• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Consequências
  • Capitulo 4.

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Tomboy - Seja você! Não deixe o preconceito te ocultar
    Tomboy - Seja você! Não deixe o preconceito te ocultar
    Por May Poetisa
  • SEDUÇÃO CONSENTIDA
    SEDUÇÃO CONSENTIDA
    Por natalineriesc

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Consequências por amoremapuros

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 1827
Acessos: 618   |  Postado em: 17/05/2020

Capitulo 4.

O problema é que me perdi, e não sei aonde me achar. Passei por tantos lugares, vi tantas pessoas e, com isso, não sei dizer o momento exato em que me deixei de lado, que me deixei afastar, que permiti que ela entrasse e me carregasse. Fiquei aqui tão pobre de mim e tão cheia dela; eu sempre adorei estar cheia dela, mas quando ela me deixou aqui sem identidade, apenas com digitais que não eram as minhas, eu não soube mais ser eu... mas também não quero mais ser ela. 

Quero me olhar no espelho e não ver mais o nome dela em meus olhos, sentir o gosto dela em minha boca e ver suas marcas em minha pele. Eu a quero fora de mim.

— Você não veio de carro? — Juliana perguntou, talvez pela quinta vez, enquanto eu checava novamente se o preço dinâmico do aplicativo de carros particulares, havia abaixado.

— Eu te disse, deixei o carro em casa. Vim com a Marina.

— A essa hora da madrugada, quem que está pedindo tantos carros particulares por aqui?

— Ju, é a última semana de férias. Da grande maior parte das pessoas. Você acha mesmo que fomos as únicas a vir para uma festa hoje? — encarei-a de canto.

— Não... mas possivelmente somos as únicas que tivemos a festa encerrada mais cedo por ter passado mal. — ela me cutucou, abrindo um sorriso — Por falar nisso, você está melhor?

Pude sentir sua mão passeando pela minha nuca enquanto acariciava a raiz de meus cabelos.

— Sim, a cabeça passou. A água de coco acabou fazendo realmente bem.

Nós duas nos viramos para batidas baixinhas na porta. Gabriel, pela primeira vez, botou só a cabeça pela fresta da porta, sem se anunciar antes de entrar.

— Desculpem meninas, não queria atrapalhar. — abriu um sorriso largo — Mas nós pedimos pizza. Por que vocês não vem comer alguma coisa com a gente?

— Já estamos nos arrumando para ir embora.

— Isso se conseguirmos pedir o carro. — Juliana cutucou e eu revirei os olhos.

— Pronto. Está decidido. Vocês descem para comer, e é o tempo do carro chegar.

Eu não sou obrigada. Não sou obrigada a descer e fazer cara de paisagem enquanto assisto todo mundo brincando de casinha como se nada acontecesse, e finjo estar sã.

— Por mim, pode ser. — Juliana respondeu, antes que eu pudesse sequer piscar.

— Fechado. Vocês gostam de pizza de palmito?

Ergui uma sobrancelha.

— Sério?

Ele riu.

— Não, é brincadeira. Comprei de frango também. A de palmito é só para a Angélica.

Juliana estava mais do que feliz em me puxar pela mão, enquanto caminhava atrás de Gabriel, guiada pela promessa de pizza de frango. Parecia que, de alguma forma, eu estava atada a garotas que tinham um fraco por comida. E isso não havia mudado.

Não lembrava a última vez que havia vindo na casa de Gabriel, mas já parecia bem diferente de como estava no começo da noite. As luzes estavam acesas, e onde antes havia uma enorme pista de dança, próximo à escada, agora se encontravam dois grandes sofás de couro caramelo, separados por uma mesa de centro, um na frente do outro. Toda a decoração da sala havia voltado ao seu lugar de origem, e me perguntei em que momento isso foi feito. Ou se eu passei realmente tanto tempo inconsciente assim.

Angélica estava no sofá que tinha vista para a escada, e esboçou um sorriso ao nos ver. O lugar amassado ao seu lado possivelmente era onde Gabriel estava sentado antes.

— Olha eles aí! — ela afirmou, parecendo voltar a algum assunto que estava sendo dito antes — 

A gente estava apostando se a barriga ia falar mais alto que o sono.

— Elas colocaram a desculpa no carro que ainda não chegou! — Gabriel ergueu as mãos para cima, como quem se rendia — Mas eu também acho que acabei conseguindo conquista-las com a pizza de frango... — Angélica forçou um bico com os lábios, que o fez rir — Desculpa amor, mas só você gosta desse troço de palmito.

— E pelo visto só eu que tenho bom gosto aqui! — ela ergueu as mãos para o alto.

No sofá que estava virado de costas para a escada, Alice estava sentada. Com a companhia. Ela não virou, mas ele sim, ao nos ouvir. Esboçou um sorriso educado, acompanhado de um boa noite inaudível, mas que consegui ler através do movimento dos lábios.

— Mas estamos realmente só esperando o carro. — afirmei, enquanto nos encaminhávamos em direção ao sofá.

Na mesa de centro, estavam as duas caixas de pizza abertas. A de frango já tinha perdido boa parte de suas fatias, enquanto a outra parecia apenas ter feito um furinho para respirar. Me admirava Alice não haver exercitado seus limites para comida. Mas talvez ela o fizesse quando a pizza de frango acabasse. 

Na frente de cada um ali tinha uma garrafa de long neck, com exceção da companhia, que tinha um copo com alguma outra coisa dentro.

— Vocês podiam ficar mais um pouco, Diego teve uma ideia de jogarmos alguma coisa. — Gabriel jogou no ar, enquanto voltou a se sentar ao lado de Angélica. 

Não me dei ao trabalho de ter de escolher onde sentaria. Permaneci em pé ao lado do sofá enquanto os observava, apenas encostada no braço do mesmo.

— Ah, eu só pensei de jogarmos alguma coisa para quebrar o gelo e passar o tempo para se divertir... tipo um "eu nunca", ou "verdade ou consequência". — ele falava arrastado.

— Ave Maria que eu estou me sentindo no jardim de infância. — Angélica riu, enquanto olhava para eles.

— Cara, eu nem me lembro a última vez que brinquei disso. — Gabriel passou as mãos nos cabelos, também rindo, e logo depois curvou o corpo para a frente, para pegar sua garrafa de cerveja — Mas quer saber? Dane-se.

Ele virou sua garrafa de cerveja de uma vez, para logo em seguia apoiá-la em cima da mesa de centro.

— Eu topo! — falou, estatelando a garrafa que fez um barulho alto ao juntar-se com o vidro — Opa! — encarou a garrafa que estava em pé em cima da mesa — Coloquei errado. — virou a garrafa de lado, deitando-a no meio da mesa, e afastando as caixas de pizza para o lado — Agora sim!

Pude perceber todos se entreolhando, para depois voltarem a olhar para Gabriel. É claro que ninguém estava sequer cogitando isso.

— Quer saber? Cancela o carro. — Juliana falou de repente, e eu a encarei — Eu topo!

Ela abriu um sorriso gigante enquanto foi se sentar ao lado de Alice, no sofá na nossa frente. Ergui uma das sobrancelhas para encará-la. Eu só podia ter atirado pedras na cruz, em alguma outra vida minha.

Respirei fundo antes de me sentar ao lado de Angélica, observando enquanto a garrafa girava. E me sentindo, de fato, no jardim de infância. Só faltava agora inventarem o armário dos 7 minutos.

— Vai... Angélica para Diego!

— Ave Maria, eu sou café com leite, sei brincar disso não.

— É só perguntar qualquer coisa que vier à mente, amor. Como, sei lá, se ele tem mania de roer as unhas dos pés. — Gabriel tentou ajudar, sem sucesso — Ou se ele já usou alguma cueca do Bob Esponja.

Sabe o quanto é idiota você sentar para jogar esse tipo de jogo com pessoas que não conhece? Porque ninguém sabe o que perguntar para ninguém, e só faz perder tempo pensando em algo que possa dizer para fulano, ou algo que possa desafiar cicrano. E isso, quando desafia. Porque nunca vi um jogo para pessoas tão frouxas. 

Só conseguia acompanhar enquanto, uma a uma, as rodadas iam passando, e as perguntas feitas eram cada vez mais idiotas, ao ponto de: "qual sua posição preferida do kamasutra?". Pelo amor de Deus, a pessoa vai trans*r ou vai ficar lá com o livrinho do lado, imitando as figurinhas? E pior, será que realmente existe alguém que faz isso?

— Certo, agora vai... Catarina... para Alice.

Pude sentir a voz de Gabriel oscilar juntamente com a garrafa enquanto girava. Eu a encarei arqueando uma das sobrancelhas. Seus olhos vacilaram na garrafa antes de encontrarem os meus. E meu sorriso não poderia ser mais satisfatório ao perceber um leve receio emanar dela.

Certo... isso vai ser divertido.

— Verdade ou consequência? — perguntei enquanto a encarava.

— Verdade! — respondeu quase de pronto, e era exatamente o que eu esperava.

Como os outros, ou até mais que os outros... frouxa.

— Ah! — mordisquei o canto do lábio — Me desculpe, mas você já usou todas as suas verdades.

— Eu, não! — ela engasgou.

Ergui uma das sobrancelhas, enquanto a encarava.

— Vale mentir agora?

— Eu não estou mentindo.

— Não pode trapacear, amor. — a companhia segurou sua mão, abrindo-lhe um sorriso.

Mantive o sorriso no rosto, apesar do breve momento de náusea. Ela respirava fundo.

— Então tá... desafio. — ela deu com os ombros, porém me fuzilando com os olhos.

Minha cabeça rodou por aquela casa no momento. Ou talvez por cada casa daquela cidade. Cada cômodo diferente e as histórias que cada um contava. Pensei a respeito das brincadeiras de escola que cada um tinha para contar. E que cada um escondia. Tanto de seus pais, quanto de seus cônjuges. O quanto cada pessoa escondia dessa parte da vida? A parte em que você simplesmente não liga para o que vão falar, e apenas faz e fala o que dá na telha?

Eu só conseguia pensar em uma vez muito particular que esbarrei com uma garota, aleatoriamente, dentro de uma festa. Ela parecia perdida, quase como se não fosse dali. E seu sotaque de fato mostrava que não era. O álcool falava meio alto em meu corpo, mas eu dei um passo à frente para tirá-la do meio daquela colmeia de abelhas. E ela me agradeceu com um sorriso tímido no rosto, embora parecesse ligeiramente envergonhada pela minha presença ali.

Acabei por me perguntar se havia atrapalhado alguma coisa. E me preparei para deixá-la, mas ela me pediu para ficar. E foi ali que começou. Eu fiquei. E fui ficando. E ficando cada vez mais. Mal sabia eu que aquela garota acabaria por ser o meu mal disfarçado. Cada dose diária dela me levava a um novo mundo, e por isso, eu sempre acabava tomando mais doses. E mais doses. E, como um vício, ela ia se alastrando no meu peito. De onde ela nunca saiu. 

Ninguém havia me contado os efeitos colaterais dela.

— Eu te desafio... A me descrever em detalhes sobre a última vez que alguém fez o seu corpo estremecer. — repuxei ainda mais o sorriso malicioso — Antes de começar a brincar de casinha.


Fim do capítulo

Notas finais:

Meus amores, acabei perdendo a data de postagem. Espero que continuem gostando, e continuem por aqui comigo.

Beijão!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - Capitulo 4.:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web