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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

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Palavras: 2019
Acessos: 1237   |  Postado em: 31/05/2020

Vinte e Oito

|Tentar já é um ótimo passo;|

 

 Caroline

 

 

 Chegamos à mansão do velho em menos de vinte minutos; a casa era gigantesca e o muro dava cinco de mim. Me identifiquei na portaria junto com Bruno, e ficamos esperando alguém abrir o imenso portão de ferro cinzento e grosso.

— Caroline, esse daí não faz nada de graça para ninguém. Ele é um miserável. É o que dizem por aí...

— Ué, vocês não são amigos?

— Amigo de bar não é amigo de vida. Acho melhor voltarmos.

— Volte você, seu frango da porr*.

— Caroline... A polícia já está agindo.

— Certo. Mas vou tentar qualquer coisa para salvá-la.

— Ele pode te cobrar caro... Ele — Coçou a cabeça. — Ele pode querer que — Pigarreou na mão pálida fechada. — Que você pague com seu corpo. O velho é safado, você sabe disso.

— Eu pago como for, cara. Não importa, eu vou salvar minha mulher. Se meu corpo é a única coisa que eu tenho para oferecer em troca da libertação dela, eu vou oferecê-lo.

 Eu tremia de nervoso, mas estava convicta de que me entregaria para o velho nojento se esse fosse o preço a ser pago pelo resgate da minha mulher.

— Meu Deus, Caroline! Qual o tamanho da sua insanidade?

— Eu a amo, Bruno! EU A AMO. E farei qualquer coisa pela segurança dela. Se você a amasse mesmo, como diz, me entenderia.

 Ele mencionou voltar para o carro, me deu as costas e andou três passos. Coçou a cabeça e virou-se para mim, apontando o dedo indicador em minha direção, balançando-o no ar:

— Sabe de uma coisa, garota? Estou começando a ver a Caroline que Nicolle sempre defendeu e que eu nunca conheci.

— Eu farei qualquer coisa por ela, cara. — falei, com a voz embargada.

 

 O grande portão de ferro se abriu e então entramos novamente no carro. Continuei dirigindo, com Bruno no banco do carona como um frango amedrontado. Entrei cantando pneu e trilhei em segundos o imenso jardim da grande residência.

— Pra gente salvar a Nicolle, a gente precisa estar vivo, sabia, sua louca?

— Se não morri até agora, meu bem, eu não morro tão cedo. Acha que vão nos matar aqui dentro?

— Não sei.

— Medroso da porr*.

— Não sou medroso, sou precavido. É bem diferente uma coisa da outra...

— Você é um caralh*.

— Defina caralh...

— O velho está vindo!

 

Inácio Carneiro saiu de roupão marrom, com um charuto grande na boca. Desceu os degraus de mármore da enorme varanda e aproximou-se com seus cabelos bem penteados para trás, olhando-me atentamente, com ar de satisfação.

— Ora, ora... Que surpresa! A que devo a honra, Caroline?

— Preciso da sua ajuda. — Fui direto ao ponto, não tinha motivos para enrolar, eu estava com pressa.

 Ele me olhou com um risinho de triunfo, o que me encheu de nojo. Mas eu não desistiria. Estava no olho do furacão e deveria enfrentá-lo.

— E em que posso te ajudar, meu docinho de coco?

 Engoli a saliva de desprezo antes de continuar, sem desmanchar minha postura ereta:

— Minha namorada foi sequestrada e estão pedindo um milhão para o resgate; não tenho esse dinheiro, sei que o senhor pode me arrumar. O senhor precisa nos ajudar. — Fui incisiva.

— E o que te faz achar que eu ajudaria?

 Estávamos frente a frente, ele me encarava com atenção.

— Eu te dou o que quiser se me ajudar a salvar minha mulher.

— O que eu quiser?

— Sim...

 Abaixou a cabeça e ponderou por um instante. Mas logo voltou a me encarar:

— Já sei o que quero — disse, aproximando-se e passando o dedo em meu mamilo direito, contornando-o por cima da camiseta regata branca que estava usando desde a noite anterior. — Vocês mulheres; não querem ser assediadas, mas vivem usando roupas provocantes... Depois não podem reclamar, não é mesmo? — Continuou contornando o meu mamilo com a ponta do indicador. Eu segurei firme sua mão e a afastei com total desprezo.   

— Caroline, acho melhor irmos embora... — Interveio Bruno, temendo meu descontrole.

— Tem outra solução para trazê-la de volta, Bruno? Se tiver, só falar.

— Ainda não. Mas...

— Então, se quer se mandar, se mande. Eu vou fazer o que tem que ser feito!

 O velho puxou a mão que eu segurava com mais força do que julgava segurar e a massageou com a outra. Disse:

— Vamos entrar? Conversamos em meu escritório. É lá que faço negócios.

 Entramos os três; o velho na frente e o Bruno ao meu lado, suando frio. Eu estava apreensiva, mas tentava não demonstrar insegurança nenhuma.

— Você é muito louca — sussurrou para mim. — Os pais dela estão a caminho e devem conseguir a grana.

— Podem demorar para conseguir. Enquanto isso Nicolle sofre, com medo, com fome, machucada.

— Ela deve estar morrendo de medo — disse ele, fazendo partir meu coração em mais pedaços do que já estava partido. Meus olhos marejaram, mas eu mordi os lábios para não ceder ao choro.

— Por pouco tempo.

 

 A casa era realmente gigante, nunca vi algo parecido de perto em toda a minha vida. Parecia aquelas mansões de filmes de poder, máfia, com magnatas ostentando tudo do bom e do melhor. Tudo era muito lindo, até as paredes. Parecia um centro de arte, pois havia vários quadros com molduras brancas pendurados, um lustre de cristais centralizado no teto, o chão era de porcelanato branco, os tapetes avermelhados pareciam custar meus dois rins e córneas... Era tudo muito impressionante mesmo.

“Nem se eu juntasse todo o dinheiro que ganhasse trabalhando na vida e fizesse parceria com mais trinta assalariados, conseguiria construir um lugar desses.”

O escritório era maior que minha casa e a mesa de madeira prostrada ali no centro parecia custar meu fígado. Fiquei olhando em volta, impressionada, mas logo voltei minha atenção aos fatos.

— Sentem-se — sugeriu Inácio.

 Sentamo-nos.

— O que querem beber? — questionou o velho de roupão marrom.

— Não queremos beber nada, seu Inácio. Eu só vim aqui atrás de seu dinheiro mesmo. Minha mulher foi sequestrada e não podemos demorar. — Bruno me deu uma cotovelada dolorida — Podemos beber em outra ocasião, se quiser.

— Não é assim que fazemos negócios, minha querida. Precisamos ter cautela para tomarmos qualquer decisão na vida e eu gosto de fazer isso tomando um bom vinho. Ou uísque. Ou martini.

 Estendeu um copo para mim e Bruno e depois os encheu com um uísque que parecia não ser qualquer um.

— Por que ela foi sequestrada? Nicolle é muito respeitada na cidade, é a melhor psicóloga. Minha falecida esposa era sua paciente e melhorou muito da depressão desde que começou as consultas com sua esposa. Infelizmente, acabou falecendo vítima de um câncer no colo do útero. Enfim... Há algum motivo para terem a sequestrado?

— Não fazemos ideia. A pegarem na frente de casa quando ela foi colocar o lixo para fora. Mas antes disso, há dois dias, sofremos um atentado homofóbico e acredito que tenha sido isso. Não vejo outro motivo, pois ela é uma pessoa maravilhosa, não conheço ninguém que a odeie. — Olhei para Bruno, que estava calado ao meu lado, com o copo de bebida na mão, bebericando de vez em quando. — Você conhece alguém que a odeia, Bruno? Alguém do trabalho de vocês? Ela nunca mencionou nada. Você conhece?

— Não. Nicolle é muito íntegra. Querida por todos. A única pessoa que sei que não vai muito com a cara dela é a Melina, por gostar de você; tem ciúmes.

— Melina é uma franga, é uma garota... Não teria capacidade de comandar um sequestro. Não acredito que ela esteja envolvida em algo assim.

— Não subestime ninguém, Caroline. Às vezes a bomba vem de quem menos esperamos — falou Bruno.

— Não acredito que ela tenha algo a ver, cara. Melina? Ela ficou impressionada porque a salvei desse velho, mas ela gosta mesmo é da Sabine, a dançarina ruiva.

 O velho colocou a mão sobre a minha que estava pousada na mesa.

— Bem, não me interessa quem fez e o motivo pelo qual fez. Eu posso ajudar com a grana.

— Pode? — questionei, arregalando os olhos e ofegando.

— Sim.

— Tá, mas o que vai querer em troca?

— O óbvio, querida: o teu corpo. Quero você por três dias e três noites inteiras comigo. Três dias sendo minha, Caroline. Entregando-se inteira para mim, me fazendo derreter de prazer.

— Inácio, não tem outro meio? — quis saber Bruno, parecendo atordoado.

 Não respondi de imediato, estava aflita, não sabia como seria possível me entregar para aquele imundo sem vomitar em cima de seu órgão genital.

— É pegar ou largar, morena. Darei todo o dinheiro que precisam.

— Aceito — falei, estendendo a mão direita para firmar o acordo. Ele a apertou e me mostrou aquele sorriso asqueroso de triunfo novamente. — Onde está a grana? — Nesse momento eu já tremia e suava frio.

— Calma, mocinha, temos que assinar um contrato. Aqui não é bagunça, meus negócios são bem feitos, não foi brincando que construí um império.

 Ele chamou alguém no telefone e uma moça ruiva branca entrou com um notebook nas mãos. Redigiu o contrato e imprimiu logo após. Nesse meio tempo Bruno e eu ficamos mudos, não havia mais o que falar, apenas esperar.

 Li com atenção cada cláusula do contrato impresso e assinei logo em seguida. Dizia que eu seria dele por três dias e três noites. Que ficaria na mansão durante todo esse tempo, a disposição de seus fetiches sexuais.

 Eu não tinha outra opção, a vida de Nicolle estava em jogo e por ela eu enfrentaria os meus mais terríveis medos, para que no final, ficássemos bem.

— Querida, você precisa assinar o contrato. — Lembrou-me, apontando o impresso.

 Respirei fundo e engoli a saliva numa sensação de desespero. Peguei a caneta e assinei o mais rápido que pude, sem pensar muito. 

— Pronto, assinado — falei, sem encarar nenhum dos presentes.

 Bruno pôs a mão sobre a minha e a apertou.

— Obrigada, Caroline. Eu te subestimei, mas você é forte e corajosa.

— O amor nos faz forte, seu imbecil.

 Coloquei a mão sobre a alça da bolsa de couro preto que continha a grana e me preparei para levantar, puxando-a. Porém, fui impedida pela mão pesada do velho na minha.

— Onde pensa que vai, mocinha?

— Levar a grana para os sequestradores.

 Ele deu uma risada alta e sarcástica, me assustando.

— Não vai, não. Teu amigo leva a grana e você fica aqui para cumprir sua parte no acordo.

— Eu... Volto depois. Pode mandar um de seus caras comigo. Não vou fugir da porr* do acordo, não.

— Está no contrato. Seu trabalho começa a partir do momento em que assiná-lo. Portanto, você agora é minha. Teu amigo leva a grana. E você fica aqui.

— Eu preciso me certificar de que minha mulher será mesmo salva. — Ele apenas me encarou, sem expressar nada dessa vez. — Por favor, seu Inácio... Por favor?

— Nosso acordo já está feito. Você é minha por 72 horas, contando a partir de agora.

 Rangi os dentes sentindo o maior ódio da minha vida.

— DROGA! — exclamei, batendo na mesa e curvando meu dorso sobre ela.

— Calma...

 Agarrei a bolsa e joguei com toda minha força no colo do lesado do Bruno:

— VÁ BUSCÁ-LA, BRUNO!

 Ele não disse nada, apenas segurou firme o dinheiro e levantou-se bruscamente para sair. Enquanto afastava-se, desnorteado, eu o observava rangendo meus dentes, desejando que todo aquele tormento passasse logo. Tremores insuportáveis percorriam meu corpo. Eu queria muito chorar, mas não podia. Não me permitia, pois não suportava a ideia de parecer fraca diante daquela gente.  

— Então, minha querida Caroline, vamos iniciar nossa diversão?

— Há outra opção?

— Não.

— Pois então, não pergunte.

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Vinte e Oito:
rhina
rhina

Em: 20/08/2020

 

Não acredito.

Rhina

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