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Por caminhos inesperados... por brinamiranda

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Palavras: 1827
Acessos: 3364   |  Postado em: 06/08/2020

Capitulo 5 - Policia para quem precisa...

CAPÍTULO 05 - Polícia para quem precisa..

 

         O telefone tocava estridente e ninguém parecia se importar, corri a tempo de atender, era uma denúncia anônima de um cativeiro clandestino de animais silvestres, cheguei rapidamente ao endereço indicado, fui com Nina, que havia se mostrado uma boa e divertida amiga, colocamos o seu apelido de Moranguinho, de fato ela parecia muito com a personagem, os cabelos curtos e desalinhados eram pintados de um rosa avermelhado, ou seria de um vermelho rosado?, não sei especificar direito, mas, me parecia uma cor bastante intensa, seu rosto era redondinho e salpicado de sardas e seus olhos eram de um tom castanho com algo de verde e quando sorria a sua alegria contagiava o ambiente.

        Observamos tudo com muito cuidado, havia cerca de umas quarenta gaiolas. Nina entrou com os braços para trás, ela sempre fazia isso para avisar que era marrenta.

- Paty, vai ser moleza, é hoje que quem sabe a chefe libera e vou poder sair mais cedo do plantão e cair direto nos braços do maridão?, estou desconfiando que o ponto seja um criador legalizado, olha os passarinhos, estou vendo umas anilhas minúsculas que ficam presas nas patinhas, isso é uma indicação da procedência do pássaro, é um sinal que está tudo ok, somente os criadores legalizados que tem essa anilha.

- Vamos analisar com um pouco mais de cuidado, se estiver tudo limpo, ai sim, vamos embora. Vou te dizer, depois que os jornalistas berraram em Rede Nacional que estamos investigando crimes ambientais é a terceira denúncia anônima que recebemos essa semana, imagina, são trinta e oito milhões de animais silvestres retirados da natureza todos os anos por traficantes no Brasil. Vou ligar para a Polícia Militar Ambiental, não acho certo deixá-los de fora dessa.

        Não demorou muito e os dois policiais chegaram, suas roupas eram camufladas e gostaram bastante de nossas colocações, tentei entender o processo de identificação de animais contrabandeados e os colegas explicaram tudo minunciosamente, satisfeitos por não passarmos por cima do conhecimento que tinham.

        O criador sorria com evidente nervoso, mexia nos cabelos oleosos e o tempo inteiro voltava a mexer nas gaiolas.

- Olha doutora, não tem "hepocresia" comigo não, faz mais de dez anos que tenho essa criação, nunca veio uma fiscalização por aqui, meu negócio é legal, a gente as vezes faz um rolo, vende um ou outro também, mas, está tudo certo.

        Olhei a listagem dos pássaros que recebi e relacionei com os que o produtor tinha nas gaiolas, facilmente encontrei o primeiro pássaro ilegal, estava bem escondidinho, era um pintassilgo, o passarinho não estava na lista, portanto, era contrabandeado, o cara me olhou nervoso, estufando o peito.

- Esse não está na listagem, chequei umas três vezes pelo menos...

- Não está na relação dos meus pássaros?, como assim?, tenho a listagem com todos que estão aqui, estou achando estranho não aparecer nesta lista, Doutora.

- Se existe uma segunda lista, o senhor vá buscar, nesta aqui estou dizendo que não está!. - Falei e logo em seguida entreguei a listagem aos colegas, passando a olhar outras indicações de contrabando.

        O policial ambiental vasculhou por todo o ambiente e veio sorrindo com duas gaiolas.

- Patrícia, vou lhe apresentar dois pássaros em primeira mão, esse é um azulão, uma espécie em extinção, esse outro aqui é uma espécie híbrida, é o cruzamento de um canário com um pintassilgo, o que é proibido  no Brasil, vamos cavar mais coisa que hoje vamos ver a cobra piar, esse vai responder de cara por três crimes, animais em cativeiro, introduzir espécie híbrida no comércio e capturar pássaro em extinção.

        Me segurei para não rir, uma cobra que pia, esse de fato seria um animal apreendido na mesma hora, imaginei uma cobra piando e quase não consegui segurar meu riso que sempre me aparece nas horas mais inadequadas.

        Como saldo do dia, apreendemos ao todo sete pássaros que estavam irregulares, além do híbrido e do azulão, tinha um outro sem registro algum, os demais estavam com as anilhas adulteradas, o criador ainda quis argumentar, disse que tudo bem levarmos o  híbrido, o azulão e o sem identificação, mas, não entendia porque íamos levar os que estavam com anilha, já que ele tinha comprado de terceiros e não estava entendendo porque adulteraram os números. Os policiais aplicaram a multa e levaram os passarinhos, assim, voltamos a delegacia debatendo o assunto.

- Sabe Nina, é preciso inibir o comércio irregular desses bichinhos, o tráfico de animais silvestres é muito movimentado, só perde para o de armas e de drogas, já pensou?.

- Sim, é preciso fiscalizar e autuar até as pessoas que compram essas aves, você viu?, eu jurava que todos aqueles pássaros fossem legalizados, se você não tivesse analisado direitinho, podia ter rodado feio nessa. Amiga, você perguntou como ter um animal desses de forma legal?.

- Perguntei sim Nina, primeiro não tem como legalizar uma ave que estava na natureza e foi capturada, todos os animais legalizados tem que ter nascido em um criadouro legalizado junto aos órgãos ambientais. O que mais prejudica as investigações é que algumas pessoas falsificam as anilhas, pegam as de um passarinho morto e colocam em um capturado na natureza.

- Humm...entendi.

        Coloquei uma música na viatura, respirei fundo e tentei silenciar a mente com uma música clássica, sempre faço isso ao voltar de alguma missão, escolhi uma de Chopin, Nocturne, e de alguma maneira isso me fez voltar ao passado.

        Enquanto terminava de me arrumar para mais uma apresentação de piano, meus pais bateram na porta, queriam falar do orgulho que tinham por ser meus pais, vi a alegria estampada nos seus  rostos, sim, eles me criaram para ser uma pessoa feliz e do bem, do bem...ah, isso posso afirmar, sempre fui, tenho meus defeitos, claro, como qualquer ser humano, mas, tento alimentar sempre o que tenho de melhor, agora feliz?, nem tanto, nem sei se existe de fato alguém que possa se dizer feliz, acho mesmo que estamos fadados a isso, a termos apenas alguns momentos felizes, mas, parece que a felicidade muitas vezes nos foge, como joguetes nas mãos de um destino por vezes já escrito...sei lá, tem tantos contextos e nuances em nossa vida, não é?.

        Antes de sair liguei para Mariana, lembrei da minha apresentação e ela deu a certeza que iria, que estaria lá para torcer por mim, ainda falou que ia ser a primeira a aplaudir de pé, pois já sabia que o seu lugar estava reservado ao lado dos meus pais e das amigas da escola. Sentei ao lindo piano negro de cauda, tão brilhante que mais parecia um céu cheio de estrelas, ouvi os aplausos antecipados e vi a sua cadeira vazia, mas, imaginei que chegaria, atrasada como sempre, mas, chegaria, e comecei a primeira música, era Czardas me concentrei, tentando tirar o foco de você, afinal, foram dias treinando para obter o resultado que queria e comecei, a cada música que tocava parecia que um buraco aumentava no peito, você não estava ali, simplesmente porque você não foi, mudei a última música do repertório, toquei Tristesse de Chopin com toda a minha alma, quando levantei para agradecer os aplausos fortes que multiplicavam olhei novamente a sua cadeira, minha alma estava destruída, preciso explicar agora porque o piano vazio e sem som passou a fazer parte do cenário da minha casa?.

        Meus pais cancelaram a comemoração, afinal, o que havia a ser comemorado?, viram que estava sem pique, juro que queria valorizar as presenças que estavam ali para me aplaudir, mas, como ia fazer isso, se a tua ausência quebrou um pedacinho de mim?, mais um na verdade.

        Olhei para Cassandra e pedi que me levasse até a tua casa, ela negou, mas, insisti, fomos e ficamos de longe, esperamos muito e os minutos se multiplicavam no relógio, as lágrimas desciam incansáveis, foi ai que te vi, você desceu do carro, deu a volta e ainda vi um selinho direto na boca da Ana Cláudia, você e a nossa coordenadora ,aquilo revirou minhas entranhas, me deu nojo,raiva, revolta...nunca tive coragem de jogar na sua cara que fui eu quem denunciei vocês tempos depois. Desci do carro, mesmo com Cassandra tentando me segurar, fui em sua direção e te dei um tapa com toda a mágoa que tinha, nesse tapa tinha tantos sentimentos, tudo tão contraditório, você não disse nada, eu não disse nada, apenas voltei ao carro de Cassandra.

- Me leva daqui Cass...

- Para onde?.

- Qualquer lugar.

        Como os pais dela haviam viajado, não tinha lugar mais indicado para chorar o restinho que ainda estava preso e prestes a explodir do que lá, no entanto, nada saiu como o planejado, paralisei ao sentir que sua língua imediatamente invadiu minha boca, forçando a passagem entre os meus dentes, enquanto Cassandra ofegava e dizia o quanto me amava, foi a primeira e única vez que ficamos, ela passou a mão suavemente no meu rosto tão sofrido e me beijou, deixei...como deixei que tirasse minhas roupas e me amasse, meu corpo reagiu de uma maneira mínima, mas, reagiu, mas, a minha alma, está sim.... estava em frangalhos, era como se fosse um personagem de um filme e estivesse olhando tudo de longe, quando ela terminou tudo, apenas uma lágrima desceu na minha face, desceu única e silenciosa, Cassandra, enxugou, pediu perdão e me deixou em casa, nunca falamos desse assunto, nossa amizade também jamais foi a mesma.

- Paty?, Paty?...

- Oi, desculpa Nina, não te ouvi...

- Eu sei, estava falando faz o maior tempão, ai, como concluímos nossa missão com bastante êxito espero que a chefe nos libere mais cedo, esses últimos dias foram tão cansativos e ela sabe como estamos...

- Nina, eu prefiro não contar com isso, sabe?, quando prestamos o concurso já sabíamos que não seria fácil, sabíamos que íamos viver no limite.

        Chegamos a delegacia muito mais tarde do que imaginávamos, Nina já estava comemorando porque ia mais cedo para casa, no entanto, Dra. Márcia não nos liberou,  pediu uma reunião imediata, mal respiramos e seguimos em direção a sua sala.

- Amigos, depois de algum tempo com vocês venho me despedir, desculpem os excessos, mas, foi tentando acertar, meu marido foi transferido e vou segui-lo, mas, fico satisfeita porque deixo uma pessoa competente no meu lugar, esta é Dra. Dominique Ferraro.

        A ruiva deslumbrante seguiu cumprimentando a todos que estavam na sala, quando chegou a minha vez, apertou minha mão de forma ao mesmo tempo delicada e firme.

- E você, quem é?.

- A-Agente Patrícia...

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capitulo 5 - Policia para quem precisa...:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 09/03/2021

Caraaaaaa.... agora pegou... e eu pensando que era com a delegada... kkkk o que nao deixa de ser... Paty e essa Dominique vão se pegar.... certeza... agora... o foda eh pq a Mari ja pegou a mulher tb... eita e eita...


Resposta do autor:

Por isso que te disse que depende de qual delegada estava pensando kkk? 

Mari pega todas rsrsrsr 

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Andreia
Andreia

Em: 08/12/2020

Eita que a nova delegada chegou chegando sera que ela vai balançar as estruturas da Patrícia?

Mariana por tudo que ela fez desde lá de trás e não mostra nem um pouco de remorso sera que merece uma chance de ser feliz mais eu acho que ela tem que pagar pelo que ta fazer com as pessoas e os animais.

Ate que em FIA a Path fixou livre da delegada casada por o menos essa e solteira.

Bjjs.


Resposta do autor:

Delegadas casadas dão trabalho...rsrsrs há um pouco de realidade nessa história.

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florakferraro
florakferraro

Em: 06/12/2020

Assim não rola meu, fiquei na dúvida entre qual mulher eu quero pra mim, essa ruiva maravilhosaaaaa.

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brinamiranda
brinamiranda Autora da história

Em: 07/08/2020

A Delegada vai mexer com toda a delegacia rsrsrs

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Gabi2020
Gabi2020

Em: 06/08/2020

Olá!

Rapazzz a ruiva já chegou, chegando!! Goxteii!!!

Pode pular a parte da Mariana e continuar com a Patty! Kkkkk...

Patty... Bichinha sofreu demais!!

 

Beijoss


Resposta do autor:

Então, essa delegada é decidida...rsrsrs dê uma chance a Mari, vai que alguém consegue balançar aquele coraçãozinho?....rsrsrs não se sabe, vamos seguir 

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