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A Cortesã e a Baronesa por Nanda Cristina e JuliaSoares

Ver comentários: 1

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Palavras: 2119
Acessos: 1708   |  Postado em: 01/06/2020

Negócios

ISABEL

Saí da casa de Madame Margot quase meio dia. A cidade já estava a todo vapor, as carruagens de um lado para o outro levando pessoas importantes aos seus encontros e obrigações. Levantei uma alça do meu suspensório e ajeitei minha blusa branca, já toda amassada. Do outro lado da rua estava minha carruagem, meu cocheiro sempre fiel, ao lado dela. Me avistou parada e ajeitou a postura, abrindo a porta para mim assim que cheguei a sua frente.

– Obrigada, João. – Agradeci ao homem idoso que por todo uma vida trabalhou para o meu pai, me viu nascer e crescer.

– Bom dia, Baronesa Isabel. – Ele sorriu e fechou a porta.

Seguimos por alguns minutos até minha casa em Botafogo e como sempre fui olhando admirada a cidade do Rio de Janeiro. Cresci na fazenda e passei a maior parte da vida por lá, apesar de sempre acompanhar meu pai até a capital. Cada detalhe da cidade grande me encantava até hoje. Porém, vontade de morar ali, confesso que nunca tive. Sou uma mulher de espírito livre, e o único lugar me faz sentir essa liberdade é no meio da natureza.

Ficar duas semanas na capital, era uma coisa difícil de acontecer, mas alguns negócios pendentes na cidade me fizeram prolongar minha estadia e confesso que depois que conheci Carmen, estar aqui passou a ser mais prazeroso.

A carruagem entrou pelos portões da minha propriedade, que, modéstia à parte é de um ótimo gosto. Muito arborizada, coisas do meu velho pai, que assim como eu amava a natureza.

Paramos em frente a entrada da casa e subi as escadas correndo, tinha um encontro com um banqueiro importante e já estava mais do que atrasada.

– Isabel! – Escutei a voz da governanta e parei assustada com sua presença ali.

– Lucília! O que faz aqui?

– Achou mesmo que deixaria a senhorita sem cuidados por duas semanas?! – Apesar de surpresa, sorri com o seu cuidado.

– Não precisava ter vindo da fazenda até aqui… Temos os empregados da casa que podem fazer todo o trabalho necessário enquanto estou aqui na capital… – Eu gostava desse cuidado que ela tinha comigo, porém sei que vai me trazer algumas dores de cabeça.

– Não será nenhum sacrifício para mim, já cuido de você desde que era um bebê. – Disse sorrindo. – Me desculpe se vim sem seu consentimento, Isabel. – Falou irritada.

– Não diga isso, sabe que é da família. Só realmente não vejo necessidade, mas já que está aqui, aproveite a capital também – Disse sorrindo. – Eu prometo me cuidar, não se preocupe. – Beijei seu rosto. – Agora preciso correr, tenho um compromisso e já estou atrasada! – Subi as escadas correndo e entrei no meu quarto já tirando a roupa. A banheira estava pronta, como se Lucília realmente adivinhasse minha chegada.

Aproveitei meu banho e deixei, por alguns minutos, me levar pelas lembranças da noite passada. Carmen era uma mulher sem igual. Única. Nunca conheci alguém como ela e nunca ninguém mexeu tanto com meus desejos e pensamentos. Ainda podia sentir seus beijos em minha pele e a incrível sensação de estar dentro dela. Suspirei e segundos depois me xinguei por desejar tanto uma mulher que nunca seria minha. Não havia paixão, mas a sensação de posse e desejo me consumiam.

Levantei depressa, e coloquei minha cabeça no lugar.

– Prioridades, Isabel! Prioridades… – E eu sabia que Carmen não era o motivo principal daquela estadia longa na capital.

Arrumei meus cabelos em um coque alto e bem arrumado e vesti um terno elegante, apesar de odiá–los. Esse encontro seria importante, muita coisa dependia disso. Desci em seguida e novamente tomei a carruagem.

– Banco do Brasil, João! – Ele prontamente atendeu meu pedido e seguimos pela orla de Botafogo até o centro.  Desci na porta do banco e subi direto até o escritório do banqueiro mais rico do Império. Barão Gusmão Maia.

– Baronesa de Vassouras. – Fui anunciada por um rapaz, antes de entrar no escritório do velho Barão.

– Menina Isabel! – Disse levantando e me estendendo a mão em cumprimento. O Barão era um bom amigo de meu pai. Fui criada vendo o velho frequentar a fazenda.

– Barão! – Retribui o gesto com um aperto de mão firme. – Peço desculpas pelo meu atraso.

– Sem problemas, criança. – Disse me convidando a sentar. Depois de voltar a sentar na sua cadeira imponente, de fato começamos a falar de negócios. – Então tomou de vez a decisão de comprar a fazenda Águas Claras? – Tirou da sua gaveta alguns papéis, que eu sabia do que se tratava.

– Temo não estar certa ainda do que fazer, Barão. É um negócio bem arriscado. – Ponderei. – Darei uma grande soma de dinheiro nessa aquisição e parte das minhas propriedades em garantia de pagamento. Concorda comigo, que é um grande risco. – Ele riu.

A fazenda Águas Claras, era a próxima propriedade depois da minha e com uma extensão duas vezes maior. Seu antigo dono, um Barão também muito conhecido na época do meu pai, veio a falecer sem deixar herdeiros e suas propriedades foram confiscadas pelo Império e colocadas a venda. Eu fui informada da venda pelo próprio Barão Gusmão Maia, que veio a minha fazenda fazer a proposta. Era um negócio arriscado, mas se desse certo eu teria lucros imensos e aumentaria minha propriedade em uma extensão que nenhum outro Barão do Vale, sequer imaginou. Me tornando a maior Baronesa do Vale do Paraíba. Os títulos pouco me importavam, confesso. Mas era um sonho do meu pai, aumentar nossos horizontes visando o comércio exterior. Essa era minha chance. Porém, algo me fazia perder o sono. Além do negócio arriscado, eu faria aquilo tudo para quem? Eu era uma mulher com gostos peculiares, não casaria com homem, isso eu tinha certeza. Para quem deixaria meu legado? Não queria que todo aquele empenho e sonhos tivessem o mesmo fim que teve o velho Barão solitário.

Voltei para a realidade com o banqueiro falando animado.

– Todo negócio é arriscado, Isabel! E você sabe melhor do que eu que seu pai tinha sonhos ousados. Não tem vontade de torná–los reais? – Ele sabia onde me pegar pelo pé. Velho esperto.

– Certamente que sim, Barão! – Disse firme. – Mas tirei alguns dias da fazenda, exatamente para decidir de vez essa situação. 

– Leve os papéis da propriedade, analise com calma. Estarei aqui esperando sua resposta! – disse levantando e me acompanhando até a porta. Peguei os papéis de sua mão, incluindo a planta da fazenda.

– Prometo que logo retorno com a resposta. – Apertei novamente sua mão e me despedi.

Desci as escadas e me deparei com os homens já acendendo as lâmpadas com óleo de baleia. A noite estava chegando e eu tinha um encontro marcado, com uma bela morena. Fui para casa me preparar para Carmen. Sai passando rápido pela sala, para não responder as milhares de perguntas de Lucília.

– Não vai jantar, Isabel?! – Disse vindo atrás de mim.

– Hoje não! Tenho um compromisso!

– O que pode ser tão importante para fazer você sair assim correndo?

Eu desci as escadas da casa sorrindo. A carruagem como sempre já me esperava. Entrei e fechei a porta. A governanta ainda estava ali em pé em frente as escadas, com as mãos na cintura me olhando curiosa.

– Desculpa, Lucília! Dessa vez ficarei lhe devendo uma resposta! Não me espere acordada. – Joguei um beijo para ela bati três vezes e rezei para João sair dali o mais rápido possível.

Ele correu pelas ruas do Rio e logo chegamos a travessa que ficava animada só com o som da música vinda daquela casa grande e antiga. A carruagem me deixou na porta dessa vez. Eu não me importava com o que falariam de mim, até porque muitos deles ali, tinham seus próprios segredos. Desci e entrei na casa, já com meu estômago revirando em ansiedade. Corri os olhos pelo salão a procura dela. Não a achei. Sofia veio até mim e bufei sem paciência.

– Boa noite, Baronesa! – Disse se agarrando ao meu pescoço.

– Boa noite, Sofia! – Respondi tentando me soltar de seus braços.

Margot estava vindo em nossa direção, para minha sorte. A moça se agarrava ao meu pescoço, como um bicho preguiça.

– Boa noite, Isabel! – Me cumprimentou sorrindo. – E Sofia, o Senhor Lopes Mattos está esperando você no bar, por favor, vá atendê–lo!

– Mas… – A menina tentou argumentar.

– Agora, Sofia! – Disse firme.

Ela bufou irritada. Sorri para Margot em agradecimento.

– Muito obrigada, por isso! Achei que nunca mais fosse me soltar. – Margot riu.

– Sofia, é só uma menina petulante! As vezes precisamos ser ríspidas com ela! – Ela me deu o braço e caminhamos assim até a escada. – Carmen já está à tua espera no quarto, Querida!

Sorri mais largo dessa vez.

– Obrigada novamente, Madame! – Margot se retirou piscando e eu subi as escadas ao encontro do meu maior pecado: Carmen.

Dei duas batidas na porta do seu quarto e em seguida abri devagar. O que vi me fez suspirar de surpresa e gem*r de tesão. A cortesã estava sentada em sua cama, usava somente um espartilho vermelho, a roupa íntima e aquele seu batom da mesma cor que me deixava completamente fora de mim. 

– Boa noite, Baronesa! – Ela disse cruzando as pernas desnudas e levando a sua taça a boca.

Continuei ali parada admirando a imagem a minha frente. Ela era simplesmente espetacular.

– Vai ficar aí parada, como una estátua?! – Desafiou com aquele sotaque que amava.

Caminhei até ela e tirei a taça de sua mão, tomando um pouco daquela bebida doce.

Levantei seu rosto, até que nossos olhos se encontraram. Aproximei minha boca da sua, bem mais perto que jamais fui. Ela virou o rosto e riu.

– Já sabe que não beijo na boca… – Mas eu jurava que vi em seus olhos a mesma vontade que eu sentia. 

– Tudo bem… – Desci então meus beijos pelo seu pescoço, até o colo dos seus seios, ela suspirava em meu ouvido.

– Tire essa roupa, Baronesa… – Falou no meio dos gemidos.

–Não precisa pedir duas vezes… – Me afastei dela e vi seu olhos arderem de desejo assim que tirava cada peça de roupa.

Deitei Carmen na cama e fiquei em cima do seu corpo ainda coberto pelo lindo espartilho. Desci meus beijos novamente pelo vale entre seios e apertei cada um deles, demonstrando todo o desejo que estava sentindo. Carmen gemia e me pedia para não parar.

– ¡Me dejas loca! – Disse assim que abocanhei um dos seus seios.

Ela foi empurrando minha cabeça cada vez mais para baixo e eu sabia exatamente o que ela queria. Beijei toda a parte coberta pela pantalona de seda, bem mais curta e justa do que as mulheres costumavam usar e com todo tesão que estava, rasguei–a em um puxão, fazendo Carmen arfar em surpresa.

– Isabel… – Me repreendeu pelo ato.

– Te dou um guarda–roupa novo se quiser! Mas agora fique quieta e me deixe desfrutar de teus sabores! – Disse antes de colocar minha boca nela, Carmen riu alto e empurrou–me apressada.

Na primeira investida da minha língua ela gem*u alto. E que gemido gostoso, sofrido. Ela gozou dos prazeres que lhe proporcionei na minha boca, como sempre. E logo eu já estava em cima do seu corpo nu, metendo meus dedos o mais forte e fundo possível, como ela gostava e sempre pedia.

– ¡Si me detengo ahora, te mataré, Isabel! – Disse mordendo meu ombro.

Continuei ali e assim ficamos até ela relaxar exausta sob meu corpo. Aquela noite passou rápido, dormimos bem pouco e logo que a luz do sol invadiu o quarto levantei e fui me vestir.

As nossas noites passavam correndo, confesso que nem senti o tempo que passar. A estada na Capital nunca foi tão prazerosa.

Estava novamente colocando minhas roupas enquanto admirava a beleza de seu corpo nu. Olhei no relógio de bolso, já eram seis da manhã. Carmen dormia como um anjo ou um diabo, aquela mulher tinha as duas coisas dentro de si e era isso que me mais me fascinava nela. Peguei um bloco de papel em sua penteadeira e deixei um bilhete no criado–mudo.


“Desculpe sair sem me despedir, fiquei com pena de te acordar do sono tranquilo. A noite foi espetacular. Espero não ter cansado–a muito. Logo estarei de volta!


PS.: Vá a costureira hoje mais tarde, tem um presente te aguardando.


Isabel.”



Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Negócios:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 02/06/2020

Hum isso vai terminar em paixão ardente.

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