-- Não sabia que você vinha – Disse Elton ao ver a amiga aproxima-se

--E porque deixaria de vim?—Não tinha chegado quase ninguém ainda

--O Beto me falou da questão com a garçonete daqui. – Ele disse apontando para Beto

--O Beto tem uma língua muito grande isso sim, eu não tenho nada com ela, aliás ela é uma ótima pessoa, uma conversa legal – Disse sentando.

--Eu te falei não foi? – Disse Beto.

--Falou o que?

--Que você está encantada pela novinha, Let cuidado, conheço essas garotas novinhas, sem contar que você tem a Cléo  que dá pau nessas garotinhas todas.

--Vocês endeusam a Cléo  demais, não convivem com ela para saber a realidade – Falou Levantando e saindo, foi até o balcão e viu Celina ali sentada.

--Olha só, resolveu espairecer? – Celina disse sorrindo para ela.

-- Aniversario que uma amiga, como você está?

--Melhor agora, então o que vai beber?

--Por enquanto nada, vou pedir com o pessoal, vim só dá um oi.

--Adorei seu oi, como está sua princesinha, ela é esperta demais.

--Nem me fale, é difícil argumentar alguma coisa com ela, sempre ganha em argumentos

--Eu percebi isso, quando ela começou a explicar o porquê a princesa Sofia é mais bonita que a Elza da Frozen.

--Ela adora essas princesas – Disse sorrindo --Eu já conheço todas por tabela, vou lá que a aniversariante chegou, mas tarde conversamos – Celina apenas sorriu e ficou olhando a mulher afasta-se

 

--Você veio esse ano – A garota abraçou Leticia que sorriu.

--Eu prometi não foi?

--Foi, que bom que você veio – Ela sorriu

--Comprei um presente para você, espero que goste – Sentaram e começaram conversar, tinha um grande grupo de pessoas ali, todos conhecidos.

--Let você não acha que já bebeu demais? – Perguntou Beto vendo que a amiga estava bebendo demais.

--Ai Beto não enche eu estou bem.

--Não, você não está bem, não vai beber mais, aliás, vamos para casa.

--Ai que saco, tudo bem, vou no banheiro, já volto – Leticia disse levantando e indo ao banheiro, após usar o reservado parou para lavar as mãos, estou bem bêbada, pensou olhando para seu rosto.

--Leticia? Você está bem? – Celina entrou no banheiro aproximando-se dela

--Estou sim, apenas vim lavar o rosto antes de ir para casa – Disse sorrindo para ela.

--Já vai? Está cedo – Deu um passo para frente

--Cedo está, mas eu já estou bem bêbada – Leticia não pode deixar de olhar para as pernas da mulher que estava descoberta, pois ela usava um short jeans curto

--É mas ainda está sóbria, não está? – Deu mais um passo ficando com o corpo colado ao de Leticia.

--É estou -Leticia ficou imóvel, sentiu o cheiro da outra, aquilo a deixou inebriada.

--Ótimo saber – Ela disse e avançou nos lábios de Leticia, essa que de inicio não teve nenhuma reação, mas quando a língua de Celina pediu passagem ela não resistiu e cedeu aquela língua quente e macia pedindo passagem.

 

-- Leticia hora de ir para casa – Beto que viu a garçonete indo atrás de Leticia resolveu ir ver o que ela iria fazer, quando abriu a porta viu as mulheres aos beijos.

--É você tem razão – Leticia disse saindo de cabeça baixa, não teve coragem de encarar Celina, muito menos o amigo.

 

 

--Que porr* foi essa Leticia? Você perdeu a cabeça foi isso? – Beto perguntou assim que saíram do bar, estavam indo para a parada de taxi.

--Eu não sei o que me deu Beto,- Ela disse sem parar de andar,

-- Ei o que houve? – Elton disse aproximando – Vocês saíram sem ao menos se despedir – Ele disse respirando fundo, pois teve que correr para acompanha-los

--Essa idiota estava aos beijos com a garçonete – Beto disse com raiva.

--Ela não fez isso- estava surpreso -- Leticia e a Cléo ?

--Eu não sei, eu não sei o porquê eu a beijei, me deixem processar melhor tudo isso.

--Vai para casa Leticia, e pensa, mais pensa muito bem no que você fez e está fazendo com sua vida- Leticia nada disse apenas entrou no taxi, não sabia mais o que pensar, ao chegar em casa viu o carro na garagem, parou na porta e deu um tempo, teria que pensar melhor no que fez, respirou fundo e entrou, foi para seu quarto e não achou Cléo , sentiu-se aliviada, tomou um banho, quando saiu viu que Cléo  ainda não tinha vindo para o quarto, ela foi ate o quarto da filha e a viu dormindo abraçada a filha.

 

--Ei, vamos para cama? – Leticia a chamou baixinha.

--Oi Le, já chegou? -Ela tentou levantar, mas a meina a abraçou mais. – Acho melhor ficar por aqui, se der mais tarde eu vou  - Cléo  disse ainda sonolenta.

-- Tudo bem – Leticia deu um beijo na testa da filha e saiu, no quarto sentou na cama e ficou olhando uma foto da família que tinha na cabeceira na cama.—Como eu fui burra, que merd* eu fui fazer – Ela disse e começou a chorar baixinho, depois de um longo tempo acabou cochilando, acordou já de manhã com o lado da cama vazio, após sua higiene matinal foi para a cozinha e encontrou a filha já na mesa tomando café da manhã.

--Mãe, a mamãe fez panquecas, estão muito boas – A menina disse abraçando a mulher

--Ual! que delicia – Ela disse beijando a garota. – Quero varias

--Eu já comi duas – As duas sentaram, a mesa

--Onde está a mamãe?

--Eu estou aqui – Cléo  gritou da área de serviço. – Fui levar as roupas sujas, bom dia – Deu um selinho na esposa – Você ainda está com bafo de cerveja – Disse sorrindo e sentando. – Ressaca?

--Só um pouco, mas nada demais.

--Come que melhora – Cléo  a serviu com as panquecas que Leticia tanto gostava, a menina puxou um assunto sobre princesas que rendeu até a ida para escola.

 

 

--Chefinha, está melhor? – Jane perguntou assim que ela entrou na loja

--Estou sim Jane, só um pouco de ressaca.

--Beto disse que você passou mal, por isso saiu daquele jeito.

--Foi acho que foi aquelas azeitonas, não caíram bem.

--O Beto disse que está te esperando lá trás quer conversar contigo

--Tá certo, vou lá – Leticia sabia que iria escutar um monte do amigo, ela deixou sua mochila no escritório e foi até os fundos da oficina, lá era um tipo de área de lazer dos funcionários, tinha um sofá e uma televisão. –Bom dia – Leticia disse vendo Beto ali sentado mexendo no celular

--Me diga você se será um bom dia – Beto disse voltando sua atenção para a amiga.

--Ai Beto não enche – Disse sentando.

--Não enche? Como assim não enche? Let você tem noção do que está fazendo?

--Eu tenho noção sim, tanto que estou arrependida, foi algo sem importância, não vai mais acontecer.

--Espero mesmo. – Disse serio

--Qual é Beto? Tá muito doido, até parece que sou casada com você

--Não, você não é casada comigo, mas é casado com uma mulher incrível que te ama mais que tudo e que você traiu, sem contar que você tem uma família maravilhosa, qual é Leticia?  Eu só não quero que você sofra, porque é isso que vai acontecer se você abandonar sua família por uma aventura com uma novinha.

--Eu não vou abandonar ninguém, nunca abandonaria, você mais que ninguém sabe o quanto eu amo a Cléo .

--É exatamente por isso que estou tão bravo com você, não quero lhe ver como eu, infeliz por não ter quem ama.

-- Você não tem porque não se abre para ninguém, só quer saber de sex* de mulheres fúteis, nunca quer compromisso.

--Não estamos falando de mim aqui, eu já sei de tudo isso que você falou, agora me diz se é essa a vida que você quer para você?

--Claro que não, eu já disse que foi um acidente, não vai mais se repetir.

--Tudo bem, eu acredito em você – Beto disse sentando ao lado da amiga.

--Você vai contar para ela?

--Eu estou pensando, acho que vou, mas sei que possivelmente ela não vai me perdoar.

--Então não conta, se não vai mais voltar a acontecer esquece isso e não fala mais com aquela mulher.

--É uma alternativa, esquecer essa história é melhor

--Não estraga a sua vida por uma aventura – Beto abraçou a amiga.

--Ai que bonitinho – Elton entrou no local. –Atrapalho o namoro

--Idiota – Beto disse para o amigo –- Estava colocando juízo na cabeça dessa doida.

-- Quem diria, logo você colocando juízo na cabeça de alguém. – Sentou no sofá. – Mas de boa Let, não pisa na bola, se não estiver gostando mais da Cléo  chega na maior e fala para ela.

--Eu amo minha mulher, foi um erro, não vai mais se repetir.

--Tá certo, eu acredito, agora que tal irmos trabalhar que a frota da empresa de logística está chegando para fazermos as revisões, você sabe o quanto eles são apressados.

--São e muito, vamos trabalhar – Leticia disse levantado e indo trabalhar.

 

 

--Let a Cléo  no telefone – Disse Jane para ela atender o telefone que ficava na oficina.

--Oi Cléo   - Ela disse atendendo o telefone

--Onde você está Let, só falta meia hora para a consulta

--O terapeuta, merd* eu esqueci, estou com muitas motos aqui acabei esquecendo, mas vou me trocar e rapidinho chego ai.

--Quer que eu vá para ai? Assim adianta.

--Vem, vai agilizar, vou correr para o banho -Elas desligaram e Leticia correu para tomar um banho e se arrumar, ficou no balcão da loja esperando Cléo  chegar.

 

--Nossa que gata. – Um dos clientes que estavam no balcão disse ao ver uma mulher descer de uma moto.

--Arrasou chefinha – Jane gritou ao ver Cléo  tirar o capacete e descer da moto, ela não gostava de pilotar, mas como estava com pressa resolveu pegar a moto.

-- Essa moto é muito pesada, não sou muito fã – Disse Cléo  ajeitando os cabelos.

--Mas a senhorita sabe pilotar muito bem, parabéns- O homem que estava no balcão falou de maneira galante para Cléo .

--Senhora, ela é casada – Disse Leticia aproximando-se da mulher – Vamos ?

--Vamos amor, mas você pilota – Entregou a chave a ela.

--Onde é? – Leticia perguntou enquanto colocava seu capacete.

--Ao lado do consultório da Bruna

--Então vamos que só temos dez minutos – Elas subiram na moto e saíram para o tal terapeuta, chegaram na hora que foram chamadas.

 

 

--Olá! boa tarde – Disse a recepcionista, uma senhora com mais de sessenta anos.

--Boa tarde, chegamos bem a tempo – Cléo  disse sorrindo.

--Foi mesmo, podem entrar a sala é aquela – As mulheres concordaram e seguiram.

--Boa tarde senhoras – Um homem alto de bermuda e camisa florida -- Sentem-se, por favor.

--Viemos para uma consulta com o doutor João- Leticia disse estranhando não ser atendida pelo terapeuta.

--É eu sei – Ele sorriu aproximando-se delas – Prazer doutor João Tavares – Estendeu a mão para elas.

--Er... prazer doutor – Leticia disse sem graça.

--Desculpa a indelicadeza dela doutor – Cléo que falou também apertando a mão do médico.

--Não se preocupem odeio paletó – Ele foi para sua cadeira – E apenas João, mesmo tendo doutorado, não gosto de ser chamado de doutor. – Sorriu para elas. – Bem, vamos lá o que interessa, o que trouxe vocês aqui?

--Estamos passando por uma crise no nosso casamento, daí a Bruna nos indicou fazermos umas seções com você. – Cléo falou abertamente.

--Entendi, vamos lá então. – Pegou um bloquinho de papel – Mas qual motivo vocês não ficaram com a Bru? Ela é uma excelente terapeuta, principalmente conjugal.

--Tanto que ainda é solteira – Leticia falou baixinho.

--Eu tenho certeza que é por escolha dela

--Leticia para com isso, ela é minha amiga de infância, disse que não poderia nos atender.

--Entendi, vamos lá então, nessa primeira consulta quero algumas informações e vamos conversar um pouco, lembrando que toda sessão temos um exercício, tipo tarefinha de casa. – Elas prestavam atenção. –Então quantos anos estão casadas?

--Quase 9 anos.- Cléo  falou

--Filhos?

--Uma menina, oito anos

--Vocês geraram?

--Não adotamos – Cléo  que respondia a todas as perguntas

--Essa vai para a Leticia, como se conheceram?

-- Ela é professora e precisei de aulas particulares. – Leticia disse rápido.

--Entendi, você é professora? Que legal, sempre foi meu sonho, você gosta?

--Eu adoro meu trabalho, as vezes me estresso, mas amo o que faço.

--Que legal, e você Leticia trabalha?

--Claro que sim, como pagaríamos suas consultas.

--Leticia seja menos indelicada. -  Cléo  a repreendeu

--Desculpa João, fui grosseira.

--Não se preocupe, mas então? Em que trabalha?

--Tenho uma loja e uma oficina mecânica de motos.

--Serio? Depois quero umas dicas sobre motos, sou louco para ter uma, mas nunca tive coragem de comprar.

--Pode perguntar que ela sabe tudo de moto.

--Ótimo, vamos seguir, agora quero saber de vocês qual motivo vocês acham que estão em crise?

-- Estamos brigando muito, nunca fomos um casal assim, sempre fomos muito companheira uma da outra, mas no último ano o que fazemos é discutir, estamos afastadas, sempre conversamos tanto, mas de um tempo pra cá as vezes parecemos duas estranhas dentro de casa. – Cléo  explicou tudo

-- Entendi, e você Leticia qual motivo que você acha que estão em crise.

--Por tudo isso que ela falou.

--Hum, entendi, quanto tempo faz que vocês adotaram?

-- Vai fazer dois anos. – Cléo , mostrou uma foto da criança no celular. Ela sempre tomava a frente para responder

--Coisa mais fofa, nossa sessão já está acabando, quero que vocês passem a semana com a tarefa de escrever um resumo do dia de vocês, mas um resumo detalhado, no mínimo vinte linhas escritas a mão, e entregar para a outra no final do dia, uma vai ler para a outra, mas de dias intercalados, uma em um dia e outra em outro dia, isso até a próxima consulta semana que vem, tudo bem para vocês?

-- Tudo sim João.

--Leticia? Tudo bem para você?

--Não sei se vou ter tempo, mas vou dá um jeito.

--Ótimo, bom final de semana para vocês, até quinta que vem – Apertou a mão delas que retribuíram e saíram.

 

-- Eu gostei dele – Cléo  disse no elevador

--Eu não, aliás não vi sentido em nada do que ele falou, eu odeio escrever.

--Você não se esforça nem um pouco não é?

--Eu estou aqui não estou?

--Mas se não quiser está não precisa vim. – Cléo  disse assim que o elevador parou. –Parece que não liga pra o estado do nosso casamento – E saiu do elevador deixando Leticia para trás.

--Que saco, só falei o que eu acho. – Seguiu para saída encontrando a esposa encostada na moto –Vamos?

-- Vamos – Ela disse com a cara feia.

--Não fica assim Cléo , eu quero sim resolver essa situação, só não sei como aquele cara vai resolver, aliás que camisa era aquela?

--Achei muito gay, tenho certeza que ele é

--Mas ele disse que a Bruna só estava sozinha porque ela quer, acho que ele é afim dela.

--Depois pergunto a Bruna – Subiram na moto e foram para a oficina.

--Vai para casa eu tenho muita coisa para fazer aqui, vamos fazer umas horas extras

--Tudo bem, vou falar para a Maysa- Cléo  disse pegando a chave da moto

--Cuidado com a moto – Deu um selinho nela a vendo montar na moto e sair, Leticia voltou ao trabalho enquanto Cléo  foi para casa, lá ficou o restante da tarde com a filha depois foi para seu trabalho, a noite resolveu começa a tarefa que o terapeuta tinha passado para ela, colocou todo seu dia no papel, Leticia chegou e viu a mulher sentada a mesa escrevendo.

--Nossa você demorou, pensei que tinha saído com os meninos.

--Não, é que acabamos nos atrasando, mas ainda bem acabamos todas as motos de hoje.

--Vai jantar?

--Não, já comi, vou tomar outro banho, pois peguei uma garoa no caminho, estava sem minha jaqueta – Ela foi para o banheiro e quando saiu encontrou a Cléo  sentada na cama.

--Escrevi meu dia, senta para eu falar.

--Serio mesmo Cléo ? Estou morta de cansada.

-- Você disse que iria fazer as atividades, mas se não quiser tudo bem sem problemas – Cléo  disse já levantando da cama.

--Não, senta ai vai, fale como foi seu dia – Leticia deitou na cama com as mãos no atrás do pescoço.

--Vamos lá, acordei cedo, fui para o quarto te encontrei dormindo, recolhi suas roupas que você deixou espalhada no banheiro, fiz panquecas e depois fui acordar a Isa... – Ela contou tudo em detalhes, enquanto Leticia lutava para não cochilar.—Pronto amanhã é a sua fez – Cléo  disse deitando e apagando o abajur.

--Eu não sei se vou ter coragem de escrever tudo isso.

--Ao menos se esforce.

--Tá bem, agora vamos dormir?

--Vamos – Cléo  virou para encaixar o corpo no da esposa que aceitou abraçando-a.

 

******

 

 

-- Let se comporta, já já teu avô chega.

--Ele não vai entrar no meu quarto sem bater, tá tão gostoso aqui.

-- Eu sei, mas não quero que ele pense que estamos fazendo outra coisa.

--E o que tem ele pensar? Nós somos namorada há mais de quatro meses, não tem nenhum problema em trans*rmos.

--Eu sei que não há problemas, mas você prometeu que iria esperar eu está pronta. - Cléo  disse levantando da cama

--E vou esperar. -  Ela arrependeu-se – Ei desculpas vai, não queria forçar a barra – Pegou a mão dela. – Não vai, me perdoa eu fui uma idiota – Disse com a cabeça baixa.

--Tudo bem, eu entendo – Cléo  sentou-se ao lado dela – Eu estou me sentindo uma idiota, nem se eu fosse virgem.

--Eu não entendo o motivo, mas te respeito, vou esperar você ficar pronta, juro – Foi sincera.

--Eu sei que sim – Disse abraçando-a.

--Vem fica aqui deitadinha comigo, vou abrir a porta -Tentou levantar, mas foi impedida por Cléo .

--Não deixa fechada, quem sabe eu não tome coragem

--Não quero que se apresse tudo no seu tempo.

--Mesmo assim, deixa fechado. – Disse puxando Leticia para um beijo quente

--Nossa Cléo , assim eu não resisto – Leticia começou a beijar o pescoço dela – Esse seu cheiro me deixa louca – Colocou a mão na barriga dela que não conseguiu segurar o gemido. – Se não tiver gostando é só parar tá bem, não precisamos chegar aos finalmente. – Leticia disse enquanto apertava suavemente na altura da costela da outra

--Eu paro sim, pode deixar, AH! – soltou mais um gemido ao sentir Leticia dá uma leve mordida em sua orelha.

--Não gem* assim, que eu não aguento – Leticia se ariscou a subir a mais a mão, como estava com as mãos dentro da blusa da outra pode sentir o sutiã dela – Posso ? – Perguntou levantando o rosto.

--Po po de... – Cléo  estava inebriada de desejo.

--Eles cabem certinho na minha mão – Ela disse apertando ainda por cima do sutiã – Você me mata de desejo Cléo  – Leticia disse colocando sutilmente dois dedos dentro do sutiã e apertando o bico já endurecido.

--Ai com isso é bom – Cléo  sentia a humidade em suas pernas, seu sex* latej*v*.

--Muito bom não é? – Leticia disse e colocou levemente a perna no meio da dela, fez uma leve pressão fazendo a outra fechar os olhos de tanto tesão. – Tá gostoso? Quer que eu pare – Ela movimentava a perna sobre o sex* da outra

--Não! Não para Let, isso é bom demais – Cléo  nunca tinha sentido tanto tesão em sua vida, já tinha namorado alguns garotos, trans*do com eles, mas nunca sentiu nem metade daquilo que estava sentindo com Leticia e olhe que ainda estava vestida.

--Não paro, pode deixar que eu não paro – Leticia pressionou mais um pouco a coxa no sex* da outra que começou a gem*r, fazia de forma ritmada, os beijos, os dedos apetando o bico do seio e a perna que pressionava o sex* dela.

--Let não para, não para, AH!  - Cléo  sentia uma onda de calor subir pelo seu corpo, aquilo era bom demais, nunca sentira nada como aquilo –Continua Let, continuaaaa... – Leticia viu a outra virar os olhos indicando que tinha goz*do.

--Você é linda demais – Disse diminuindo a pressão da perna. – Gostou? – Leticia perguntou deitando ao lado do corpo da outra, estava com a cabeça apoiada no braço.

--Se eu gostei? O que foi isso Let? Eu nunca senti isso – Ela disse sorrindo.

--Você gozou, apenas isso.

--Como isso é possível, eu estou de calça jeans, você não chegou a tocar lá embaixo.

--Você não viu nada, ainda – Leticia disse sorrindo.

--Ual!, nunca senti nada parecido

--Nem com seus namoradinhos?

-- Nunca – Leticia deu um sorriso satisfeita, quando inclinou-se para beija-la escutou as batidas na porta, logo ajeitou a blusa de Cléo  e autorizou a entrada.

--A oi Cléo  boa noite, não sabia que estava ai, não fiz jantar, o que acha de uma pizza?

--Tudo de bom vô – Leticia disse sentando na cama.

--Ótimo, vou pedir, alguma preferência Cléo ?

--Não seu Bento, qualquer uma para mim está bom

--Ela gosta de Calabresa com quatro queijo vô.

--Então será essa que vou pedir, quando chegar aviso a vocês. – Saiu do quarto.

--Será que ele desconfiou de alguma coisa?

--Calma, não fizemos nada demais, apenas nos curtimos – Voltou a beijar a mulher.

 

*****

 

 

--Let, você está sonhando com que? – Cléo  acordou a mulher após escutar uns gemidos baixinhos dela.

--Estava sonhando com nós duas, lembra aquele dia que ficamos de amasso no meu quarto, eu fiquei cheia de tesão, mas você fez jogo duro estava com medo do meu avô – Leticia disse se despreguiçando.

--Eu ainda não sabia o que fazer, nunca tinha ficado com uma mulher antes.

--É, mais depois daquele dia sua vida era pedir mais.

--Até o dia que você foi longe até demais, não foi? – Cléo  disse sorrindo

--Vai dizer que não gostou? Te fiz goz*r em segundos, mal encostei a língua e você já estava goz*ndo.

--Você disse que era apenas para eu experimentar, não imaginei que seria tão bom. – Cléo  ainda sorria.

--Você ficou toda molezinha- Disse subindo no corpo da esposa – Eu tive uma ideia – Leticia disse abaixando as alças da camisola de Cléo . – Que tal a noite eu começar a ler meu dia da seguinte maneira – Beijei o ombro de Cléo  e continuou – Eu acordei após um sonho delicioso, comecei a beijar você, depois desci a boca e te ch*pei bem gostoso, até você goz*r na minha boca e depois você me comeu bem gostoso até eu goz*r em seus dedos.

--Eu adorei o começo dessa história – Cléo  falou abrindo as pernas para que a mulher se encaixasse nela.

--Sabia que você iria gostar – Leticia disse abaixando-se e descendo para o meio das pernas dela, retirou a calcinha que a esposa vestia e depois com “agua na boca” abocanhou o sex* da mulher, como sempre acontecia fez a mulher goz*r rapidamente.—Adoro essa agilidade sua, já já a Isa acorda – Leticia disse enquanto subia beijando o corpo da mulher.

--Vamos aproveitar que ela não acordou ainda – Cléo  disse invertendo as posições, ficando por cima dela – Vamos escrever sua história bem escrita – Disse descendo a mão e entrando no short de elástico que Leticia usava. – Já está molhadinha amor? – Falou, mas não esperou resposta, apenas penetrou-a com dois dedos ágeis, viu a mulher contorce-se com as estocadas.

--Isso Cléo , continua amor, vai mais forte, AH! assim! – Leticia gozou nos dedos da mulher que sorriu.

--Já estou curiosa para ler como você vai descrever tudo isso – Cléo  disse enquanto deitava nos braços dela.

--Vou ser a mais sincera possível, contar detalhadamente como você me fez goz*r deliciosamente. – Deu um beijo calmo na esposa.

--Bem que poderíamos continuar não é? – Cléo  subiu no corpo da mulher, mas assim que o fez escutou as leves batidas na porta. –Entra filha – Disse Após esconder a sua nudez debaixo do lençol

--Não está na hora mães?

 

Fim do capítulo