Capitulo 27
Havia balões coloridos espalhados por todos os lados no jardim lateral. Uma mesa fôra centralizada entre duas palmeiras. Crianças de todas as idades e tamanho corriam enlouquecidas. Sentei-me com Ive no gramado e o mais engraçado de tudo, que mesmo a certa distância, as crianças vinham brincar ao nosso redor. Ive parecia uma delas comendo doces e derramando suco na roupa. Outras vezes ela deitava a cabeça no meu colo e ficava me jogando gravetinhos. Acariciava os seus cabelos negros e não tardava outra criança se aproximar repleta de curiosidade e perguntas parando diante de mim.
- O que são essas pintinhas?
O garotinho deveria ter uns cinco anos e Ive observava com um sorriso nos olhos.
- São sardas... - sorria encabulada.
- Que?
E Ive virava de bruços e dizia:
- São pequenas ferrugens que o tempo causou. Aparecem quando chove!
E o garotinho saia correndo com mais dúvidas do que antes.
- Ive, você...
- Adoro essas pintinhas... Aqui – e tocou o meu rosto com a ponta do dedo, sobre o nariz e nas faces. Aqui... - tocou os ombros e no peito. E aqui. Você é linda! Você é a minha luz. - e me beijou suavemente.
O sol se escondia no horizonte. A tarde caia repleta de sorrisos. O céu estava maravilhoso, sem nuvens ou aproximação delas. Ouvi em algum noticiário que haveria possibilidade de fortes chuvas nos próximos dias. Ive havia subido para tomar um analgésico. Levantei e fui até a mesa do bolo. Sorri ao lembrar-me das festas que Sartori fazia quando era criança. Ficava eufórica para todos irem embora para que pudesse abrir os presentes. Peguei dois brigadeiros e mordi um pela metade. Olhei para as janelas e fiquei encantada com os detalhes ao redor delas. A casa toda era muito clara e arejada. Todo interior era de um tom amarelado, bem clarinho. Os móveis eram requintados e todos planejados para cada canto. Era tudo muito clean sem sobrecarregar o ambiente. Havia uma sauna detrás do caramanchão e precisava atravessá-lo para chegar até lá.
E do nada uma criança me abraçou a perna.
- a Srta poderia pegar um docinho?
Passei a mão nos cabelos cacheados e o levei para a mesa do bolo segurando pela mãozinha.
- Qual você quer?
Sorria por ter me chamado de Srta.
- Não consigo ver... – disse levantando os braços.
Sorri pegando-o no colo.
- Esse... e aquele - disse apontando com o dedo.
Coloquei-o no chão e lhe dei os doces que pediu. Da mesma maneira que surgiu desapareceu no meio das outras crianças.
Procurei Ive dentro da casa e no piso superior. Nada. Depois caminhei para fora e vi uma quantidade enorme de crianças que pulavam batendo palmas e sorrindo. Havia dois palhaços muito coloridos fazendo malabares e saltando de um lado para o outro. Tinham chapéus na cabeça, caracterizados com luas e estrelas, e o outro, com flores e um arco-íris. Os rostos estavam devidamente pintados e com a bola vermelha no nariz.
Até mesmo os adultos estavam ali sorrindo com a palhaçada dos dois e nada de Ive. Encostei-me a uma coluna e fiquei imaginando se eu levaria jeito para me vestir assim e animar tantas crianças. Belinda apareceu na porta e se aproximou com Mattia no colo.
- Hora de cantar os parabéns! Venha Giulia! Vamos crianças! - e seguiu para a mesa do bolo.
Um dos palhaços acompanhou conduzindo os menorzinhos, mas o outro retirou uma flor do chapéu e encaminhou-se na minha direção. Não havia mais crianças. Pegou na minha mão e a beijou na palma. Soltei uma gargalha. Era Ive! Eu a reconheci pelos olhos.
- Eu não acredito! Esse tempo todo era você!
- Surpresa! Ela sorriu com brilho no olhar. E aquele outro é o...
- Ian... vocês são adoráveis! Isso que me encanta em você.
- Vamos comer bolo! – sorriu.
E Ive correu na frente me puxando pela mão.
As crianças estavam no limite da felicidade. Cantaram os parabéns e fizeram uma fila imensa para pegar bolo. Muitos ficavam ali junto da mesa e outros afastavam poucos metros sentando ali mesmo, no gramado. Ive partiu dois pedaços e me deu um. Adorava o glacê e os confetes coloridos. Ela passou o dedo no glacê e depois nos meus lábios.
- Comporte-se... - sorri.
- Está sujo aqui...
E passou a língua contornando minha boca.
- Você é deliciosa... - sussurrei em seu ouvido.
- Será que vão sentir a nossa falta?
E Ive me levou para dentro. Passamos pelo hall até a sala de jogos trancando a porta e fechando as cortinas.
Sentei-me na beirada da mesa de sinuca e Ive se encaixou entre minhas pernas, jogando o chapéu e o nariz vermelho no chão. E os cabelos negros caíram em cascata pelos ombros. Ela rasgou a minha camisa e beijou entre os seios. Soltei um gemido. Depois retirou o meu short e continuou a me beijar o corpo por inteiro. Deitei sobre a mesa colocando os braços para cima e ela me entreabriu. Fechei os olhos e Ive descia os lábios, dos seios até a virilha. Desceu um pouco mais e eu me arqueei sentindo os seus lábios cobrirem o meu clit*ris. Gemia alto e rebol*va. Entrelaçamos os dedos e ela aprofundou as carícias me penetrando com a língua. Rebolava de tanto tesão. Queria ainda mais e ela me dava. E ela sugava com sede de mim. Mordi o braço e soltei um gemido goz*ndo em sua boca. Ela me envolvia inteira e voltei a goz*r estremecendo outra vez.
- Te faria minha a noite toda... - disse retirando a roupa de palhaço subindo sobre a mesa apenas de lingerie e se encaixando em mim... sugando meu seio...
- Senta na minha boca... - disse ao desejá-la ardentemente.
E Ive retirou a calcinha me olhando nos olhos. Coloquei minha mão entre suas pernas e ela gem*u. Estava completamente molhada.
- Ai Ive... – lambi os dedos.
E ela se posicionou a uns centímetros dos meus lábios. Ela tremia de desejo. A segurei pela cintura e a forcei para baixo. Ela se encaixava perfeitamente na minha boca e rebol*va na minha língua se penetrando, comendo. Acariciava os mamilos e a suguei ao mesmo tempo. Ela estremeceu gem*ndo alto e goz*ndo. O corpo caiu para o lado sem forças, toda trêmula. Eu a abracei.
- Olha como você me deixou... - sussurrou de olhos fechados. ... estou tremendo.
- Que pecado... - disse a afagar o seu corpo.
- Pecado é o que você faz comigo...
Fim do capítulo
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