Capitulo 8
--Nossa acho que reformaram tudo daqui. – Disse Leticia sentando no banco.
--Faz mais de dez anos, se estivesse do mesmo jeito não seria o Brasil, aqui ninguém zela por nada – Disse Cléo sentando em um banco de madeira.
--Mas pelo visto aqui ainda continua calmo. – Leticia sentou ao lado da mulher
--É verdade, é bom para nós conversamos – Cléo virou para a esposa. – A primeira coisa que eu quero fazer é pedir desculpas pela cena de ontem e de hoje, você nunca deu motivos para que eu desconfiasse de você, muito pelo contrário, sempre se mostrou fiel ao que temos, desculpa por isso.
--Cléo sentir ciúmes é normal, eu sei que você sempre foi ciumenta, mas me acusar daquela maneira, isso me deixou irritada, você sabe o quanto eu te amo.
-- Eu sei, mas é que estamos passando por um momento tão delicado e me fez pensar em besteira. – Abaixou a cabeça
--Ei – Ergueu a cabeça da mulher – Eu sei que não estamos bem, mas o que eu sinto por você não mudou, nunca vai mudar – Fez um carinho no rosto a esposa.
--Temos que resolver essa situação, não podemos viver assim, vai acabar com o que nós temos, só fazemos brigar, tem dias que mal nos falamos, sempre fomos tão parceiras, passávamos horas conversando, sobre tudo, hoje têm dias que mal nos cumprimentamos, o que está acontecendo conosco?
--Eu não sei te responder, queria muito ter essa resposta, mas eu não tenho.
--A Bru me indicou um terapeuta de casais, o que você acha?
--Serio Cléo ? Não acredito que uma terceira pessoa vai ajudar nos nossos problemas, eles são só nossos.
--Mas você acabou de falar que não sabe o que está acontecendo conosco e eu muito menos, então poderia ser útil, a Bruna disse que ele usa métodos diferentes em suas seções é especializado em casais.
--Cléo você acha que um cara, que provavelmente seja hétero, vá nos ajudar?
--Eu não sei se vai, mas é minha única alternativa, se você tiver uma melhor, por favor me fala, porque eu só quero saber o que está acontecendo conosco, pois amor eu estou vendo que temos, mas não estamos nos entendendo. – Leticia ficou alguns segundo olhando para os sapatos, tentando achar outra alternativa.
--Sei lá uma viagem, um tempo só nosso, possa ser que resolva.
--Seria ótimo, mas me responda, quando a viagem acabar e voltarmos para a mesma rotina de sempre, será que não vai acontecer tudo novamente? Será que as brigas não vão voltar a acontecer?
--Eu não sei – Leticia respondeu
--Então Let, vamos fazer um teste, se caso nos vermos que não vai dá certo podemos deixar para lá e tentarmos sozinhas. – Cléo pegou na mão da esposa. –Não custa nada. -Deu um beijo no pescoço dela.
--Tenho certeza que vai custar sim, e muito, um terapeuta nunca é barato. – Leticia disse com um meio sorriso, ato que levou a esposa a sorrir também.
--É, por esse lado você tem razão, mas vamos tentar tá bem?
--Tá certo, o que você quer, sempre consegui mesmo.
--Eu sei disso – Sorriu e beijou a esposa, um beijo calmo, suave, ficaram ali por longos minutos
--Acho melhor nós irmos, já está tarde – Leticia disse enquanto fazia um cafuné na cabeça da esposa que estava repousada em seu ombro.
--Estamos parecendo duas adolescentes namorando na praça – Cléo levantou sorrindo – Você dirige – jogou a chave do carro para Leticia que sorriu, pegando as chaves, ao chegar no carro antes de dá partida Cléo inclinou-se para beijar Leticia, um beijo que começou calmo, lento, mas após alguns minutos Cléo já estava sentada no colo de Leticia tendo seu corpo explorado pelas mãos ágeis da esposa.
-- Amor se não paramos agora eu vou te comer aqui dentro – Leticia falava sem deixar de passar os lábios no pescoço da esposa.
--Porr* Let quase g*zei agora, acelera esse carro para casa – Cléo mordeu o lábio inferior da mulher e saiu do colo dela sentando no banco do passageiro, Leticia ficou olhando a mulher ajeitar a blusa. – Vai logo Let, senão eu vou dá um jeito de goz*r aqui mesmo – Leticia sorriu, adorava aquele desespero dela quando estava com tesão.
--Nem invente, senão vamos correr o risco de parar na primeira rua escura e eu te pegar aqui dentro mesmo – Leticia disse ligando o carro.
--Era pra ter vindo de moto – Ela disse resmungando.
--Se aguente que não é longe vinte minutos no máximo estamos em casa. – Leticia disse sorrindo. – Vou fazer você goz*r demais.
--Você fica me provocando, sabe que não aguento – Disse apertando os seios.
--Não Cléo , nem pense nisso – Cléo sorriu, sabia o quanto a esposa ficava excitada com ela se tocando.
--Então acelera.
--Eu não vou passar pelo sinal fechado – Disse colocando a mão na coxa da esposa e apertando. – Nossa como eu vou te foder, você vai ficar toda dolorida amanhã, Cléo gemeu.
--O sinal abriu – Cléo disse sorrindo, foram nesse clima até chegar em casa. – Nossa acho que esse portão está quebrado, demorou para abrir – Cléo disse descendo do carro.
--Ei vai para onde? – Leticia segurou o braço da mulher e puxou para mais próximo do seu corpo
--Entrar- Cléo disse sorrindo.
--Entrar? Não tenho tempo para entrar – Leticia imprensou-a contra a porta do carro enquanto beijava o pescoço da mulher – Abre as perninhas vai – Assim que ela abriu mais as perna Leticia abriu o botão da calça dela e colocou a mão encontrando um sex* molhado – Vou te comer, depois vou te ch*par até você gritar para eu parar – As palavras dela só aumentava o tesão de Cléo que teve a boca tomada pelos lábios da outra, enquanto tinha o clit*ris sendo massageado pelos dedos ágeis de Leticia.
--Ah! Me come Let, me come agora – Ela disse entre os gemidos.
--Assim? – Leticia perguntou enquanto penetrava dois dedos dentro da outra.
--Ah! Assim, vai, mais Let, eu quero mais – Ela falava recebendo as estocadas, fortes tendo os olhos da esposa lhe encarando.
--Olha para mim, abre os olhos – Leticia ficava louca em ver a mulher lhe encarando enquanto alcançava o orgasmo.
--Isso, porr* amor, porr* – Cléo gemeu alto sentindo os espasmos fazer seu corpo tremer, para depois relaxar
--Boca suja – Leticia disse sorrindo enquanto tirava os dedos lentamente de dentro dela.
--Vamos para o quarto – Ela disse pegando na mão de Leticia abrindo a porta da garagem, assim que entraram no quarto se despiram e caíram na cama com Leticia sobre o corpo dela.
-- Estou louca para goz*r em você – Leticia começou a roçar os sex*s, fazendo os clit*ris se tocarem no atrito – Rebola que eu vou lambuzar você todinha, Ah! – Não demorou muito para Leticia goz*r com aquele atrito. – Nossa que delicia – Ela falou com a respiração entrecortada, o momento foi interrompido pelo toque do telefone.
--Quem será uma hora dessas? – Cléo disse olhando para a esposa
--Deve ser sua mãe, ligando para o fixo, acho que só ela que liga
--Essa hora? Será que aconteceu algo – Esticou o braço para alcançar o telefone.
--Cléo é a Bruna, desculpa tá atrapalhando vocês.
--O que houve?
--Calma, nada de mais, apenas uma crise alérgica, ela está bem.
--Como assim? Onde vocês estão? – Leticia na hora percebeu que houve alguma coisa.
--Estamos no hospital pediátrico, ela está bem está dormindo.
--Estamos indo para ai – Desligou
--O que houve? – Leticia perguntou já colocando as roupas.
--A Isa parece que teve uma crise alérgica
--Crise alérgica como assim? Ela não é alérgica a nada, onde estão?
--No hospital pediátrico.
--É aqui pertinho, vou tirando o carro – Leticia saiu e assim que parou o carro na frente da casa Cléo entrou ainda arrumando a roupa.
-- Ela ligou para meu celular – Cléo disse olhando para o aparelho.
--Acho que não escutamos
--O que será que houve? – Cléo estava aflita.
--Não se preocupa assim amor, ela está bem – Leticia pegou na mão da esposa passando apoio, após alguns minutos chegaram ao hospital.
--Oi mães – Isa disse vendo as mães entrarem no quarto do hospital, estava sonolenta
--Oi meu amorzinho, como você está?
--Eu estou melhor, já passou – A menina falou enquanto Bruna colocava a blusa do pijama dela.
--Foi só um sustinho não é? – Bruna disse sorrindo para a garota.
--O medico disse que eu não podia toma come mais crus... crus... crus o que madrinha?– As mulheres sorriram.
--Crustáceos Isa – Bruna falou
--Isso ai mesmo.
--Fiz um risoto de camarão para o jantar, não sabia que ela era alérgica.
--Nós também não sabíamos, que estranho, ela já comeu outras vezes e não teve nada. – Leticia disse ajudando a menina descer da cama
--Eu comentei com o medico ele disse que isso pode acontecer, não se tem explicações, mas acontece.
--Então a partir de hoje nada de crustáceos mocinha- Cléo disse pegando a menina nos braços,
--Vamos? Ela já tá liberada – Bruna disse pegando a bolsa dela.
--Você veio de carro?
--Não Leticia, vim de uber, foi mais rápido.
-- Então vamos, lhe deixamos você em casa – Foram o caminho todo conversando com a menina que no começo não parava de falar, mas logo dormiu.
--Vou subir com você para pegar a mochila dela – Cléo disse descendo do carro em frente ao prédio da amiga.
-- Ai amiga, desculpa por ter atrapalhado a noite de vocês
--Você não tem culpa, mas conversamos, a convenci de ir no terapeuta.
--Isso é ótimo ele é uma pessoa muito boa, você pode estranhar o método dele, mas é bem eficiente.
--Espero muito que dê certo, você acredita que a talzinha estava lá na oficina quando eu cheguei?
--Serio que descarada
--E o melhor, ela fez questão de esperar a Let, ela está claramente dando encima dela.
--Mas aposto que a Leticia não dá bola para ela
--Eu espero que não – Pegou a mochila da escola da filha.
-- Ei amanhã te ligo, vou marcar a consulta, porque a agenda dele sempre é cheia.
--Até amanhã amiga – Despediram-se com um abraço e Cléo foi para o carro, lá ajeitou melhor a filha no banco do carro e Leticia seguiu para casa.
--Nossa que susto. – Cléo disse enquanto velava o sono da filha
--Realmente, mas ainda bem ela está bem, vem, vamos dormir. – Desligou a luz deixando a porta do quarto aberta, ao entrarem no quarto, apenas tomaram banho e dormiram.
--Bom dia gatinhas – Leticia disse ao entra na sua loja e viu as duas vendedoras ali no balcão.
--Nossa estamos de bom humor? – Jane disse sorrindo
--Por que não estaríamos? – Leticia disse entrando
-- Vai rolar aquele café da manhã para nós?
--Já tomei café em casa
--Não gostei – Leticia sorriu indo para o seu escritório, fez umas ligações para alguns fornecedores de peças e foi para seu lugar preferido, a oficina, na hora do almoço passou na escola pegou a filha e foi para casa, após uma hora a Cléo chegou para almoçarem.
--Let a Bruna conseguiu marcar com o terapeuta para amanhã ás quinze horas, você passa aqui para mim pegar?
--É se você insiste com essa ideia, fazer o que.
--Não é uma questão de insistir, é uma questão de tentarmos arrumar uma solução.
--Solução essa que pode ser resolvida entre nós duas. – Os ânimos já estavam começando a ficar mais acalorados
--Será mesmo que pode?
--Vocês vão briga? – Isa perguntou deixando as mães envergonhadas.
--Não filha estamos apenas conversando
--Mãe Cléo toda vez vocês começam assim e depois vão pro quarto e brigam – As mulheres se encararam. – Minha amiga da escola disse que a mãe e o pai dela fazia isso e depois se separaram
--É que os adultos são tudo doidos filha, as vezes fazem essas coisas feias. – Pegou na mão da filha --Mas isso não tem importância, eu e a mamãe nos amamos, não vamos nos separar, tá bem?- Leticia falou olhando para a filha
-- Tá certo, eu já acabei, posso assistir desenho?
--Pode sim – Cléo esperou a filha sair – Não imaginei que ela escutasse, temos que ter mais cuidado. – Levantou indo lavar os pratos
--Agora vamos observar mais isso – Leticia foi trocar de roupa e voltou para se despedir – Estou indo deu um selinho em Cléo .
--Quando você chegar possivelmente a Maysa já estará com a Isa, tenho que aplicar um simulado antes da aula, lá no cursinho.
--Daqui a pouco vai voltar a trabalhar nos três expedientes como antigamente – Leticia disse saindo da cozinha.
--Não vou voltar, mas é apenas porque eu não quero voltar, porque ao contrario de você eu sei minhas prioridades – Ela falou um pouco mais alto para que a mulher que já estava na sala da casa escutasse.
--É assim que você vai ter mais cuidado? Bom começo – Leticia que voltou para a cozinha disse falando baixo próximo a ela. – Excelente começo – Falou encarando a mulher e saiu.
-- Mas que droga – Cléo disse segurando a vontade de gritar e quebrar todos aqueles copos e prato.
-- Mamãe a senhora tá bem? – A menina apareceu na cozinha.
--Estou sim filha, vem aqui – Pegou a menina e a sentou no balcão – Desculpa as suas mães por isso está bem? Não é culpa sua, é como a sua mãe disse, as vezes os adultos brigam sem motivos, mas logo ficam de bem novamente.
--Eu não entendo os adultos – A menina sorriu.
--Não queira entender meu amor, somos todos loucos – Fez cocegas na filha.
--Vou ajuda com os pratos – Ela pegou o pano de prato que estava no ombro da mãe – Eu enxugo os de plástico e os que não quebram– Cléo sorriu e colocou a filha no chão para que ela pudesse ajuda-la.
--Boa tarde Let, é o aniversário da Maitê hoje, liga para a Cléo , vamos comemorar no barzinho, vamos?
--Não estou muito no clima Jane, e a Cléo está trabalhando a noite.
--Poxa, vamos vai? Não custa nada, vamos apenas tomar umas cervejas, você deve isso a ela lembra? Você prometeu que esse ano iria.
--Foi, ano passado eu não fui também.
--Você sabe o quanto ela gosta de você.
--Eu sei, peguei aquela pestinha nos braços.
--Você está ficando é velha isso sim, ela já têm dezenove anos, vamos?
--Está bem eu vou – Leticia disse sorrindo. –Avisa a sua irmã que quero informações sobre a faculdade.
--Vou dizer a ela, estou voltando para o balcão, mais tarde te mando o local da festa – Ela disse saindo da oficina, a tarde seguiu e no começo da noite Leticia foi em casa e pediu para a babá ficar mais tempo com a filha, arrumou-se e foi para o barzinho, não entendeu o motivo de gostar tanto por ser no mesmo bar que Celina trabalhava.
Fim do capítulo
Ola minha flores!
E AGORA O SERÁ QUE VAI DÁ ESSA IDA DELA NESSA FESTA?
Até o proximo e fiquem em casa!
BJS
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preguicella
Em: 25/05/2020
Vai dar merda e LetÃcia merece se ferrar. A mulher que tentar e ela fica de má vontade, mas doida pra ver a biscate.
Bjuuu
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