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Escolhas por CameliaA

Ver comentários: 1

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Palavras: 2389
Acessos: 1741   |  Postado em: 31/07/2020

Capitulo 6

 

Narrador

Natal, Brasil 2016

   Depois de quase duas horas Melissa chegou em Pipa e não demorou muito para a amiga da Dona Carla acomodar a moça em um quarto confortável.

- Pode ficar à vontade, se sinta em casa. Amanhã vamos fazer um passeio pela praia, a Carla me contou o que aconteceu e sinto que você precisa relaxar durante os dias que irá ficar aqui.

- Nem sei como agradecer Dona Maria Liz. – Melissa falou um pouco sem jeito.

- Me chame de Liz e aproveite esse tempo, você merece. – Maria Liz fechou a porta deixando Melissa com seus pensamentos.

- O que você quer Brenda, por favor, isso já está ficando desgastante e ainda por cima nem sei porque ainda atendo seus telefonemas.

- Você atende porque me ama. – Falou convencida.

- O que você quer? – Melissa falou impaciente.

- Quero conversar, não foi culpa minha Mel. Você precisa me dar uma chance.

- Brenda – Respirou fundo – Não tem mais nós, terminamos, acabou. Tenta entender.

- Você está sendo injusta. Todo mundo tem direito pelo menos a uma explicação ou justificativa.

- E eu tenho direito de ter o meu espaço e não querer ouvir nada que venha de você.

- Não fala assim comigo Mel, tenta me entender. Eu estava dormindo, não vi e nem senti a Amanda se aproximando.

- Você jura? – Melissa falou debochada.

- Você nunca vai me perdoar né? – Falou triste.

- Melhor parar de tentar Brenda. Eu vou seguir minha vida e preciso que também siga a sua.

- Não vou desistir de você. – Foi a única coisa que conseguiu falar com a certeza que Melissa havia escutado antes de perceber que a ligação foi encerrada.

 

***

- Como assim gravida Amanda? – Magno não acreditava no que estava acontecendo. Depois que Brenda e Gabriel foram embora, o médico responsável por Amanda passou todas as informações necessárias para os pais e o fato dela estar gravida não foi omitido.

- Pai eu... ai – Gem*u de dor.

- Calma filha – Barbara só queria ver a filha bem, depois pensaria nas outras coisas.

- Pai, eu posso... posso... explicar – Falava com dificuldade, sentia sua pele doer.

- Preste atenção – Magno não estava com cara de muitos amigos – Você vai ficar sob o meu teto até essa criança nascer. Entendeu?

- Uhum – Falou chorando.

- Magno o que é isso? – Barbara não estava acreditando naquela cena.

- Você entendeu. – Falou deixando mãe e filha sozinhas.

- Ele... ele nem... quis.. saber o que acont...aconteceu comigo – Amanda chorava.

- Calma minha filha, ele vai amolecer com o passar dos dias. Nunca duvide da preocupação do seu pai com você. – Barbara ficou ali abraçada com a filha, depois dos ânimos mais calmos, Amanda conseguiu contar tudo que tinha acontecido desde a primeira vez que encontrou Tiago.

- Precisamos chamar a polícia Amanda.

- Não... não mãe... por... por favor – Falava com dificuldade.

- Você precisa descansar, hoje foi demais para você. Assim que você tiver alta iremos conversar. – Beijou a testa da filha. – Preciso conversar com seu pai agora. Tente dormir um pouco, você está segura e nada de ruim vai acontecer.

 

***

- O que deu em você Magno? – Barbara falou com tom de repreensão. – Ela é nossa menininha, precisa do nosso apoio e cuidado. Seja o pai que eu sei que você é. – Magno nunca tinha visto tanta firmeza na esposa.

- Eu não vou tolerar isso Barbara, por acaso tenho cara de imbecil?

- Você nem quis escutar o que ela tinha para dizer, você não tem ideia do quanto ela sofreu. Você entende que nossa filha foi espancada? Isso não te abala? – Barbara questionava e começou a enxergar um Magno choroso.

- Eu não aceito isso, é demais para mim. – Se retirou da mesa onde estavam na lanchonete.

- Pelo jeito vamos perder mais uma – Barbara falou baixinho com cara de decepção.

 

***

Dias atuais

Melissa

   Depois de horas juntas e nada de conversa, deixei Bruna em sua casa aos beijos. Confesso que foi muito difícil me despedir dela. Uma coisa era certa, eu estava muito perdida e surpresa comigo mesma. Pela primeira vez em anos eu não estava mergulhada em sofrimento.

Bruna

- E aê Bruninha, conseguiu convencer a Melzinha? – Eu mal pisei em casa e já atendia uma das várias ligações do Fabio. Ele estava tentando a todo custo levar nós duas para alguns trabalhos no Brasil, mas estava difícil para ele convencer a Melissa, então acabamos fazendo um trato, eu receberia o dobro do valor em todos os trabalhos realizados no Brasil.

- Fabio, eu já te disse para ter paciência. – Falei impaciente, odiava aquele jeito de malandro, aquela maneira de falar tudo no diminutivo. A ânsia me visitava.

- Calma, Bruninha. Tenho paciência, mas não brinca comigo. Fizemos um trato. Preciso muito de vocês duas para elevar minha marca.

- Tudo bem. Até – Tratei de encerrar logo aquela ligação. Eu nunca havia sentido tanto arrependimento como sentia agora. Planejava convencer Melissa de outras formas, mas tudo aconteceu tão rápido. Não dava para recusar a proposta de Fabio, eu precisava ajudar minha irmã que morava no Brasil, tudo estava uma bagunça na vida dela e na minha. Mel não sabia de nada, mas meu financeiro não estava dos melhores. Mas eu sabia ser uma boa atriz.

 

***

Narrador

Natal, Brasil 2016

   Os dias passaram rápidos e havia chegado o aniversário de Melissa que já se preparava para ir ao aeroporto, sabendo que sua vida estava prestes a mudar por completo. Dona Carla conseguiu todos os documentos junto com sua amiga Maria Liz e tudo estava pronto para a viagem de Melissa.

   Amanda havia voltado para a casa dos pais, enquanto Brenda tentava a todo custo contato com Melissa. Quando foi ao orfanato teve a surpresa que Dona Carla havia viajado e Melissa também não estava, então deduziu que elas tinham viajado juntas.

- Não sei mais o que fazer – Brenda falava ao telefone com Gabriel.

- Não faça nada, esse é o momento das duas terem um espaço. Deixa ela fazer as escolhas que achar melhor. Não faz pressão, porque isso vai desgastar vocês e pode ser que nunca a tenha de volta.

- Você tem razão. Me paga um milk-shake? – Falou triste.

- Todos que você quiser. – Disse rindo.

 

***

- Você não vai avisar a ela? – Dona Carla perguntava enquanto esperavam o embarque de Melissa.

- Não vejo necessidade, mas você pode avisar a ela quando eu estiver bem longe daqui. – Falou displicente.

- Respeito sua decisão minha menina. – Falou com ternura.

- Vou sentir saudades. – Melissa falou triste.

- Eu também vou, mas vamos nos falar todos os dias. – Dona Carla desejava um futuro maravilhoso para a garota. – Quando chegar mande abraços para minha amiga, diga que estou com saudades do tempo de escola. – Sorriu.

- Pode deixar Dona Carla, espero que Dona Andressa seja gente boa – Estava ansiosa.

- Pode ter certeza que ela é. Vai cuidar muito bem de você.

- Moças bonitas, o embarque começou, está pronta minha querida? – Maria Liz perguntou para Mel.

- Como nunca estive antes.

   Não demorou muito e o avião onde Melissa estava decolou. Um sentimento de desconhecido apertava o coração de Mel, mas ela tinha que ser forte e honrar sua escolha.

 

***

- Não chora Carlinha, a menina vai se dar muito bem lá fora. – Maria Liz dirigia enquanto tentava consolar a amiga.

- Tá tudo bem Li, só preciso chorar um pouco. Vou sentir muitas saudades dela. Vi aquela garota crescer.

- Ninguém quis adota-la? – Maria perguntou curiosa.

- Li, quando recebi ela no orfanato, recebi também o pedido de não deixar ninguém adotá-la. Recebi aquela criancinha de braços abertos, me apaixonei assim que vi aquele rostinho. Os pais tiveram ela muito novos e não tinham condições de cuidar da criança, então conversaram comigo e eu aceitei. Não sei o que deu na minha cabeça, mas aceitei, porém nunca mais ouvi falar do casal, ninguém veio buscar a Mel.

- Que triste.

- Vamos pensar positivo, ela é um ser humano maravilhoso. Não cresceu com nenhum tipo de rancor dos pais.

- Essa menina vai longe. – Maria Liz completou. – Vou te deixar em casa, tudo bem?

- É muito cansativo Li, não precisa. Posso pegar um ônibus de Natal para casa. – Carla tentava convencer a amiga.

- Não, não. Vou te deixar sim e aproveito e passo pelo menos uma noite em Natal – Sorriu. – Podemos jantar na Di o que acha? – Liz se referiu a uma tapiocaria que tinha perto da praia.

- Tudo bem, não consigo dizer não para você.

 

***

- Você vai ficar com essa birra até quando? – Barbara questionava o esposo.

- Eu não quero falar sobre isso e peço que me respeite. – Foi duro.

- Você nem olha no rosto dela Magno – Falou decepcionada.

- Não consigo perdoar Barbara, respeita isso, por favor – Magno estava cada dia mais sufocado. – Vou sair um pouco.

- Está tarde, não gosto que dirija a noite.

- Tudo bem, não vou muito longe. Preciso pensar Barbara. – Não deu tempo da mulher responder e saiu.

 

***

- Esse é o melhor milk-shake da cidade cara – Brenda falava empolgada.

- Deixe de conversa, todo milk-shake é igual – Gabriel fez careta.

- Tu é chato visse. – Brenda falou e continuou a sugar o liquido.

- Alguma notícia? – O amigo perguntou.

- De quem?

- Das duas oxe.

- Depois de perder a paciência eu acabei atendendo uma das mil ligações de Amanda, parece que o pai dela não está aceitando a gravidez e depois que ela tiver o bebê vai expulsar ela de casa. E sobre a Melissa... Bem, tudo igual. – Falou triste.

- Sinto muito, espero que tudo seja resolvido logo.

- Quero te pedir um favor.

- Diga baby – Gabriel fez charme.

- Amanda pode morar com você depois que o bebê nascer?

- Tá doida? – Foi a única coisa que Gabriel conseguiu dizer.

- Sei que a gente se conhece a pouco tempo, mas confio mais em você do que em qualquer outro. – Foi sincera.

- E sua casa?

- Tá doido? E a Melissa? Vai me matar.

- Não dou conta de ser pai Brenda – Gabriel estava preocupado.

- Criatura ela só vai morar com você, não precisa ser pai de ninguém. E ela vai ajudar em todas as despesas.

- Não sei onde eu estou com a cabeça, mas aceito. Porém, com minhas regras.

- Tudo bem, suas regras. Te amo, te amo, te amo – Brenda levantou e agarrou o amigo.

- Deixa de ser falsa, sai daqui – Gabriel brincou, mas estava bem preocupado.

 

***

- Me fala, algum namorado, namorada? – Maria Liz perguntou para Carla, as duas estavam aguardando o pedido.

- Ninguém, sinceramente não sei se tenho tempo para isso.

- Deixa de história mulher, você era a que mais namorava de nós três. – Se referiu a ela e a Andressa. – Sempre soube aproveitar mais do que nós duas. – Brincou.

- Hoje em dia não penso mais nessas coisas, prefiro cuidar das crianças e procurar bons lares para elas.

- Você é incrível. – Falou com brilho no olhar. – Já faz tanto tempo, quem diria que meu amor romântico iria virar amor amizade. – Sorriu.

- Sinto muito Li, sei que deveria ter te dado uma chance, mas se isso tivesse acontecido eu iria estar te usando para esquecer outra pessoa.

   No tempo de escola, Carla, Liz e Andressa eram inseparáveis. Sempre iam para festas e lanchonetes juntas. Conversavam sobre tudo e todas as coisas, eram o tipo de amigas que faziam tudo juntas. A bela definição de na alegria e na tristeza. Carla sempre namorava com garotos, mas um dia como outro qualquer se viu toda apaixonada por Andressa, mas essa era extremamente hetero. Nesse meio tempo Liz confessou seu amor por Carla. No fim ninguém falou nada e cada uma seguiu seu rumo. Simplesmente fingiram que não era nada.

- Não vamos falar sobre isso. Fizemos nossas escolhas. Mas eu deveria ter lutado e tentado te conquistar – Sorriu sincera. – Mas sou muito feliz com o que você pode me dar. Sua amizade, nossa amizade, a gente estar juntas, nosso trio existir, isso tudo é perfeito para mim.

- Você é maravilhosa Li. – Falou com ternura.

   Não demorou muito e o jantar foi servido. As duas amigas comeram enquanto conversavam, riam, e traziam de volta boas lembranças da escola.

- Preciso fazer uma ligação, você me dá licença? – Carla perguntou.

- Claro minha querida, vai lá. Mas o sinal aqui não é muito bom. Tenta perto daquela pousada – Liz apontou para o estabelecimento. Carla apenas fez um gesto afirmativo.

- Alô, Brenda? – Carla falou.

- Oi Dona Carla, está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – Brenda já estava preocupada. Não era normal receber uma ligação naquela hora e ainda mais da Dona Carla.

- Está tudo bem sim, mas preciso te contar uma coisa. – Carla foi muito delicada em cada palavra. Tentou ser o mais gentil possível.

- Está brincando né? – Brenda que estava em pé, caiu em seu sofá. Não acreditava no que estava ouvindo.

- Fica calma, tudo vai se resolver no tempo certo. – Carla tentava acalmar a outra.

- Que tempo o quê Dona Carla. Melissa foi embora e não disse nem tchau, nem quis me escutar. Ela não me deu nenhuma chance. – Falou com ressentimento.

- Eu entendo seu lado e entendo o dela. Mas agora você não pode fazer nada Brenda. Você precisa ser forte.

- Vou ser Dona Carla. Obrigada por me avisar. – Se despediram.

- Foi mais difícil do que eu imaginava – Carla pensou em voz alta. Guardou seu celular e foi atravessando a rua e a única coisa que escutou foi o grito desesperado de Liz.

Apagou.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi moças, tudo bem com vocês?

Espero muito que estejam gostando, está quase no final. Meus planos era fazer algo mais extenso, porém surgiram outras coisas e precisei encurtar o processo. Tô torcendo muito para que seja algo bacana para vocês.

Escolhas está quase pronta, então não vai ter perigo de demorar muito para postar novos capítulos rsrsrs.

Fiquem bem e abraço apertado.

 

cameliaazucenad@gmail.com


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Comentários para 6 - Capitulo 6:
Lea
Lea

Em: 19/07/2022

 Carla foi atropelada??

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