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A bruxa e a Spirit doll por brinamiranda

Ver comentários: 9

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Palavras: 1880
Acessos: 1501   |  Postado em: 16/07/2020

Capitulo 14 - O fio de Ariadne...

>>> esse capítulo é dedicado a minha amiga Camilla, minha leitora beta e a quem imaginei para criar a personagem Camilla. bjs amiga...esse é pra você.

 

CAPÍTULO 13 - O fio de Ariadne

 

          Alice abraçou o grosso diário de couro, sentindo o cheiro suave de jasmim que emanava das páginas. Assim que abriu a contracapa havia uma foto de Janine com uns cinco anos, sorriu e olhou atentamente a letra bem desenhada, admirando as páginas de um amarelo clarinho, com alguns desenhos e fotografias plasmadas. Respirou fundo e iniciou a leitura pela primeira folha:

          Este diário tem como objetivo desafogar as palavras que estão presas no coração, transformando-as nesse livro grosso de páginas amarelas que plasmei para escrever, espero que um dia possa entrega-lo pessoalmente a minha Anna, e mais que isso, espero que ela me perdoe por não ter contado tudo, eu tive minhas razões e na hora certa eu revelarei.

          Me chamo Jannine Ferrari Bianchi de Fidalgo Sá, tirei o duplo n do meu nome próprio só para facilitar, é um nome bonito, não é?. Nasci de uma família de origem nobre, mas, sinceramente não é nada que me faça ter orgulho, acho tudo isso uma grande bobagem, de verdade!.

          Minha família é gaúcha, mas, nasci mesmo foi no Rio de Janeiro, e isso sim, me deixa cheia de orgulho, essa carioca veio ao mundo em 05 de fevereiro de 1948, e fechei os olhos para sempre em São Paulo, fui morta numa emboscada no bairro da Mooca, na capital paulista, em 12 de junho de 1972, metralhada pela polícia quando saía com a minha amada Anna e meus amigos de um restaurante, eu sei, é triste, mas, eu  já perdoei a todos, eles não estavam preparadas para viver o bem.

          Pela data você deve ter percebido, sou aquariana, acho que não poderia ser diferente, ah, aconselho que acreditem em signos, sim, é ciência. Infelizmente morri muito jovem, tinha apenas 24 anos, Anna tinha 21, éramos tão jovens, tão cheia de planos, estávamos no auge do nosso amor...

          Alice precisou parar a leitura para enxugar as lágrimas que corriam uma após a outra molhando as páginas do diário. Fechou o grosso caderno suspirando alto, estava perdida nos seus pensamentos  e em suas saudades quando viu a porta abrir, era Luran.

- Alice, pega isso, você ainda precisa comer, plasmei tudo pra você, é uma lasanha de queijo com legumes e molho branco, tem um suco de uvas e um chocolate, é o mesmo que vão comer em sua casa, depois que terminar deixe em cima da mesa, em cinco segundos vai sumir tudo, eu preciso ir, minha mãe desistiu de me mandar vampirizar na Terra, eu não sei porque, mas, ela disse que estou de férias por uns quinze dias. Ah, esse lápis é pra você, guarde que vai ter como usar depois.

- Obrigada Luran, você é um bom garoto.

- Obrigada Alice, você acha mesmo?, vou te contar um segredo, a minha mãe biológica reza por mim, ela pensa que morri assim que nasci, isso faz com que o lado que tenho do meu pai não me manifeste, você entende, né?, a Irina me deixa preso nesse mundo, mas, eu poderia ser uma criança normal, bom, ela me fez quando estava em sua forma masculina, igual a Maitê, que é minha meia irmã. Tenho que ir, se puder eu volto depois, até logo...

- Até Luran, e sim, te acho mesmo um bom menino, obrigada pelo lanche e pelo lápis.

- De nada, tchau...

          Alice comeu tudo e fez exatamente o que o menino disse, voltando a ler o diário a seguir, depois se perguntou "será que não era Irina se passando por Luran?". Balançou um ombro em um tanto faz e continuou a ler.

           Meu pai era advogado, o Dr. Plínio Fidalgo de Sá, um homem forte, de família muito rica, papai só fez acumular muito mais dinheiro do que já tinha, minha mãe, ela sim é o meu orgulho, Dra. Vera Sílvia Ferrari Bianchi de Fidalgo Sá, era médica, uma grande cardiologista, e quando jovem foi líder estudantil no Rio Grande do Sul, chegando a presidir o congresso nacional de estudantes, acho que foi dela que herdei minhas ideologias, um dos meus tios maternos também era um dos líderes do partido comunista, cresci dividida entre dois mundos, mas, no fundo eu era a garota da praia, patricinha carioca, pra ser bem sincera com quem me lê.

          Quando pequena estudei em uma escolinha bastante conhecida, a tradicional Chapeuzinho Vermelho que ficava em Ipanema, eu odiava esse lugar, éramos obrigados a falar inglês, inclusive fazer algumas tarefinhas, somos brasileiros, pô, mas, parecia que minha opinião era de pouca valia. Com uns nove para dez anos descobri que minha mãe fazia algo escondida do meu pai, doava algumas roupas e alimentos, além de dar muitos presentes aos seus parentes e companheiros comunistas que viviam na clandestinidade e tinham dificuldade de trabalhar. Me inspirei nela quando anos depois entrei para o MR-8. Quando era adolescente, já no Colégio Andrews, participava do grêmio estudantil, e organizei com Verinha e Douglas uma greve contra o aumento das mensalidades, não era porque nossa famílias podiam pagar que era justo, o que fizemos?, colocamos cimento no portão, dessa forma ninguém pode entrar na escola, nem professores e nem alunos.

          Alice teve que parar o texto, dessa ver para rir, ficou imaginando Janine adolescente em plena rebeldia cimentando o portão da escola, abraçou novamente o diário e falou "que orgulho de você meu amor!!", continuando a leitura.

          Depois que terminei a escola entrei para faculdade, foi quando conheci Renato, ele era professor da faculdade de Engenharia e logo montou uma academia de ginástica para mim, não tenho nada a falar do meu casamento, casei cedo demais e não fui feliz com Renato, não adiantava nada os presentes caros, nada supria uma espécie de vazio no meu peito, algo faltava em minha vida, só casei para sair da pressão do meu pai, enfim, só mudei de mãos, deixei de ser a bonequinha do meu pai, para ser a bonequinha de luxo de um marido que não amava.

          Renato me apoiou e passei a cursar Jornalismo, e foi lá que conheci a Anna, não sei definir ao certo como a minha vida passou a ter sentido depois dela, aquela baixinha trouxe para mim uma felicidade que nunca tinha sentido antes....

          Alice teve que dar uma nova pausa, passando a chorar copiosamente, como sentia falta de Janine, estava ainda chorando quando viu Irina entrar,  ainda deu tempo de guardar o lápis debaixo de sua perna.

- Mas, chorando novamente?, não faça isso, guarde algumas lágrimas para depois, Alice, desse jeito vai gastar tudo, puxa, não sabia que um diário ia te deixar tão triste, jurava que ia gostar.

- Irina, sua cobra peçonhenta...

- Nossa, assim me emociono, sabe, queria mesmo ficar mais um tempo, para lermos juntas esse romance de quinta, mas, infelizmente não posso te fazer companhia, vim só avisar que estou indo visitar Maitê...

- Não Irina, ela é só uma criança...

- Calma, vou só apresentar a Luran, tive uns contratempos, não deu para ele reencarnar essa semana, bom, mas, não te devo explicações, continue sua leitura, ah, cuidado, não vai desaguar Hahahahah....

          Quando ficou sozinha, Alice pode voltar a sua leitura.

          Depois que conheci Anna, passamos a ajudar a organizar passeatas, não demorou muito e tivemos que viver na clandestinidade, integrando a luta armada contra a ditadura militar, com o intuito de confundir a repressão, após o sequestro do embaixador, passamos a viver escondidas até que a poeira baixasse em um sítio do sul do Brasil, depois fomos morar em São Paulo, o final, todos sabem, não preciso explicar novamente, só queria deixar registrado que não me arrependo, seria metralhada mil vezes se fosse para lutar pela liberdade e passar um dia de felicidade que fosse junto a minha amada.

          As lágrimas de Alice caiam no papel de forma insistente, seu coração doía de forma que parecia que explodiria,  foi quando percebeu que uma nova escrita ia surgindo, Janine estava escrevendo em seu diário, e ela poderia ler.

.

15 de novembro de 2018

.

"Não sei o que dizer, minha Lila está em coma, presa em um mundo paralelo criado por Irina, e não sei como entrar nesse ambiente".

          De nervoso Alice deixa derrubar o lápis em cima do caderno, riscando a folha onde Janine continuava a escrever.

- Que risco é esse?, tem alguém ai? - Escreveu Janine.

- Janine, meu amor, sou eu Alice, eu te amo, te amo muito, me perdoa.

- Para hein Irina, Alice jamais falaria assim comigo, vai te lascar, eu vou acabar com sua raça sua cobra milenar.

- Janine, sou eu, Alice, juro, juradinho...

- Alice, se for você, escreve a senha que combinamos quando tinha sete anos, essa ninguém pode saber, eu te envolvi em uma bolha de proteção, gastei toda energia que tinha para criar.

- Tá amor, não sai daí...

- Não pode ser, Alice me considera apenas uma amiga, foi o que combinei contigo Irina, prometi que seria sempre a melhor amiga, que ia ficar de longe, sem nunca contar o que tivemos e principalmente, sufocando o amor que com toda certeza do mundo você sabia que voltaria, e voltou assim que se tornou adulta.

- Para Janine, vou escrever a frase aqui, ai faz tanto tempo, ahhh lembrei...

          ERPMES ARAP E ENINAJ E ANNA - Escreveu Alice no caderno, desenhando um coração muito mal feito no final.

- Pelos deuses, é você mesmo Lila...

- Sim, amor, eu sei que fui Anna, sei de tudo, agora entendi, a frase ao contrário, "Anna e Janine para sempre".

- Para sempre amor...

- Janine, tenho tanta coisa a falar, preciso te pedir desculpas, não se preocupa meu bem, depois juntas nós vamos descobrir a chave para sair daqui, mas, temos agora um problemão para resolver.

- E quando não temos?, me conte uma novidade...hahahah

- Amor, é sério, Irina saiu daqui com Luran, um dos seus filhos, e vai até o sítio fazer alguma coisa com Maitê, acredita que a menina é a bruxa negra, ou querem que seja...

- Nossa, essa me deixou de cara como dizem nos dias atuais, vou ter que reunir muita gente dessa vez, nem sei como vou organizar esse fio de Ariadne.

- Janine...

- Oi?.

- Eu te amo...

- Também te amo baixinha...

- Eu tenho 1,70,  Janine....

- Pra mim sempre será a minha baixinha, deixa eu ir amor, apaga tudo o que escreveu, e o que escrevi também, e vê se tira esse sorriso bobo do rosto que eu sei que está, Irina não pode desconfiar nunca.

Fim do capítulo

Notas finais:

e como diz Janine, o fio de Ariadne começa a se desfazer...quem não sabe o que significa a expressão deixo aqui a dica:

O Fio de Ariadne, assim chamado devido à lenda de Ariadne, é o termo usado para descrever a resolução de um problema em que se podem usar diversas maneiras óbvias (como exemplo: um labirinto físico, um quebra-cabeça de lógica ou um dilema ético), através de uma aplicação exaustiva da lógica por todos os meios ...    


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Comentários para 14 - Capitulo 14 - O fio de Ariadne...:
Lea
Lea

Em: 08/12/2021

Emoções fortes!!!!

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rhina
rhina

Em: 03/08/2020

 

Oi

Boa tarde.

Amar e ser amada.

Acho que não deva ter sensação melhor.

Janine é show

Rhina


Resposta do autor:

Sim, esse amor especial de chama gêmea com as duas deve ser sensacional...Janine é aquela que todas amam e me escrevem perguntando dela...

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Gabi2020
Gabi2020

Em: 31/07/2020

Janine mesmo nos ´piores momentos ainda tem bom humor!

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brinamiranda
brinamiranda Autora da história

Em: 17/07/2020

Obrigada mesmo Kaori, fico feliz que estava curtindo, valeu por comentar, isso nos inspira a continuar, hoje mesmo tem um capítulo saído direto do formo, vamos de retorno de Bruna? hehehehe...

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KaoriTsuyoshi
KaoriTsuyoshi

Em: 17/07/2020

Estou amando essa história.

Amei o seu enredo, a escrita... Perfeito.

Sendo assim, preciso de mais capítulos hahahaha

Enfim, bjs e boas inspirações.

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brinamiranda
brinamiranda Autora da história

Em: 16/07/2020

Puxa, muito obrigada Racquel, fico muito feliz que esteja gostando da história, me inspira a continuar. Amanhã tem mais...

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 16/07/2020

Legal!

 


Resposta do autor: Obrigada Marta, que bom que gostou, essa foi a saída mais mágica que encontrei...fico feliz que tenha achado legal 😉

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brinamiranda
brinamiranda Autora da história

Em: 16/07/2020

Verdade, né?, é a minha personagem preferida, sei que como autora não deveria ter uma preferência, não é?, eu me divirto muito escrevendo as falas dela.

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Irinha
Irinha

Em: 16/07/2020

A Janine é uma onda kkkkkk

Responder

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