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A minha professora de matemática por Luasonhadora

Ver comentários: 3

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Palavras: 827
Acessos: 2442   |  Postado em: 03/08/2020

Notas iniciais:

Boa leitura! 

Capitulo 6 - Meu casamento

Helena

Pela primeira vez desde que entrei nesse colégio, vi Alice se mostrar agressiva. Ainda não tinha conhecido esse seu lado, e confesso que me assustei. Não pelas coisas que ela me disse, mas pela dor que vi através do seu olhar. É como se ela vivesse sempre na defensiva, a epera de uma oportunidade pra poder atacar.

Não acredito que tenha sido assim desde sempre, começo a desconfiar que algo aconteceu pra ela ficar desse jeito. Quando a vi com seu pai, percebi na hora que algo não estava certo. Ela parecia assustada quando ele se aproximou, e desde então isso tem me intrigado.

Quando cheguei em casa, José Alfredo estava na cozinha, lavando louça, o que não é comum vindo de sua parte.

- Tá tudo bem?

Perguntei assim que coloquei minhas coisas na mesa.

- Ah, oi querida. - pegou o pano de prato e secou suas mãos - Fiz um lanche pra mim mais cedo e não quis deixar a bagunça pra você.

Depois de retirar meus saltos, caminhei até a pia pra pegar um copo e beber água. Notei que no escorredor havia duas taças misturadas ao restante da louça.

- Duas taças?

Perguntei.

- Sim, bebi um pouco de vinho na sala, depois no escritório. Nem percebi que não tinha usado a mesma.

Ele se aproximou de mim e selou seus lábios nos meus.

- Senti sua falta.

Apesar de não amá-lo, não tinha como negar que desde que nos mudamos ele parecia mais dedicado a mim. Trabalhava em casa e quase não saía sozinho mais, segundo ele, queria poder me mostrar que nosso amor ainda não tinha morrido e que ainda havia esperanças pra nós.

Quando morávamos em Santa Inácia, nossa antiga cidade, as coisas não eram bem assim. Encontrar Zé Henrique em casa era coisa rara. Por várias vezes chegava quando eu já havia dormido, e no dia seguinte as desculpas eram sempre as mesmas, havia ficado preso em uma reunião.

Eu sabia que não era verdade, sabia que muito provavelmente sua demora em retornar pra casa era uma mulher. Mas sempre que eu tocava nesse assunto, ele chorava, dizia que não era verdade, prometia que esse tipo de coisa não aconteceria mais. De início eu até acreditava, mas depois preferi fingir. Era mais fácil assim, eu estava sempre cansada do trabalho, tinha os serviço de casa pra fazer, a preocupação com nossa filha que mora em Londres, longe de mim. Eram tantos os problemas, que eu preferia fechar os olhos pra isso.

Porém, com o passar dos anos, aos poucos isso foi me cansando, fui percebendo que o amor não era mais o mesmo, até entender que ele tinha acabado. Foi aí que comecei a cogitar a possibilidade de um divórcio. Cheguei a falar sobre isso com ele, mas mais uma vez ele chorou, disse que me amava, que eu estava jogando fora uma década e meia de casamento por uma coisa que não era verdade. Mas nada que ele falasse ou dissesse me faria mudar de ideia. Bom, pelo menos era isso que eu acreditava. Estava disposta a conversar com Carolina, minha filha, mas antes que eu o fizesse, mudei de decisão. Também pudera, fui acusada de algo que não fiz e só tive Zé Henrique ao meu lado. Foi nesse momento que percebi que talvez não valesse a pena acabar com tudo, que talvez não precisemos de amor pra continuar juntos, existem sentimentos mais importantes que esse não?

Já nem sei mais, nem me lembro como é amar ou ser amada. Embora ele jure que seu sentimento não mudou é certo que não me trata da mesma forma, não me olha com o mesmo desejo de antes. Por isso, quando fui forçada a aceitar um acordo com o diretor e os pais de um aluno, não tive outra opção a não ser me mudar, e o Zé, nossa, foi incrível. Em momento algum se mostrou duvidoso, se manteve fiel ao meu lado e isso mudou tudo em mim, desde então tive a certeza que ficaria com ele pelo resto dos meus dias.

Hoje, já instalada em meu novo lar, percebi que as coisas não estam sendo tão fáceis quanto pensei que seria. É muito difícil manter uma vida sexual com alguém que você não ama. É difícil sorrir de algo que vc não vê graça, fingir uma felicidade que não existe. Não me sinto bem com isso, mas creio que me sentiria pior se o mandasse embora.

Por isso sempre faço questão de passar as tardes no colégio Dom Alfredo, preparando minhas aulas lá, corrigindo exercícios... tudo isso pra não precisar fingir um bem estar que não sinto. Me sinto mal por isso, pois vejo que ele tem se esforçado, ao contrário de mim que nem tento. Mas nem mesmo tendo a consciência pesada, consigo tentar. E novamente a dúvida volta a povoar minha mente, me fazendo questionar o que realmente vale a pena nessa vida.

Fim do capítulo

Notas finais:

Vocês acham que Helena tomou a decisão certa? O que fariam no lugar dela?


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Comentários para 6 - Capitulo 6 - Meu casamento:
Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 11/08/2020

Sinceramente situação complicada de Helena, mesmo depois que acabou o amor fica o carinho é o respeito afinal 15 anos é bastante tempo e na hora que ela mais precisou encontrou um ombro amigo. Mesmo o Zé Henrique já dando sinais de não ser um poço de bondade. 

Beijos

Rosa 🌹

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Naty24
Naty24

Em: 03/08/2020

Espero que hj ainda nos agrade com mais

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Naty24
Naty24

Em: 03/08/2020

Sinceramente? Eu mandava ele pastar

Muitas mulheres infelizmente pensam que deve manter uma relação por gratidão

Ledo engano! Mas...só elas devem enxergar o erro de suas decisões

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