MARI e ANA por MahLemes
Oi, meninaaaas!!!
Estou tão feliz pelos comentários!! Vocês são demais!!!
Vou postar mais um capítulo ainda hoje, porque estou muito feliz com esses comentários!!
Podem dizer tudo o que estão achando, criticar... Quero sempre melhorar minha escrita para vocês!
Beijos!! Boa leitura.
Capitulo 5 - E agora?
Capítulo 5 - E agora?
Dirigi um pouco sem rumo e acabei indo parar num parque onde sempre ia quando precisava pensar na vida. Desci e me sentei num banco vazio. Fiquei pensando no que tinha acontecido, lembrei o que o Marcos tinha dito sobre a atenção que eu dei a ela naquele dia no hospital. Pensei no quanto fiquei desesperada quando a encontrei desacordada. Lembrei o que disse a ela na ambulância, a forma como ela me dava atenção quando eu falava e que queria sempre saber mais. O dia em que saímos e acabei dormido na casa dela. Pensei então que a conhecia há apenas uma semana, mas parecia mais um mês, um ano, uma vida toda.
Chorei sem saber o motivo, simplesmente chorei. Estava confusa, não sabia o que fazer, como agir, se me afastava dela, se aceitava o que estava acontecendo. Estava com os olhos fechados quando ouvi uma voz bem próxima do meu ouvido.
-Desculpa, achei que tivesse entendido, da forma como agia pensei que estivesse correspondendo.
Mantive meus olhos fechados. Não podia ser. O que ela estava fazendo aqui? Ela não conhecia a cidade, como me encontrou?
-Assim que saiu correndo percebi que tinha feito besteira. Não imaginava qual poderia ser sua reação, então as meninas me deram seu endereço e eu peguei um táxi, mas quando não vi seu carro lá lembrei que me contou que aqui era seu lugar favorito para pensar em tudo, tomar decisões.
Continuei de olhos fechados. Não estava pronta para olhar em seus olhos. Seu hálito fresco batia na minha orelha e me fazia perder o fôlego.
-Estava te observando há um tempo já. Achei que você merecia um espaço, mas não consegui me manter longe por muito tempo. Por favor, fala alguma coisa.
Minha respiração estava cada vez mais difícil com ela falando dessa forma no meu ouvido. Eu não queria me entregar, não queria abrir os olhos, mas era como lutar contra o inevitável. Abri os olhos, mas mantive a cabeça baixa, sem olhar para ela. Ela se sentou ao meu lado e ficou esperando alguma reação.
-Eu não sei o que pensar. -Falei, finalmente.
-Não precisa pensar em nada. -Ela disse sem desviar seus olhos de mim.
-Como não? Isso para mim é algo novo. Nunca beijei uma garota antes. Na verdade, nunca nem pensei nisso.
-E daí? Isso muda alguma coisa? Ser um garoto ou uma garota? Ou você acha que estar com uma pessoa do mesmo sex* é errado?
-Não acho errado, mas... -minha voz falhou nessa hora.
-Mas o quê?
-Não sei, é diferente. Não tenho problema em ver ou aceitar gays, mas nunca imaginei que eu pudesse ser.
-Para que se preocupar com rótulos? Esquece isso e ouve o seu corpo, seu coração. O que eles te dizem?
-Não sei. Estou confusa. Meu cérebro está fazendo muito barulho. -Quando disse isso levantei a cabeça e olhei para o horizonte. Ainda não estava preparada para encará-la.
-Bom, a escolha é sua. Qualquer que seja ela eu respeitarei. -Eu percebia com o canto dos olhos que ela não desviava os olhos de mim.
-Obrigada. Mas me diz uma coisa: você já beijou uma garota?
-Já sim, mas foi por experiência. Nunca havia sentido nada por outra mulher.
-Então você sente algo por mim? -acho que fiquei até roxa de tanta vergonha.
-Claro. E pensei que você também sentisse, por isso te beijei. Se soubesse que você reagiria dessa forma teria conversado com você antes. Não foi minha intenção te deixar confusa. Desculpa se foi isso o que causei.
-Então parecia que eu estava correspondendo, é? -nessa hora eu criei coragem e a olhei.
-Sim, eu achei que sim. As meninas também acharam.
-Elas sabem? -perguntei surpresa.
-Sim. Elas perceberam muito rápido. Nem se eu quisesse esconder conseguiria. Na verdade, elas me ajudaram. Eu que pedi para elas deixarem você sozinha lá no hospital à tarde. Mas aí quando o médico deu o telefone dele para você e você pareceu gostar daquilo eu fiquei chateada e descontei em você meu desapontamento.
-Entendi. Mas nos conhecemos há uma semana só, como pode sentir algo por mim?
-Sim, é só uma semana, mas nesse pequeno período você cuidou de mim quando bebi demais e me salvou a vida quando me encontrou desmaiada. E afinal, não parece a você que tem muito mais tempo que nos conhecemos?
-É, estava pensando nisso antes de você chegar. Sinto como se nos conhecêssemos há anos. O Marcos mesmo disse que parecíamos amigas de infância lá no hospital.
-Ah, se encontrou com ele então? -Perguntou Ana desapontada.
-Sim, era dele que eu queria te contar que malha na mesma academia que eu. Tomamos um suco hoje depois de gastar umas calorias. -Ela parecia chateada quando citei o Marcos. -E não venha ficar chateada porque se não fosse a forma como me tratou ontem eu não estaria precisando ir à academia espairecer e não o encontraria.
-Bom, agora que está mais calma acho que posso ir embora. -disse Ana já se levantando.
-Onde você acha que vai com essa pressa toda? -puxei ela pelo braço, o que fez com que ela caísse sentada no meu colo. Nos olhamos um instante até que ela falou.
-Me desculpa, Mari, mas eu não consigo ficar te olhando nessa distância sem te beijar.
-E o que está esperando? -perguntei ao mesmo tempo em que tomava sua boca com um beijo urgente e profundo.
Seus braços foram rapidamente para o meu pescoço e eu agarrei sua cintura para ter certeza de que ela não fugiria como eu fugi da outra vez. O beijo foi ficando cada vez mais quente e começou a não ser o suficiente.
-Acho melhor pararmos. Afinal estamos num parque. -Eu disse interrompendo o beijo.
-Certeza? -disse Ana ainda tentando me beijar
-Não. -Respondi rindo e retribuindo o beijo.
-Vamos lá pra casa. As meninas devem estar preocupadas.
-Tudo bem. Ainda está cedo. Vou dar uma passadinha lá.
Ela me deu mais um beijo e fomos para o carro de mãos dadas. No caminho para a casa dela fomos conversando sobre coisas sem importância. Chegando lá ela me fez guardar o carro na garagem do prédio e subimos. Quando entramos na casa dela as meninas fizeram a maior festa.
Decidimos assistir um filme que estava passando na tv. As meninas fizeram pipoca e nos sentamos na sala. Eu e a Ana ficamos juntas no sofá enquanto a Júlia e a Nanda levaram um colchão para lá e se deitaram. As vezes dávamos uns beijinhos, mas nada muito meloso, afinal eu era muito tímida para ficar beijando na frente de outras pessoas.
As meninas logo saíram da sala quando acabou o filme dizendo que iam dormir, mas era óbvio que queriam nos dar privacidade. A Ana não perdeu tempo e me puxou para um beijo urgente, mas aquele não era meu estilo e então eu diminuí a velocidade e ela aproveitou para me puxar mais para perto. Acabei me deitando em cima dela e ela agarrou minha bunda de uma forma que me arrepiei toda. Parece que isso a acendeu mais ainda, porque antes de eu pensar em corresponder o toque ela já estava arranhando minhas costas. Minhas mãos foram para sua cintura e senti sua pele quente e macia. Assim que a toquei ela tentou se colocar em cima de mim e acabamos caindo no chão. A sorte é que o colchão ainda estava lá. Rimos um pouco, mas não nos desgrudamos.
A Ana acabou ficando por cima e foi aí que a coisa esquentou. Eu coloquei as mãos dentro de sua camiseta e passava as unhas nas suas costas ao mesmo tempo que minhas pernas estavam entrelaçadas na sua cintura. Por fim minha barriga para ela não era o suficiente e ela subiu as mãos e apertou os meus seios. Meu coração perdeu uma batida na hora e eu gemi, fazendo com que ela colocasse as mãos por baixo do meu sutiã. Isso rendeu mais um gemido, mas dessa vez ela parou e me olhou.
-Que foi? -perguntei desapontada com a pausa.
-Vamos para o meu quarto? -ela perguntou um pouco tímida.
-É impressão minha ou você está ficando vermelha por causa dessa pergunta?
-Pode não parecer, mas sou tímida. Principalmente quando se trata de relacionamentos. -Seu rosto não podia ficar mais vermelho do que estava.
-Ao menos você tem experiência. -Queria saber se ela ainda era virgem.
-Na verdade não. -Sim, o rosto dela ainda ficou mais vermelho e ela ainda se escondeu com o cabelo.
-Uau, sabe disfarçar bem então. -disse isso e ri.
-Nunca me soltei assim com nenhum garoto, mas você me... -Ela preferiu não concluir a frase.
-Ao menos agora sei que não preciso me preocupar então, já que somos as duas inexperientes.
-Não precisa mentir só pra não me deixar sem graça, Mari. -Ela disse recuperando um pouco da compostura.
-Não é mentira... Eu sou virgem. - Agora era a minha vez de ficar vermelha.
-Como assim? -Ela parecia realmente chocada, me olhava como se eu tivesse dito que era de outro planeta.
-Como assim "como assim"? -Eu não tinha a menor ideia do porquê de todo aquele choque.
-Há algumas horas você estava chorando porque eu tinha te beijado e agora estava quase perdendo sua virgindade com uma garota. Achei que você estava de boa porque já tivesse feito isso antes. Ao menos com um garoto...
-E...? Ainda não entendi seu ponto. -Eu estava começando a me sentir julgada, mas queria lhe dar uma chance de perceber o que estava fazendo.
-E nada, eu acho... -ela se recuperou do surto repentino.
-Que tal tentarmos de novo? -ela tinha me chateado, mas eu estava gostando do que estava acontecendo entre nós e achei que podia passar por cima disso. -Eu também sou virgem...
-Ah... Então acho que vamos descobrir juntas, certo? -sim, ali estava a Ana com quem eu tinha convivido nos últimos dias.
-Sim, mas vamos devagar, sem pressa, certo? -infelizmente eu estava enganada e comecei a repensar se eu realmente devia estar lá com ela. -E agora eu preciso ir, já está tarde e temos aula amanhã.
-Mas já? -eu podia ver arrependimento nos seus olhos, mas agora não estava mais no clima de ficar com ela. A dúvida já tinha me tirado qualquer desejo.
-Sim... Até amanhã... -dei um beijo na sua bochecha e fui embora.
Fim do capítulo
Genteeeeeeeeeee, que mancada da Ana, heim?!
O que acharam da reação da Mari???
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Manubella
Em: 03/08/2020
Aff a.Ana não podia ter ficado calada, não entendir o espanto dela por saber que a Mary era virgem, sendo que ela tbm é. Não entendi nadinha🤔
Resposta do autor:
Sabe aquela bobeira momentânea que acaba com um clima?
Mas não se preocupe que ainda tem mais... hehe
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Rosa Maria
Em: 03/08/2020
Mulher!! o que foi isso? que balde de água gelada foi esse? As coisas estão inda bem (quentes por sinal), de repente. isso não se faz nem com as leitoras sabia? kkkkkk
beijos
Rosa
Resposta do autor:
kkkkkkkkkkkkk
Tem que deixar vocês querendo mais, senão não voltam kkkkkk
Beijos
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