MARI e ANA por MahLemes
Aí vai mais um capítulo, meninas!!!
Esse é mais caliente.
A música que está na história é essa: https://www.youtube.com/watch?v=3zXASsQcdUY
Boa leitura!
Capitulo 7 - Daydreamer
Capítulo 7 - Daydreamer
-Oi. -Dessa vez minha voz não falhou.
-Oi... Entra. -Ela ainda não tinha se recuperado completamente.
Entrei e esperei ela fechar a porta. Eu estava muito tímida. Nunca havia sentido aquele nível de timidez. Acabamos nos sentando no sofá mesmo.
-Onde as meninas estão? -estranhei o silêncio do apartamento.
-A Nanda foi resolver problemas no banco e a Júlia está na biblioteca estudando.
-Ah sim... -me senti aliviada pela privacidade. -E aí, como você está se sentindo?
-Estou bem. Completamente recuperada. E você? -ela parecia receosa em fazer essa pergunta.
-Melhor. -Eu não sabia como responder. A pergunta me parecia um pedido de desculpas. Isso logo se confirmou.
-Olha, me desculpa por ontem. Eu passei dos limites. Não sei o que me deu. -Ela olhava para qualquer lugar, menos para mim.
-Não. -Nessa hora ela se assustou e me olhou. Seu olhar transmitia tanta tristeza que me abalei. -Você não tem que me pedir desculpas. Você estava certa. -O alívio no seu rosto era visível. -Eu estava muito confusa... Ainda estou, mas quando você começou a me beijar e tudo mais -nessa hora eu fiquei vermelha -eu me soltei e me pareceu bom, certo, natural. Não que não seja tudo isso, mas ainda estou me acostumando com a ideia. E quando você falou a verdade, quando me mostrou o que estava acontecendo, eu meio que acordei e me assustei.
-Mas e agora? O que você sente? O que pensa? -ela estava ansiosa pela resposta.
-Agora eu não sei... Apenas decidi ver o que acontece. Não quero me preocupar com o desnecessário. -Eu queria dizer que era para deixarmos rolar e ver o que acontecia, mas eu não sabia se ela ainda queria.
-E o que isso significa? -ela era esperta. Queria me ouvir falar tudo.
-Significa... Significa isso. -E então eu me desinibi e a beijei. Foi um beijo rápido, mais para um selinho. Eu ainda tinha medo dela não querer. Mas antes que eu pudesse me afastar ela me puxou e me beijou de verdade. Meu corpo se acendeu todo, mas logo ela se afastou e me olhou.
-Se alguma hora eu for longe demais me fala. Se alguma coisa, qualquer coisa, te desagradar eu preciso que me diga, porque eu quero que isso dê certo, tudo bem? -Ela dizia isso olhando nos meus olhos e eu sentia que ela falava realmente a verdade.
-Tudo bem. -Sorri para ela.
-Então vem, vamos lá pro quarto. -Eu já ia dizer para irmos mais devagar, mas ela percebeu antes. -Calma, é que coloquei ar condicionado lá. E fica tranquila, não vamos fazer nada que você não quiser, ok?
Eu respondi com um sorrido meio tímido e a segui até o quarto. E realmente, lá dentro estava uma delícia. O som estava ligado tocando Adele. Daydreamer, eu adorava aquela música.
Deitamo-nos na cama olhando para o teto como no dia anterior e começamos a conversar. Entretanto, só metade da minha consciência acompanhava a conversa. A outra metade se ocupava de perceber a proximidade dos nossos corpos. Parecia que uma eletricidade corria entre nós. Aquilo não poderia ser normal. Inconscientemente minha mão foi se aproximando da Ana até que na metade do caminho encontrou a dela. Entrelaçamos nossos dedos e viramos uma para outra. Apenas nos olhamos. Eu observava seus olhos amendoados. Aquela cor me parecia única. Nunca havia notado em lugar algum antes.
Depois de um tempo nos olhando aquilo não foi mais suficiente e começamos a nos beijar. Aquele primeiro beijo foi calmo. Estávamos conhecendo cada espaço da boca uma da outra. Quando mordi seu lábio de leve sua reação foi me puxar pela cintura e colar nossos corpos. Aí o beijo se intensificou. Nossas línguas se mexiam em perfeita sincronia. Comecei a perceber que ela estava se segurando para não colocar as mãos em outro lugar que não fosse minha cintura. A incentivei levando minhas mãos às suas costas por baixo da sua regata e a arranhando. Isso a fez perder o controle. Ela gem*u e levou as mãos à minha bunda, só que meu vestido tinha subido, então ela acabou pegando na minha calcinha. Ela notou isso e travou, mas eu queria aquilo, queria que ela continuasse, então me livrei de sua boca e passei a beijar o seu pescoço. Sua resposta foi gem*r e apertar ainda mais minha bunda tentando nos aproximar mais.
Ela me puxou de volta para sua boca e começou a arranhar minhas costas, o que significava que meu vestido passava da minha cintura. Aquilo era muito bom. Eu queria mais e passei a acariciar sua barriga subindo as mãos lentamente até seus seios. Apertei-os por cima do sutiã e ele acabou se abrindo. Estava adorando esses sutiãs com fecho frontal. Eram muito práticos!
Acho que a surpreendi muito, mas sua resposta veio logo com ela tirando a blusa e o sutiã já aberto. Quando a olhei daquele jeito quase morri e tinha certeza de que estava úmida. Meu momento de admiração a deixou tímida, então resolvi tirar o vestido. Eu não estava de sutiã, então foi a vez dela se admirar. Entendi por que ela se sentiu envergonhada, mas não me inibi e tomei seus seios. Enquanto ch*pava um massageava o outro. Ela gemia muito e pressionava minha cabeça contra o peito.
Por fim ela me puxou de volta para sua boca e inverteu nossas posições, ficando em cima de mim e tomando os meus seios. Aquilo era algo que eu nunca havia sentido antes. Todas as aquelas sensações simultâneas me deixavam louca, perdida em tamanho prazer. Eu havia perdido o fôlego e só agora percebia que eu gemia muito alto.
Eu ainda não havia notado, mas nenhuma das duas se atreveu a avançar ao sex* uma da outra. A puxei para um beijo e ela também estava sem fôlego. Fui lentamente diminuindo a intensidade do beijo até que paramos ambas com um sorriso bobo no rosto. Nos olhamos alguns instantes e resolvi falar.
-Uau! Isso é bom!
-Sim... Eu nunca senti nada igual antes.
-Somos duas então. -Após hesitar um pouco, falei. -Acho que não estamos prontas para irmos mais longe.
-Acho que não. Melhor irmos devagar -Ela dizia aquilo relutante e eu também senti uma certa decepção quando ela confirmou minha fala.
-Acho que você está desapontada com isso.
-Não... -Eu sabia que ela estava mentindo, então a olhei. -Tudo bem. Sim, estou um pouco desapontada, mas não tem problema, o importante é você se sentir bem e à vontade.
-O que estou sentindo é muito bom. Meu corpo pede mais, mas tenho medo de me precipitar e estragar tudo.
-Não tem problema, como eu disse: o importante é você se sentir bem e à vontade. -Ela disse isso e me entregou meu vestido. Coloquei-o enquanto ela também se vestia. -Vem cá. -Ela me abraçou e ficamos deitadas na cama ouvindo música e conversando. Às vezes trocávamos alguns beijos, mas nada muito quente.
Acabamos cochilando uma nos braços da outra. Estava muito bom. O quarto estava fresquinho com o ar condicionado, a música era boa. Nunca havia me sentido tão feliz e completa, me parecia que estava tudo no lugar, mesmo eu ainda não tendo realmente aceitado a ideia de ficar com uma mulher, mas quando estava com ela eu me sentia bem e não tinha dúvida do que queria. Eu havia acordado e estava pensando nisso quando bateram na porta e abriram-na.
-Oi, desculpa incomodar, é só que chegamos há algum tempo e não ouvimos nada vindo do quarto, então achei melhor ver se estava tudo bem. -Era a Nanda um pouco tímida pela forma como nos encontrou.
-Sem problemas, Nanda. -disse isso e sorri. -Você sabe quantas horas são? -eu havia perdido a noção do tempo.
-Por volta de nove horas, Mari.
-Nove?! Meu Deus, tenho que ir embora. Ana. Ana, acorda, tenho que ir embora. -Ela nem se mexia. Estava dormindo como uma pedra. -Ana! Acorda, preciso ir.
-Estranho... Ela tem sono leve. -Nanda disse isso e veio se aproximando da cama para chamá-la. -Ana! Acorda, menina! -Ela não era muito delicada e sacudia a Ana e quase gritava. Isso fez com que Júlia aparecesse na porta do quarto preocupada.
-O que está acontecendo, gente?
-A Ana não acorda! -respondi um pouco histérica já.
-Ela deve estar muito cansada. Deixa ela dormir.
-Júlia, eu a estou sacudindo, até uma pessoa sob o efeito de remédios deveria acordar. Ana! Acorda!
Fim do capítulo
Espero que tenham gostado, meninas!
Me digam o que acharam da cena mais quente, nunca escrevi esse tipo de cena, então queria um feedback.
Me falem também o que acham de ter uma trilha sonora para lerem. Se quiserem posso selecionar umas músicas para deixarem vocês no clima da cena se isso não atrapalhar a leitura.
Beijos!!
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Rosa Maria
Em: 07/08/2020
Mah...
Voltei pois tinha esquecido muito bom essa de colocar o link da música assim facilita muito adorei, e tinha esquecido de comentar...kkkkkk
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
Por nada!! Vou continuar colocando sempre que fizer alguma referência que tem como. 🥰
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Rosa Maria
Em: 07/08/2020
Mah...
Que coisa foi essa? Estás se especializando em banhos gelados é isso? Quando começamos a imaginar agora vai, aí outro balde de água fria. kkkkkk
Quanto "as cenas mais quente" não tenha receiios deixa fluir sem medo ou pudor certeza de que a gente gosta, gosta não, adora...ao menos eu é claro...kkkkkk e a música também e um detalhe especial, embora vou ser sincera nem sempre consigo ler e ouvir a música mas com certeza muitas conseguem.
Beijo
Rosa
Resposta do autor:
Kkkkkkkkk
Prometo não exagerar neles mais, Rosa! Mas não me bata caso aconteça nos próximos capítulos pq alguns já estão escritos. Kkkkk
Espero que adorem mesmo as cenas mais quentes pq logo logo vem uma fervendo aí.
Vou continuar colocando músicas quando a cena permitir então. Se não conhecer a música depois ouve. Eu adoro Adele, ela tem uma voz divina. ðŸ˜
beijos
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Manubella
Em: 05/08/2020
Essa sena quente foi perfeita mim deichou com um gostinho de quero mais, por favor não manda a Ana pro hospital agora não melhor deichar elas se apaixonarem mais pra aquele médico não da em sima da Mari. Por favor posta logo outro quero saber por que a Ana não acorda estou morrendo de curiosidade
Resposta do autor:
Manu, vou ser legal e vou postar agora pq pediu!! hehe
Bora matar essa curiosidade.
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