Capitulo 19
Estava numa ansiedade louca esperando que chamassem pelo meu nome. Teria que sofrer de nervosismo até a letra M. Minha mãe acenava para mim. Não conseguia acreditar que ela estava ali para a minha formatura. Finalmente havíamos feito as pazes. Paige estava ao lado dela e sorria para mim. Ao seu lado estavam Margot e Sofie, acompanhadas de suas famílias. Minhas mãos estavam geladas quando finalmente disseram o meu nome e houve uma salva de palmas, assovios e gente gritando o meu nome. Estava para ter um colapso quando vi a minha professora de Comportamento organizacional sorrindo para mim. Ela me chamou de demônio por meses a fio no começo, mas agora ela parecia toda orgulhosa de estar ali e me cumprimentar. Sorri para ela e a abracei agradecendo a paciência que teve comigo. No final de tudo a gente vê que ao longo desses anos criamos uma postura diante do desconhecido e formamos um elo, uma nova família ali dentro.
- Obrigada professora Delma - e virei para a multidão de gente, entre pais, amigos e familiares erguendo o diploma na mão, com um sorriso besta na cara.
- Agora para o encerramento e despedidas, da 42ª turma de Administração, por gentileza a oradora Mel LeBlanc!
E senti o chão tremer com tanto barulho. Sorri e me encaminhei até o microfone.
- Estou muito feliz de finalmente ter conseguido estar e chegar até aqui. Agradeço aos mestres pelo carinho, conhecimentos e puxões de orelha. Obrigada a todos aos amigos que fiz através destes anos todos, desde o pessoal da limpeza, aos Diretores. Obrigada aos meus amigos pela amizade sincera, que estiveram comigo durante as horas mais escuras e as de alegria. Obrigada a todos que estiveram presentes, eu não imaginava o quão incrível seria tudo isso. Obrigada mãe por estar aqui comigo. A todos vocês!
E todos se levantaram para aplaudir.
E o Orador continuou:
Senhores diretores, mestres, pais de alunos e amigos! Essa foi a Formatura da 42ª turma de Administração!!
E todos jogaram o seu capelo para o alto, pulando, gritando entre sorrisos e choro. Todos se abraçaram e se dispersaram indo de encontro a seus familiares e amigos.
- Mãe que bom que você veio. – disse abraçando.
- Disse que eu viria.
- Paige...
- Parabéns! – e me deu um selinho.
- Meninas! – e Margot e Sofie me abraçaram ao mesmo tempo.
- Famílias obrigada pela presença!! – gritei para os pais de Margot e Sofie que também estavam presentes.
E me deram os parabéns.
Haveria uma festa depois num salão alugado do outro lado da cidade e planejei outra mais intima no meu apartamento no final de semana, para os meus amigos e familiares.
Fui em casa trocar de roupa com a Paige.
- Como estou? – disse virando de costas.
- Linda.
- Interfone, devem ser cabeleireiro e maquiagem. - e corri para atender.
Estava pronta duas horas depois e se me demorasse mais um pouco, me atrasaria com certeza.
- Vamos? – sorri. Todos já devem estar lá!
- Sim. – Paige sorriu não tirando os olhos de mim.
Liguei os faróis quando Paige afivelava o cinto de segurança. Olhei nos três retrovisores e me lembrei de Giulia. Apertei o volante e fechei os olhos pedindo a Deus de que nada de mal acontecesse com ela. Nunca mais houve nada de anormal e nunca mais soube dela.
- Quero me acabar nessa festa! – sorri para Paige beijando sua mão.
- Vamos lá! – ela sorriu.
****
Uma semana havia se passado e as risadas quebravam o silêncio no interior do meu apartamento. Minha mãe não pôde ir, mas todos os que convidei estavam lá, com exceção também dos pais da Paige que haviam saído para fazer compras e desanimaram na ultima hora. Abri uma garrafa de whisky e fui para a sala, sentando-me ao lado de Page no sofá.
- Não posso beber muito, ainda vou te levar para casa.
- Ai Mel, mal acabei de chegar poxa. – disse de bico.
- Ok – sorri lhe beijando o rosto.
Não soube explicar, mas Paige tinha algo diferente naquela noite. Uma luz a mais no semblante estava mais linda, mais serena. Riamos das historias da Margot. A esta altura Paige estava deitada no meu peito e eu brincava com as mechas do seu cabelo. Depois segurei a sua mão entre as minhas e troquei todos os anéis dos dedos dela.
- Espera, só falta um! – sorri.
- Peste! – sorriu.
- Me da um beijo – sussurrei.
- Aqui não... – piscou o olho.
- Só um.
- Não... - sussurrou. – disse levantando.
E fui atrás dela.
- Viram a Paige passando por aqui?
- Na varanda.
- Ah obrigada.
Ela estava escorada na mureta olhando para o céu.
- Você está bem?
- Estou sim.
- Está feliz?
- Muito Mel. Como há muito não estive.
- Tem vergonha de mim?
- Nenhuma. Só preciso ir devagar.
- Entendi.
- Quero conversar com meus pais.
- Sobre?
- Nós.
E abri um sorriso lhe abraçando.
- Vou... – e parei de falar.
- O que?
- Nada.
- Ah agora você fala!
- Vou poder namorar você.
Ela sorriu.
- Vais sim.
E me abraçou, ficando na ponta dos pés para me beijar.
- Fome.
- Vou buscar saldinhos...
E ela me segurou pela mão.
- Não. De você...
- Safada.
E a ergui sentando na mureta e ela me abraçou com medo de deixá-la cair. O vento soprava o seu cabelo.
- Espera. – e fechei as cortinas trancando a porta de vidro do lado de fora.
- Ai... aqui é muito alto!
- Tira...
E ela tirou a calça, ficando só com a calcinha.
- Não me faça subir nesse muro de novo. Eu vou cair. Tenho medo de altura, você sabe.
- Tudo bem. – e me ajoelhei no chão.
- Hum... – e veio para o meu lado tirando a calcinha também.
Pedi a ela para se encaixar e que poderia fazer o que quisesse na minha boca. Adorava sentir o seu gosto, adorava sentir o seu tesão na minha língua. A puxei para mim quando vi que estava para goz*r e a deitei no chão depois. Estava toda molinha.
- Delicia... – beijei sua boca.
Ela passava a mão entre minhas pernas. Tirei a calça ficando nua e deixei que ela me tocasse.
- Toda molhada...
- É o que você me provoca. – e beijei a sua boca sentindo dois dedos me penetrarem.
- Ai gostosa. – me virei de costas fazendo com que ela se posicionasse no meu meio.
- Adoro sentir você assim.
- Assim como... – quis saber.
- Querendo mais. – e aprofundou os dedos.
- Suga meu mamilo – levantei a camisa.
E ela deitou-se no meu meio, sugando e comendo devagar. Fazendo com que eu pedisse para aumentar o movimento. Depois sugou o meu pescoço e voltou para o seio. Retirou os dedos e me olhou com tesão mordendo os lábios. Desceu me beijando a virilha, abri toda para ela, olhou novamente para mim e cobriu meu clit*ris com a boca, me fazendo gem*r alto. Lambendo de baixo para cima. Bem embaixo, brincando, forçando a língua, sugando.
- Gosta?
- Adoro... – soltei um gemido deitando a cabeça para trás, só imaginando o que ela faria depois.
E continuou lambendo enquanto me penetrava, novamente.
- Se doer me fala?
- Sim... O que vai fazer?
- Xiu...
E senti dois dedos entrando e saindo, depois senti que ela colocava três dedos e não dois.
- Ai assim... – apertei.
- Safada. – e cobriu o meu clit*ris, sugando em seguida.
Juro que pensei que fosse gritar de tanto tesão. E meu corpo tremeu num gozo intenso, me fazendo gem*r alto.
- Você me mata assim... – disse arfando.
- Só se for de prazer. – sorriu.
E se posicionou de novo, desta vez lambendo o meu gozo.
- Ai... céus. Ch*pa...
E ela fez melhor que antes, me fazendo goz*r forte. Deitou-se sobre mim e me beijou a boca, apertando o meu mamilo.
- Quero você...
E pedi que abrisse as pernas e se encaixasse nos meus dedos. Senti meus dedos entrarem até no fundo. E fiquei louca quando ela começou a rebol*r, melando a minha mão inteira. Deitou sobre o meu peito me sugando o mamilo e comendo os meus dedos. Essa garota me tirava a pouca razão e juízo que eu tinha na cabeça quando fazia desse jeito. Passei a outra mão por cima dela e a penetrei por trás, fazendo com que gem*sse na minha boca.
- Goz* gostoso... Rebola. – disse aprofundado mais o dedo.
E ela gozou alto, deitando a cabeça no meu peito.
E eu disse num sussurro:
- Quer namorar comigo?
Fim do capítulo
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