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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 4

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Palavras: 2325
Acessos: 1359   |  Postado em: 13/06/2020

Capitulo 73 - É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar...

Com o passar dos meses, Dante se mostrou um profissional exímio. Todos os dias chegava meia hora mais cedo na Penitenciária para organizar a enfermaria. Lidando com poucos recursos, já teve que tirar do próprio bolso para comprar um curativo, trocar o oftalmoscópio, um pacote de luvas descartáveis aqui, uma caixa de medicamento que estava faltando ali... e pouco a pouco, foi se aproximando dos encarcerados, conhecendo suas histórias de vida e como cada um havia parado naquele lugar. Ouviu casos de injustiça, ouviu lamúrias e também confissões de arrependimento. As consultas ao doutor se tornaram um confessionário, no qual poderiam confidenciar tudo que sentiam física e psicologicamente, até porque, para cortar custos, a Penitenciária havia demitido uma parte dos médicos especialistas que ali trabalhavam tempos atrás.

 

Apesar de ser querido pelos detentos, Dante mantinha seu distanciamento recomendado pelas diretrizes do presídio. Todo detento que entrava, passava pelo exame cautelar, como exigia o Estado.   A mais recente admissão, no entanto, deixara o jovem doutor surpreso.

 

“João Alves de Melo? ” O médico lê a prancheta, mesmo sabendo que isso poderia ser um erro.

 

“Joana, doutor. ” A paciente corrige. “Mas lógico que nunca iam me colocar em um presídio feminino, olha para mim. ”

 

“Joana. ” Dante prontamente corrige. “Entendo, o sistema é cruel. ” Ele desabafa.  “Eu sou o Dr. Simmel, faremos um rápido exame de corpo de delito para tua admissão aqui no complexo penitenciário. ”

 

“Dr. Simmel... eu conheço o doutor de algum lugar...”

 

“Já nos vimos na Universidade, acredito eu. Comecei o mestrado lá há pouco tempo. ”

 

“Verdade! Foi na Universidade.  O senhor está sempre nas palestras de lá sobre política. ”

 

“É sempre importante nos atualizarmos. ”

 

“Pois é... é irônico, né doutor? A gente frequenta a mesma Universidade, o senhor está aqui como médico e eu, que tenho que fazer programa para me sustentar, acabei furtando a carteira de um cliente e a polícia me pegou. ”

 

“Joana, tens alguma doença prévia? Diabetes, hipertensão...” Dante logo interrompe para dar prosseguimento a consulta.

 

“Tenho, doutor, diabetes tipo 1. O governo sempre me deu insulina, pelo menos isso. Também sou hormonizada, então vou precisar de estrogênio, mas eu acho que não dão aqui, né? ”

 

“Bem, infelizmente a segunda opção não conseguimos na farmácia do Estado., mas eu consegui com um amigo farmacêutico também da Universidade e fizemos uma parceria, então meio que oferecemos à parte para as mulheres trans e travestis desse complexo, logo, podes ficar tranquila. ”

 

“Uau, um médico que se importa, de que planeta você veio? ” Joana ri.

 

“Do mesmo que o teu, podes ter certeza! ” Dante também brinca. “Tem um pequeno grupo de garotas trans que fica na Ala 7, vou pedir para te colocarem lá com elas. Dificilmente arranjam briga, são pacíficas, assim tu não terás problema. ”

 

“Doutor, como eu posso te recompensar? Posso fazer um programa de graça para o senhor. ” Joana propõe, com uma expressão séria, tentando demonstrar que não era um blefe.

 

“Oi? ” Dante se surpreende com a proposta, avermelhando-se. “Fico lisonjeado, Joana, mas sou um homem casado e amo minha esposa. Agradeço pela proposta. ” Ele alivia o clima com uma risada tímida no final.

 

 

 

 

 

________//_______

 

 

 

Lívia, na função de residente em Infectologia, parecia se dar muito bem em comparação a seus colegas. O fato de ter sido residente em Dermatologia por um tempo fez com que entrasse em contato com doenças infecciosas na pele, o que já era uma vantagem em relação aos demais.

 

Apesar de se dar muito bem na profissão, Lívia sentia falta das amizades da antiga residência, que, mesmo estando a um andar de distância, raramente se viam pelos corredores do hospital.

 

Foi quando, ao passar visita nos quartos dos pacientes, Lívia encontrou uma de suas mais antigas colegas, que conheceu e conversou logo no primeiro dia da residência de Dermato.

 

“Fefê? Você por aqui? ” Lívia abraça a colega.

 

“Pois é, minha mãe teve uma parasitose e acabou complicando o quadro. ” A colega explica.

 

“E onde ela está? ”

 

“No banheiro, já é a terceira vez em menos de uma hora. ”

 

“As enfermeiras já vieram tirar os sinais vitais? Não vi nada atualizado no sistema.”

 

“Elas vieram bem no comecinho da manhã, mas como minha mãe estava no banheiro, disseram que voltariam mais tarde. Se quiser, pode voltar também depois. ”

 

“Não, tudo bem, eu espero, ela é a última paciente que devo passar visita hoje. Mas e aí, como estão as coisas lá no andar da Dermato? ”

 

“Nada mudou, entrou gente nova, saiu gente especializada... o mesmo de sempre. E a Infecto? Como é? ”

 

“Acho que finalmente encontrei minha paixão, Fefê. Depois da pandemia, senti-me bem abalada principalmente pela situação de quase-morte do Dante, e dentro da Infectologia encontrei respostas para mim. ”

 

 

 

Lívia continuou batendo papo com a ex-colega de trabalho, até a paciente sair do banheiro para que respondesse as perguntas de rotina. Teria sido um evento maçante se não fosse pela simpatia da Infectologista e pelo interesse em saber cada aspecto de cada sintoma. Tanto a mãe quanto a própria dermatologista se sentiram tão acolhidas que não paravam de elogiar a moça e não sabiam como poderiam agradecer, até tocarem em um assunto que fez Lívia se interessar de primeira.

 

 

 

 

 

 

 

________//________

 

 

 

Após o expediente, Dante retornou para casa e encontrou Lívia preparando a mesa para o jantar.

 

“Vamos receber alguém? ” Dante pergunta, enquanto coloca sua maleta em cima de uma das cadeiras.

 

“Não... na verdade esse jantar é para comemorarmos a notícia que vou lhe contar! ” Lívia exclama, colocando os pratos.

 

“Que notícia? ”

 

“Bem, a mãe de uma das minhas antidas colegas da residência de Dermatologia é assistente social. Hoje conversamos bastante e ela disse que se eu e você entrarmos para lista de adoção, ela consegue adiantar o processo e poderíamos adotar uma criança até o final desse ano! ”

 

“Estás falando sério?!?”

 

“Sim! Sei que ainda não finalizei minha residência e esse era o plano, mas aos poucos estamos adquirindo estabilidade e no fim das contas penso que esse seja o momento certo!”

 

“Bem, eu...” Dante coça a cabeça e um turbilhão de dúvidas passa por sua mente, mas ao ver o sorriso de sua amada, todas as dúvidas parecem convergir para apenas uma resposta. “Eu adorei a ideia! Vamos ser pais! ” Ele abraça apertado sua esposa, não se contendo de emoção.

 

 

 

________//_________

 

 

 

O processo de adoção foi bem mais burocrático do que o casal pensava, mas foram aprendendo a lidar com a papelada pouco a pouco. Por mais que tivessem a ajuda da assistente social e de um advogado, o tempo foi o maior inimigo para a ansiedade dos futuros pais, e quando finalmente o dia chegou, Dante mal poderia esperar para seu turno acabar de uma vez.

 

 

 

“Nossa doutor, e esse sorrisão no rosto? ” Joana, que estava perto de finalizar sua sentença, aparece na enfermaria para pegar sua pílula hormonal.

 

“Esse é o sorriso de quem provavelmente vai se tornar pai hoje. ” Dante responde, entregando o remédio em um copinho ao lado de outro copo com água.

 

“Aé? Esposa está grávida? ”

 

“Não, nós vamos adotar uma garotinha de dois anos. E tu não vais acreditar, ela é quase tua xará, chama-se Joane. ”

 

“Eu quase escolhi me chamar Joane também, acredita doutor? Mas acabei optando por Joana mesmo. Doutor, vai ter uma confraternização lá na quadra, os moleques vão jogar a final do campeonato deles. Vai assistir? ”

 

“Não vou não, tenho que ajudar a enfermeira a fazer inventário de alguns medicamentos, mas aproveitem o jogo! ”

 

 

 

_________//_________

 

 

 

Enquanto Dante terminava de auxilar no inventário, recebeu uma ligação de sua amada.

 

 

 

“E aí, papai? Ansioso? ” Lívia pergunta.

 

“Ansioso? Estou contando os segundos, meu amor! Tu vais sair do hospital e nos encontramos no aeroporto? ”

 

“Pode ser, a assistente social me ligou e disse que já está lá no Rio de Janeiro com a Joane. Amor, esqueci de lhe pedir um negócio, você pode passar na loja de balões para comprarmos algumas decorações? ”

 

“Mas amor, ela tem dois anos, achas mesmo que ela vai reparar nisso? ”

 

“Lógico que não, seu besta. ” Lívia ri. “Mas é para tirarmos fotos e daqui a alguns anos vamos poder mostrar para ela! ”

 

“Bem, faz sentido. Passarei então. Agora preciso desligar porque tem um pessoal chegando, parece alguma emergência. Até mais tarde, eu te amo. ”

 

 

 

Dante mal deu tempo de desligar o celular e já se adiantou para ver o que estava acontecendo. Um grupo de detentos junto a alguns guardas auxiliava uma vítima que mal conseguia andar, tentando conter um sangramento abdominal.

 

“Doutô, doutô, machucaram a Joana, doutô, ela não estava fazendo nada e um dos moleques tinha um objeto afiado e meteu na barriga dela!” Um dos detentos explica.

 

“Deitem ela aqui na maca, a enfermeira vai chamar uma ambulância, precisamos atendê-la no hospital! ” Dante exclama, enquanto checa o ferimento. “Vou tentar estancar o quanto posso até o suporte avançado chegar. ” Ele pega uma boa quantia de gaze e tenta tampar o ferimento profundo.

 

“Doutor...” Taquipneica, Joana tenta encontrar forças para falar.

 

“Joana, não precisa falar nada, poupe esforços, a ambulância já vai chegar. ”

 

“Doutor, não precisa se preocupar...” Com dificuldade extrema para respirar, Joana ignora as ordens do médico. “Eu já estou indo embora...”

 

“Não está, Joana! Não está! Aguente firme! ”

 

“Eles nos odeiam, doutor... quando eles vão parar de nos odiar? ” Joana começa a expelir sangue pela boca.

 

“Joana! Joana! ” Dante grita pelo nome da paciente, tentando checar os sinais vitais com uma mão enquanto continua a estancar a ferida com a outra.

 

“Doutor...” A enfermeira pega uma toalha e entrega a Dante, que se afasta para limpar as mãos.

 

“Hora da morte: Dezessete horas e quarenta e cinco minutos. ” Ele declara, contendo o choro entalado em sua garganta.

 

________//________

 

 

 

Dante saiu do trabalho com uma dor indescritível dentro de si. A mistura da raiva com o sentimento de perda formava um vazio que lhe atormentava. Seus pensamentos foram interrompidos por uma ligação de seus pais.

 

 

 

“Filho! Como vai? Nossa querida netinha já está aí? ” Ricardo questiona.

 

“Ainda não, pai. ” Dante responde com a voz enfraquecida.

 

“Estás bem, meu bebê? ” Aldeheid pergunta, preocupada.

 

“Tudo sim mãe, estou indo comprar algumas coisas para decorar o apartamento para as primeiras fotos com a Joane. ”

 

“Tu não pareces muito animado, filho. Ontem mesmo estavas todo tagarela e empolgado! O que mudou? ” Aldeheid insiste.

 

“Sei lá, mãe...” Dante suspira. “Hoje o dia foi difícil lá na penitenciária. Uma detenta trans morreu na minha mão, vítima de um golpe de outro detento. Bem no abdôme, mais ou menos a nível de duodeno. Provavelmente atingiu pâncreas e tronco celíaco acredito eu. Sangrou até a morte. Quando levaram o corpo ao IML para perícia, acabou meu turno e vim embora com o coração estraçalhado. ”

 

“Ah, filho...” Dr. Simmel sênior se compadece. “Essas coisas entristecem, mas não se deixe abater. Uma nova vida está chegando em seu lar, para você tomar conta e ser responsável por ela. ”

 

“Eu sei, e estou muito feliz por isso, mas a imagem da detenta se perguntando do por quê nos odiarem tanto ficou em minha cabeça. O fato é que, apesar de eu ser como ela, estamos em estatísticas completamente diferentes. Sofremos ódio sim, mas o ódio que ela sofreu tirou a vida dela. Eu já sofri transfobia, mas como sou branco, classe média alta e tenho passabilidade cis, consigo ser aceito pela sociedade até certo ponto. E a pergunta dela me atingiu em cheio porque passei minha vida toda questionando meus privilégios, e agora que trabalho com pessoas completamente fora do meu convívio social, estou começando a entender. ”

 

 “No começo não gostamos da ideia de trabalhares em um complexo prisional, filho, mas hoje percebo que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para tua carreira e teu crescimento pessoal. ” Adelheid comenta.

 

“Pois é, mãe, mas ao mesmo tempo um pedaço de mim foi arrancado hoje às custas desse crescimento pessoal. ”

 

“Procure a família dessa detenta, filho. ” Ricardo sugere. “Caso precisem, forneça nosso telefone a eles. Podemos arcar com as despesas do velório. É o mínimo que podemos fazer. ”

 

 

 

 

 

________//________

 

 

 

Ainda um pouco abalado, mas se sentindo mais leve por ter desabafado com os pais, Dante encontrou a esposa no aeroporto bem a tempo da chegada da assistente social carregando no colo a pequena Joane. Quando a assistente a colocou no chão para a menina se dirigir ao casal, a garotinha instantaneamente correu na direção de Dante, abraçando as pernas do jovem médico. Num impulso, ele a pegou no colo e começou a chorar copiosamente.

 

“Acho que o papai está emocionado hoje. ” Lívia brinca, ao ver o marido chorar feito criança.

 

“Hoje foi um dia complicado. ” Dante confessa, em meio a lágrimas. “Às vezes penso que a sociedade não tem solução, daí eu me recordo que o futuro dessa mesma sociedade depende do quão bem vamos cuidar de pequenos seres como a nossa filha, e de repente as coisas parecem ficar menos complicadas.”

Fim do capítulo


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Comentários para 73 - Capitulo 73 - É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar...:
rhina
rhina

Em: 10/09/2020

 

Eu nunca vou me esquecer deste casal. Lívia e Dante.

Capítulo triste mas maravilhoso

Rhina


Resposta do autor:

Esse tive um pouco de ajuda, tentei preparar a base e meu amigo completou com os detalhes do personagem!

 

Que bom que gostou querida!!

beijãooo

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 14/06/2020

Muito bom esse capítulo balança nossas estruturas e nos leva a pensar tantas coisas....

Parabéns a história fica melhor a cada capítulo

 


Resposta do autor:

Obrigada, linda <3333

Responder

[Faça o login para poder comentar]

nany cristina
nany cristina

Em: 13/06/2020

Um capítulo melhor que o outro! Isso é possível? É o melhor de tudo que sim realmente é possível. Quase morro do core♥️ bom demais
Escritora maravilhosa ❤😘🌹
Resposta do autor:

Fofa!! Leitora maravilhosa, sem palavras <3333333333

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 13/06/2020

Como criamos nossos filhos ? Temos o dever como país de nos despir de preconceito que só retrocede os seres humanos. Como fazemos isso em uma sociedade doente e demente? O nosso mundo é uma privada por isso vamos ser aniquilados.


Resposta do autor:

Oi Marta!

Então, nosso mundo é realmente uma privada, mas lembre-se que até no lixão nasce flor, meu anjo.

Nunca percamos a esperança de dias melhores, é a única coisa que temos para nos segurar e não cairmos nesse universo de desespero.

Beijão, fica bem <3

 

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