beijei no rosto, comemorando como se meu time tivesse acabado de ganhar a copa do mundo.

- Se eu fosse você não comemorava antes de saber o porquê decidi isso.

- Seja lá o que for, já sei que vou amar.

- A partir de hoje, você passará seus próximos 30 dias na companhia da professora Helena, estudando matemática.

- O QUÊ?

- E sinceramente Alice, eu espero que você aprenda que não é certo desrespeitar alguém mais velho que você, ainda mais seu professor. Acredito que quando isso tudo acabar você conseguirá recuperar suas notas na matéria.

- Não, não, não e não! Eu não vou gastar meu precioso tempo estudando matemática.

Por dentro eu vibrava, gritava e comemorava esse castigo. Será que eu estava sonhando? Passar 30 dias com a Helena era mais do que eu já pude imaginar. Mas precisava fingir, precisava fazer com que todos achassem que eu odiaria esse castigo, caso contrário a diretora Magda o mudaria imediatamente.

- Você apenas acaba de me confirmar que estou certa. Está nítido que você precisa aprender muito ainda.

- Não diretora Magda - me ajoelhei aos seus pés, coisa que nunca fazia - Por favor reconsidere. Por favor assim eu vou morrer de tédio, eu odeio matemática.

- Sem drama Alice, se levanta - ela me puxava pra cima e por um momento eu acho que vi ela segurar o riso.

- Clemência majestade, piedade com sua serva - falei com cara de choro e foi impossível ela se segurar e não gargalhar, me fazendo rir junto.

- Engraçadinha, já chega. Já decidi e não vou mudar de opinião. Vá pra cantina comer algo, e assim que o próximo professor chegar quero você na sala de aula.

Sem alternativas, sai daquela sala fingido estar irritada, corri pro banheiro e pulei feito uma idiota, tentando extravasar minha euforia, eu estava tão feliz, como a muito tempo não ficava.     

Fim do capítulo

Notas finais:

O que acharam desse castigo? Me contem aqui nos comentários.


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Comentários para 7 - Capitulo 7 - O castigo:
Manuella Gomes
Manuella Gomes

Em: 11/08/2020

Bom que elas não se interessaram uma pela outra logo de cara. Estão começando aos poucos e naturalmente.

Sobre o castigo, dependendo da professora eu tb iria gostar. :)

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/08/2020

mas gente Alice nem queria!

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 11/08/2020

Não sei, tenho a impressão de que esse castigo será um divisor de água para as duas. Ansiosa pela continuação. Nem preciso dizer que estou adorando né?

Aproveitando tenho uns contos publicados aqui no site também, se puder dar uma olhada agradeço.

Beijos

Rosa 🌹

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Socorro
Socorro

Em: 11/08/2020

Quero ver esse Castigo kkk

Responder

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