Florença por lorenamezza
Capitulo 13 DESEJOS
Marina apresentou Lorena para sua família, disse ser uma
das empresárias em quem Giane investia.
— Você está bem, Marina? Que cara é essa?
— Estou bem. Desculpe não ter ligado, eu precisava pensar.
— Eu entendo. Mas vê se não some, adorava nossas conversas.
E como vai o noivado?
— Nada bem, nem sei dizer — falou com tristeza nos olhos.
— Se quiser conversar sobre isso, podemos sair qualquer
hora — Lorena não se conteve.
— Poderíamos passar o fim de semana juntas, Giane não
virá, está de mudança para Siena. Digo para minha mãe que
vou para a casa de uma amiga em Assis. O que você acha?
— Tá bom, espero por você na minha casa, não vou trabalhar
amanhã, não na loja pelo menos, aí ficamos por lá.
— Chego antes do almoço. Até amanhã.
Marina parecia mais sorridente depois do encontro. Continuou
na festa com seus pais e Lorena foi tomar um vinho com
Francesca. A ansiedade tomava conta de si, falou de Marina a
noite inteira. Francesca não gostou, pois não queria que a amiga
sofresse novamente:
— Vá com calma, você já sabe que ela tem os seus problemas
— parecia desconfiada e entediada.
— Tá bom Francesca, vamos ver o que acontece, eu não vou
sofrer dessa vez, não vou me entregar com tudo novamente —
sorriu, seu coração já estava em festa.
No dia seguinte, Lorena levantou cedo, tentou deixar tudo
arrumado para receber Marina, lavou o velho Chicote, tomou
banho e resolveu preparar um almoço para elas. Lá pelas onze
horas, Marina chegou toda animada. Elas se abraçaram.
Marina se ofereceu para ajudar e ambas transformam a cozinha
em um lugar de risadas. Por vezes, seus corpos se encostavam
sem querer, deixando um clima de romance e suspense no ar.
Arrumaram a mesa no pequeno terraço, abriram um vinho
e conversaram descontraídas. Como um casal que está se conhecendo,
um casal sem empecilhos.
— Lorena, você já me contou sobre sua vida profissional,
mas na real, qual a sua história?
— Eu namorava uma garota, já estávamos juntas havia alguns
anos, nosso relacionamento não era aquela maravilha,
mas era normal para quem estava tanto tempo junto, não brigávamos,
aparentemente estava tudo bem, pelo menos para
mim. Certa noite, perto do dia dos namorados, nos saímos
com um amigo, fomos jantar em um restaurante legal, estávamos
completando quatro anos e oito meses de namoro. No
meio do jantar, ela vira para meu amigo e diz “eu amo essa mulher,
não sei o que faria sem ela”. Quando chegamos em casa,
ela terminou comigo. Nem sabia explicar o porquê, apenas
disse que não queria mais.
— Caramba, Lorena, como assim, diz que te ama e horas
depois termina? Que louca! Ela tinha outra?
— Então, ela jurava que não, mas estava de caso com uma
brasileira que andava mochilando pela Europa. A partir daí,
eu fiquei meio relutante em acreditar nas pessoas e acabei me
afastando um pouco.
— Mas você ainda acha que vai encontrar um amor de
verdade?
— Acho que o amor acontece quando não o procuramos.
Neste momento, eu não estou procurando, quem sabe assim
eu o encontre ou ele me encontre — deu um leve sorriso. —
Nesse último relacionamento, fiquei arrasada. Mas ela não foi
a única que pisou na bola comigo, houve outras, melhor eu
nem te contar, porque senão você vai achar que sou eu o problema
— ambas riram e continuaram o almoço, cada uma
contando um pouco da sua vida.
Marina contou que, como era metade brasileira, ainda sofria
com alguns costumes dos italianos. Amava o país onde
nascera e, de nenhuma forma, queria ter saído de lá. Já Lorena
queria conhecer o Brasil, afinal falavam tanto das suas belezas
naturais.
— O Brasil é lindo, cheio de riquezas naturais, tem seus
problemas, assim como temos os nossos, mas o povo de lá,
além de ser muito alegre, é uma gente bonita, sabe, forte.
— Nossa, você fala com tanto amor que estou ficando com
mais vontade de conhecer!
Passaram o dia juntas, Lorena pediu para Marina ajudá-
-la com alguns potes, queria mostrar a paixão que tinha por
seu trabalho e também não deixar o serviço atrasar. Marina se
encantou com a forma com que Lorena conduzia tudo, falava manso quando lhe pedia algo, sempre com um sorriso, se
Marina errasse, ela não aumentava a voz, apenas demonstrava
com simpatia como deveria ser feito.
Marina, em nenhum momento, pensou em sua casa ou no
noivo. Estar ali, compartilhando tais momentos, já a preenchia.
Ao entardecer, tomaram café assistindo a um filme, se divertiram.
Em momento algum falaram sobre o que tinha rolado
entre elas. Lorena já estava pensando que Marina só queria ser
sua amiga, até que esta segurou Lorena pelas mãos e a puxou
para si, dando-lhe um beijo no rosto. Ambas se encararam e se
entregaram à paixão que tanto sentiam.
Lorena levou Marina para seu quarto. Deslizou a mão pelo
seu colo, começou a tirar sua blusa, enquanto a beijava. Depois,
deitou-a na cama e percorreu seu corpo com os lábios,
sentou sobre seus quadris e tirou sua própria blusa. Lorena
beijava Marina que tremia de tanto prazer. Como ainda não
sabia de que forma agir com outra mulher, deixava que Lorena
tomasse conta da situação.
Com seus corpos nus, abraçaram-se em um gesto de carinho
para depois se entregarem ao amor. Lorena fez questão de
ir devagar e curtir cada momento. Marina gozou como nunca
antes. Jamais havia sentido aquilo com nenhum homem, nem
com Giane, o qual amara mais. A sensação de liberdade foi
tanta que até chorou.
Ficaram deitadas juntas, sentindo o mesmo ritmo da respiração,
o mesmo prazer, o mesmo amor. Marina não acreditava
que pudesse ter um sentimento tão forte por uma mulher.
Uma sensação boa de tranquilidade e afinidade. Encontrou em
Lorena seu porto seguro, achou seu caminho.
Lorena adormeceu. Marina a olhava e passava as mãos sobre
seu corpo, conhecendo cada detalhe dele. Estava admirada
com tamanha beleza. Com Lorena deitada de bruços, Marina
repousou seu corpo contra o dela e beijou seu pescoço, despertando-
a. Lorena tentou se virar, mas Marina prendeu seus braços
e foi beijando lentamente suas costas, fazendo Lorena se
arrepiar, continuou vasculhando seu corpo com os lábios, Lorena
gemeu de tesão. Marina queria prová-la, queria conhecer
cada pedacinho seu, virou-a de frente e tomou seu sex*, sugou
com toda força e desejo, ambas goz*ram. Terminaram a noite
com um beijo apaixonado e carinhoso, dormiram abraçadas
extasiadas de prazer e cansaço.
Fim do capítulo
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