Capitulo 34
Ive estava de pé a uns metros de mim conversando com Yoko. Vezes ou outra olhava para mim e voltavam a conversar. Havia sentado em uma mesa com conhecidos de Sartori e três lugares estavam desocupados.
- Posso me sentar?
E parei o copo com whisky perto da boca.
- Posso ou não?
- Rui você já está sentado para que pergunta?
- Você não citou o meu nome.
- Havia necessidade? Você faz parte da equipe do meu pai e não da minha. – bebi outro gole.
E Ive voltou a olhar para mim.
- Onde você a conheceu mesmo?
- Não vem ao caso...
E coloquei outro canapé na boca.
- Uma bela de uma potranca.
- Como é que é? - e levantei me apoiando com as duas palmas sobre a mesa.
- Ela é muito gata! Deveria ter me apresentado antes. – disse olhando para Ive.
- Rui se você não parar neste momento pedirei a um segurança para retirá-lo! Juro que faço.
E todos os que estavam na mesa olharam para mim.
- Estou de saída... - e levantou olhando para Ive.
- Sem chances com ela Rui. – disse por último.
Depois de sentar e beber outro gole de whisky Ive veio falar comigo.
- O que ele queria?
- Encher o saco, me irritar.
- Tem certeza que ele nunca quis nada com você?
- Se queria... eu não sei. Eu nunca quis.
- Ele não tirou os olhos de você a noite toda.
- Ah Ive... nunca aconteceu nada. Ele sempre foi assim, parece vigiar os meus passos.
- Oi meninas! Boa noite senhores. - Ian cumprimentou a todos da mesa e sentou-se ao meu lado.
- Giulia você é brilhante, vou precisar ir agora tá?
- Que pena, obrigada por ter vindo.
- Depois combinaremos um outro final de semana...
- Combinado então, lembranças a Belinda...
Ian levantou-se, beijou-me no rosto e Ive na testa.
- Ive me liga depois.
- Ok.
E saiu.
Ive sentou-se no mesmo lugar.
- Giulia é isso que ele quer. Aborrecer-te.
- Verdade. Está gostando?
- Tudo impecável. - Quando nos...
E olhei para ela sorrindo.
- Quando nos... – sorri para ela.
Ive pegou minha mão olhando para as pessoas da mesa.
- Quando nos casarmos vou querer esse mesmo buffet para...
E levei a mão em seu rosto beijando-a no cantinho da boca.
- Será o dia mais feliz da minha vida... - sussurrei.
Dani e Pedro acenaram de longe. Os dois estavam de preto e depois ergueram as taças para cima.
- Vem deixa te apresentar os dois!
- Dani que elegante! Oi Pedro! Tudo bem? – dei um beijo em cada.
- Meninos quero apresentar alguém...
- Mon cher... que deusa!
Sorrimos as duas.
- Essa é a Ive minha namorada.
- Ive esse é Dani e Pedro... cabeleireiros talentosos e grandes amigos!
- Oi prazer em conhecê-los!
- Prazer querida.
- Vamos ter que marcar alguma coisa cherrí!
- Claro. Vamos combinar. - e passei o braço pela cintura de Ive.
Todos os momentos especiais passam rápido, mas deixam sua marca e aquela noite foi um destes momentos. As pessoas começavam a ir embora e só os mais conhecidos permaneciam. Rui já havia ido embora com o Sartori e eu estava com muita vontade de dançar com Ive.
Estávamos todos sentados em uma mesa e Dani contava histórias hilárias de quando começou a trabalhar como cabeleireiro e de quantos cabelos havia queimado. Eu não aguentava mais rir. Yoko contava coisas engraçadas e não sorria. O que tornava a piada muito mais engraçada.
- Bom está muito agradável, mas já vamos. - e Pedro levantou-se despedindo. - Adoramos conhecer vocês!
- Aproveito para ir também... Yoko beijou-me a face e depois Ive. – sucesso para você Giulia!
- Obrigada. – sorri.
Acompanhamos todos até a porta e fechamos. Eduarda estava no segundo piso e aguardava para poder ir também. Ive encostou-se no balcão e eu a abracei colocando a cabeça no seu ombro.
- Vontade de te beijar... - murmurei.
- Olha para mim...
Mordi os lábios e Ive me puxou pela nuca beijando minha boca. Arrancava gemidos abafados ao sugar a minha língua. Estreitei os nossos corpos e senti a rigidez dos mamilos dela...
- Meninas...
- Santo deus...! - e coloquei a mão no peito.
- Desculpem, não queria assustar vocês. – disse apagando as luzes.
- Eu e...
- Gio, não precisa dizer nada. – tranqüilizou Eduarda. – Vocês estão juntas. Vi vocês no banheiro.
- Não vamos esconder nossa relação. No momento certo assumiremos.
- Não se preocupe você confia em mim desde sempre e quero que continue confiando. Fiquem tranquilas. Vocês são lindas. Então vamos?
- Boa noite...
E fomos para o elevador.
- Boa noite meninas. – disse passando pela porta principal e trancando.
A porta do elevador se abriu e seguimos para o carro. O estacionamento estava deserto, sentia arrepios de lugares assim. Olhei para os lados, abri a porta no carro, ajustei o cinto e dei partida ligando os faróis, mas Ive desligou. Virei para ela e a puxei para meu colo. Deitei o banco e afastei do volante.
- Preciso de você... - e Ive abriu os botões da calça de linho.
- É delícia... - e seus cabelos caíam sobre o meu peito. – adoro seu cheiro... você me enlouquece...
E passeia minha mão por dentro da calça...
- Está sem calcinha... – acariciava o clit*ris e desci.
- E com muito tesão... – gem*u na minha boca.
E a penetrei profundamente.
- É...? - e percorria sua orelha com a ponta da língua.
Ela gemia alto e retirei os dedos antes que goz*sse.
- Não faz isso... amor, isso é maldade. – disse com a voz toda trêmula.
Beijei sua boca e ela sorriu saindo de cima de mim.
Dei a partida no carro, acendi os faróis e sai pelo portão da garagem.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]