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Beatriz por stela_silva

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 3345
Acessos: 1595   |  Postado em: 27/05/2020

Capitulo 18

 

 

POV Cecília.

 

Manuela estava com as mãos na boca, seus olhos arregalados.

 

-- Você e a Sarah estão juntas mesmo? – perguntou incrédula.

 

Revirei os olhos e sorrir. Como era chata essa garota.

 

-- Sim, Manu. Eu já disse isso umas trezentas vezes – resmunguei.

 

Manuela deu uns pulinho alegre e ficou girando, mas acabou tropeçando e caindo de joelho, por sorte o tapete é fofinho. Minha amiga veio sentar do meu lado toda estabanada.

 

-- Eu estou muito feliz por vocês! – falou me abraçando – Mas agora me conta logo como tudo aconteceu.

 

Falei tudo que tinha acontecido. As caretas que Manuela fazia eram divertidas. Os olhos dela brilhavam em emoção.

 

-- Eu fico feliz por saber que você finalmente se deu um chance de ser feliz.... Percebeu que o amor é também importante.

 

-- Não exagera, Manuela – falei destravando o celular e abrindo o WhatsApp.

 

-- Vai negar que você não a ama?

 

-- Amor é profundo demais... Melhor ir com calma.

 

Eu estava concentrada no meu celular. Sarah havia me mandado uma mensagem.

 

“ Estou pensando em você, na verdade eu sempre penso em você”

 

Abri um sorriso bobo e Manuela riu da minha cara.

 

-- Imagina se não a amasse né – debochou.

 

-- Cala a boca – droga, eu tinha certeza que minha bochecha estava vermelha.

 

-- Ohh, ela tá envergonhada.. Que linda – Manuela tentou apertar minhas bochechas, mas eu levantei.

 

-- Não enche – falei caminhando para meu quarto.

 

-- Parece o “emoção” com os olhinhos do coração, toda apaixonada – zombou.

 

Mostrei o dedo do meio e Manu gargalhou. Segui para o meu quarto ainda escutando o som de suas risadas. Sentei em minha cama e respondi a mensagem de Sarah.

 

“Eu também não paro de pensar em você, Sarah”

 

Ela não demorou a visualizar e responder.

 

“Estou com saudade. Posso te ligar?”

 

Abri um lindo sorriso. Eu também estava com saudade dela e fazia poucas horas que a gente tinha se visto. Não respondi, apenas liguei.

 

-- Oi minha linda – ela falou carinhosa.

 

-- Oi Sah... – maldito sorriso que não saia do meu rosto.

 

-- Como você está?

 

-- Tirando o fato da Manuela está zombando de minha cara, eu estou ótima! – disse deitando em minha cama e fechando os olhos.

 

-- Por que ela está zombando de você? – perguntou curiosa.

 

-- Eu disse para ela que jamais me envolveria com alguém novamente, principalmente se essa pessoa fosse uma mulher – suspirei.

 

Sarah ficou calada por um tempo.

 

-- Está arrependida? – perguntou hesitante.

 

-- Claro que não... – mordi os lábios – Estou amando tudo isso.

 

Escutei Sarah suspirar e resmungar alguma coisa.

 

-- O que você disse? – perguntei franzindo a testa.

 

-- Oh nada... Eu só tropecei – disse nervosa – Você vai amanhã para a faculdade?

 

-- Sim, eu preciso entregar um trabalho.

 

-- Não vejo a hora de te ver novamente – disse animada – Eu contei pra Renata e ela também zombou de mim.

 

Rimos e ficamos um longo tempo conversando. Infelizmente tivemos que desligar, pois teríamos aula no outro dia.

 

Dormir profundamente. Fazia tempo que eu não dormia tão bem. Sonhei com ela... Sonhei várias vezes. Queria que tudo tivesse acontecido com a Sarah, eu deseja isso. Meu primeiro beijo e minha primeira vez, essa coisas que infelizmente não compartilhamos juntas. Talvez se tivesse sido com ela, tudo teria sido diferente. Não costumava me arrepender das coisas, mas eu estava. Não poderia pensar no passado, não poderia mudá-lo, mas hoje estou aqui e estou disposta a fazer tudo diferente. Não tinha mais medo e não estava confusa. Sabia exatamente o que queria... E o que eu mais queria nesse momento era a Sarah.

 

Eu andava pela faculdade a procura de Sarah, mas a primeira pessoa que vi nessa manhã foi Bruna. Respirei fundo e ajeitei meus óculos. Ela aproximou-se de mim, estava de cabeça baixa e com as mãos no bolso do casaco.

 

-- Oi – falou baixinho.

 

-- Olá, Bruna. Bom dia – tentei ser simpática.

 

Bruna pousou os olhos castanhos em mim e sorriu triste.

 

-- Não sei se é um bom dia – sussurrou.

 

Passei as mãos no cabelo e cocei a nuca. Fiz uma leve careta. Não disse nada, eu não sabia o que dizer.

 

-- É verdade o que as pessoas estão dizendo? – ela perguntou séria.

 

-- Não sei do que as pessoas estão falando – ok, eu sabia, mas não queria magoá-la. Eu conhecia as pessoas e Bruna não era uma pessoa ruim. Acho que ela era apenas mal compreendida e se a escolha fosse apenas minha, eu escolheria ser sua amiga, mas isso também dependia dela.

 

-- Você sabe sim! – acusou – Acho que não preciso saber sua resposta para ter certeza que tudo que estão dizendo é verdade – disse amargurada.

 

-- Olha Bruna... – tentei falar, mas ela me cortou e segurou em minha mão.

 

-- O que ela tem que eu não tenho, Bia? – disse angustiada – Por quê todas as mulheres que eu gosto preferem ela que eu, Por quê?

 

Bruna apertava minha mão fortemente. Eu sentia que ela estava realmente magoada, mas eu não poderia fazer nada. O problema não era ela, Bruna é maravilhosa. Mas a Sarah chegou antes, muito antes.

 

-- Bruna, o problema não é você, nunca foi. Ela não tem nada que você não tenha. Só que as pessoas não escolhem de quem vão gostar. Eu conheço a Sarah há muito anos e eu sempre gostei dela. Me desculpa se eu te magoei, essa nunca foi minha intenção, de verdade – falei sincera.

 

Eu sabia que Bruna estava se segurando para não chorar. A garota se aproximou e me abraçou apertado.

 

-- Você é maravilhosa, Bia – sussurrou e eu percebi que ela chorava.

 

-- Não chora, por favor – a apertei.

 

-- Estou atrapalhando?

 

Fiquei tensa. Acho que todo o meu corpo enrijeceu. Eu sabia que era ela e pelo timbre da sua voz, Sarah não estava nada feliz. Me afastei rapidamente e encarei minha amiga( ficante ou namorada, sei lá, ainda não tínhamos dado um nome a nossa relação). Seus olhos escuros brilhavam de forma ameaçadora. Não lembro de Sarah ser ciumenta.

 

-- Você nunca atrapalha – falei com dificuldade devido ao nervosismo.

 

-- Eu vou indo – Bruna afastou-se rapidamente e sumiu no meio dos alunos.

 

Sarah não tirava os olhos de mim. Ela estava me analisando.

 

-- A Bruna não é o que você pensa. Não confie nela – disse séria.

 

-- Sarah, eu conheço as pessoas. Não precisa ficar assim.

 

-- conhece as pessoas como conhecia a Deborah? – falou irônica.

 

Meu nervosismo passou e eu fiquei séria.

 

-- Nem todos são iguais a ela. Se eu fosse levar isso em conta, eu jamais daria chance a outro alguém. E é você que tem problemas com a Bruna – disse irritada.

 

-- Ela tentou ficar com a Carla enquanto ainda éramos casadas! – Sarah estava revoltada.

 

-- Talvez sua ex mulher tenha dado alguma esperança para ela – falei arrumando minha mochila em meus ombros – Preciso ir...

 

Dei alguns passos, mas Sarah segurou em meu braço.

 

-- Espera, me desculpe, eu só... – suspirou – Agora que nos finalmente estamos juntas... Eu tenho medo de te perder.

 

-- Eu estou com você, Sarah. Não precisa sentir medo. Nenhuma outra pessoa no mundo é capaz de me fazer sentir as coisas que eu sinto por você – segurei em sua mão entrelaçando nossos dedos – Você é a única mulher no mundo que eu quero. Mas... Seja menos insegura. Eu não deixarei de falar com outras pessoas simplesmente porque você não gosta.

 

-- Eu sei – falou fazendo uma careta – Vou melhorar.

 

-- Eu sei que sim – beijei o seu rosto e soltei sua mão – Agora precisamos estudar – disse me afastando – Nós vemos no intervalo – falei antes de seguir para minha sala.

 

As aulas passaram normal. Eu gostava de todos as matérias. Sou meio nerd mesmo. Percebi muitos olhares sobre mim, tanto das meninas quanto dos meninos. Eu sabia que eles estavam cochichando sobre eu e a Sarah. Ignorava todas essas fofocas.

 

Quando o sinal tocou eu já me preparava para ir atrás da Sarah, mas não precisei procurar muito. A garota de cabelos escuros me esperava em frente a minha sala. Sarah tinha um lindo sorriso e eu também sorri. Ela segurou em minha mão e caminhamos tranquilamente.

 

-- Você está com fome? – perguntou fazendo carinho em minha mão.

 

-- Não muita, por quê?

 

-- Vem, vamos para nossa sala – ela disse puxando a minha mão – Eu convenci o Denis a deixar a sala apenas para mim. Conseguir arrumar outra para ele.

 

-- Uau – falei rindo.

 

-- Sou ótima em persuadir. Serei uma excelente advogada – disse convencida.

 

-- Disso eu não tenho dúvida.

 

-- Como foi sua aula? – perguntou balançando a chave da sala.

 

-- Tirando alguns olhares e cochichos, foi tudo tranquilo – falei dando de ombros.

 

-- Isso aconteceu comigo também, mas como não tenho muita paciência, logo perguntei o que eles estavam olhando – disse rindo.

 

-- Sutileza nunca foi o seu forte – falei também rindo.

 

-- Não mesmo. Gosto quando mandam a real, sem enrolação – chegamos perto da sala e Sarah abriu a porta, dando passagem para eu entrar.

 

-- Eu... – tentei falar alguma coisa, mas fui agarrada por Sarah que tascou um beijão me deixando sem fôlego.

 

Agarrei em seus cabelos e ficamos nos beijando por vários minutos. Não conseguia desgrudar dela. Sarah Sentou-se no sofá e eu sentei em seu colo sem desgrudar as bocas.

 

A mão de Sarah fazia carinho em minhas costas e eu não soltava seu cabelo. A sala estava terrivelmente quente. Sabíamos que tínhamos que voltar para nossas respectivas salas de aula, mas não conseguíamos nos desgrudar.

 

Sarah estava se tornando um vício para mim e eu para ela. Tivemos que nos afastar, pois precisamos de ar. Nossas respirações alteradas e o rosto vermelho só demonstrava o tamanho de nosso desejo pela outra. Sarah me encarava com os olhos brilhando e eu não estava diferente dela.

 

-- Quer sair comigo hoje? – perguntou fazendo carinho em meus cabelos.

 

-- Adoraria – falei sorrindo.

 

-- O que você gostaria de fazer? – disse me encarando.

 

-- Qualquer coisa. Eu não tenho frescura, Sarah.

 

-- Até mesmo se for para ir em uma festa? – disse debochada.

 

Ela sabia o quando eu detestava festas. Mesmo que houvesse se passado quatro anos e eu ainda fosse uma jovem de quase 22 anos, esse meu lado nunca tinha mudado.

 

Fiz uma cara de desgosto e Sarah gargalhou.

 

-- Relaxa, minha linda. Última coisa que pretendo nesse momento é te levar para uma festa. Vamos no cinema e depois podemos comer alguma coisa, o que acha?

 

-- Perfeito! – falei abrindo um sorriso e a beijando levemente.

 

Eu gostava das coisas simples. Sei que por alguns anos fui movida pelo dinheiro, que me proporcionava estar em qualquer lugar do mundo e eu estive em alguns, fiquei deslumbrada. A luxúria tomou conta de mim. Era tudo tão mais fácil quando tínhamos dinheiro, eu poderia ter tudo e todos, mas ninguém conseguiu me despertar sentimentos verdadeiros, sentimento recíprocos e bons. O desejo nunca foi o bastante, sei disso por causa de Deborah e o dinheiro também não, pois ele nunca foi capaz de enxugar minhas lágrimas e abrandar minha solidão. Me tornei uma mulher vazia e fria. Apenas Manuela fazia com que eu me sentisse um pouco mais feliz, somente minha melhor amiga fazia com que eu sorrisse verdadeiramente.

 

Sarah despertava meus melhores sentimentos. Era tudo tão perfeito perto dela. Sempre foi. Só que agora era tudo mais intenso. Não era apenas amizade. Eu estava tendo a chance de ser feliz e iria aproveitar cada segundo disso tudo.

 

Sarah tinha apenas um defeito, que ficou bem visível depois de quase dois meses que nós estávamos saindo. Ela era ciumenta.

 

Claro que ela não me impedia de nada, e nem poderia. Mas era até compreensível. Ela não me enchia a paciência e nem nada, mas eu percebia o quanto ela não gostava da minha amizade com Bruna. Ainda tinha os homens que não paravam de mandar recado, mesmo todos naquela faculdade sabendo que eu e ela estávamos juntas. Eu sabia o quanto era difícil aquela situação, no entanto, eu não tinha culpa.

 

Tirando todos esses problemas, Sarah apesar do ciúme tinha uma grande confiança em mim. Eu também não deixava de confiar nela.

 

Durante esse tempo ela não voltou a dizer que me amava, aconteceu apenas naquela noite de bebedeira. Mas eu sabia de seus sentimentos por mim. Sarah não precisava me dizer nada, era só olhar naqueles olhos negros e brilhantes, eles me diziam o quanto ela gostava de mim. Sarah me amava.

 

Eu evitava pensar sobre meus sentimentos, mas sabia que a cada dia que se passava gostava cada vez mais dela. Não era algo que eu pudesse evitar.

 

Manuela não parava de dizer o quanto estava feliz por mim. Ela adorava a Sarah. Minha melhor amiga estava namorando o Marcos e os dois pareciam bastante felizes.

 

Eu e Sarah estávamos assistindo uma série qualquer. Não prestávamos atenção em quase nada, pois nossas bocas viviam grudadas. Ainda não havíamos avançado em nossa relação, talvez estivéssemos esperando o momento certo, que poderia ser a qualquer momento. Não era por falta de desejo, mas acredito, que ela como eu, queria ir devagar. Nossa relação nunca se resumiria a sex*, mas é óbvio que era uma parte importante, porém, não era nossa prioridade no momento.

 

-- Você fica linda de óculos – ela falou tocando na armação – Quando você assumiu que é cega? – disse divertida.

 

-- Quando eu estava de bobeira sempre usava. Agora uso direto. Eu gosto!

 

-- Quando você era mais nova e usava óculos eu ficava toda boba te olhando – confessou.

 

-- Eu não acredito que eu não percebi esses olhares – falei negando.

 

-- Você sempre estava ocupada lendo livros, fica toda concentrada – disse acariciando meus lábios – Eu tinha vontade de arrancar o livro da sua mão e te agarrar.

 

-- Uau – falei rindo – Eu achava lindo a forma como você defendia suas ideias. Você nunca abaixava a cabeça, Sarah. Eu admiro a força que você tem, porque nada em você mudou, apenas cresceu e desenvolveu.

 

Sarah não disse nada, apenas me beijou e eu correspondi intensamente. Ficamos nesses carinhos pelo restante do dia. Como eu amava tudo isso.

 

Depois desse tempo eu percebi que Sarah estava incomodada com alguma coisa. Ela não me dizia nada, mas eu sabia.

 

Estava na faculdade e minha aula tinha terminado mais cedo. Estava lendo um livro distraída. Esperava por Sarah na mesma mesa de sempre para almoçarmos. Percebi que alguém se aproximou, mas eu sabia que não era Sarah.

 

-- Oi Bia.

 

Encarei o garoto a minha frente. João Pedro estava como sempre todo arrumadinho e tinha um sorriso estranho nos lábios.

 

-- Oi – falei séria.

 

João estava incomodado. Ele coçou a barba e olhou para os lados.

 

-- Sabe, eu pensei que sei lá... Você gostasse de mim, mas agora com todas essas fofocas. Vocês realmente estão juntas? – perguntou sem enrolação.

 

-- Sim – eu não queria estender essa conversa estranha.

 

Pedro negou com a cabeça e sorriu irônico.

 

-- A Sarah não é garota pra você.

 

-- Eu não pedi sua opinião – falei áspera.

 

-- Saiba que minha tia nunca deixará que vocês duas fiquem juntas e saiba também que Sarah não é garota pra você. Ela vem de família rica e você... Bem, você não é nada – disse debochado.

 

-- Chegamos a verdadeira questão aqui, não é, João Pedro? – sorri irônica.

 

-- Você sabe que um dia isso fará muita diferença na relação de vocês. O que você tem a oferecer a Sarah? – perguntou irritado – A Carla tem tudo!

 

Aquilo poderia até me atingir, mas eu já estava acostumada com certas situações.

 

-- Não perderei meu tempo discutindo com você – falei calma.

 

-- Um dia seu mundinho de faz de conta vai cair!

 

-- Ainda bem que sei me levantar – debochei.

 

-- Não esteja tão certa disso.

 

Apertei os olhos e fiquei séria.

 

-- Isso é uma ameaça? – fechei meu livro e ajeitei meus óculos – Eu não tenho medo, João Pedro. Nem da Deborah, nem da Carla e muito menos de você. Meu mundinho já foi quebrado, e cada pedacinho dele foi um aprendizado em minha vida e hoje consigo compreender isso. Não importa o quanto você e qualquer outra pessoa tentem me derrubar, garoto. Eu tenho a força de vários leões e se eu me machucar, saiba que eu também machucarei, “gatinho” – disse sarcástica.

 

-- Poderia ser diferente se você tivesse ficado comigo, Bia – disse dando as costas e caminhando.

 

-- Adeus, burguês.

 

Eu iria voltar a ler, mas logo Sarah apareceu.

 

-- O que o João Pedro queria com você? – perguntou assim que sentou ao meu lado.

 

-- Apenas saber se realmente estamos juntas. Ele tá revoltado porque achou que eu ficaria com ele.

 

-- Eu também achei – confessou.

 

-- Você sabe os meus motivos.

 

-- Mas é isso que eu não entendo – disse pensativa.

 

-- Eu fui contratada pra conquistar o João pedro, Sarah. O que você não entende?

 

-- O porquê de tudo isso... Não é estranho? – disse pensativa.

 

-- Sim, é... Mas não quero saber mais disso. Embora... Como é a relação de Pedro com a tia?

 

-- Normal, eles parecem se gostar. Carla cuida da fortuna dele desde que os pais morreram.

 

-- A Carla cuida do dinheiro dele? – perguntei desconfiada.

 

-- Sim... Ela ficou responsável.

 

-- Então se acontecer algo com ele, a Carla herda tudo?

 

-- Sim – Sarah me olhou e negou com a cabeça – A Carla não seria capaz de fazer nada contra ele.

 

-- Nunca se sabe.

 

-- Eu sei – ela disse séria.

 

-- Ok, vamos mudar de assunto. Como foi sua aula?

 

-- Tranquila... Eu queria te fazer um convite – disse mudando de assunto.

 

-- Faça – sorri.

 

-- Você gostaria de passar uns dias na casa de campo dos meus pais? – perguntou nervosa.

 

-- Eu adoraria. Amo aquele lugar.

 

Quando era mais nova costumava passar alguns dias das férias com a Sarah na casa de campo, mas eu sentia um pouco de vergonha de ficar por lá todas as minhas férias e sempre acabava voltando para minha casa antes, mesmo que eu não tivesse nada para fazer. Sarah ficava toda tristinha quando eu voltava.

 

Sarah sorriu e me abraçou beijando o meu rosto. Eu me sentia tão feliz perto dela. Meus sentimentos estavam a mil. E eu sentia que ela tinha algo importante a me dizer, mas que só estava esperando o momento certo. Só espero que esse momento não demore.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas, tudo bem?

Avisando que Beatriz terá 29 capítulos, ok. Obrigada a todas por acompanhar essa história.

Beijos e até o próximo 


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Comentários para 18 - Capitulo 18:
Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 25/08/2024

oi autora.

 

Uau! essa relação está ficando mais séria, acho que vem um pedido de namoro.


stela_silva

stela_silva Em: 30/08/2024 Autora da história
Olá, desculpa a demora em responder... É que eu sou meio enrolada ou pode ser preguiça, mas eu juro que sempre respondo, só n posso dizer quanto tempo isso leva


Responder

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Mille
Mille

Em: 28/05/2020

Oi Stelinha 

Humm será que a Carla é uma vila.

Elas teram muitas pessoas contra, como a Cecília falou as quedras dela a fez mais forte e ira lutar para ficar com a Sarah. 

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 28/05/2020

Essas duas juntas no campo? O campo vai tremer kkkk

Será que a missão da Beatriz era casar com o boy? Ou fazê-lo tirar a Carla de gerenciar a herança do João Pedro?

Louca para ver Cecília e Sarah no campo

Acho que elas não irão sair do quarto kkkkk

Abraços fraternos procês aí

😘🥰🌻😘

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 27/05/2020

29? Quebrou meu coração autora

Está tão bom!

Uma  lástima !

Carla,ou Déborah é o x da questão?


Resposta do autor:

Sim, 29. Poxa, era pra ser muito mais, no entanto, eu decidi deixar a história mais curta.

Obrigada por comentar, Naty.

Eu não posso falar kkkkkk

Beijos 

Responder

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