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Florença por lorenamezza

Ver comentários: 1

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Palavras: 1217
Acessos: 1907   |  Postado em: 22/06/2020

Capitulo 6 O PASSEIO

O PASSEIO

Pela manhã, Lorena foi para a loja, precisava começar a colocar

tudo em ordem, pois a inauguração estava chegando. Estava arrumando as prateleiras quando, de repente, bateram

à porta:

— Oi, Lorena, posso entrar?

— Marina! Oi, bom dia, entra, por favor! O que faz aqui tão

cedo? — deu-lhe um beijo no rosto.

— Eu vim, porque não gostei da forma como te tratei ontem,

é que fiquei sem jeito de explicar — coçou a cabeça.

— Podia dizer a verdade — riu e continuou arrumando as

coisas.

— Tem compromisso hoje à noite? Está estreando Mulher

Maravilha no cinema, eu quero ver. Estou até com vergonha de

convidar, vai pensar que sou criança.

— Não tenho compromisso, não. E criança por quê? Eu

também adoro filme de super-herói.

— Então, fica assim, eu vejo a que horas é a sessão e te aviso,

o.k.? Bom trabalho aí! — Marina deu uma pequena piscada.

— Combinado, mas não demora em avisar, preciso tomar

banho, não quero ir fedendo e espantar todos no cinema! —

ambas riram.

Marina seguiu rumo ao seu trabalho. Lorena passou o dia

ansiosa, marcaram de ir à sessão das nove horas, depois sairiam

para comer algo.

Giane ligou para Marina, querendo saber o que ela faria no

fim de semana:

— Oi, amor, pena que não vou este fim de semana, estou

com saudade.

— Também estou, Giane, mas você tem de trabalhar, né?!

— Vai fazer o que de bom hoje?

— Sabe a Lorena, aquela em quem você investiu, então, vamos

ao cinema assistir à Mulher Maravilha, como duas crianças

— e riu.

— Legal, pena que não vamos conseguir ir juntos, mas

aproveitem, mande um abraço para ela. Te amo, beijo!

— Beijo, amo você!

Lorena chegou antes de Marina, comprou pipoca e refrigerante.

Tinha se arrumado como se fosse namorar, era fim do

verão, o que permitia ainda usar regatas. Usava calças jeans, um

belo sapato e a bolsa combinando com a regata creme. Estava

elegante e despojada ao mesmo tempo. Marina apareceu de

vestido, adorava usá-los, esse era preto de um tecido bem leve,

que não ficava tão colado no corpo, estava simples, porém linda

como sempre.

— Oi, Marina, linda como sempre! — olhou-a dos pés à

cabeça.

— E você também, na elegância de sempre! Esperou muito?

— Não, acabei de chegar, já comprei a pipoca.

— Comprou só uma, Lorena? Tô brincando, eu como a

sua mesmo.

Durante a sessão, seus braços viviam se encostando, deixando

Lorena arrepiada, por vezes, o toque demorava mais um

pouco, Lorena não sabia se se concentrava no filme ou nos toques.

De vez em quando, ela estendia os dedos procurando encostar

mais em Marina, que parecia deixar o braço para que

fosse tocado. Comentários sobre o filme eram sussurrados entre

elas, deixando seus rostos quase colados, o clima de romance

pairava no ar, ou Lorena pensava que sim.

Terminaram de ver o filme e partiram para o pub irlandês

que já estava ficando famoso. Sentaram, pediram bebidas e, ao

se olharem, riram em um clima descontraído e instigante. Comentários

pós-filme não as deixavam sem assunto. Marina parecia

totalmente envolvida e reparou que Lorena, várias vezes

no meio da conversa, desviava o olhar.

— Lorena, está tudo bem, você está desviando o olhar de

mim por quê? — apoiou o rosto nas mãos e a encarou.

— Para ser sincera, Marina, você é muito atraente e isso me

desconcentra — abaixou a cabeça com certa vergonha.

— Obrigada, mas isso é um problema? — Marina riu.

— Não seria um problema se eu não fosse gay, se você fosse

gay e não estivesse namorando — gargalhou Lorena.

Silêncio por uns dez segundos.

— Desculpe, Marina, estava pensando em um jeito de te

contar, não tivemos oportunidade. Espero que isso não seja

um problema — e tomou um gole de bebida.

— Não, problema nenhum, apenas não imaginei, tudo

bem — e tornou a fitar Lorena —, você disfarça bem, hein?!

— Não disfarço, você é que é desligada — deu de ombros

e riu.

— Então, quando você disse que tinha um relacionamento,

era ela e não ele?

— Sim, tive vários, aquele foi o último.

— E como você descobriu que era gay? — perguntou

curiosa.

— Eu saí do armário com a sua idade, eu namorava um rapaz

e conheci uma mulher na faculdade, fizemos amizade e rolou,

foi natural.

— Mas assim, do nada? Você nunca suspeitou? — parecia

ainda mais curiosa.

— Na verdade, eu tinha sinais de que iria gostar de mulher,

só faltava oportunidade. Eu já me sentia atraída por elas, mas

não via isso como homossexualismo, até ficar com uma — falava

de uma forma natural.

— Nossa, fiquei curiosa, posso perguntar mais?

— Pode sim, não tenho vergonha de falar disso, antes de

meus pais morrerem eu já tinha contado, não queria viver

uma mentira, a pior coisa que existe é você mentir para os pais,

porque depois, não poderá contar com eles em um momento

de dor. Nunca vivi nas sombras.

— Mas eles aceitaram fácil?

— Não, foi uma época difícil, eles achavam que por eu ser

homossexual viveria na promiscuidade. Eu tive de ir mostrando

que não tinha mudado. Ainda era a filha doce e responsável

que sempre fora. Mas não foi fácil, sempre brigávamos, minha

mãe não aceitava, sofri muito e imagino que ela também, mas

fizemos as pazes antes dela morrer.

— Que lindo, Lorena, eu não sei se conseguiria ser tão honesta

comigo assim. E meus pais não aceitariam, minha mãe,

tenho certeza de que não, meu pai, por ser brasileiro, talvez.

Imagino que deva ter sido difícil. E você é uma mulher e tanto

hoje, parabéns!

— Obrigada, não sou tudo isso não, lutei apenas para ser

quem eu queria, tive de vencer barreiras e, acredite, as piores

são as que nós mesmos criamos, antes de tudo, eu precisei me

aceitar. Tem pessoas que não irão me aceitar, mas tudo bem, eu

não vivo delas.

— E quanto a elas, o que deu errado além dessa última? —

Marina se interessara muito pela história.

— Sou muito passional, gosto de fidelidade e nem sempre

as pessoas correspondem na mesma intensidade. Aí, fica

difícil mesmo. E também não sou de festas, sou caseira e algumas

pessoas procuram outra coisa. Mas não sofro mais por

isso, não posso viver no ritmo delas, elas que têm de me acompanhar,

a maturidade mostra isso. Mas agora, chega de falar de

mim. Como é seu relacionamento com Giane?

— Ele adora o trabalho, é um homem super dedicado, mas

não é muito amoroso, quando ama, fala que ama e só, não tem

aquele romance no ar. Eu gosto de ficar sossegada, ele de festas,

brigamos às vezes por isso. Mas eu o amo, ele é um bom

homem — Marina falava como se quisesse provar que ele era

bom, provar para quem, não se sabe.

— Já disse que você fala do seu namorado com um entusiasmo

enorme? — Lorena riu.

A descontração acompanhou ambas até o final da noite,

Lorena levou Marina para casa.

— Obrigada por me contar tudo — deu um beijo carinhoso

em Lorena —, até a próxima.

— De nada, dorme bem!

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 6 O PASSEIO:
rhina
rhina

Em: 24/06/2020

 

São muitas as afinidades.

Perigo

Rhina


Resposta do autor:

Quem dera nossa vida fosse só preto no branco, mas ela sempre nos dá dois caminhos. Assumimos sempre todos os riscos. Eu acredito que não escolhemos por quem nos apaixonamos, mas sim escolhemos se queremos viver essa paixão . grande bj

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