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Palavras: 1888
Acessos: 405   |  Postado em: 26/05/2020

Capitulo 7.

 

ALICE


Esses dias eu andei pensando em paradoxo temporal. E, por algum motivo, me peguei pensando naquele vira-tempo que Hermione carregava para todo lado. Quem já assistiu Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, sabe do que eu estou falando e o que ele pode fazer. Para quem não assistiu, assista, você não sabe o que está perdendo! Mas eu estou falando disso, porque lembrei que quando eu era pequena, queria muito um colar daqueles. A possibilidade de viajar no tempo e fazer tudo que eu nunca pude fazer parecia até mágica. Não só parecia como era, não é?! E era exatamente isso que o vira-tempo fazia. Te trazia a possibilidade de viajar no tempo, reviver lembranças, ou fazer alterações.

O tanto que eu desejei aquilo quando era pequena, nem sei.

Queria tanto, tanto, que quando finalmente convenci meu pai a comprar o colar para mim, já comecei me decepcionando porque ele não rodava igual ao de Hermione, e segundo que ele não funcionava e pensei que estava quebrado. Aí eu joguei fora. Eu nem sei que fim levou esse colar, mas lembro que tinha uma coisa escrita nele: "Eu marco as horas para todos. Eu corro até mais que o sol. Minha utilidade e o meu valor para você, são definidos por aquilo que você terá que fazer".

Na época eu achava bonitinho, mas não fazia ideia do que queria dizer, parecia somente uma mensagem aleatória daquelas que a gente encontra no biscoito da sorte, quando pede comida chinesa. Acho até que foi esse um dos motivos para ter jogado o vira-tempo fora. Porque eu era metida a militante, e tinha mania de polemizar em prol de qualquer coisa, e em algum momento, lembro de ter pensado: eu não acredito que gastei meu dinheiro somente para aumentar o dinheiro dessa gente que pisa em cima da gente, usando dos nossos sonhos para vender frase de biscoito da sorte.

E o dinheiro nem era meu.

Hoje em dia eu já paro para pensar as coisas que eu faria se pudesse mexer em alguma coisinha do passado.

Nossa história, com certeza, seria uma delas.

— Eu não sei mais o que fazer da minha vida.

— O que foi, menina? — Angélica arrumava as roupas na mala, no momento em que me joguei na cama.

— Está tudo de cabeça para baixo, Angel. — resmunguei, afundando o rosto no travesseiro, notando minha voz sair abafada em seguida — Minha cabeça está uma bagunça.

— Tu está falando da Catarina?

— Viu? É tão previsível assim?

— Ô mulher, eu te conheço.

— Não sei... parece que eu estou afundada no meio de uma piscina de bolinha azul e rosa, e não sei de qual cor eu gosto mais.

Angélica uniu as sobrancelhas.

— Me diz que tu não está fazendo uma metáfora para bissexualidade.

— Não, é porque eu gosto das cores.

Ela veio se sentar ao meu lado da cama, deitando de barriga para cima, apoiando a cabeça também no travesseiro.

— Aconteceu alguma coisa ontem entre vocês?

— Não... — quase — Vocês chegaram na hora.

— Mas tu queria?

— Não! — respondi de pronto — Quer dizer, sim. Mas não.

— É não ou sim, mulher.

— Eu não posso, Angel. — respirei fundo, resmungando mais uma vez em seguida — Tu viu o quanto aquela menina lá vive atracada nela? Há quanto tempo será que elas não estão juntas? Eu não estou para me decepcionar com a Catarina de novo.

— Mas tu acha que ela está apaixonada por essa menina?

— Por mim é que não está, Angélica.

Ela virou o rosto para poder me encarar pela lateral.

— Ô Ali, eu te amo, mas às vezes tu é tão ingênua. — disse e eu a encarei de volta, mas ela respondeu antes que eu perguntasse — Tu repara a forma que ela olha para ti? Ela acompanha teus movimentos em tudo que tu faz.

— Eu não vejo isso não. Parece o tempo todo que ela só está querendo brincar comigo.

— Por que tu acha isso?

— Pela forma que ela me olha, que se aproxima. Toda vez que ela está perto, parece que eu não consigo pensar. Ou penso demais e não consigo falar. Sabe aqueles brinquedos que são tipo uma trepadeira, e a gente sobe, sobe, sobe, e quando chega lá em cima, a gente se pendura pelas pernas e fica de cabeça para baixo? — encarei-a — É tipo isso. Meu sangue desceu todinho para minha cabeça, ela está parecendo que vai explodir e eu não consigo pensar direito. Toda vez que ela está perto demais eu esqueço até qual é o meu nome, esqueceria também o meu propósito de vida, se eu já tivesse descoberto qual é. Porque tudo que eu consigo pensar é nela, e naqueles olhinhos me encarando. — choraminguei — Por que que ela tinha que ser tão linda, Angel? Seria tão mais fácil se ela não tivesse essa carinha de quem pede cuidado. Não sei... Não sei! Eu não sei lidar com isso não, ela é informação demais para mim.

— Alice, tu precisa se acalmar e decidir o que tu quer fazer.

— Mas decidir o quê, mulher? O que tem para decidir?

— O que tu sente.

— Mas isso aí não sou eu quem decide não, porque se eu decidisse, ia preferir entregar meu coração para Jesus. Porque com certeza seria alguém que não o faria de bijuteria.

Angélica riu.

— O que é que tu sente por ela?

— Eu sinto tudo. Eu olho para a carinha dela e meu corpo treme todo. Aí eu lembro do que ela fez comigo e o corpo treme também, mas treme é de raiva. Mas aí ela me olha de novo e eu esqueço a raiva, e só quero ela. Deixaria que ela quebrasse meu coração quantas vezes quisesse, que eu colava pedacinho por pedacinho e devolvia para ela.

— E Diego?

— Diego... ele é quem me ajuda a colar os pedacinhos. Ele me vê lá no chão, toda atrapalhada, e senta comigo no meio dos caquinhos do meu coração, para me ajudar a catar cada um deles. — suspirei — Ele é lindo, é um amor, e ele cuida de mim como ninguém.

— E por que parece que tu não está feliz?

— Eu estou feliz. — retruquei — Eu estava feliz. Porque até Catarina aparecer a gente só tinha uma cena muito linda, de duas pessoas catando e colando pedacinhos de coração enquanto riam e se divertiam. No momento que eu olhei para ela, eu lembrei do porquê que eu estava precisando colar meus caquinhos.

— Mas e se tu tentar... — Angélica havia começado a falar, mas logo a entrada estridente na porta chamou nossa atenção.

— Amor! — Diego entrou como um rojão pela porta, trazendo o celular na mão — Juan pediu para avisar que já está esperando vocês.

— Ai meu Deus, eu esqueci!!!!! — levantei a cabeça do travesseiro em um pulo enquanto encarei Angélica.

— Eu não tinha esquecido, mas o negócio aqui estava mais sério. — ela uniu as sobrancelhas.

— Aconteceu alguma coisa? — Diego uniu as sobrancelhas.

— Não amor, você pode nos levar lá no hotel?

— Posso sim, agora, se vocês quiserem.

— Eu vou só tomar um banho, e então nós saímos.

— Beleza, eu vou só buscar alguma coisa para comermos no caminho. — Diego me deu um beijo na testa antes de sair.

Me virei para Angélica por um momento, que me encarava com uma expressão estranha.

— Eu estou achando que ele vai me pedir em namoro... — confessei.

— E tu vai aceitar?

— Eu devia, não é?

— Não, se tu não quiser. — ela deu com os ombros — A gente não é obrigado a nada.

— Mas imagina como seria se eu o machucasse?

— Ué, se ele gosta de ti de verdade, vai entender se tu não estiver pronta.

Respirei fundo, me sentando na cama.

— Lembra do que a gente conversou no hotel, antes de entrar de férias? — suspirei — E se eu nunca estiver pronta para amar de novo, Angel?

— Eu acho que aí é só tu pagando para ver.

Suspirei o corpo com pesar e levantei de uma vez, antes que perdesse a coragem de novo. A toalha já estava apoiada na lateral da cama.

— Você vai se arrumar? — perguntei.

— Não, eu já tomei banho. Vai lá, para a gente não deixar ele esperando muito tempo.

Acho que nunca tomei um banho tão rápido na minha vida. Mas não ia conseguir ver Juan sem tomar banho, até porque sabe lá Deus o que ele ia inventar, sempre vem com alguma novidade. Eu tinha que estar pelo menos cheirosa, porque bonita, com essas olheiras, já aceitei que não daria.

— Você está pronta? — Diego me interceptou assim que abri a porta do banheiro.

— Menino, você acha que eu vou sair de toalha? — explodi uma risada enquanto ele me olhava com um sorriso.

— Eu não reclamaria. — sorriu enquanto veio me dar um beijo, mas logo em seguida parou para pensar — Talvez um pouco dos olhares.

—Vai bobo, deixa eu me trocar.

Empurrei um pouco o seu corpo apenas para que se afastasse para que eu pudesse passar, mas foi o suficiente para ver uma silhueta como sombra no final do corredor. Engoli em seco na mesma hora.

— Eu comprei biscoito de polvilho para gente. — abriu um sorriso largo, se aproximando para me dar outro beijo — Não demora.

— Tá bom. — falei ainda com os olhos focados na silhueta, que agora havia sumido — É... vão na frente que eu encontro vocês.

Por um momento, esqueci da pressa. E do porquê que eu precisava correr. Andei rapidamente em direção ao quarto que antes estava com Angélica. Observei rapidamente o interior do quarto.

— Catarina?!

Sem resposta. É claro que eu estava preocupada. Não que tivesse escondido que estava com alguém esse tempo todo, mas também não era algo que eu queria esfregar na cara dela. Não que ela visse desse jeito. Mas podia ter sido coisa da minha imaginação. Ela já estava uma bagunça mesmo, o que era começar a ver vultos? Mais especificamente, ver ela em todo lugar. Nem seria surpresa mesmo.

— Eu devo estar ficando louca.

— Você me chamou?

A voz veio de traz da porta e eu me virei rapidamente, quase deixando a toalha cair.

— É... não. Eu só pensei que tinha visto uma coisa. — respondi mais rápido do que pensei ser possível — Mas era só imaginação minha mesmo.

— Entendi.

— Tu já está indo embora?

Vi que ela também estava arrumada, o cabelo meio molhado como se também tivesse tomado banho há pouco tempo.

— Já.

— Hum... e a tua namorada?

Ela abriu um sorriso pelo canto dos lábios.

— Está bem, obrigada.

Agora ela assume que é namoradinha? Senti uma repulsa revirar meu estômago por um momento, e devo ter passado isso na forma como a encarei.

— Que bom.

— Cuide-se, Alice! — falou, saindo pela porta, antes que eu pudesse abrir a boca mais uma vez — Boa sorte no seu teatrinho. 


Fim do capítulo


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