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Palavras: 1824
Acessos: 482   |  Postado em: 20/05/2020

Capitulo 5.

— O que foi que eu fiz para você? — a voz dela soou firme pela primeira vez, desde que ela decidiu me encarar de frente.

Eu a encarei, erguendo uma das sobrancelhas.

— Essa é mesmo uma pergunta séria?

Ela apertou os olhos por um momento, enquanto respirava fundo.

— Eu vou refazer a pergunta: você está ficando doida?

— Melhorou. — repuxei os lábios em um sorriso — E... não. — me recostei à parede enquanto a encarava, bebendo um gole da cerveja — O jogo não tinha nenhuma restrição de perguntas.




Eu ainda conseguia visualizar a expressão aterrorizada que ela fez assim que acabei de falar. Mesmo Angélica e Gabriel, que estavam por dentro da nossa história, ficaram confusos, porém tentaram não transparecer muito. Juliana e Diego, os desavisados, gargalharam em uníssono... talvez pelo efeito da bebida, e parabenizam por "esquentar as coisas".

Mas ela gelou.

Porque ela sabia exatamente sobre o que eu estava falando.




— Você não pode ficar fazendo essas coisas. Já pensou se Diego tivesse... — ela usava as mãos para gesticular.

— Vocês estão namorando? — eu a cortei.

— Isso deixou de ser da sua conta no momento em que você foi embora.

Ergui uma das sobrancelhas, respirando fundo por um momento. Senti as palavras virem na ponta da minha língua, mas eu as engoli.

— Olha, Alice...

— Catarina?! — ouvi na hora que a voz se aproximava da porta do banheiro.




Ela havia se recostado no sofá, passando a mão nas têmporas.

— Acho que não estou me sentindo bem... — comentou, e eu revirei os olhos.

— Que que tu está sentindo, bebê? — Angélica perguntou quase na mesma hora.

— Não sei, um negócio estranho... — até sua voz parecia meio morta.

Se eu não a conhecesse bem, diria que até pareceu convincente.

— Tu quer que eu vá contigo ao banheiro?

— Continua a brincadeira, Angélica. — intervi, e as duas me encararam — Deixa que eu acompanho ela.




Minha expressão deve ter sido exatamente a mesma que fiz, ao ouvir as desculpas de Alice, na hora de me responder.

E da mesma forma, ela me encarou do jeito que me encarava agora. Assim que ouvi os passos de Juliana se aproximando do banheiro, envolvi a cintura de Alice com o meu braço e a puxei para dentro do box do banheiro, fechando a porta atrás de nós.

— O que você está fazen...! — ela começou a falar, e na mesma hora eu apoiei a mão em sua boca.

Gesticulei para que ficasse quieta, e ela permaneceu me encarando de volta, enquanto lentamente eu retirava a mão da frente de sua boca. O espaço dentro do box era apertado, e eu me perguntei por um segundo se ela podia sentir o nervosismo de meu corpo emanar por aquela distância ínfima entre nossos corpos.

— Catarina? Alice? — a voz de Juliana vinha do hall do banheiro — Vocês sumiram, está tudo bem?

— Está sim. — tomei a dianteira — Alice só não está passando muito bem.

"Finge que está vomitando". Movimentei os lábios lentamente para que Alice pudesse ler, evitando ao máximo que o sussurro saísse de forma audível.

— Ai não, o que aconteceu? — a voz da Juliana continuava do lado de fora — Vocês estão precisando de alguma coisa?

"O quê?!"

Alice imitou meu movimento de mexer os lábios para uma leitura que se desse apenas entre mim e ela.

"Shhh, só se ajoelha e finge". Movimentei os lábios um pouco mais próximo dela, de forma que ela pudesse compreender bem.

— Ela só vomitou, deve ser má digestão. — respondi e Alice deu ênfase ao meu comentário com uma péssima imitação do que seria alguém vomitando, e tive de morder o lábio para não rir — Não precisa de nada não, logo nós voltamos.

— Qualquer coisa avisa, por favor. — pude ouvir sua voz mais uma vez, seguida de seus passos que se guiavam para mais longe.

Agora a risada tingiu minha voz.

— Eu falei para fingir vomitar, não uma morsa dando à luz.

— Foi o melhor que eu pude, da próxima você faz o papel da doente e deixa que eu falo.

Eu mantive um sorriso apenas com os cantos dos lábios enquanto a encarava. O que talvez eu deva ter feito por algum tempo. Mas nós duas sempre soubemos que Alice não sabia lidar com silêncio.

— E ela? — perguntou de repente.

— O quê?

Ela deu com os ombros, desviando os olhos dos meus antes de falar. Coisa que fazia quando tinha medo da minha reação.

— Vocês estão namorando?

Ergui uma das sobrancelhas, me lembrando no momento da discussão que tínhamos antes disso tudo.

— E se estivermos?

Ela voltou a afastar um pouco mais.

— Você foi rápida.

— Sério que você quer falar de rapidez, Alice? — não pude conter a risada — E você, com esse marmanjo, aí? Que já é o segundo, aliás, não?

— Já disse que isso deixou de ser da sua conta no momento em que você foi embora!

— Assim como a minha vida deixou de ser da sua conta, no momento em que você abriu mão de mim.

Ela abriu a boca para falar, mas fechou novamente.

— Mas, eu pelo menos, fui atrás de ti! — aumentou a voz.

O sotaque aparecia mais quando ela estava nervosa.

— Depois de quanto tempo? — retruquei — Depois de ter dado errado com os outros, e estar frustrada, carente? Aí você parou para pensar? Quando se viu só?

Ela trincou os dentes.

— Você não está sendo justa comigo. — suspirou

— Você quer mesmo falar sobre justiça, Alice?

— Eu fui atrás de ti e você só me usou. Isso não se faz, não se brinca com os sentimentos das pessoas.

— Usei? — encarei-a — Você acha que eu usei você? Tem alguma noção de como...

— Alice? — outra voz, vindo do lado de fora. E não era Juliana. Engoli as palavras na mesma hora — Meu amor, está tudo bem?

Meu amor. Senti um murro me atingir o estômago. Se já fosse a minha vez, nem sequer precisaria fingir estar vomitando.

— Oi, Di... está sim, eu só estou meio enjoada. — respondeu, com a voz ligeiramente fraca.

— Você não quer que te leve ao hospital?

— Não precisa, daqui a pouco passa.

— Tudo bem, eu vou buscar uma água para você, tá?

— Me espera lá na sala, que eu já saio.

Ele concordou, e logo ouvimos os passos se guiarem para fora também. Ela voltou a me olhar, e meus lábios já eram uma linha reta. Destranquei a porta do box, para poder sair daquele espaço tão apertado, indo me postar em frente ao espelho para ajeitar meu cabelo e a roupa.

Lentamente ela também saiu do box e, pelo espelho, podia ver seus olhos sobre mim enquanto ajeitava a roupa. Ela se manteve imóvel, e também quieta, por alguns minutos.

— Catarina...

— Hum? — ajeitava a divisão do meu cabelo no espelho.

— Por que você tinha que aparecer agora? — comentou, e eu a olhei pelo espelho, sem virar o corpo em sua direção — Estava tudo indo tão bem.

Deixei uma risada irônica tingir meus lábios, enquanto desviei os olhos novamente para a pia, molhando as mãos para passar no rosto.

— É, eu percebi. Você estava indo muito bem.

— Você não pode esperar que eu estivesse esse tempo todo esperando por ti. — ela bufou — Assim como você também não esperou por mim.

— Eu esperei. — voltei a encará-la pelo espelho — Eu esperei que você virasse, antes de sair daquele bar. — respirei fundo — Ainda fiquei um tempo lá sentada, esperando que você voltasse, sentasse na mesa, pedisse desculpas e falasse para tentarmos de novo. — agora eu comecei a rir — Tinha te bloqueado no celular, mas ainda tinha deixado as redes sociais abertas por um tempo. Não troquei de número. Tudo porque eu esperei. — virei o corpo lentamente para encará-la — Esperei que você voltasse.

Ela permaneceu quieta, enquanto eu a observava.

— Quanto mais queria que eu esperasse? Até que seus filhos crescessem, entrassem na faculdade?

— Para com isso, Catarina. — ela bufou — Eu estava confusa, irritada, chateada... sufocada! Eu não sabia o que fazer, na hora pensei que fosse a coisa certa.

— Certo, mas me diga uma coisa... e você, hm? — repuxei os lábios em um sorriso irônico — Quanto tempo esperou, depois que a gente terminou, para se entregar a outra pessoa? — uni as sobrancelhas — Ah, verdade. Você nem sequer esperou.

— Pelo menos eu não brinquei com os sentimentos de ninguém. Tudo o que eu senti foi de verdade.

— É verdade, você não brincou. Você só faz pouco deles. Porque, de fato, sua ênfase é no eu. O sentimento que você se importa é apenas o seu próprio. Dane-se o dos outros.

— Amor?! — ouvi a voz novamente se aproximar do banheiro e respirei bem fundo dessa vez.

— Oi! — ela respondeu, assim que Diego adentrou o banheiro, com um copo de água na mão.

— Está se sentindo melhor? — questionou, levando uma mão ao seu rosto — Oi, Catarina!

Forcei um sorriso com os lábios para ele.

— Eu vou deixar vocês sozinhos.

Não dava. Simplesmente não dava para levar tanta hipocrisia no peito desse jeito. Não dava para carregar a ferida rente à pele esperando que cicatrizasse enquanto eu forçava por cima dela.

— Você acha que ela pode estar grávida? — Juliana sussurrou no meu ouvido, e eu a encarei pela lateral — O que foi? Ela está no começo da carreira, eu só me preocupo com ela!

— Ela tem quem o faça, não fique se metendo nessas coisas. É a vida dela!

— Pessoal, eu estava pensando... — Gabriel voltou da cozinha com uma garrafa de água e alguns copos, apoiando-os na mesinha de centro um por um — A noite foi longa. Catarina já passou mal, Alice já passou mal, e eu possivelmente serei o próximo a passar mal. Então... — ele mexia as mãos enquanto falava — A casa é grande, meus pais viajaram. O gato não morde. Se organizem cada par em um quarto, e vamos descansar.

— Sem condições, Gabriel. — cortei.

— Cata, desfaz o muro. — ele me encarou — E fica na boa.

— É sério, meninas. — Angélica interviu — São 5h da manhã, eu não confio em ninguém que trabalhe esse horário sem ser o galo, muito menos motorista. — enfatizou — E não sei chegar na delegacia, nem tenho corpo para bater em marmanjo não, mas eu ia dar um jeito, e ia me quebrar todinha, então vamos poupar.

Respirei fundo. Parecia que esse final de semana não iria acabar nunca. 


Fim do capítulo


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