Capitulo 35
Ive estava no banho e só depois de sentar e relaxar no sofá, que me dei conta de como estava exausta. Fiquei aliviada por tudo ter corrido conforme programado. Tinha sido um sucesso! Estava muito empolgada, não tinha sono e estava muito agitada para conseguir dormir. Precisava tomar ar, dançar ou alguma coisa que me fizesse gastar energia. Ive saiu se enxugando com uma toalha e sentou-se no meu colo, toda nua. Abracei o seu corpo ainda com gotículas de água e a beijei entre os seios rosados e túmidos.
- Preciso fazer uma ligação... – disse mordendo os lábios.
- Faça. – sorriu com desejo no olhar.
Disquei o numero da Monize e esperei que ela atendesse, mas nada.
- Estranho.
- O que?
- A Monize não ter ido ao coquetel.
- Deve ter tido algum contratempo.
- Sim.
- Não provoca... - Ive sorriu.
- Não estou fazendo nada! – disse com um sorriso sentindo a sua umidade nos dedos.
E passei a língua sobre um mamilo e depois o outro.
- Me deixa ainda mais excitada do que já estou... – disse arqueando o corpo para trás e passei as mãos pela cintura.
- Adoro te deixar assim... - e percorri suas costas com as pontas dos dedos.
- Estou reparando... - ela sorriu.
- Gosta de coisas novas... - disse parando as carícias.
- Novas... explique. Não tenha pudores comigo... – parou de rebol*r no meu colo e me olhou com curiosidade.
- Lugares mais incomuns de se explorar.
- Como aqui?
E Ive estreitou-se mais em meu corpo, pegou a minha mão e passou entre suas pernas penetrando um dedo pela primeira passagem e indicando a outra, com outro dedo. Mordi os lábios e envolvi um seio.
- Respondi a sua pergunta? Olhou nos meus olhos repleta de desejo e capturei um “sim” nas entrelinhas.
- Sim... soltei um gemido e lhe cobri o seio com a boca. – Você é muito gostosa.... Ive... – suguei seu mamilo.
E ela rebol*va nos meus dedos e a penetrei com carinho. Duplamente.
- Devagar...Ive. Gemi no seu peito.
Senti que ela estava quase goz*ndo e a deitei sem retirar os dedos. Estava louca de tesão. Queria ser minha o mais rápido e eu queria lhe dar mais prazer.
- Giulia... - ela implorava.
E beijei a virilha lambendo a tumidez do clit*ris, envolvendo e sugando com a minha boca. Ive se contorcia toda. Aprofundei mais os meus dedos e ela arqueou-se na minha boca. E mais outra vez gem*ndo alto. Beijei todo seu corpo. Centímetro por centímetro e ela gozou toda tremula e fiquei abraçada a ela até se acalmar.
Acordei com a cabeça no seu peito. Rocei a pele suave e por instinto arrepiou-se toda com meu toque. Ive entreabriu os olhos e afagava o meu cabelo.
- Eu nunca senti tanto prazer assim... como sinto com você. - disse num sussurro.
- Gosto da intensidade que meu toque te desperta... em que eu desejo. - sorri.
Ive voltou a dormir e colei em seu corpo. Queria proteger. Queria ama-la. Queria poder voltar a amar alguém.
Abri os olhos com a claridade da sala e Ive tinha sua mão entrelaçada a minha. Levei aos lábios e a beijei com suavidade. Eram macias, pequenas e delicadas. Seus cabelos cobriam parte do peito e ela espreguiçou me abraçando pela cintura.
- Amor preciso trabalhar... - e ela passou a perna por cima da minha.
- Eu sei... queria te ter sempre assim...
- Duplamente penetrada? – sorriu no cantinho dos lábios.
Penso ter corado, não era algo tão comum para mim. Pensei ter quebrado alguns tabus com a Mel, porque ela fazia o que queria comigo, mas eu não tinha a coragem que ela tinha. Ive tinha o olhar repleto de doçura e eu cobria um seio, acariciando suavemente. Adorava a reação do seu corpo ao meu toque.
- Como é estar comigo Giulia?
- Uma sensação indescritível...
- Eu me apaixonei por você desde a primeira vez que a vi...
- Teve outras antes de mim? – disse olhando para ela.
- Nada muito sério... só confusão. - sorriu - E você?
- Também não... – e a imagem de Mel me veio na cabeça. - Mas se tivesse casado não estaria feliz.
- Casado?
- Como todo mundo faz mas...
- Mas...
- Não queria isso... ter um marido e um monte de filhos.
- Então quer dizer que quase casou-se?
- Sim.
Ive sorriu e parecia se divertir com as minhas confissões.
- Vou preparar o café... ainda é cedo - e beijei sua boca.
- Vou tomar um banho e você vai para a cama, pois dormiu muito pouco.
- Quero trabalhar no projeto da Yoko e depois quero te mostrar outro.
- Está bem...
Fui para cozinha, fiz ovos mexidos, torradas e uma salada de frutas. Ive saiu quinze minutos depois. Mordi os lábios. Ela vestia um jeans justo, uma camisa de mangas compridas, botas de cano alto e acabava de amarrar um lenço no pescoço. Não resisti e assobiei. Ive soltou uma gargalhada.
- Você está linda... eu sempre tive vontade de fazer uma coisa...
- O que? – colocou uma uva na boca e mastigou. – Mostre...
Abracei pela cintura e a beijei descendo as duas mãos nas nádegas puxando para meu corpo. Ive gem*u na minha boca e sorriu.
- Golpe baixo...
- Deliciosa... - e puxei uma cadeira para ela e sentei-me noutra. – Você me deixa completamente sem ar.
Ive voltou a sorrir.
Não seria possível almoçarmos naquele dia. Ive estava repleta de coisas para resolver na obra e que talvez só faria um lanche, mas combinamos de ir para o All in logo a noite. Acabamos de tomar o café e fomos para o escritório. Ive pegou um rolo colocando no ombro e a maleta com seu notebook beijando-me na boca.
- Até logo...
- Já estou com saudades...
- Descansa...
E Ive foi para sala pegando a chave do Mercedes, abrindo a porta da sala e saindo para o corredor. Coloquei uma música para envolver o ambiente e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido e vesti um roupão voltando para o escritório. Abri as cortinas e deixei o sol entrar por um momento. Fechei minutos depois e voltei a trabalhar no projeto da Yoko perdendo a noção das horas.
Fim do capítulo
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