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Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 3

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Palavras: 2064
Acessos: 1079   |  Postado em: 24/07/2020

Capitulo 20 - INFLEXÃO: um ponto de mudançaa

Capítulo 20 - INFLEXÃO: um ponto de mudança

Matematicamente falando, um ponto de inflexão se refere a um ponto sobre uma curva na qual a curvatura troca o sinal. Alegoricamente falando, podemos dizer que são as decisões que nos fazem mudar o rumo de nossas vidas naquele instante específico, é esquisito refletir sobre isso, ainda mais por envolver um conceito matemático. No entanto, um dos aspectos mais desconcertantes da vida são as mudanças. Enfrentar essas exterioridades também pode e será potencialmente, uma das formas mais decepcionantes dessa experiência que é viver. E por que eu digo isso? Ah, porque somos seres adaptáveis e tendemos a nos habituar mais rapidamente àquilo que nos é favorável ou agradável. Acostumamo-nos a nos deliciar nas melhores amizades, nas melhores companhias, no aconchego da pessoa amada e por um tempo tudo caminha sobre um verdadeiro céu de algodão doce. E essa realidade boa acaba nos transformando à medida que o ambiente a nossa volta também se transforma. E não, não é que vivemos uma ilusão, não se trata disso. A verdade que, um dia, acordamos e aí você percebe que ainda é necessário passar por outro ponto de mudança. E, bom, eles continuam a aparecer por todo o seu trajeto pela vida.

Quase duas semanas haviam se passado desde que me declarei para Luna e há dois dias ela tivera uma longa conversa com a ruiva melosa, digo com Marcela. Não quis perguntar o teor da conversa, na verdade nem me diz respeito, mas não posso negar que me senti aliviada quando Marcela decidiu partir naquela mesma tarde. À medida que aqueles dias quentes de julho foram passando, Luna e eu nos envolvíamos mais e mais. Todos os dias, íamos até a cachoeira ou passávamos horas caminhando pelas diferentes trilhas do bosque. Eu estava imensamente feliz e Luna, bom, ela parecia brilhar muito mais que antes.

— Para com isso Luna, quer que todos percebam?! — Sibilei tentando conter os avanços dela em meu pescoço. Naquela noite em especial, chovia bastante e após o jantar todos estavam reunidos na sala de estar, conversando ou bebericando alguma coisa.

— Não seria nenhum apocalipse — ela respondeu revirando os olhos.

— Não na frente dos seus pais!

— Sério?! — ela me olhou incrédula.

— O quê? Eu os respeito!

— Você não é a primeira namorada que eu trouxe aqui, sabia?! — Ela zombou erguendo uma das sobrancelhas.

— Tecnicamente eu não sou sua namorada!

Devolvi com o mesmo ar de deboche e sorvi um pouco do vinho em minha taça, enquanto ela levantou um dos cantos da boca e me olhou com malícia.

— Não seja por isso — ela sibilou antes de se levantar. — Gente, gente! Tenho um anúncio a fazer ou melhor, um pedido...

Quase cuspi fora o vinho que estava em minha boca, “o que a Luna pensa que tá fazendo”?

— O quê que cê tá fazendo?! — perguntei entredentes.

Franzi as sobrancelhas e senti as bochechas queimarem, provavelmente estava corada num nível estratosférico. Em seguida arregalei os olhos e respirei fundo num claro sinal de desespero, torcendo para que o meu gesto a demovesse do que quer que ela estivesse prestes a fazer, mas todo o meu esforço foi completamente inútil. Todos a olhavam sorridentes e eu só queria um buraco onde eu pudesse me enterrar. “Isso Patrícia, mexe com a onça tendo uma vara curta!” falei a mim mesma enquanto ela continuava em pé como se fosse fazer um discurso político.

— Mãe, Pai, maninho e amigos, eu sei que já faz algum tempo que eu trouxe alguém aqui e queria que todos soubessem que — todos a olhavam curiosos e eu sequer sabia onde por as mãos de tão suadas que elas estavam, ela olhou nos olhos de cada um até que seus olhos pousaram em mim novamente — há um pouco mais de um ano encontrei, ou melhor, atropelei — todos riram da piada, eu ri de nervoso — a pessoa que me fez querer ser uma pessoa normal de novo — ela sorriu pra mim, um sorriso aberto, esplendoroso eu diria. Um sorriso que fez meu coração ribombar muito mais, eu a estava amando e sobre isso não havia mais duvidas em mim, antes que eu me perdesse na felicidade que invadiu meu peito ela me puxou pela mão para continuar, levantei ficando de frente para ela. — Essa pessoa é você Patrícia! Há duas semanas você me fez uma pergunta — arquei as sobrancelhas quando a memória me atingiu... “se existir qualquer chance de você sentir o mesmo por mim, me deixa te fazer feliz?”... Não pude evitar sorrir — isso mesmo e a resposta é sim! Eu deixo você me fazer feliz, eu quero ser uma pessoa normal de novo... Com você! Quer namorar comigo?!

Abri e fechei a boca uma dezena de vezes em apenas alguns segundos, mas apenas grunhidos saíram no início. Engoli em seco e só então consegui articular uma resposta inteligível. Sorrindo sem graça respondi.

— Cl...claro! — Soltei o ar dos pulmões — é claro que sim!

E sorri novamente afinal, mas agora abertamente, o que eu poderia fazer? Ela sorriu mais ainda e me abraçou pelo pescoço olhando nos meus olhos.

— Tecnicamente isso não teve nada de normal... — completei e Luna revirou os olhos daquele jeito que eu aprendi a amar e não me cansaria nem em um milhão de anos.

— Cala a boca e me beija!

Foi a resposta dela antes de grudar a boca na minha. Só pude ouvir os aplausos e um “já estava na hora” vindo do pai. Bom eu já podia me enterrar, ainda bem que os lábios dela me faziam esquecer qualquer vergonha. O que eu não posso dizer sobre o momento em que nos separamos, aí sim tive que enfrentar os rostos sorridentes e constrangedores que nos encaravam.

— “Você é maluca” — falei sem emitir som para que apenas ela me entendesse.

— Sou, mas por você — ela respondeu antes de me beijar novamente.

Alguns dias depois já estávamos novamente na capital, nossas vidas seguiam como de costume, no entanto eu diria que a minha finalmente deu uma guinada. Os dias no rancho dos pais de Luna foram tão reveladores quanto fantásticos e eu não poderia estar mais feliz. Era tão bom ficar de namorinho, jogando conversa fora, falando e comendo bobagens. Simplicidade pura. Sem brigas, ciúmes bobos apenas curtindo a companhia da outra. A cada dia que passava mais eu me apaixonava por ela. Tão incrível quanto linda Luna era assim por dentro e por fora. Meu pensamento era todo nela. E aqui estava eu, olhando uma foto nossa naquela cacheira maravilhosa que foi, literalmente, um divisor de águas na nossa relação. Boba, fico tão boba olhando esse sorriso lindo que me tira o chão.

— Nossa, ela tá tão caidinha!— falou Diego debochando da minha cara boboca me tirando do devaneio que estava — E eu ainda completaria com: Patético. Mas... Eu sempre shippei vocês duas e tirando essa sua cara de bocó, vocês são lindas juntas! Tô feliz por você minha amiga, finalmente desencanou daquela lá!

Ele falava batendo em meu ombro e sorrindo.

— Besta! Mas valeu por torcer por mim, por nós. Você também teve grande participação nessa história, obrigada pelas palavras naquele dia.

— Nada, mas da próxima vez vou cobrar honorários pelos conselhos — ele zombou gargalhando.

Rimos juntos e depois passamos a trabalhar nas fotos que tínhamos para entregar. Luna nos encontrou no fim da tarde e Diego acabou jantando conosco, e isso era algo que vinha acontecendo com bastante frequência. Quando era a Mariana quem chegava, ele raramente ficava para o jantar, os dois não se davam lá muito bem, o que não acontecia com Luna que, em minha opinião estava mimando ele demais. Ri do meu pensamento, pois não pude evitar fazer uma comparação, além disso, nossos jantares eram ainda mais divertidos com ele por perto. A melhor parte era que ele insistia em lavar a louça, eu não iria me opor.

E nesse clima tranquilo, outro mês se passou, estávamos no fim de agosto, um final de semana nublado. Assistíamos a um filme, rodeadas de guloseimas quando meu celular tocou estrondosamente, olhei o visor e franzi a testa, era uma ligação da mãe de Mariana. Aquilo não poderia ser mais estranho.

— Alô — atendi.

— Paty! É você? — ela perguntou e a voz parecia bastante apreensiva. O que me pareceu ainda mais estranho. “Será que havia acontecido alguma coisa com a Mari?!” Pensar nessa possibilidade fez um arrepio gelado percorrer minha coluna. Levantei e me afastei um pouco, enquanto Luna apenas me olhava.

— Sim, sou eu. Tudo bem, tia Verônica?

— Oi minha filha, graças a Deus consegui falar com você. Desculpa ligar assim, sem mais nem menos, mas é importante.

— O que aconteceu, a senhora está bem?! — perguntei preocupada.

— Calma minha filha, o problema não é comigo.  É a Marizinha!

Ouvi aquilo me causou um grande desconforto e nem saberia dizer o real motivo disso, respirei fundo e mudei o peso de uma perna para outra antes de perguntar. Não queria soar tão interessada e o olhar inquisidor de Luna não ajudava em nada.

— O que houve com ela?

Perguntei depois de uns segundos que mais pareceram horas.

— Eu não sei mais o que fazer filha — ela iniciou e começou a chorar. — Faz uma semana que ela não sai do quarto, não come nada e quando batemos a sua porta ela só faz gritar que quer morrer sozinha. Você não apareceu mais, o Thomas também não. Eu fico sem saber se os dois brigaram ou se vocês duas brigaram. Ninguém me diz nada, tentei te procurar, mas soube que estavas viajando. Não sei o que houve entre vocês, só sei que ela precisa de você agora. Vocês sempre foram amigas e nesse momento ela está quebrando tudo dentro do quarto, o pai dela quer derrubar a porta, ele está furioso. Então filha, por favor, vem aqui agora, eu sei que ela vai escutar você! Eu imploro, por todos esses anos de amizade entre vocês!

Fiquei em silêncio por alguns minutos enquanto ouvia o soluçar de Dona Verônica e muito barulho de coisas quebrando. Passei a mão livre pelos cabelos e soltei uma lufada de ar ponderando se deveria ou não atender a esse chamado. Coloquei a mão na cintura e finalmente meus olhos alcançaram o rosto de Luna, que me analisava desconfiada.

— Alô! Filha, você ainda está aí?!

Tia Verônica chamou novamente me forçando a tomar uma decisão.

— Sim, estou sim. Não se preocupa tia, tudo vai ficar bem, ok. Eu estou indo aí.

Respondi de uma vez e vi uma Luna se levantar de um salto. Seu semblante não era nenhum pouco amigável, quiçá satisfeito. Comecei a andar pelo quarto procurando algo para vestir e calçar. Enquanto trocava de camiseta a vi caminhar até a grande vidraça e se recostar me encarando, ela cruzou os braços antes de falar. Parecia tentar se controlar.

— Eu não acredito que você vai sair correndo pra ir atrás da Mariana e me deixar aqui! — Ela bufou.

— Amor! Não tô correndo atrás dela, estou indo atender a um pedido feito pela mãe dela! Ela parecia tão aflita!

Tentei ser razoável, aquela não era uma boa posição nem para mim e muito menos para Luna, sabia como ela se sentia em relação à Mariana.

— Como se você não tivesse ficado preocupada com ela também — ela revirou os olhos com ironia. — Eu te conheço, Patrícia! Cada um dos seus trejeitos.

— Ok, você tem razão, eu fiquei preocupada sim, mas não do jeito que você tá pensando — falei enquanto terminava de calçar os tênis e me aproximei dela, segurei em seu rosto antes de continuar. — Amor, eu prometo que volto pra você ainda hoje, eu te amo e nada, nada mesmo, vai mudar isso. Confia em mim!

Terminei depositando um longo beijo em sua boca, ela resistiu por uns breves segundos, mas depois se entregou passando os braços em volta do meu pescoço. Separamos-nos quando o ar nos faltou e eu olhei mais uma vez dentro dos olhos dela e sussurrei um “eu te amo” antes de seguir para a mansão dos Aland.

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - Capitulo 20 - INFLEXÃO: um ponto de mudançaa:
Rose_anne
Rose_anne

Em: 27/07/2020

Como é que vc me fala isso e sae de fininho ? Pode voltar aqui 😂😂


Resposta do autor:

hahaha

Nem disse nada demais!

Como diria o Chapolin: "Palma, palma, não priemos cânico"! kkkkkkk

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 25/07/2020

Lá vem à Mariana pra atrapalhar ...

ela que fique com o namorado dela..

Suas escolhas e suas consequências 

Esse reencontro sei não, só espero que Luna não sai machucada 

Não confio na Mariana aff


Resposta do autor:

Eita, quanta desconfiança!! kkkk

Tadinha da Mariana kkkk

Vamos dar um voto de confiança para a Paty, ela é quem tem que saber lidar com tudo isso.

 

Beijinhos, é bom ver-te por aqui.

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Rose_anne
Rose_anne

Em: 25/07/2020

O que será que está acontecendo com a Mariana? Surto de realidade ? Só espero que não dê merda

Paty está feliz com a Luna e elas merecem😍😍


Resposta do autor:

Pois é, o que será?

A realidade pode ser um grande soco no meio cara, desses que pegam no nariz e fazem a gente lagrimar mesmo se a gente tentar segurar...também espero que isso não estrague a felicdade das duas.

 

Beijonho Rose, obrigada por estares sempre por aqui

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