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Starbucks por obomlugar

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Palavras: 2451
Acessos: 4993   |  Postado em: 05/08/2020

Lena Luthor

 

Eu gosto de como corpos celestes colidem e explodem na imensidão do via láctea. Quer dizer é o espaço, certo? Existe milhares de sistemas solares, planetas, estrelas e todas aquelas coisas siderais. Então quando isto acontece uma energia poderosa atinge o que orbita perto cobrindo de poeira cósmica. Encontros são assim, em nossos universos pessoais nada mais será como antes. 

Kara Danvers P.O.V:

O que estava acontecendo com aquele relógio? O tempo simplesmente resolveu correr mais devagar e o rodar lento do ponteiro só não era mais torturante quanto vê-la ali apontando  meu delito com aquele olhar irresistível. Sim, sou uma lésbica dramática e possivelmente exagerada mas quando se está um pouco (talvez eu estivesse mentindo para mim mesma ao medir a intensidade de como ela me atingia mas para todos efeitos, sim, só um pouco) enlouquecida pela mulher que você nem se quer sabe nome qualquer coisa é motivo para se supor o que há de mais hediondo. Não saber o que ela estava pensando de mim estava me dando dor de barriga. Estava ansiosa para que fosse logo embora, foi tudo bem ridículo, eu já estava arrependida e o que mais queria no momento era acabar com a vida de uma certa atendente.

- Vou matar Samantha Arias! Vou matar Samantha Arias! Vou matar Samantha Arias! – Repetia como um mantra  enquanto entregava mais uma bebida sem conseguir deixar de tremer.

- O que aconteceu com você? – Nia pegou o café da minha mão antes que eu causasse uma queimadura de primeiro grau no cliente– Parece que está tendo uma overdose, devo chamar uma ambulância ?

- Nada. Não aconteceu nada. – Respondi chateada. Nia acompanhou meu olhar nervoso que invariavelmente voltava a cair sobre a mulher que me ferrava a cabeça a dois meses. 

- Hmm... Claro, só podia ser ela a agitadora do mundinho Kara Danvers... O que a sua crush platônica fez?

- Ah não, ela não fez nada, fui eu quem fez besteira. Na verdade tudo isto é culpa da Sam. Sim, se Samantha  não estivesse me tentando como um pequeno diabinho no meu ombro eu não teria entregado o frappuccino com meu número de telefone escrito no copo e bem, ela só me olha tentado não rir. Agora só resta pedir demissão por que não quero mais ter que atendê-la sabendo que sou uma piada. Eu sou tão burra, ela com certeza deve ter alguém. E mesmo se não tivesse, meu Deus, ela é tipo uma estrela de Broadway, eu sou tipo... Não sei a pessoa que juntas os confetes quando o espetáculo acaba talvez... – Falei rápido demais com um mal estar crescente e tive que me apoiar no balcão para recuperar o  fôlego.

-Kara você precisa se acalmar e... Espera o quê? Você disse que... – Nia levou três segundos até assimilar a parte importante – Wow, wow, wow... isto foi um passo enorme para uma caipira de Smallville. 

Sam voltou do depósito trazendo uma caixa pequena de Snickers e outra de Kitkats que já estavam faltando na Vending Machine.

- Sério que vocês vão ficar paradas aí enquanto  mantenho isso aqui funcionando? - Jogou uma das caixas em minha direção e eu tive que ter muito autocontrole para não rebater e acertar sua cabeça.

- Você... - Apontei o dedo na direção dela. – Você arruinou a minha vida... 

- Só por que pedi pra colocar uns chocolatinhos em uma máquina? Essas funcionárias de hoje em dia não se pode mais cobrar que cumpram suas obrigações que se revoltam.

- A Kara está falando da grande tragédia da vida dela. – Nia pegou a caixa de Kitkats das minhas mãos. – Mas até que achei original ela ter escrito o número de telefone no copo da L. Eu queria ter pensado nisto antes quando o Brainy ainda vinha aqui...

-Ah meu Deus! – Sam largou os Snickers no balcão levando a mão até a boca e olhando diretamente para a mulher que lia Garota Exemplar. Mas que Droga Samantha não tem como você ser mais óbvia? – Ah meu Deus! – Ela repetiu ainda mais alto.

- Você acabou com a minha vida. – Abri a caixa de Snickers resmungando e sem permissão peguei uma barra de chocolate.

- Posso sobreviver com essa culpa mortificadora mas tenho certeza que irá me agradecer depois e... isto é para os clientes. – Sam não me deixou comer o Snickers. Elas adoravam tirar tudo das minhas mãos. – Eu  Tenho um palpite sobre a sua garota Kara.

- Ela não é a minha garota. – Infelizmente. Cruzei os braços e virei as costas para as mesas semivazias. Olhei o relógio novamente, nem meia hora tinha se passado desde o início da minha catástrofe particular. 

- Posso estar errada mas acho que você tem chances consideráveis com a gostosa ali. – Sam falou baixo. – Acredite em mim consigo reconhecer um romance em potencial e aqui tem algo rolando.

- Não, você não pode estar errada. Você está errada. Acho que passa tempo demais lendo fanfics, Samantha. Eu não vou ouvir mais nada, vocês só me colocam em enrascada. – Dramaticamente levei as mãos aos ouvidos.

- Kara, não se espante com as mulheres da National City. A sua L. pode vestir Moschino e Armani e parecer uma aristocrata intimidadora mas isto é só o que nós vemos. Eu tenho notado que desde que você veio trabalhar aqui ela fica por mais tempo e... Olha, eu sou uma boa observadora tá legal? Ela costumava ler quase meio livro antes e agora não passa de três paginas.

- Isto... isto é sério? – Eu esta desacreditada mas ainda assim deixei um sorriso escapar com a minha interrogação. 

- Ela olha pra você muito mais vezes que alguém que supostamente não tem nenhum interesse faria. – Desta vez foi Nia que interveio pontuando motivos que explicitavam a inclinação dela por mim. Eu me negava a ser arrastada por aquela ideia maluca só por que aparentemente minhas amigas estavam bancando o cupido mantendo aquela fixação estúpida. Não era verdade, não podia ser verdade que L. sentia alguma atração por mim. Podia?  – Está fazendo isto neste mesmo instante.

Senti minha nuca esquentar como se o olhar dela estivesse me atravessando e não ousei me virar para encará-la

- Ela vai te procurar loirinha. E se não fizer isto eu mesmo chuto minha bunda pelo equívoco. Mas sei que não será preciso, sempre estou certa. – Sam piscou pra mim com aquela petulância conhecida. – Pare de ser negativa, foi um  tremendo progresso pra uma lésbica rústica de Smallville. Eu acho que você não preciso fazer muito malabarismo pra chamar a atenção da sua garota. De alguma maneira milagrosa ela parece gostar de seu jeito desastrado de ser então só tente não surtar quando ela vir até você por que o primeiro passo já foi dado e ela virá. Você deveria ter um pouco mais de fé em si mesma...

Ainda não estava convencida, temia dar com a cara na parede e minha parte com alguma razão me alertava para não me deixar levar pelas conjecturas ensandecidas daquelas duas.

- Isto é delírio dessas cabecinhas incontroláveis. Eu e ela, sério? Não nesta realidade. Ela é super rica além de me parecer super culta e uma super gostosa. Ela é super em tudo e eu não tenho nada de notável, não sou nenhum pouco fora da curva do que é comum. Sou igual a tantas outras e não tenho nada de extraordinário... –  Não segui com minha auto depreciação por que percebi que Sam e Nia estavam estáticas e eu só fui entender por quê quando percebi que não olhavam pra mim mas  sobre meus ombros. Então ouvi aquela voz conhecida. 

- Eu discordo! - Meu Deus, o quanto ela ouviu e sacou que estava falando sobre ela? Me virei como se estivesse me movimentando em  câmera lenta. – Se permite me intrometer, existem as mais diferentes visões sobre um único ponto e isto cabe também para os juízos que fazem de nós então temos várias versões mesmo que nem todas sejam verdadeiras, mesmo que não gostamos, não podemos negá-las por que elas vem das impressões que deixamos nas pessoas que vão supor o que quiserem. Não há como ser só uma coisa quando existem tantas opiniões sobre nós e sempre vão haver outras e mais outras. Nunca acaba por carregamos esses supostos defeitos e virtudes que dizem que temos e que podem agradar ou não. Você pode detestar algo em si mas alguém pode achar isto incrível. Se pensa que é apagada e dispensável para alguns para outros é marcante e incendiária. Se se acha sem graça sugiro que comece a pensar que para alguém você pode ser exatamente o que está pessoa procura, ver pelos olhos dela, você pode ser como um último dia de verão, daqueles que vivemos sabendo que não tem mais volta com a certeza de que se perdemos nunca mais vamos poder retornar a ele. E, me desculpe ser tão invasiva... – Ela apoiou as mãos sobre o balcão e se inclinou para frente. Nossos rostos ficaram perigosamente próximos, de repente o ar a minha volta estava faltando e começou a ficar insuportavelmente calor. Quando a temperatura tinha aumentado tanto?  - Acho quo deveria parar de fazer tão  pouco caso de si mesma... 

- Eu... eu... eu... – Me afastei tentando desviar o olhar daquela boca desgraçadamente convidativa achando impossível replicar qualquer coisa que ela dizia. Ela tinha um magnetismo incomum que atraía sem fazer esforço, um olhar que incandescia e te puxava para dentro. – A senhorita gostaria de mais um frappuccino? – Foi só o que consegui dizer.

- Na verdade gostaria de algo mais quente... – Ela olhou mais incisivamente pra mim e me senti como se balançasse na borda de um precipício olhando direto para aquelas orbes dilatadas. Era um flerte certo? Eu nunca sabia quando isto estava acontecendo  – A minha leitura não está progredindo por causa de uma perturbação que estou tendo acho que preciso de um cappuccino pra engrenar novamente. Confesso que não é a minha bebida preferida mas gosto do meio amargo e dos dois dedos de espuma.

- Ah é mesmo? Eu também gosto muito de dois dedos... – Querendo não ficar todo tempo calada soltei qualquer coisa mas logo percebi que realmente não deveria ter dito aquilo. Sam continha o riso e Nia estava escandalizada.

- Pode deixar Kara, eu faço o cappuccino da senhorita. – Nia desapareceu talvez não quisesse mais se envergonhar por cada fala minha. 

- Kara! Então você se chama Kara... – Um sorriso entusiasmado surgiu naquele rosto lindo, eu não era a única curiosa a respeito de nomes. – Eu achei estranho que vocês não usassem crachás que as identifiquem como nos outros Starbucks...

- Ah, nós até temos que usar mas acho que podemos burlar essa pequena regra. Já usamos esse uniforme horrível e creio que estamos perdoadas por deixar esse acréscimo de lado.

- Não acho que você fique horrível neste uniforme. Pra ser sincera acho que você teria que se esforçar muito pra encontrar um jeito de se vestir que não te deixe adorável.

Ok. Meu Deus. Respira fundo Kara. Está tudo bem. Ela me acha mesmo adorável ? Tentava manter a minha melhor expressão inalterada quando estava dando pulinhos internos e imaginando nosso casamento. Podia até ouvir os sinos badalando.

- Você ainda não perguntou meu nome, para uma garota que dá o numero de telefone a alguém que conhece ocasionalmente enquanto vende frappuccinos não é uma detalhe que possa ser deixado de lado. Ou você faz isto com todas as suas clientes e simplesmente acha melhor não saber nossos nomes para não se confundir?

- Ah, o quê? Não... não... eu definitivamente nunca faço isto. Quer dizer, nunca dou meu número pra ninguém, você pode perguntar pra Sam. – Apontei nervosamente pra outra funcionária que parecia muito ocupada contando inúmeras vezes as mesmas dez barras de Snickers próximo a máquina registradora e que nos olhava com aquele ar divertido como se dissesse  “Eu estou mesmo sempre certa, quando você vai admitir e me agradecer, Kara?”.- E me desculpe, acho que não deveria ter feito isto, acontece que não sou muito boa em abordagens...

- Eu achei bonitinho na verdade. Mas vamos começar isto direito... – Começar? Iríamos começar algo? – Me chamo Lena Luthor. – Ela estendeu a mão para mim como se estivéssemos nos vendo pela primeira vez.

Lena Luthor, então esse era o nome dela. Depois de 2 meses eu finalmente descobri e fiquei me perguntando se as coisas entre nós continuariam a andar no mesmo ritmo. Eu não me importava em esperar mais 2 meses para chamá-la para um encontro. Ok, intimamente torcia para que não demorasse tanto.

- Kara... Kara Danvers. – Apertei a mão dela meio vacilando sentindo aquele arrepio do contato e ela retribuiu com um sorriso desconcertante.

Nia voltou com o cappuccino.

- Aqui está senhorita, são quatro dólares. – Anunciou alheia ao encantamento da cena.

Lena a olhou confusa retirando a mão da minha até se lembrar que era seu pedido.

- Ah, claro, o cappuccino. Eu só vou até a minha mesa pegar minha bolsa e...

- Não, não precisa pagar. Fica por nossa conta. – Me apressei em dizer, afinal um débito de quatro dólares não pesaria tanto no final do mês.

- Tem certeza?- Ela fez aquele movimento com a sobrancelha quase me fazendo dizer que levasse tudo inclusive eu mesma. – Sendo assim... Obrigada! – Ela pegou o café e sorriu mais vez pra mim. – Então, a gente se fala...

- A gente se fala. – Repeti ainda incrédula que tivéssemos trocado mais que duas frases mecânicas como das outras vezes.

Lena voltou a se sentar no seu lugar e eu devo ter ficado com a boca entreaberta olhando em sua direção muito tempo pra Sam me cutucar.

- Você sabe que esta sua cortesia irá ser descontada do seu salário, não sabe Danvers? – Me repreendeu baixinho sem deixar de zombar da minha cara de rendida.

Eu me sentia como se estivesse envolta em uma névoa onírica e não sabia como ordenar meus pensamentos, tudo que já tinha vivido me parecia tão vazio de sentido. Passei anos inúteis com pessoas ainda mais inúteis sem conhecê-la. O Starbucks menos conhecido de National City era o lugar mais incrível do mundo por que ele tinha me apresentado ela. Dentro de mim já sabia que era o maior acontecimento da minha vida.

Meu coração deve ter parado por alguns segundos. Lena Luthor era uma encrenca, mas uma encrenca que eu nem pensava em evitar.

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Lena Luthor:
amandanasnuvens
amandanasnuvens

Em: 02/09/2021

Eu também me importaria com essa encrenca kkkkkkkk

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DebSein
DebSein

Em: 20/02/2021

Kara mt emocionada parece eu 0/

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flawer
flawer

Em: 19/02/2021

Oi autora!

Lara, minha linda quem não quer uma encrenca dessa como Lena?!!! Kkkkkk

Se vc não quiser, TEM QUEM QUEIRA, logo avisando. Pra depois não me chamar de fura olho. Kkkkkkkk

 

Beijinhos

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