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Starbucks por obomlugar

Ver comentários: 3

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Palavras: 1987
Acessos: 6497   |  Postado em: 05/08/2020

A Garota do Starbucks

"Compulsiva, workaholic e megalomaníaca, estes eram os rótulos que me cabiam. Eu precisava desacelerar, eles diziam, não é saudável trabalhar 12 horas por dia e  eu deveria tirar férias. Mas quando se é CEO de uma empresa de biotecnologia as coisas meio que saem do controle. Eu só tinha uma hora de blackout quando desligava meu celular e esquecia da L-Corp. O Starbucks era meu ponto de descanso, a ideia era me encher de açúcar  e cafeína  enquanto me entretia com algum livro. Só que uma certa atendente loira de marquinha adorável no meio da testa me desconcentrava tornando minhas leituras impossíveis.”


Lena Luthor P.O.V:

Eu ganhei meu primeiro microscópio aos 8 anos de idade desde então olho através dele fascinada por micro-organismos e desenvolvo o que muitos dizem ser inimaginável. Até ganho prêmios por isto e segundo a  “Biochemistry & Biotechnology Magazine” sou "Uma jovem genial que está revolucionando a ciência e a tecnologia e isto é só o começo para Lena Luthor. O que mais ela pode fazer?” mas não posso dizer que é muito confortável  estar na minha pele em reuniões familiares quando o assunto gira em torno da minha  vida amorosa.
-   E as namoradinhas, Lena? 
- Tia estou desenvolvendo uma monitor portátil  capaz de prever o infarto alguns momentos antes de ocorrer.
- Fantástico querida! Mas você não tem ninguém para nos apresentar? 
- Na verdade é bem interessante, tia! O aparelho possui sensores capazes de detectar a irregularidade de batimentos e já acionar a ambulância. Ele tem o tamanho de um chip e pode ser fixado em braceletes ou pulseiras. Já falei que estamos muito próximos de descobrir a cura do Alzheimer... 
- Formidável Lena, sempre brilhante! Eu conheço uma garota muito bonita, tenho certeza que irá gostar dela assim que a vir, vocês fariam um lindo casal... 
Definitivamente  as festividades de final de ano onde eu era sabatinada não eram minhas preferidas. Para Lex perdi o encanto pelo romance por passar tanto tempo em um laboratório.
- Então Lena quando foi seu último encontro? Na faculdade? – O outro CEO da L- Corp com seu ar despretensioso sempre invadia meu espaço de pesquisa com suas interrogações invasivas no final do dia.
- Não é algo que seja da sua conta, Lex e solte a Morgana!
- Perigo, perigo, perigo! – A minha pequena criação robótica movia seus braços e pernas mecânicos em desespero por estar nas mãos alheias. - Não terei piedade, não terei piedade! 
-  Ah é? E o que você vai fazer? Se autodestruir?
- Morgana, me fale sobre Lex Luthor. – Ordenei.
- Como queira, Srta. Luthor. Alexander Joseph Lex Luthor, filho de Lilian e Lionel Luthor, irmão mais velho de Lena Luthor. CEO da L-Corp, o cara do ano. Na quarta série Lex Luthor levou um soco tão forte que seu nariz quebrou. Ele disse que foi um valentão com o dobro do seu tamanho do sexto ano mas na verdade foi Alice da terceira série. Lex nunca superou a morte da mãe do Bambi e até hoje chora copiosamente a qualquer menção do fato. Sua última namorada o largou pelo entregador de pizza e Lex. ..
- Ei, Já chega! Eu preferiria que esta coisa tivesse me atacado com raio laser. Não me lembre do quão traumático  foi a  morte da mãe do bambi. Alice fez uma emboscada me pegando desatento e até eu namoraria o entregador de pizzas...– O CEO largou Morgana imediatamente. na mesma bancada em que eu estava.
- He he he he he. – A robô de trinta centímetros estava satisfeita e fiz uma anotação mental para suavizar sua risada depois.
- Acho que você deveria fazer um namorado ou namorada pra Morgana... – Lex tocou meu ombro desviando minha atenção do microscópio e me fazendo encará-lo de volta  - Que tal pendurar seu jaleco, deixar ela cuidando resto e sair com seu irmão? Só nós dois, os irmãos Luthor.
- Morgana é bastante competente mais ainda sim não é uma Lena Luthor. Quem sabe outro dia, eu realmente preciso terminar isto...
 Lex sentou na banqueta determinado e cruzou os braços . Eu não me livraria das sua insistências tão fácil.
- Lex, eu sei o que você esta tentando fazer e não me sinto bem com isto. Todos veem a minha falta de interesse em relacionamentos com espanto só por que sou mulher. Nem todas nós morreriam pra viver um romance e eu realmente não me importo de estar sozinha. Qualquer homem que pretere outros interesses passa despercebido mas deve ter algo de terrível em uma mulher só por que ela não é doida para ter um relacionamento não é?
- Eu só sugeri que fôssemos dar uma volta -  Lex bufou entediado e se levantou deslizando seu indicador na tela do celular. – Você sempre pensa o pior de mim... Alô William? Cancela a garota... Sim, a Lena não vai de novo... O que você faz com a garota? – Lex olhou pra mim com um sorriso esguio – Bem, divirta-se você com ela. Acha que pode fazer isto? - O outro cara deve ter comentado algo tipicamente masculino pra demostrar o quão bom era e fez Lex rir. As vezes eu queria encher de pancada aquele Luthor - Certo, nos vemos daqui a pouco. - Desligou.
 Já tinha perdido as contas de quantas vezes Lex havia arranjado um encontro só pra desmarcá-lo bem na minha frente após minha negação. Não era uma tática que me comovia, eu dava de ombros se no outro dia ele me contasse que tal mulher ficou furiosa por ter gastado horrores só pra me ver e isto não ter acontecido.
- Não sei como conseguem convencer tantas mulheres a saírem comigo. Você dá dinheiro a elas?

Lex gargalhou alto.
- Você está brincando Lena? Ter passado tanto tempo aqui deve ter alterado também a  percepção que tem sobre si mesma. Está vendo seu reflexo deformado no espelho? Eu só quero te lembrar que os irmãos Luthor são naturalmente irresistíveis. – Ele jogou o rosto para o lado como se ajeitasse seu cabelo imaginário me fazendo rir daquele trejeito ridículo. – Basta eu mostrar uma foto sua e fazer dois ou três comentários que elas enlouquecem imediatamente. As vezes penso que você pegaria quase tanta mulher quanto eu se quisesse... 
- Ah, você está me desafiando?
- De maneira nenhum, eu sei que perderia feio. Sou um careca charmoso e bilionário mas você é o que o pai e a mãe fizeram de melhor. – Seu olhar vagou pra longe como se quisesse recuperar cada por menor de uma lembrança para revivê-la. -  Quando você nasceu eu ia todos as noites até seu berço e ficava lá te vendo agitar os braços e arregalar esses seu grandes olhos curiosos por tudo. Você sempre foi inquieta e demorava pra dormir quase nunca chorava nem quando caiu de uma altura de sete metros e quebrou um braço. Aquilo deixava todos impressionados e você fazia muito cocô o que eu particularmente achava muito mais fantástico... Eu tinha sete anos e mesmo que ficar encolhido com você me dando tapas involuntários me custasse Lilian me sacudindo e me acordando pra ir dormir no meu quarto as pressas eu fazia isto todas as noites, sabe por quê? – Neguei com a cabeça. – Por que eu já te amava. Eu te amei desde quando nossa mãe levou a minha mão até a barriga dela e disse que ali vivia uma garotinha. Eu fazia isto por que tinha medo de perder você. Que durante a noite sem vigília alguém invadisse seu quarto e te levasse pra longe de mim. – Lex respirou profundamente e eu senti minha garganta apertar. – Depois veio o acidente e tudo mudou. Você se afastou de mim e não sai mais deste laboratório...
- Lex, não precisamos voltar a este assunto... – Dei as costas deixando uma lágrima escapar...
- Você não precisa enfrentar a dor deste jeito – Ele fez com que eu me virasse novamente pra que pudesse tomar as minhas mãos entre as suas. – Eu sempre vou estar aqui por você. Você é a minha garotinha esperta e corajosa. Eu sei o quanto é forte mas você não consegue esconder as suas emoções de mim...  – Lex tocou no meu rosto - Deixe a dor sair...
Eu chorei, chorei como nunca havia chorado antes com a cabeça apoiada no seu peito. O choro de três anos que me sacudiam sem rolar dos meus olhos desde que nossos pais morreram. 
- Tudo bem, demorou muito até chegarmos neste ponto.- Ele falava baixinho com aquela ternura inigualável de todas as vezes que tínhamos um momento sensível como este. – Eu queria que você ainda fosse pequena para poder te carregar até os meus lugares favoritos como fazia. Não esteja sempre calibrada pronta pra atirar em todos que se aproximam. Deixe alguém entrar por favor... – Lex deu um beijo tenro no meu rosto salpicado de lágrimas.  – Eu te amo.
-Lex  você é tão... fofo. 
- É algo um tanto frugal de se dizer comparado a minha emocionante declaração , não acha? 
- Sim, mas é o que você merece agora. Não pense que suas tolices foram absolvidas. – Me desfiz no abraço durante a bronca enquanto dava uma jeito nos meus olhos úmidos. -  Quando eu encontrar alguém legal você será o primeiro a conhecê-la então por favor não queira fazer isto por mim. 
- Ei, eu só quero te dar opções. – O outro CEO se defendeu. – Eu vou parar, prometo.
- Ah, obrigada! – Disse enquanto voltava as minhas anotações. 
- Da próxima vez irei convidar a Morgana pra sair, ela me parece ser menos contrária a relações humanas que você e ela é um androíde.
- Morgana, Lex Luthor no seu vigésimo terceiro aniversário.
- Tudo bem, tudo bem, já estou saindo! – Lex se apressou antes que Morgana começasse a detalhar seus episódios vergonhosos.

                 ××××

A trama de Amy Dunne me deixava brecada e talvez não fosse a leitura mais recomendável quando a sua cabeça estava dando tantas voltas. Ainda assim levei a "Garota Exemplar” comigo até o Starbucks e vi quando a atendente loira olhou com curiosidade. Ela era engraçada, algumas vezes gaguejava quando falava comigo e sempre me olhava com aqueles olhos azuis de filhotinho depois desviava como se estivesse com vergonha. A garota do Starbucks usava óculos e rabo de cavalo, tinha uma marquinha na testa e era tão adoravelmente desajeitada. A imagem dela era um pensamento intrusivo que invadia minha mente em momentos aleatórios do dia e eu não sabia o motivo. Deveria ser por quê eu a achava realmente bonitinha e fofa e aquele sorriso tímido era desconcertante assim como a maneira como ela se movimentava ansiosa... Ela era solar e me fazia sentir aquele formigamento estranho quando seus dedos tocavam nos ao entregar meu frappuccino... Talvez eu devesse prestar mais atenção nas minhas reações e admitir alguma coisa mas me parecia mais seguro ignorar minha quedinha pela simpática atendente.
 - O de sempre por favor. – Pedi e ela já sabia o que iria beber depois de 2 meses... 2 meses? Bem, eu sabia o dia exato em que a vi pela primeira vez isto definitivamente significava algo. Ela ajeitava os óculos a cada cliente que atendia com um sorriso nervoso e eu só não conseguia desviar os olhos daquela garota atrapalhada que errava os pedidos e se desculpava mil vezes dizendo que era seu primeiro dia e que pegaria o jeito. Era um absurdo alguém ficar tão  fofa vestida em um uniforme verde.
Ela me entregou o frappuccino e depois de pagar fui me sentar no lugar habitual próximo a porta de vidro. Não havia muitas pessoas no estabelecimento e eu gostava de como ali cheirava a café e era bem menos movimentado que o Starbucks do centro.
Antes de voltar a Gillian Flynn percebi algo rasurado logo abaixo do L. que ela costumava escrever em meu copo. Ah, será que era... o número de telefone dela? A interroguei com olhar e ela escondeu o rubor do rosto.
Fitei o copo tempo suficiente para memorizar o número e salvar.

Talvez eu ligasse.

Talvez ela fosse interessante.

Talvez eu estivesse levemente atraída pela garota do Starbucks.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - A Garota do Starbucks:
amandanasnuvens
amandanasnuvens

Em: 02/09/2021

Liga logo de uma vez kkkk

 

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DebSein
DebSein

Em: 20/02/2021

Nossa o tanto de c* doce hahaha

Responder

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flawer
flawer

Em: 19/02/2021




Talvez... Talvez... Kkkkk Que malvada! ( Cara risonha aqui) Liga linda L!!!!

Beijinhos

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