MARI e ANA por MahLemes
Olá, meninaaaas!!!!
Esse capítulo é beeeeeeem quente, sugiro que estejam em um local apropriado para a leitura... Deixo esse aviso hehe
Não tem nenhuma comparação com o outro capítulo caliente esse é outro nível de quentura kkkk
Por favor, não briguem comigo, mas vou precisar dar um hiato na história. Preciso escrever algumas coisas aqui pro mestrado e não vou poder me dedicar à nossa história. Mas eu não vou abandoná-la. Ela está bem desenhada na minha cabeça já.
Aproveitem bastante o capítulo e me digam o que acharam dele.
Obs.: O filme que dá nome ao capítulo é muito bom, muito fofo. Eu acho que deveriam assistir se não conhecerem. Aqui está o link do trailer dele. https://www.youtube.com/watch?v=FF0Z8EEBDaU infelizmente não tem na Netflix nem no Prime Video, mas tem no Stremio, um app pra celular e pra PC que tem diveeeeersos filmes.
Aqui vai uma playlist para colocar vocês no clima do capítulo, caso gostem de ler ouvindo música. https://www.youtube.com/playlist?list=PLiTwth_fE2CIjG7FolIJn0NZ5kw_snrNk
Capitulo 14 - Imagine eu e você
Capítulo 14 - Imagine eu e você
-Meu Deus, o sotaque da Rachel é muito sexy! -Eu disse para ninguém em particular.
-Você gosta de sotaques? -Perguntou Márcia ao meu lado.
-Ai, que vergonha, eu falei isso em voz alta? -Perguntei corando inteira.
-Tu es três mignon embarrassé -Márcia cochichou no meu ouvido.
Eu não sabia como reagir àquilo. Não sabia se perguntava o que ela tinha dito, se ficava boba, envergonhada ou excitada. Acho que fiquei as três coisas primeiro e quando me recuperei consegui perguntar.
-O que você disse?
-Disse que você fica muito fofa envergonhada.
-E você disse isso em francês?
-Oui, ma belle dame. -Ela respondeu me deixando boba outra vez. Estávamos cochichando, então as meninas não conseguiram ouvir o que falávamos, mas reclamaram mesmo assim.
-Vocês vão conversar ou ver o filme? -Perguntou Juliana um pouco ríspida.
-Foi mal, Ju. -Respondeu Márcia
O filme chegou na parte da apresentação da irmã da Rachel e foi como se imitássemos o filme. No entanto, ao invés de nossas mãos se tocarem fui eu que me deitei no ombro da Márcia. Sua mão logo passou por trás de mim me abraçando pela cintura. Aquilo era muito confortável, e diferente de quando as coisas foram se desenrolando com a Ana, isso não me assustava mais. A conversa com a Camila tinha me ajudado a desencanar de rótulos. Mas isso me lembrou da Ana e fiquei um pouco confusa se aquilo era legal de fazer, porque apesar de não estarmos namorando eu sentia um pouco como se estivesse traindo-a.
Márcia percebeu que meu corpo ficou tenso e me olhou.
-Tudo bem, ma petite? -Perguntou baixinho para não recebermos outra chamada das meninas.
-Tá sim, Má. -Não queria compartilhar aquilo com a Márcia, não era necessário. Me achei boba por ao menos pensar dessa forma. -De que me chamou?
-Minha pequena. -Ela respondeu.
Sim, aquilo me derreteu mais ainda e voltamos a focar no filme. Conforme a história se desenrolava estávamos cada vez mais aconchegadas uma à outra. A mão de Márcia que antes estava na minha cintura agora acariciava a mesma por baixo da minha blusa, me deixando toda arrepiada e bem consciente da nossa proximidade e da tensão sexual que aumentava a cada minuto. Sem que eu esperasse, Márcia chegou próxima ao meu ouvido e cochichou bem baixo.
-Je veux t'embrasser, ma petite. Je veux embrasser tout ton corps et t'aimer lentement.
A cada palavra eu me arrepiava mais ainda e sentia que estava cada vez mais entregue. Ela terminou sua fala descendo beijos começando atrás da minha orelha, passando pelo pescoço e terminando no meu queixo. Eu estava com os olhos fechados apenas sentindo aquelas sensações que ela me proporcionava quando ela parou e procurei seus olhos. Márcia me encarava com seu rosto a centímetros do meu, sua boca no rumo da minha. Meus olhos logo desceram para sua boca e lá ficaram. Ela foi se aproximando lentamente até que seus lábios tocaram minha bochecha, pegando um cantinho da minha boca. Ela se virou e continuou vendo o filme.
Eu não sabia o que fazer. Estava esperando um beijo de tirar o fôlego. Foi como se ela tivesse me jogado um balde de água fria, mas que me deixou ainda mais excitada. Foi um sentimento bem confuso. Conforme o filme avançava, Márcia ficava mais audaciosa com as carícias, levando suas mãos até minha perna ela acariciava minha coxa começando na parte externa em direção à parte interna, chegando bem próxima da barra do meu short doll que tampava praticamente apenas minha calcinha e voltava sua mão para onde havia começado a carícia. Isso estava me deixando louca.
Quando o filme acabou as meninas estavam todas dormindo, então Márcia cochichou no meu ouvido outra vez.
-Vem comigo.
Nos levantamos com cuidado para não fazer barulho e acordar as meninas e ela me levou em direção ao andar de baixo.
-O que vamos fazer aqui embaixo, Má?
-Vamos nadar um pouco?
-Vou buscar meu biquíni então.
-Não precisa de biquíni.
-Mas só tenho essa roupa para dormir.
-Então tira ela. -Ela respondeu tirando sua camisola de costas para mim e entrando na água aquecida apenas de calcinha.
Fiquei estática, não sabia o que fazer. Ver aquele corpo apenas com uma calcinha minúscula tampando nada me hipnotizou.
-Vem, Mari. A água tá ainda melhor que mais cedo. -Ela disse se virando de costas e apoiando na borda da piscina para me deixar mais à vontade.
Tirei a blusa e o short e entrei na água também. Não sabia o que podia rolar, mas queria descobrir. Segui até a borda e me debrucei lá ao seu lado.
-A água tá muito boa mesmo. -Falei depois de uns segundos de silêncio. O silêncio se prolongou mais um pouco. Márcia parecia pensativa. -No que tá pensando?
-O álcool tá passando e to tendo um momento de crise de consciência. -Ela respondeu me olhando.
-Você tá lembrada que sou maior de idade, né? -Perguntei um pouco indignada.
-Sim, mas é inexperiente. E pelo que acabei ouvindo da sua conversa com a Camila você ficou com apenas uma mulher. Eu não quero ser a pessoa que vai te magoar, porque o que eu quero aqui é me divertir, não estou procurando nada sério, Mari. Eu te achei linda e fofa e isso me despertou uma vontade de te ter. Depois que conversamos na varanda então seu jeito maduro me encantou mais ainda. Eu quero me divertir, mas não quero te magoar nem perder uma possível amizade com você.
Foi então que eu percebi que também queria me divertir. Não tinha mais desculpa do álcool, eu já me sentia bem sóbria e decidi tomar a iniciativa, afinal não era todo dia que uma deusa daquelas estava a fim de se divertir comigo. Eu sabia que poderia acabar tendo danos colaterais, mas não estava tão preocupada naquele momento. E antes me divertir com alguém que aparentemente me respeitaria que com uma pessoa que nunca vi. Tudo bem, eu não conhecia a Márcia antes de hoje, mas ela demonstrou respeito com esse discurso dela, e afinal ela era tia da minha amiga de anos. Ela não faria nada para me magoar intencionalmente, pois isso refletiria na relação delas.
Eu tomei coragem e me aproximei mais dela, buscando seus lábios. O beijo começou tranquilo, casto, mas foi tomando proporções à medida em que nos entregávamos aos nossos instintos. Ela me pressionou contra a borda da piscina, prendendo meu corpo com o seu. Uma mão dela estava na minha nuca enquanto a outra levantava minha perna para nos encaixarmos melhor. Eu a segurava pela cintura, puxando-a para mais perto. O toque de nossos corpos nus me deixava louca, e quando ela desceu sua boca até meu pescoço eu gemi de prazer com aquelas mordidas e ch*pões que ela me dava.
Meu gemido a despertou e ela foi diminuindo a intensidade até que terminou o beijo com um selinho. Encostamos nossas testas uma na outra e recuperamos nosso fôlego.
-Mari, você é muito sexy. Me deixa doida apenas com beijos, como pode uma coisa dessas?
Eu não sabia como responder àquilo. Apenas sorri e corei.
-Você tem certeza de que quer isso, ma petite?
Dessa vez eu sabia como responder, mas preferi lhe mostrar que eu tinha certeza. Levei minha boca ao seu pescoço e comecei a beijar, ch*par e morder de leve, começando perto da orelha e descendo até sua clavícula, passando para o outro lado e subindo até a orelha. Suas mãos já tinham ido parar na minha bunda e me puxavam mais para ela. Subi a trilha de beijos até seu queixo e cheguei à sua boca, ch*pando seu lábio inferior. Nossas línguas faziam uma dança sincronizada, deixando tudo ainda mais sexy e quente.
Por mais que eu a beijasse e provocasse, suas mãos ficavam apenas na minha cintura e bunda. Ela parecia ter se decidido por limitar nossos amassos. Mais uma vez tomei a iniciativa, pegando-a de surpresa. Inverti nossas posições, colando-a à borda da piscina e descendo minha boca até seus seios fartos. Enquanto ch*pava um, massageava o outro. Ela começou a se contorcer sob meu toque e isso me excitou ainda mais. Suas mãos estavam paradas na minha cintura, sem conseguir fazer mais nada além de aproveitar as sensações.
-Ma petite, assim eu não vou conseguir me segurar. Você tem uma boca muito esperta, sabia? Parece bem experiente.
-E quem disse que é para se segurar, Má? -Respondi com uma cara safada para ela.
Isso foi o estopim para ela. Ela inverteu novamente nossas posições, subindo minha perna e encaixando-a na sua cintura. Isso permitiu que nosso contato se aprofundasse, com o atrito fazendo maravilhas no meu clit*ris. Com uma mão ela massageava um seio e com a outra ela apertava minha nuca. Sua boca me devorava de uma forma que eu achava que ia ter um orgasmo só com essas carícias. Eu não conseguia corresponder aos toques tamanha sensação que eu experimentava. Ela tomava para si todos os meus gemidos me beijando e então começou a descer os beijos até chegar aos meus seios. Ela ch*pou um, depois o outro e então juntou os dois e tentava pegá-los de uma vez só. Eu apenas apertava sua cabeça contra eles para aumentar o contato.
Márcia subiu os beijos até voltar para minha boca, me permitindo um segundo de lucidez que aproveitei para apertar sua bunda e pressioná-la mais contra mim, me esfregando buscando mais sensações. Eu logo me livrei de sua boca para voltar ao seu pescoço. Havia descoberto um ponto nele que atingia ela como nada mais. Sua mão desceu pela minha perna que estava em sua cintura até que ela alcançou meu sex*, me fazendo arrepiar inteira com apenas um toque leve.
-Sabe o que eu quero, ma petite? -Márcia praticamente gem*u no meu ouvido.
-O que, Má? -Minha resposta não ficou muito diferente da sua.
-Quero te provar. Quero sentir seu gosto. Quero saber qual é o seu sabor.
Eu era sim inexperiente, mas não era boba. Tinha lido muitos livros eróticos para não entender o que ela queria. Mas o que aquilo causou em mim não estava descrito em nenhum desses livros. Eu senti como se estivesse caindo de um precipício muito alto, como se estivesse descendo na montanha russa. Eu não tinha nem condições de responder. Minha sorte é que ela já tinha pegado como meu corpo respondia e percebeu na hora como minha excitação triplicou.
-Você gosta da ideia da minha boca na sua bocetinha, ma petite? -Ela falou no meu ouvido
Senti outra vez a mesma sensação, mas dessa vez ela ainda estava com a mão no meu clit*ris fazendo círculos bem de leve enquanto sua mão segurava minha nuca para eu não mexer meu pescoço.
-Ou você gosta de me ouvir falar que quero te ch*par?
Aquilo já estava virando tortura. Eu só não me afoguei porque ela me segurava.
-Me responde, ma petite. Você quer sentir minha boca ou só quer ouvir o que quero fazer com você?
Como eu não respondia, ela parou o que estava fazendo.
-Não... para... -Eu tentei dizer em desespero por perder aquela sensação maravilhosa que eu estava sentindo.
-Então me responde, Mari. O que você quer? Escutar ou sentir? -Ela disse com uma voz sedutora no meu ouvido.
-Os dois. Quero sentir e quero ouvir. Fala mais.
-O que você quer escutar, mon chèr?
-O que você quer fazer comigo. Me conta.
-Tenho medo de te assustar se eu te disser tudo o que quero fazer com você.
Meus olhos se arregalaram com essa frase de Márcia. O que ela queria fazer comigo que me assustaria se ela falasse?
-Tu es très mignon effrayé aussi, ma petite. Só queria ver seu rosto assustado para poder usar de parâmetro para mais tarde. Mas o que eu quero mesmo é sentir o peso do seu corpo sobre o meu enquanto você rebol* e gem* em cima de mim.
Mesmo que ela tivesse dito algo assustador eu não iria conseguir sair do estado de excitação que estava com ela falando francês para mim e me tocando daquela forma. Eu podia sentir que o clímax estava se aproximando, que algo dentro de mim estava prestes a explodir, e então ela parou tudo. Foi outro balde de água fria. Dessa vez sem confusões mesmo.
-Por que parou, Má? -Eu quase chorei essa frase.
-Porque eu quero você numa cama, ma petite.
Dito isso ela foi em direção à escada da piscina para sair. Pegou uma toalha e começou a se secar. Aquilo era uma visão e tanta para mim. Ela usava uma calcinha que mais parecia um triângulo apenas na frente, com uma tira bem fininha indo até a bunda e sumindo nela. Ela então tirou a calcinha e vestiu a camisola novamente.
-Você vem? -Ela me perguntou com uma cara maliciosa.
Subi as escadas e ela me envolveu com a toalha. Secou meus seios, minha barriga, minha bunda, minhas pernas e meu cabelo bem lentamente, como se quisesse me seduzir com essa ação. Ela atingiu o objetivo, pois era como se ela ainda estivesse me beijando lá na piscina. Quando terminou de me secar ela me entregou minha roupa e entrou na casa. Coloquei apenas minha camiseta e a segui com meu short na mão.
Entramos no terceiro quarto e ela trancou a porta para ninguém nos flagrar num momento íntimo. Ver a cama, estar num quarto com ela me fez pensar se eu estava realmente pronta para aquilo. Se era realmente o que eu queria. Ela percebeu minha hesitação. Se sentou na cama e me chamou para sentar-me ao seu lado.
-Ma petite, não precisamos fazer nada que não queira. Se quiser apenas o que estávamos fazendo na piscina está ótimo, se quiser apenas me beijar não tem problema. Podemos até mesmo só dormir de conchinha que pra mim já será gostoso. -Ela disse com sua mão acariciando meu rosto.
-Tudo bem, Má. -Respondi um pouco insegura.
-Me diz uma coisa para eu entender bem aqui. Você já transou com homem, certo?
Fiquei vermelha da cabeça aos pés. Não conseguia responder de tão tímida que fiquei. A ausência de resposta já foi uma para Márcia.
-Uau. Tudo bem, não precisa ficar com vergonha, Mari. Acho legal você ter esperado o momento certo e não se entregado sem realmente querer. -As palavras saíam da boca de Márcia, mas ela não parecia estar presente. -E qual foi o mais longe que você já foi?
-Há poucos minutos, com você. -Respondi um pouco menos tímida.
-Ninguém tinha te tocado até então? -Márcia pareceu ficar branca.
-Nunca da forma como você me tocou, Má. -Eu respondi colocando a mão na sua perna.
Márcia pareceu se assustar com o gesto.
-Mari, eu não posso ser sua primeira. Você se guardou por tanto tempo, não vou fazer isso. Você tem que ter isso com alguém que te ame, que vá te respeitar e que tenha todo o carinho com você.
-Márcia, a única coisa de tudo o que você disse e que não pode me dar é estar me amando quando acontecer. Mas eu tenho certeza de que você vai me respeitar e ter todo carinho comigo. E eu não "me guardei", eu só nunca tive vontade de avançar com as pessoas que estava.
-Ma petite, eu tenho medo. Não quero fazer algo que você não esteja pronta. -Respondeu tomando meu rosto nas mãos mais uma vez.
-Eu posso ser inexperiente, Má, mas eu sei o que quero. E eu tenho certeza de que se descobrir algo que não quero no meio do caminho você não vai me forçar a nada. -Disse isso já puxando seu rosto para um beijo.
-Algo ainda me diz que não é uma boa ideia, mon chèr, mas tá muito difícil resistir a você de calcinha e camiseta praticamente me implorando para te ter nessa cama. -Márcia me respondeu com malícia nos olhos.
-Implorando, é?
-Praticamente.
-Desculpa, mas preciso ir dormir. -Disse com cara safada e me levantando.
Márcia me esperou chegar até a porta para então me pressionar contra ela. Ela beijou meu pescoço e desceu dando mordidas nos meus ombros e costas descendo suas mãos até minha bunda e pegando nelas com força. Quando gemi ela me soltou, deu um beijo na minha bochecha e falou:
-Bonsoir, ma petite.
Após a fala ela se virou de costas para mim e foi andando em direção à cama. Eu não sabia o que fazer para não parecer desesperada, mas ela tinha me deixado num tesão com aquelas mordidas que eu não me importaria tanto assim se ficasse parecendo que eu estava implorando desde que ela saciasse a fome que ela havia despertado em mim.
-Má. -Eu chamei antes de abrir a porta.
-Oi. -Ela respondeu sem se virar.
-Você não tinha dito que queria descobrir meu gosto? -Perguntei e fiz a cara mais inocente que eu consegui naquele estado de excitação.
Ela parou onde estava. Me pareceu que respirava fundo. Eu já tinha ganhado o jogo, mas ela não queria admitir. Quase um minuto se passou enquanto ela continuava de costas para mim. Eu já estava achando que tinha feito algo de errado. Eu ia chamá-la novamente quando ela se virou para mim. Seu rosto estava totalmente vermelho, sua respiração estava rápida e suas feições pareciam de um animal feroz que enxerga a caça. Meus olhos se arregalaram perante aquela vista. Não sabia se corria dela ou para ela. Estava dividida. Em três passos longos ela estava na minha frente me colando contra a porta.
-Eu não sou nenhuma tarada que não consegue se controlar, Mari, mas não sou de ferro também. Eu vou perguntar mais uma vez para ter minha consciência limpa. Você tem certeza disso, mon chèr?
-Eu tenho, Má. Eu também estou curiosa para saber o seu sabor.
Com essa fala eu a calei de vez. Ela tomou minha boca novamente e já foi me guiando para a cama. Ela me deitou e se deitou em cima, ainda de camisola e eu com minha calcinha e camiseta. Nos beijávamos intensamente enquanto nossos corpos descobriam o ritmo uma da outra. Minhas mãos arranhavam suas costas, enquanto as dela se ocupavam em segurar uma perna minha na sua cintura e a outra segurava a maior parte de seu peso. Eu tentava achar uma forma de dar prazer para Márcia e ela percebeu e parou de me beijar.
-Ma petite, não preocupa em me dar prazer agora. Deixa eu cuidar de você, deixa eu te mostrar o que o seu corpo pode sentir primeiro. Depois eu deixo você fazer o que quiser comigo, mas sua primeira vez tem que ser especial. -Ela disse isso com uma voz tão doce e com um olhar tão intenso que nem pensei em retrucar.
Com isso ela tirou sua camisola e com os olhos me pediu permissão para tirar minha calcinha. Eu assenti. Ela então me sentou e tirou minha camiseta. Me manteve sentada e foi para as minhas costas. Se recostou na cabeceira da cama e me puxou para ficar entre suas pernas e de costas para ela.
Começou beijando minha nuca, descendo para os meus ombros, minhas costas e subiu novamente. Voltou a descer, dessa vez mordendo e com suas mãos massageando meus seios. Eu me encostei nela e deixei a cabeça cair para trás, com ela aproveitando do meu pescoço sem piedade. Uma de suas mãos desceu para minha coxa arranhando e subindo e descendo deliciosamente próxima do meu centro. Sua boca subiu para minha orelha, onde sussurrou:
-Tu es très sexy, ma petite. Je veux te faire plaisir jusqu'au matin.
Eu não me importava o que ela estava dizendo. Podia estar dizendo absurdos, palavras sem sentido, mas aquilo era sexy demais. Me deixava ainda mais excitada. Ela notou minha excitação e começou a brincar com meu sex*. Ela começou passando os dedos ao redor dos lábios maiores tomando cuidado para não tocar meu clit*ris. Quando percebeu que eu estava bem com aquilo ela então levou um dedo à minha abertura, sem entrar, mas aproveitando a lubrificação e a espalhando por toda minha vagin*.
-Ma petite, você tá muito molhadinha. Isso tudo é para mim? Sua bocetinha está tão quente e tão vermelhinha. Quero demais provar dela, mas primeiro quero te sentir tremer nos meus braços.
Dito isso ela passou suas pernas por cima das minhas, abrindo-as ainda mais e impedindo que eu as fechasse.
-Coloca suas mãos na minha nuca, Mari. Não tira elas de lá, tá bom?
-Por quê?
-Porque vai ser muito mais gostoso assim. Faz desse jeito, mon chèr.
Fiz como ela pediu. Suas mãos então logo começaram a trabalhar nos meus seios e desceram para o meu sex*, sem tocar ainda no meu clit*ris. Ela alternava entre os seios com a mão esquerda enquanto a direita passeava entre os lábios, o períneo e chegava até mesmo ao meu ânus.
-Eu não quero atrás, Má. -Eu disse assustada quando ela chegou perto dele a primeira vez.
-Fica tranquila que vou só brincar ao redor, Mari. Não vou entrar nele, tá bom? E se tiver mais alguma coisa que não queira é só falar.
-Tá bom. -Ainda estava um pouco desconfiada, mas resolvi confiar nela.
Minha cintura começou a ter vida própria, se mexendo, tentando aumentar o contato e direcionar sua mão para aquele pequeno espaço onde havia mais sensibilidade. Ela então começou a fazer pequenos círculos com o polegar no meu clit*ris enquanto continuava as carícias no entorno, buscando aumentar ainda mais meu prazer. Eu gemia sem me importar com volume. Márcia então tomou minha boca para não acordarmos as meninas. Ela aumentava o ritmo conforme eu ia chegando mais próxima do orgasmo. Eu sentia meu corpo inteiro queimar, arrepiar, cada sensação amplificada pelo contato com os seios de Márcia que eu sentia nas minhas costas e seu centro quente na base da minha coluna que denunciava quão excitada ela estava.
A sensação crescia dentro de mim, me deixando louca, desesperada por um alívio, até que ele chegou e foi como se tudo sumisse e ali estava apenas eu e um tremor delicioso que percorria todo o meu corpo e me fazia sentir algo indescritível. Márcia continuava suas carícias, mas havia diminuído o ritmo e aos poucos ia diminuindo o contato também. Meu corpo ainda tremia quando ela parou antes de eu ficar muito sensível. Relaxei em seus braços enquanto aproveitava a sensação pós orgasmo e ela me abraçava e dizia coisas no meu ouvido que eu não consegui registrar. Quando voltei ao planeta olhei para ela que acariciava meu braço esperando alguma reação minha.
-Sem palavras, ma petite? -Márcia sorria docemente para mim.
-Completamente, Má. -Eu não sabia o que dizer. Não sabia se agradecia, se dizia que foi bom, se já começava a fazer a minha parte, mas ela me salvou antes que eu pudesse me envergonhar.
-Você já voltou pro corpo? Quer tomar um banho ou esperamos mais um pouco?
-Acho que já voltei sim. Um banho é uma boa ideia, acho que estou precisando de um.
-Então vem, mon chèr. -Márcia disse se levantando e me estendendo a mão.
Me levantei e a segui até o banheiro. Entramos no chuveiro e pensei que Márcia fosse aproveitar para mais algumas safadezas, eu bem que queria, mas ela acabou me beijando de forma doce e tranquila, o que me deu uma sensação boa de carinho e cuidado. Voltamos para o quarto e vesti a camiseta e o short sem calcinha mesmo.
-Ma petite, vem dormir comigo. -Ela me chamou com uma voz doce.
-Não acha melhor eu dormir lá com as meninas, Má? Não vamos acabar confundindo as coisas? -Eu já estava bem confortável na presença dela e tinha realmente medo de acabar estragando as coisas com sentimentos que não seriam correspondidos.
-Eu sei que não vou confundir, Mari. Mas se você estiver com receio não vou me importar se preferir dormir lá.
-Eu tenho medo, Má. Você foi tão linda e carinhosa comigo que tenho medo sim de confundir as coisas. Acho que não tinha como ser melhor e mais especial minha primeira vez. Vai ser impossível esquecer você. -Eu disse me aproximando da cama.
-Eu entendo, mon chèr, minha primeira vez não foi com alguém que eu amava ou que me amasse, mas também foi muito especial. Ela foi muito carinhosa e ainda me lembro muito bem dessa noite. Infelizmente nunca mais a encontrei, pois foi numa viagem e ela era amiga da minha amiga. Então não sei como teria sido essa proximidade.
Eu queria muito continuar ali com ela. Era muito confortável me aninhar em seus braços, dormir profundamente e acordar para mais uma rodada de sex* incrível, mas minha inexperiência me impedia de ter a certeza de não confundir as coisas. Eu estava quase jogando a precaução pro alto quando ela falou:
-Ma petite, não fica indecisa não. Se tá indecisa é melhor dormir lá com as meninas. Mas vem aqui antes, vem. -Disse isso já me puxando para cima da cama e me dando um beijo de tirar o fôlego.
-Má, agora que me dei conta que você nem gozou. Deixa eu te dar isso ao menos antes de ir. -Eu disse envergonhada quando ela terminou o beijo.
-Quem disse que eu não g*zei, Mari? -Ela disse com uma cara super safada. -Quando você gozou eu só precisei dar uma rebol*da nas suas costas e já estava lá. Nem percebeu, né? Você gozou tão gostoso que acho que foi até a Lua e voltou. -Ela continuou rindo da minha cara vermelha.
-Vamos parar de falar assim porque senão vamos ter que começar tudo de novo. -Respondi dando uma mordida no lábio dela.
-Então vai lá. Bonsoir, fais de beaux rêves, ma petite.
-Obrigada pela noite incrível, Má. -Respondi indo para o outro quarto.
Fim do capítulo
E aí???
Me contem o que acharam!!!
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Manubella
Em: 18/08/2020
Ufaaaaaa foi lindo eita se a minha primeira vez estivesse sido assim acho que me apaixonada na hora. Incrível sem palavras. Foi de uma delicadeza sem tamanha autora vc arasou.
Resposta do autor:
Difícil não apaixonar assim, né?
Eita mulher boa!!! hehe
Até eu escrevendo apaixonei kkkkkkk
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Rosa Maria
Em: 10/08/2020
Uauuuu...PA RA BENS...MA RA VI LHO SO.... acha que somos de ferro é mulher?? Que lindo, simplesmente louco, intenso, sugestivo... que momento mágico. Tinha certeza que essa Márcia conhecia dos paranauê já estava ansiosa para saber quando é como... excelente dizer que adorei será "chover no molhado" né?
Preciso de um banho também... só que gelado... Kkkkkkk
Beijos
Rosa 🌹
Resposta do autor:
kkkkkkkkkkk
Que bom que gostou, Rosa!!
Foi a primeira vez que escrevi uma cena do tipo e mostrei para alguém. Sempre tenho receio de exagerar ou ficar muito artificial... O feedback de vocês é sempre muuuito bem vindo!!!
Beijos
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