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Florença por lorenamezza

Ver comentários: 1

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Palavras: 829
Acessos: 1905   |  Postado em: 22/06/2020

Capitulo 12 O PEDIDO

 

Logo que Giane e Marina chegaram em casa, seus pais vieram

recebê-los com muita festa. Todos abraçaram muito Giane,

a casa estava lotada como sempre. Marina foi tomar banho

totalmente intrigada.

Durante o jantar, estavam todos festivos, falantes como

sempre, porém Marina não estava tão animada. De repente,

Giane se levantou:

— Marina, com você eu encontrei a felicidade, você é meu

porto seguro. Nos meus melhores e piores dias, você sempre

esteve comigo, você era o braço que me salvava. Eu não consigo

imaginar minha vida sem você. Por isso, senhor Gustavo

e senhora Sophia, eu queria pedir a mão de sua filha em casamento

— disse emocionado o quase noivo.

Na verdade, todos já sabiam que ele a pediria em casamento,

apenas oficializou o pedido. Todos fizeram festa, já começaram

a abraçar Marina e Giane, que rapidamente colocou a

aliança no dedo de Marina, que por sua vez, nem conseguiu

responder.

Neste momento, o celular de Marina mostrou uma mensagem:

“Parabéns, felicidades aos noivos. Lorena”. Marina se desesperou,

mas não quis deixar transparecer e passou o resto da

noite em silêncio.

Após a festividade, eles foram se deitar. Novamente, como

em um ato mecânico, fizeram amor. A cabeça de Marina estava

a mil, o sentimento por Lorena seria verdadeiro ou apenas

uma fase? Seria melhor aceitar o pedido e viver uma vida que

parecia mais coerente? Ela sabia que teria de tomar uma decisão,

será que teria coragem de assumir ser gay? E como terminar

com Giane? Ele sofreria, sua família também e não entenderia

jamais trocá-lo por uma mulher. O desespero tomava

conta de seus pensamentos. Entregue ao cansaço e ao choro silencioso,

ela dormiu.

Nos dias que se sucederam, Francesca ficou mais próxima

de Lorena para tentar ajudá-la a superar o acontecido.

A loja andava de vento em popa, estava dando bastante trabalho

e, por conta disso, Lorena saía pouco. Queria juntar um

dinheiro rápido e quitar logo a dívida com Giane, livrar-se de

tudo que a ligava à Marina, pois a mesma não aparecia desde o

dia do noivado.

Depois do pedido de casamento, Marina mudou da água

para o vinho, vivia calada pela casa, sua vida era trabalhar e

estudar. Já não tentava mais falar com Lorena. Também, falar

o quê, se a única forma de ficarem juntas seria terminar com

Giane? E ela nem sabia o que queria.

Setembro chegara e trazia consigo a festa de Rificolona, uma

celebração a respeito de devotos provenientes do campo e das

montanhas ao redor de Florença que percorriam quilômetros

a pé em direção à basílica Santissima Annunziata para vigiar a

noite que precede o nascimento de Maria, dia oito de setembro.

Para iluminar o caminho, carregavam lanternas penduradas

em varas. Embora seja uma festa religiosa, sua origem tem

uma explicação pouco católica. Os peregrinos levavam consigo

mercadorias para vender na cidade e a Piazza della Santissima

Annunziata virava uma verdadeira feira livre. Na realidade, os

camponeses viajavam de véspera para garantir um bom lugar

na praça. Os jovens da cidade florentina, por sua vez, zoavam

essas pessoas simples e deselegantes com musiquinhas que falavam

da fieruculone, uma contração jocosa das palavras fierucula

(feirinha) e culone (bundão), referindo-se às camponesas

com formas corporais abundantes. A brincadeira evoluiu e começaram a fazer lanternas de papel com o formato de fieruculone.

O termo também sofreu variações com o passar do tempo

até chegar à palavra rificolona, empregada nos dias atuais

para se referir às lanternas confeccionadas para a festa, bem

como, de modo pejorativo, a mulheres consideradas pouco refinadas

na maneira de se vestir ou maquilar.

Lorena sempre participava da festa, fazia sua própria lanterna

e saía pelas ruas de Florença em peregrinação. Este ano,

porém, ela não estava animada. Mas iria à Via dei Servi para

ver a multidão. Já Marina acompanhava sua família tradicionalmente

todos os anos, carregavam lanternas e participavam

animados.

Lorena foi acompanhada pela amiga Francesca e ficaram

vendo a multidão em uma das ruas perto do Duomo, as luzes

das lanternas deixavam tudo lindo ao redor. De repente,

no meio da massa, Lorena avistou Marina. Vestia calça branca,

bata preta, cabelos soltos, os olhos tristes. A visão de Marina cabisbaixa

deixou Lorena preocupada.

Lorena a acompanhou com os olhos, mas Marina não a viu.

A vontade de ir falar com ela era grande, mas não sabia com

seria recebida.

Marina não estava feliz com o noivado, já sabia que não

queria ficar com Giane, porém não sabia se queria Lorena,

nunca mais a vira, pensava se a encontraria na festa tradicional

da cidade.

Quando a procissão chegou à praça Santissima Annunziata,

Lorena ficou a certa distância de Marina e avisou a Francesca que iria falar com ela. Francesca não gostou da ideia, mas não

podia evitar.

Lorena encostou no braço de Marina em um gesto de cumprimento,

Marina se assustou, mas ficou feliz ao vê-la:

— Lorena, você! Que bom te ver! — a recebeu com um

belo sorriso e se abraçaram.

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capitulo 12 O PEDIDO:
rhina
rhina

Em: 24/06/2020

 

A família vai ficar triste.

O noivo vai ficar triste..

Deixar um homem por uma mulher.

Difíceis decisões.

Questionamentos reais.

Rhina


Resposta do autor:

Fico feliz que esteja gostando da história.

Gostar de ht não é fácil né rs

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