MARI e ANA por MahLemes
Mais um!! Tô me sentindo muito legal hoje kkkkk
Capitulo 8 - Hospital
Capítulo 8 - Hospital
-Gente, o que nós vamos fazer? Ligar pra ambulância de novo?
-Não sei, Nanda, e se não for nada? -estava muito na dúvida do que fazer. Foi então que me lembrei que tinha o número do Marcos. -Meninas, vou ligar pro Marcos.
-Pra quem? -Júlia perguntou.
-Marcos, Júlia. O médico que atendeu a Mari no hospital aquele dia.
Nesse meio tempo já tinha encontrado seu nome na agenda e o telefone chamava.
-Como sabia que eu estava pensando em você? -Atendeu Marcos visivelmente feliz pela minha ligação.
-Oi, Marcos, me desculpe pela hora -eu disse sem jeito, já que ele pensava que eu tinha outras intenções.
-Não estou gostando da sua voz, Mari. O que houve? -ele disse já mudando o tom para preocupado.
-É a Ana de novo. Ela dormiu e não acorda.
-E tem muito tempo que ela está dormindo?
-Não sei direito. Deve ter umas duas a três horas. -Eu não tinha muita noção do tempo, já que adormecemos conversando.
-Antes de dormir ela estava se sentindo bem?
-Sim, ao menos ela não reclamou de nada pra mim. -Nessa hora eu corei, me lembrando do que fazíamos pouco antes de dormirmos.
-Certo, e você sabe quando foi a última vez que ela comeu?
-Não sei. Espera um pouco. -Me virei para as meninas e repassei a pergunta à elas.
-Nós almoçamos juntas. -respondeu Júlia
-Devia ser 12:00, passamos no restaurante perto da faculdade. -Nanda respondeu antes que eu perguntasse.
-Eu escutei a resposta, Mari. Façam o seguinte, vocês conseguem trazer ela aqui no hospital?
-Não sei, vai ser bem difícil conseguir descer ela, mesmo com o elevador.
-Mari, nosso vizinho aqui é bem forte, ele é um amor de pessoa. Conhecemos ele esses dias. Nos ajudou com algumas caixas.
-É mesmo, Júlia. Tinha esquecido dele. Vou lá ver se ele está em casa. -disse Nanda já correndo para a porta.
-E aí, Mari? -perguntou Marcos.
-A Nanda foi ver se o vizinho está em casa pra nos ajudar a colocar ela no carro.
-Tudo bem, enquanto isso peça pra sua amiga contar quantas batidas o coração dela da em 15 segundos enquanto você conta a respiração.
-Júlia, conta aí as batidas do coração dela que eu vou contar a respiração.
-Pode começar que eu marco o tempo. -disse Marcos
-Agora, Ju.
-Deu o tempo.
-Quinze, Mari.
-Ok, quantas inspirações, Mari? -Perguntou Marcos ao ouvir a resposta de Júlia.
-Três.
-Agora... -Marcos foi interrompido pela chegada de um homem de uns 1,70, com o corpo definido, mas não muito musculoso.
-Essa é a Mari, Zeca. -Apresentou Nanda.
-Prazer, Mari. Vamos lá? A Nanda disse que precisam levar a Ana pro hospital, é isso? -perguntou Zeca bem prático.
-Prazer, Zeca. Vamos sim. Meu carro tá aqui na porta. -Voltando ao telefone- Marcos, em menos de cinco minutos estamos no hospital.
-Já estou na porta esperando vocês. Vou falar com as enfermeiras aqui. Até mais.
-Tchau. Muito obrigada!
-Por nada, Mari.
Zeca pegou Ana sem esforço algum. Logo colocou ela no carro e seguimos as quatro para o hospital. Menos de cinco minutos depois estávamos na entrada de ambulâncias, onde Marcos e mais uma enfermeira esperavam com uma maca.
Estacionei e Marcos logo tirou a Ana de dentro do carro, colocando-a na maca.
-Meninas, assim que tiver alguma notícia eu venho falar com vocês, podem ir pra sala de espera. -disse Marcos já entrando no pronto socorro.
-Podem entrar, meninas, vou estacionar o carro e já volto. -Eu disse já funcionando o carro novamente.
Quando cheguei na sala de espera as meninas já estavam sentadas num canto e me juntei a elas.
-Mari, fica tranquila, a Ana vai ficar bem. -Disse Nanda ao ver minha aflição.
-É, Mari, vai dar tudo certo. -Reforçou Júlia
-Ai, gente, eu to com tanto medo. E se for algo sério? Porque pra ela ter passado mal aquele dia e hoje de novo deve ser alguma coisa, não foi coincidência.
-Olha, mesmo que seja, tudo o que podemos fazer é ficar ao lado dela.
-Mas não vai ser, né, Júlia? -disse Nanda tentando "consertar" a fala da outra.
-É, não vai ser nada. -Júlia ficou sem graça.
-Obrigada, meninas. Já me acalmei um pouco. Vocês estão certas, não adianta desesperar.
Logo Marcos chegou à sala de espera e veio falar conosco.
-A Ana está bem, deve acordar logo.
-O que ela tem, Marcos? -perguntei sem deixá-lo falar.
-Ainda precisamos fazer alguns exames para confirmar, mas quando me disse que tinha muito tempo que ela havia comido eu logo pensei que pudesse estar com a glicose baixa e isso ter gerado a inconsciência. Assim que chegaram quantificamos a glicose dela usando um teste rápido e confirmamos que era isso. Não conseguimos descobrir da outra vez porque ela havia vomitado muito, estava desidratada e não é tão incomum a glicose baixa nesse caso, mas como dessa vez não teve nada disso, acreditamos que ela esteja com resistência à insulina.
-Mas não era pra ela estar com a glicose alta então, Marcos? -perguntou Júlia confusa.
-Muito bem observado. Você é a?
-Júlia
-Então, Júlia, quando a pessoa está no início desse processo, pode ocorrer uma maior produção de insulina para compensar a dessensibilização, o que pode gerar a hipoglicemia. Mas é apenas uma teoria, precisamos de mais exames para confirmar. -respondeu Marcos atencioso. -Mas onde aprendeu isso?
-Meu pai é diabético, ele faz com que todos nós saibamos todos os sintomas, o que fazer, como nos prevenir, esse tipo de coisas. -disse Júlia envergonhada.
-Ele está certíssimo, quanto mais pessoas souberem, mais fácil fica de ajudarem.
-Marcos, não sei como te agradecer. -Eu disse muito grata.
-Apenas fiz meu trabalho, Mari. Não precisa agradecer. -respondeu Marcos sem graça.
-Mas a secretária ali disse que você já tinha até saído e logo voltou. -Intrometeu-se Nanda.
-É, eu já tinha saído, mas como fui eu que atendi a Ana aquele dia, preferi voltar e atendê-la. -Essa tinha pego Marcos de surpresa, aparentemente ele não ia nos contar esse "detalhe".
-Aham, sei. Não tem nada a ver com a Mari ter ligado pra você. -disse Júlia baixinho de forma que apenas Nanda e eu ouvimos.
-O que disse, Júlia? Não entendi. -disse Marcos
-Nada não, Marcos, ela só tava agradecendo por ter feito esse favor pra Ana. -Nanda respondeu antes que a Júlia arrumasse confusão com o médico.
-Tudo bem -respondeu Marcos desconfiado. -A Ana vai passar a noite aqui em observação. Mas ela deve acordar a qualquer momento, se quiserem vê-la antes de irem embora.
-Sim, por favor. -Respondi rápido.
Nessa hora um enfermeiro chegou até Marcos, avisando que a Ana já tinha acordado.
-Meninas, podem ir lá, uma de cada vez. Posso falar com você, Mari?
Minha hesitação não lhe passou despercebida.
-É só um minuto, é que realmente preciso ir embora já.
-Claro, Marcos, me desculpe. -Fiquei sem graça por ter hesitado. -Vão vocês primeiro enquanto eu falo com o Marcos, meninas.
Por um momento achei que a Júlia ia dizer alguma coisa, mas Nanda a cortou, dizendo para ela ir primeiro.
Fim do capítulo
E aí???
Me contem tudo!!
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 14/09/2023
Quando eu tinha uns 15 ou 16 anos, aconteceu algo parecido comigo. Desmaiava quase sempre, até tive que fazer tratamento,mas não tive diabetes.
Meus pais e os médicos a princípio pensaram que eu pudesse estar grávida. Coitada de mim, tímida,virgem e sem saber o que se passava no meu coração,sobre esses assuntos.
Rosa Maria
Em: 07/08/2020
Apesar do balde de água fria se saiu um bem com esse episódio da glicose inclusive do pré atendimento do Marcos por telefone marcando os batimentos e a respiração. Agora ansiosa pois acredito que o Marcos não vai perder a oportunidade. Só não diga vem mais "balde de água fria" por aí. kkkkk
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
Obrigada, Rosa! Muito feliz com os comentários. Vocês são todas tão legaaaais. ðŸ˜
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Manubella
Em: 06/08/2020
Afff esse Marcos que não der em sima da Mary. Mary fala pra ele que seu coração tem dona, já tô vendo a Ana ficando com ciúmes novamente quando a Nanda falar que a Mary tá falando com o Marcos, a Nanda tem língua soltaðŸ¤ðŸ¤
Resposta do autor:
kkkkkkkkkkkkkkkk
Então você acha que a Nanda vai contar pra Ana, Manu?
Bora descobrir se isso acontece? Lá vai mais um capítulo.
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