Boa noite meninas, infelizmente não consegui finalizar a história nessa segunda parte, então volto com a parte III
Capitulo 22 - O confronto final - Parte II
CAPÍTULO 22 - Confronto Final - Parte II
Sâmia despertou olhando ao seu redor sem reconhecer o ambiente, levantou e cobriu sua nudez com um roupão que estava em cima da cama, a temperatura estava amena e um delicioso cheiro de incenso amadeirado misturado com baunilha estava presente em todo o quarto, ouviu algumas batidinhas do lado de fora, era Maitê que não esperou que abrisse a porta e entrou saltitando como sempre fazia quando estava muito feliz, a mãe riu ao vê-la vestida de cowgirl e com botas de montaria.
- Boa tarde mamãe, vem logo, vamos almoçar, o Papai Caio vai nos levar para ver os pôneis novos que vai comprar, um vai ser meu, o que eu querer.
- O que você quiser Maitê, quem é mesmo teu pai?
- O papai Caio, esqueceu que agora ele é meu pai no papel e tudo?.
Maitê sorriu enquanto a mãe coçava a cabeça, Sâmia tentou disfarçar e seu único pensamento foi que tinha sofrido de amnésia, ou algo do tipo, já ia questionar quando as cenas foram voltando a sua mente, Caio se separou da esposa, casou com ela e assumiu a paternidade da sua filha, a festa de casamento havia sido linda e realizada na própria fazenda, estavam juntos há seis meses. Respirou aliviada e seguiu de mãos dadas com a filha até a sala. Ficou encantada ao olhar que na cozinha Caio preparava frutos do mar, e pelo cheiro estava tudo maravilhoso.
- Oi amor, pensei que não fosse acordar nunca mais, estou finalizando o almoço, dei folga a Dona Inácia e estava aqui com nossa mini chef ajeitando tudo.
- É mamãe, eu ajudei o papai, ah, você sabia que o Juninho, vem amanhã passar o dia todinho aqui na fazenda?, a mãe dele deixou, ele é meu irmão também.
Caio beijou delicadamente a cabeça da filha e pediu que fosse lavar as mãos para almoçar.
- Vem aqui Sam.
Sâmia aproximou desconfiada, abraçou Caio, envolvendo com os braços o seu pescoço sentindo seu cheiro másculo e o beijou a seguir com muita saudade, Caio a levou até a pia da cozinha mostrando as folhas que ainda precisavam ser lavadas, eram todas de um verde intenso.
- A sua contribuição para o almoço de hoje vai ser apenas lavar essas folhinhas. - Falou colando o seu corpo ao de Sâmia deixando evidente a sua ereç*o, e esperando que ela continuasse a limpeza das folhas.
- Caio, não vou conseguir fazer nada com você assim atrás de mim...
Sâmia respirou forte sentindo o p*nis entumecido roçando em seu corpo, enquanto o marido subia a mão pelo roupão.
- Caio, a Maitê...ela...pode voltar...
- Tenho certeza que ela vai demorar, vai voltar só quando eu for chamar.
Caio agarrou Sâmia pela cintura e a levou até senta-la em cima da mesa avançando com o p*nis ereto no sex* pulsante que estava pronto para recebe-lo. Sâmia se agarrou a ele, puxando sua blusa para ver uma manchinha charmosa em formato de estrela que sempre dizia que era dela. Mas, a mancha não estava lá, balançou a cabeça, tentando se afastar.
- Chega Caio, por favor, pare...
- Não enquanto eu não me satisfazer querida, tomei gosto pela coisa...
Sâmia gritou, reconheceria aquela voz em qualquer lugar, suava intensamente, e com toda sua força conseguiu empurrar e ver aquele que imaginava ser Caio se transformar no homem de cabelos pretos, o verdadeiro pai de Maitê.
- Porque?, porque eu?.
- Não seja convencida, estava no mesmo lugar que você, foi fácil encontrar alguém louca para procriar como eu, não era o que você queria?, um filho?. Te dei...
- Onde está minha filha?.
- Calma, a que estava aqui é fruto do seu sonho, Maitê está com sua família paterna, vou até te liberar para voltar a sua realidade entediante, não tenho interesse algum em você Sâmia, mas, gostei de fazer sex* contigo, não quer mesmo me deixar terminar?, estava gostoso não estava?.
- Eu...eu pensei que era Caio.
- Querida, não se iluada, Caio nunca vai se separar da esposa, você sabe disso. Ah, estava aqui pensando, quem sabe você virou gay?, pelo que sei Alice apreciou demais a noite que tiveram.
- Eu e Alice nunca tivemos nada, você está louco...
- Não mesmo? - Irina em sua forma masculina riu e projetou na parede algumas partes do que havia acontecido, deixando Sâmia sem acreditar no que estava vendo.
- Alice, ela se aproveitou de mim.
- Sim, pelo visto aproveitou e se deliciou, quer ver o dia seguinte?.
- Não precisa...
Sâmia olhou assustada, relembrando o café da manhã, agora sim tudo fazia muito sentido. E foi com esse sentimento de raiva que conseguiu despertar com a mesma sensação de afogamento, estava em seu quarto quando saiu procurando Alice para pedir explicações.
Chocolate e Charlote estavam juntos no mesmo sonho, viviam no jardim do sítio, com três lindos filhotes em uma linda casa de madeira muito bem decorada, com almofadas macias e a todo instante garçons passavam trazendo as refeições, tudo em fartura, havia uma variedade de filés, lombos, frangos e por fim, Alice trouxe uma enorme travessa de pudim.
Os dois olharam o pudim dourado e bem geladinho que Alice oferecia.
-Chocolate e Charlote, vocês merecem, venham e tragam os bebês..
Com essa fala os cachorros retornaram do sono e foram direto para o pote de água, estavam com muita sede.
.
POV Chocolate
Sister, que barato foi esse, fiquei mais tonto do que na época que Bruna fumava aquela negócio do cheiro estranho sempre que a Mãe Alice saia. Sei que de repente estava com Charlote com a vida que pedi a São Francisco, um verdadeiro sonho, com filhote e tudo, agora acordei e tiraram tudo, inclusive a casa de madeira, e cadê o pudim?, vou dizer, só percebi que tinha algo errado quando mãe Alice me mandou dividir o pudim com os bebês, ela jamais faria isso, não é?. O ruim é que sei que isso jamais vai acontecer de novo.
.
Zefa abriu os olhos lentamente, estava deitada quando sentiu uma brisa suave que batia em seu rosto, o dia não estava quente, nem frio, estava na temperatura exata, os raios de sol chegavam delicadamente em sua pele, e sentiu debaixo de si uma nuvem macia, levantou percebendo que eram incontáveis, todas azuis, praticamente do mesmo tamanho e cheiravam a lavanda, parecia que estava em um campo todo feito de nuvens, foi a imagem mais linda que já havia visto na vida, será que tinha morrido e estava no céu?. Olhou ao seu redor e percebeu que havia um caminho longo se formando debaixo de seus pés, era todo feito em ouro, com algumas pedras preciosas incrustradas, parou um instante e viu que um grupo de senhoras tocavam alegremente em um coreto, logo após estavam as crianças, todas corriam felizes de um lado para outro e também haviam animais de todos os tipos, convivendo pacificamente. Seguiu pelo caminho, além das joias, também era todo enfeitado com lindas e delicadas flores, seguiu em frente até avistar uma grande construção, uma criança chegou até Zefa, "oi eu vim te levar até a Vó Helena". Zefa sentiu o coração disparar, quantas saudades, seguiu de mãos dadas com a menininha até chegar ao portão do que parecia um grande condomínio, era lá que ela estava, o seu grande amor, Helena sorria com os braços estendidos.
- Minha Zefa, quantas saudades estava de você, minha querida, escuta, você não pode ficar muito tempo, consegui entrar no teu sono, e...
- Tudo isso é real?.
- Tirando os excessos que sua mente criou?, sim, preste atenção, o menino, Luran...ele...
Mas Zefa já tinha despertado, olhando assustada para muitos que estavam ao seu redor.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]