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Palavras: 1557
Acessos: 561   |  Postado em: 01/06/2020

Capitulo 9.

— Você só pode estar brincando! — enfatizei, pela décima vez, enquanto a encarava.

— Mas por quê? Qual o problema? — ela mantinha as mãos no volante, virando de vez em quando o rosto na minha direção — Eu achei que você iria gostar!

— Mãe, pelo amor de Deus! — recostei no banco do carro — Você sabe quanto tempo faz que eu não atuo? — repassei as contas na minha cabeça — A última vez, deve ter sido aquele musical de "A Bela e a Fera", em que eu fui um bule de chá!!!

— Só porque você não quis usar peruca para ser a Bela! — retrucou — E foi você quem cantou a música tema do musical, o papel da chaleira é um dos mais importantes.

— Pelo amor de Deus, mãe. — bufei — Você nem sequer me perguntou nada, como me inscreve para fazer parte de algo assim?

— Porque eu sabia que ninguém diria não para essa carinha linda sua! — ela afinou a voz e eu revirei os olhos — E estava cansada de ver você parecendo uma morta viva pelos cantos da casa. Já estava mais do que na hora de reagir.

— Foi por isso que voltou mais cedo? Achei que seu voo estava marcado para o final do mês.

— E estava. Mas me ligaram para falar que você foi selecionada, e eu sabia que iria reagir exatamente assim. — ela sorriu para mim — Não iria te deixar perder a oportunidade.

Senti o freio brusco no carro no momento em que um outro carro atravessou a frente do nosso.

— Isso se conseguirmos chegar até lá. — cutuquei.

— Olha aqui, você me respeite! — ela rangeu os dentes — A culpa é desses barbeiros que se metem onde não são chamados.

Minha mãe era absurdamente independente. Ao ponto que não aceitava de jeito nenhum que eu tenha tirado a carteira de motorista antes dela. Mas isso não era por eu ser um prodígio, e sim por ela se irritar com os instrutores, ao ponto de ser reprovada quatro vezes, antes de ir fazer a quinta prova sob efeito de calmante.

— É aqui?

— Segundo o GPS, sim. — ela inclinou a cabeça para conseguir olhar por baixo do vidro do carro, enquanto entrava no estacionamento do que parecia ser um hotel enorme.

— Mãe, você me mete em cada uma...

— Você vai me agradecer! — repetia, enquanto fazia a manobra para estacionar o carro — Não é nada de outro mundo, Catarina. Só uma coisinha para você distrair a cabeça, não tem que ficar tão preocupada.

— Eu nunca fiz participação em nenhum vídeo clipe antes.

— Mas você não vê esses clipes por aí? Não precisa nem falar. Só precisa aparecer, mostrar sua carinha bonita, fazer umas poses, beijar o seu par romântico, depois fingir que discute com ele, depois voltar com ele e dar um final feliz. Pronto! Sem estresse.

Eu a encarei, prendendo o riso. Às vezes esquecia o quão "moderna" a minha mãe conseguia ser. Ela entregou uns papeis a um dos seguranças, que cochichou algo pelo rádio antes de nos deixar passar. Era de fato um setting de filmagens. Aparentemente, mais ao fundo, havia uma montagem de fotos, enquanto uma lona branca estava postada ao chão, rodeada por equipamentos de luz e fotografia. Coisas que eu reconhecia bem, e inclusive me bateu uma certa nostalgia no momento.

Já fazia muito tempo que não posava de frente para uma câmera que não fosse a do meu celular. Talvez não devesse ter rejeitado tantos trabalhos quando recebi. E muito possivelmente eu possa ter prejudicado um pouco minha carreira por conta dessas rejeições. Mas não poderia ser diferente naquele momento. Infelizmente, o corpo não se sentia disposto às câmeras. E creio que foi um dos únicos momentos em que o meu corpo concordou com a minha mente. Eles precisavam de um tempo para absorver aquilo tudo. Uma pena ter durado tanto.

Podia ver cenários sendo carregados e montados em lugares diferentes. E mais ao fundo, podia ver um homem que nos observava, que abriu um sorriso assim que encontrou o meu olhar.

— Tem um senhor ali acenando para nós.

— Que "senhor", Catarina? Um rapaz novo desses. — ela repreendeu, acenando para ele em resposta — Inclusive, se ele for o responsável pelo clipe, quem sabe ele não me contrata para encenar na vida dele também?

Eu a encarei, incrédula. Mas não tive tempo de repreender, ele já estava próximo o suficiente para ouvir qualquer resposta minha.

— Fico feliz em vê-las, meu nome é Juan. Sou o diretor artístico responsável. — abriu um sorriso — Podem me acompanhar, por favor?

Cenário após cenário, diferentes déjà-vu's perpassavam minha cabeça. Era como se nada daquilo fosse estranho. Tanto os cenários pintados em cores claras, quanto as salas ao redor, ou até mesmo o diretor. Poderia colocar a culpa na minha estreita experiência no ramo teatral. Alguma coisa do tipo. Mas ainda assim, era estranho. Ao mesmo tempo em que tudo aquilo me parecia extremamente familiar de alguma forma, também sentia como se a qualquer momento fosse saltar uma cobra de algum cesto, para me engolir.

— O clipe segue a mesma premissa da melodia musical. É suave e tranquilo, conta uma história de reconhecimento próprio a partir do outro. — ele tagarelava enquanto rabiscava algumas coisas na folha em branco à sua frente — Nós pensamos em algo igualmente sutil para um roteiro. Paisagens suaves, cores brancas tanto de fundo quanto de vestimenta.

— O tom da pele dela fica muito bonito com azul. Ou você acha que um branco mesmo? Marfim... ? — a voz de uma mulher soou ao meu lado, e minha mãe virou assustada.

— Essa parte eu deixo com você, Becca. — ele continuava a rabiscar — Meu negócio é a parte musical.

A garota me examinava de cima à baixo e eu começava a me sentir desconfortável com aqueles olhares sobre mim. E a maldita sensação de déjà-vu não me deixava, ao ponto em que começava a me sentir agoniada por ela. Meus olhos passeavam por aquele escritório enquanto eu absorvia os detalhes de cada quadro de bandas atrás dele. Ele parecia ser famoso, mas não era por isso que ele me fazia lembrar alguém.

Um pensamento circundou minha cabeça.

Mas não. Não, não.

Não fazia o menor sentido. E nem haveria possibilidade. Ou o destino realmente seria tão sacana nessas proporções?

— Vamos usar um cenário dentro de uma casa, tons claros, como te disse. Pensamos em relatar a história de um casal. Não está decidido ainda se você vai contracenar diretamente com os artistas, ou se com outro ator.

— Mas houve outro contratado? — a garota chamada Becca se direcionou a ele de repente.

— Além dela, mais quatro atores foram classificados, mas ainda vamos ver. O rosto dela já está dentro do papel, porque ela se enquadra na personagem. Os outros, ainda veremos. — ele mordia a ponta da caneta — E também ainda não ficou decidido se as meninas irão contracenar diretamente com os atores.

— Imagino a cara delas. — Becca riu sozinha, talvez de alguma piada interna.

— Então, quando começamos? — me virei diretamente a ele agora.

— Você tem uma hora de almoço. — ele falou diretamente — O setting está terminando de montar, e depois já podemos começar.

Abri a boca para falar, e logo a fechei novamente.

— Tipo... Agora?

— Sim. — ele uniu as sobrancelhas.

— Achei que hoje viríamos só fechar o contrato. — minha mãe começou a falar, talvez espelhando minha reação.

— Mas o contrato já está mais do que fechado. — ele abriu um sorriso largo — Agora é botar a mão na massa.

— Juan, o cenário do quarto já está montado. Só a sala que falta terminar. — Becca interrompeu novamente.

Minha cabeça começou a rodar com o turbilhão de informações.

— Então vamos lá conhecer! — ele se levantou da cadeira em seguida — Vou te apresentar o cenário, e o pessoal da produção.

Ele saiu caminhando na frente e todos fomos atrás. À medida que ia apontando e apresentando cada cenário, nós andávamos atrás e minha mente continuava procurando alguma coisa que faltava. Mas realmente era como se algo estivesse absurdamente estampado na minha cara e eu não conseguia enxergar, talvez por estar muito absorta dentro de meus próprios pensamentos para focar de fato no que circundava em torno de mim.

— As meninas chegaram! — Becca enfatizou.

E o meu coração gelou.

— Ah, deixe-me apresentar as artistas! — ele alargou ainda mais o sorriso — Meninas!

Ele gritou em direção às silhuetas que se aproximavam. Foi o suficiente para que o meu corpo voltasse a disparar em uníssono, fugindo completamente do meu controle. Como sempre. Porque logo os meus olhos são curiosos e buscam coisas que o meu cérebro não recomenda. E é incrível como ele sempre encontra o que não deveria.

— Ju, tu arrasou, como isso aqui está lindo!

A voz ressoou e senti a mão da minha mãe me apertar pela lateral da cintura, e tive que morder o lábio para não explodir em uma risada.

De fato, no final das contas, uma cobra pulou do cesto. 

Fim do capítulo


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