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Palavras: 1879
Acessos: 440   |  Postado em: 29/05/2020

Capitulo 8.

CATARINA



Memórias são traiçoeiras. Ainda mais se você não pode confiar 100% nelas. Minha cabeça revirava com informação demais, e talvez um pouco do resto do álcool que ainda circulava. Sentia como se não tivesse conseguido ser rápida o bastante como Miley Cyrus, e fui atropelada pela bola demolidora. Agora só o que conseguia fazer era jazir junto a todos os estilhaços que ela deixava ao meu redor.

Pisquei os olhos uma vez, observando a luz que entrava pela fresta que havia na cortina escura. Um único feixe de luz que cortava meu quarto ao meio. Era reconfortante estar em um ambiente conhecido, um apego para se segurar depois da confusão que havia sido o final de semana. Ao menos ali, nada iria me atingir. Não diretamente. Mas, em compensação... Mal havia fechado os olhos novamente, e os lampejos ficavam voltando à minha cabeça.

"O que você sente por ela?" "Eu sinto tudo".

Tudo. O que era aquele tudo? A voz dela ficava ecoando na minha cabeça, e eu quase conseguia visualizar perfeitamente a expressão que deve ter feito. Sei o que dizem sobre ouvir a conversa dos outros, mas não é como se eu tivesse tido algum controle sobre isso. É apenas um daqueles velhos desprazeres de estar no lugar errado, na hora errada. Fui até o quarto para falar com ela. Apenas falar. E esclarecer tudo de uma vez. Não dava para ficar nesse corre daqui e dali eternamente. Mas ela não estava lá.



O quarto estava vazio, com a exceção de uma mala aberta em cima da cama. Dizem que a curiosidade é o mal do ser humano, e sempre fui adepta disso. Mas ainda assim, tinha que me aproximar, tinha que xeretar. Observei algumas das roupas dobradas em cima, reconhecendo quase de imediato um vestido azul com estampa de vasos de flores. Poderia reconhecê-lo em qualquer lugar, pois era o mesmo que usava na noite em que nos conhecemos. Deixei que meus dedos deslizassem pelo tecido, ativando a memória tática de quando o toquei pela primeira vez. Quis fazer o mesmo com a memória olfativa... ver se era o mesmo cheiro. Se usava o mesmo perfume. E, como uma idiota, levei o tecido até próximo ao meu nariz. E, para o meu inferno astral, era o mesmo cheiro. E me deixei inebriar por ele. Até que ouvi passos se guiarem para perto da porta. E, como uma boa pessoa sã, eu deveria ter saído dali, ou simplesmente arranjado uma desculpa para estar ali. Mas aparentemente, me esconder embaixo da cama pareceu uma saída melhor.



Cada detalhe daquele diálogo ainda repassava pela minha cabeça, e cada movimento que eu fazia para tentar sair dali, era rebatido com algum movimento em cima da cama, que a fazia ranger. O que me fazia recolher novamente, como um rato assustado. Me senti invadindo uma privacidade que não era minha, mas ao mesmo tempo, era quase como se estivesse hipnotizada por suas palavras, enquanto ela simplesmente soltava as coisas ao vento, sem dar a mínima para o peso que elas traziam. Se ela soubesse o revirado no meu estômago que suas palavras trouxeram, talvez tivesse se segurado um pouco. Mas cada nova frase sua era um golpe novo no meu coração, e só o que eu podia fazer era fechar os olhos ali embaixo, e rezar para não ser pega.

O que dizem de stalkers é pura verdade: quem procura, acha. A diferença é que eu não estava necessariamente procurando, nem esperava encontrar alguma coisa. E acabei encontrando mais do que deveria, quando finalmente havia conseguido sair dali. Aquele garoto realmente me dava nos nervos, passava a sensação de algo forçado. E eu sei que era apenas impressão minha, mas ainda assim, me dava náuseas.

Era quase como se ele não se encaixasse ali, não fizesse parte dessa história. E alguém o tivesse colocado no meio do roteiro só de pirraça. Agora ele era como uma parte solta, não programada, que estava tentando desesperadamente vincular-se a alguma coisa. E vê-lo tão próximo de Alice, me asfixiava. Eu era realmente a única que percebia o quanto ele era um ser completamente aleatório e que não fazia parte do conjunto? Era quase um daqueles desafios que vem nos jogos das histórias em quadrinhos, onde você precisa separar o item que difere dos outros. Era isso que ele era.

— Cat? — ouvi o sussurro próximo ao meu ouvido, pelas costas — Você está acordada... ?

Fechei os olhos na mesma hora. Não. Não estou.

Senti a pressão da mão de Juliana por alguns segundos contra o meu ombro antes dela voltar a me abraçar e afundar o rosto em meu pescoço. Não estava em condições psicológicas de passar por isso agora.

"Eu estou achando que ele vai me pedir em namoro..."

Era só o que me faltava. Suspirei. Eu me deixei aproximar mais do que deveria, nesse final de semana. Não passei tanto tempo para expulsá-la de mim, para agora simplesmente receber a bomba de volta com o peito aberto.

— Catarina! — dessa vez a voz não vinha de trás de mim — Você está em casa?

— Cat?! — senti a mão de Juliana novamente no meu ombro — Você não disse que a sua mãe estava... ?

— Ela estava viajando. — murmurei, meio grogue ainda — Acho que decidiu fazer surpresa.

— Meu Deus, eu tenho que sair daqui. — Juliana deu um pulo da cama.

— Ju, relaxa.

Podia ouvir o barulho dos saltos nas escadas, mas nem me mexi um milímetro da cama. Minha mãe tinha essa mania de voltar atrás com sua palavra. Desde que me entendo por gente. Era "não vai ter presente de natal esse ano", e a árvore cheia, mas a culpa era sempre do Papai Noel. Ela precisava desse descanso longe do estresse daqui, pois seu celular não parava de tocar quando estava na cidade. Mas não conseguiu falar comigo o final de semana inteiro, e é claro que tinha chegado aos ouvidos dela que eu tinha me isolado de tudo e de todo mundo. E é claro que ela tinha que vir bancar a super mãe.

— Aí está você! — abriu um sorriso ao abrir a porta do quarto — E pelo menos voltou a viver de novo. — sorriu para Juliana — Bom dia, querida.

— Bom dia... — Juliana parecia um ratinho assustado, no canto do quarto.

— Você vai me dizer o que aconteceu?

— Não foi nada, mãe.

— Nada? Você desapareceu por quase uma semana! — ela enfatizou, sentando na beira da cama.

— Não exagera...

— Eu soube que a Alice voltou. — comentou e eu a encarei quase como quem implora silêncio. Nem precisei me virar para ver a expressão que Juliana deve ter feito.

— Mãe! Você deve estar cansada, por que não vai descansar um pouco?

— Na verdade, vou fazer algo para vocês tomarem café da manhã. Imagino que devam estar famintas! — levantou da cama com um sorriso — Desçam quando estiverem prontas. E filha, tenho algumas novidades para você.

Acenei com um tchauzinho, encorajando-a a fechar a porta logo. Respirei fundo em seguida.

— O que... ela quis dizer, sobre a Alice? — a voz de Juliana ecoou lentamente pelas paredes do quarto.

Me levantei da cama devagar, esticando minha coluna antes de fincar o pé no chão.

— Nada demais. — estiquei o lençol sobre a cama — Você está com fome?

— Catarina.

— A comida da minha mãe é maravilhosa. — ignorei-a.

— Alguma vez na vida, você pode me responder alguma coisa que te pergunto? — aumentou um pouco o tom de voz e eu respirei fundo.

— O que foi, Juliana?

Ela respirou fundo.

— Você e Alice se conheciam...? O que sua mãe quis dizer?

— Que a Alice é importante para mim. — me percebi na mesma hora utilizando o verbo no presente.

Ela vacilou por um momento, enquanto me observava.

— Vocês... Tiveram alguma coisa?

Suspirei.

— Juliana, é sério que você quer falar sobre isso? É passado, já acabou, não tem porque estar tocando nesse assunto.

— Eu preciso saber!

Revirei os olhos.

—Alice é minha ex namorada, Juliana. — encarei-a — Está satisfeita?

Ela voltou a se escorar na cama.

— E eu, como uma idiota... Pedindo para tirar foto com ela.

— O fato dela ser minha namorada, muda o fato de você ser fã? — falei de repente, logo em seguida me dando conta de um detalhe muito importante — Ex-namorada. — enfatizei para me corrigir, apertando os olhos logo em seguida.

— Nossa, você fazendo aquelas perguntas para ela... depois passaram aquele tempo todo no banheiro juntas. O que estavam fazendo? Revivendo os velhos tempos? — começou a alterar a voz — Eu sou muito idiota. — ela ria sozinha agora.

— Já acabou faz tempo, Ju.

Ela voltou a me encarar.

— Você ainda sente alguma coisa por ela?

— Juliana, chega.

— Só me responde isso.

— Não, esse assunto já acabou. — me levantei da cama — Vamos descer, minha mãe está esperando.

— Eu vou para casa. — falou, depois de uma risada irônica.

— Ju, sério, deixa isso para lá.

— Eu não vou ficar aqui bancando a idiota enquanto você se consola com a sua mãe, por conta da sua ex. Que é meu ídolo. — ela continuava a rir, em histeria — Ai meu Deus do céu, como eu sou idiota. — levantou, pegando a bolsa de uma vez — Mais tarde nós conversamos, Catarina. Eu preciso ficar sozinha.

A questão era que eu nem tinha muito para onde correr. Não era como se eu quisesse esconder as coisas, dela. Claro que preferia que ela não soubesse, e tentei omitir até onde deu. Mas mentir, eu não iria. Se era muita coisa para digerir até para mim, imagine para ela.

— Como ela reagiu? — minha mãe perguntou no momento em que apoiou o prato com a panqueca bem desenhadinha na minha frente.

— Do jeito que você viu.

Ela suspirou.

— E você, como está? — perguntou e eu apenas a encarei — Fale comigo, filha, é melhor do que guardar para si.

— O que você quer que eu fale, mãe? — respirei fundo — Você viu o jeito que eu fiquei quando nós terminamos. Eu tenho raiva dela pelo que fez comigo, e não consigo esquecê-la. Não consigo parar de pensar nela. — senti minha voz começar a estremecer, e mordi a língua, impedindo qualquer reação exagerada do meu corpo — E agora ela está com outra pessoa. E assistir isso é horrível.

— Por que você não fala com ela? Isso já não foi longe demais?

— Porque eu não quero isso para a minha vida. Eu não quero viver com uma pessoa egoísta, que só pensa nela. Já deu o que tinha que dar, eu não a quero por perto. — respirei fundo — E eu não quero mais falar nisso. — encarei-a em seguida, tentando me afirmar no que havia dito — O que você tinha dito que queria falar comigo?

— Na verdade... Termine de comer, que eu vou te mostrar.

— Mas o que é?

— É uma surpresa, Catarina. Só confie em mim.


Fim do capítulo


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