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Aeoboc por May Poetisa

Ver comentários: 2

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Palavras: 1182
Acessos: 6197   |  Postado em: 01/08/2020

1. Alfa

1. Alfa

 

Meu quarto é muito próximo da praia, por isso, consigo ouvir e ver as ondas diariamente.

Estava admirando a noite, a lua cheia imponente no céu e acompanhada das estrelas. A maré agitada, comandada por Poseidon.

Toda a natureza em harmonia, porém, estranho ao ver uma jovem sendo arrastada e me preocupei. Deixei meus aposentos e corri para a sala.

- Papai, vi do meu quarto, dois homens arrastando uma moça e quero que interceda por ela.


- Soldado, ouviu a minha filha.


O homem que estava perto da porta, saiu em direção da praia. Agradeci ao meu pai e voltei para o meu quarto. Da sacada vi quando dois homens altos que a seguravam pelos braços a levaram para os rochedos. Não tinha ideia do que pretendiam, será que queriam machuca-la ou matá-la?

Quatro soldados se aproximaram rapidamente, suspirei aliviada quando eles puseram os dois para correr e já voltavam para o palácio, trazendo-a junto deles. Voltei para sala e ouvi o comandante, que falava com o meu pai.


- Senhor, a moça, é uma camponesa, perdeu os pais na última peste, vamos leva-la de volta para o acampamento onde ela dorme.


- Não, quero que ela fique (afirmei me aproximando deles).


- Será que a sua mãe aprova?


- Ela já esta dormindo, não se faz necessário acorda-la com isso, não se preocupe, me responsabilizo pela moça, me comprometo com o senhor rei Sísifo.


- Sempre que me chama de rei é para pedir algo. Essa jovem, não apresenta nenhum perigo?


- Não, ela é totalmente inofensiva.


- E o que os homens queriam com ela?


- Acho que violenta-la e a coitada é muda, nem iria conseguir gritar por socorro.


- Mande os soldados encontrarem os dois eu os quero presos.


Fiquei ouvindo eles terminarem de conversar e aguardando pela moça.

Ela estava muito assustada, tremia de medo e estava machucada.

Com cuidado peguei em suas mãos e a levei até o meu quarto.


- Não precisa ter medo, ninguém vai te machucar e vou cuidar de ti.


Ela nada respondeu e lembrei que ela não falava.


- Você me escuta?


Apenas acenou em concordância e muito amedrontada.


- Meu nome é Acalântis, como sou boba, claro que você já deve saber disso. Vai  ficar tudo bem, te garanto.

Corri para o banheiro umedeci uma toalha e peguei alguns frascos com itens medicinais. Tentei limpar seu rosto, tinha hematomas em sua boca, testa e queixo. Ela se afastou, fiz uma nova tentativa e novamente ela recuou.


- Eu sei que você esta com medo, no seu lugar também estaria, vi quando te arrastaram e corri pedir socorro. Quero te ajudar (expliquei).


Ela pegou a toalha que deixei em cima da penteadeira e começou a se limpar. Fiquei observando-a, primeiro higienizou seu rosto, em seguida pescoço, braços, joelhos e por último seus pés. Poderia ter limpado, mas, ela não permitiu. Acredito que não queria que ninguém mais encostasse nela. Peguei um recipiente com água e deixei ao seu lado. Em seguida, apanhei dois conjuntos de roupas para dormirmos, ela é um pouco mais alta do que eu, peguei a calça mais cumprida que eu tinha. Entreguei para ela e fui até o banheiro para me trocar. Quando retornei ela fez o mesmo, porém, andando devagar, demonstrando cansaço e levando consigo todos os itens que tinha acabado de usar em seus machucados. Notei que ela tinha tomado quase toda a água.

Ao retornar para o quarto ela voltou a se sentar na cadeira e percebi que ela estava sonolenta.


- Vamos dormir, venha deite-se.


Falei apontando para o outro lado da cama. Ela nem se mexeu.


- Já esta tarde, você esta com sono e cansada. Vamos dormir!


Novamente fui ignorada, acho que ela não gostou de mim. Levantei e fui até ela com uma manta. Depois de cobri-la e antes de voltar a me deitar, apaguei a tocha que iluminava todo o ambiente.


- Se mudar de ideia, a cama é grande e cabe nós duas. Boa noite!

 

Demorei muito para conseguir adormecer, estava agitada e preocupada com a minha hóspede.

No dia seguinte acordei assustada com o grito da minha mãe.


- Acalântis, vou chamar os guardas, invadiram o seu quarto.


- Não tem necessidade e por favor, pare de gritar a senhora esta a assustando.


- Eu que estou assustada, entro no teu quarto e tem uma pessoa dormindo no tapete.


- Temos que arranjar uma cama para ela.


- Explique!


- Cama mamãe, para dormir oras.


- Acalântis, é óbvio que eu sei o que é uma cama. Quero que explique o que ela faz aqui? (Perguntou apontando para o chão).


- Também gostaria de entender, não sei por qual motivo ela dormiu no chão. Falei para ela dormir aqui ao meu lado, mas, ela não quis e ficou acomodada na cadeira.


- E onde você a encontrou?


- Ontem estava olhando a noite pela minha janela e vi dois homens a arrastando. Corri pedir ajuda para o papai e os soldados a salvaram.


- Qual a razão dela ter vindo parar no teu quarto?


- Ela estava machucada e queria ajuda-la.


- Você e este coração mole desde pequena.


- Tenho também a sua autorização?


- Teu pai sabe disso?


- Claro.


- Então não vou me opor. Vim te chamar, pois, já esta tarde, estranhei, pois, geralmente você acorda bem cedo.


- Acabei demorando para dormir.


- Como se chama?


- Mamãe ela não fala e ainda não descobri o seu nome.


- Pelos Deuses, eu morreria sem falar.


- Rainha, teu comentário foi bem inoportuno.


- Você é a única que não gosto que me chame de rainha, pois, quando o faz é sempre seguido de zombarias. Acalântis você já tem dezesseis anos, já passou da hora de ter modos e de ser desposada.


- Logo cedo e já começou a ladainha. O que será que fiz para os Deuses para merecer isso?


- Não quero brigar, vá comer, estão só esperando por ti para desmontar a mesa do café da manhã.


Ela informou e saiu em seguida.


- Levante-se. Não tinha necessidade de dormir no chão. Hoje, mesmo já te arrumarei uma cama. Agora vou me trocar e buscar nosso café.


Coloquei um vestido, prendi meus cabelos longos e escuros num rabo de cavalo.

Na cozinha apanhei uma tábua, coloquei frutas e pães. Uma das criadas me auxiliou com o jarro de bebida.


- Princesa, a conheço do mercado, o nome dela é Ilíone.


- Felipa quero que lhe providencie roupas e uma cama.


Ela confirmou que providenciaria e nos deixou a sós.


- Ilíone é mesmo o teu nome?


Ela confirmou com um aceno de cabeça.


- Vamos nos alimentar.


Céus ela estava faminta, depois de terminar de rezar, devorou a comida.


- Quer mais?


Ela negou e entendi que estava satisfeita. Ainda naquele dia outra cama foi montada no meu quarto e ela sorriu ao receber uma dezena de roupas.

Foi a primeira vez que a vi sorrir e o seu sorriso iluminou o meu dia.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - 1. Alfa:
Lea
Lea

Em: 06/09/2022

Os olhos dessa leitora aqui se enche de brilho,lendo essa notícia!

:-)


Resposta do autor:

Que bom, fico feliz =D

Responder

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rhina
rhina

Em: 14/11/2020

 

Olá

Boa noite.

Como está.

Prazer está aqui novamente.

A vida é bela e seu conta já me cativou.

Rhina


Resposta do autor:

Olá! Rhina, boa noite e uma excelente semana! Obrigada por cada leitura e por novamente comentar em mais uma história que escrevi. Ah e o prazer é todo meu viu, beijos e abraços, May.

Responder

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