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Palavras: 2001
Acessos: 536   |  Postado em: 11/05/2020

Capitulo 3.

Déjà-vu (s.m.)

forma de ilusão da memória que leva o indivíduo a crer já ter visto (e, por extensão, já ter vivido) alguma coisa ou situação.


Confere quase que por completo, com a diferença de não ser uma memória ilusória. Mordi o lábio ao enxergar as costas dela indo em direção à porta mais uma vez. Coisa que jurei não passar de novo. Nunca mais. Mas é aquela coisa da gente não ter controle sobre nada. Porém tudo isso não passou de um segundo enquanto eu pensava.

— Não tinha muita coisa lá embaixo, esse povo que vem para festa parece um bando de esfomeado, eu fiz um sanduichinho de queijo para ti. — pude ouvir a voz de Angélica na porta, que se abriu de uma vez — Eita! Até que enfim mulher, eu achava que tu tinha ido plantar o coqueiro e esperar o tempo do coco cair.

Angélica havia bloqueado a passagem da porta, juntamente com uma bandeja de comida, a qual tenho certeza que eu nem sequer tocaria. Alice parou a poucos metros dela.

— Não tinha coco gelado nesses quiosques daqui da frente. — sua voz saiu mais baixa do que de costume — Tive que ir andando até encontrar algum.

— Ave Maria, adianta de nada se não for gelado. — ela contornou a Alice para apoiar a bandeja em cima do criado mudo, no mesmo lugar que o coco estava — E por que que tu não deu logo o coco para menina, Alice?

Às vezes Angélica soava igual à minha mãe. Não que isso fosse algo ruim.

— Porque ela já parece bem melhor. — percebi agora que Alice havia se virado novamente na nossa direção, mas ainda próxima à porta. Mantinha a postura ereta e os braços cruzados enquanto me encarava, mas logo desviou o olhar em direção à Angélica — Cadê o Gabriel?

— Aqui! — Gabriel, como sempre, se anunciando antes mesmo de abrir a porta — Eu devo ser muito mágico, né? Só comentar e plim. — fechou a porta atrás de si pela primeira vez e soltou um risinho baixo — Não queria que o primeiro presente que eu comparasse para você fosse uma escova de dentes, mas já que foi, pelo menos eu comprei uma de cerdas macias. Daquela do último lançamento da Curaprox.

— Para quê uma escova de dentes, menina? — Alice desviou o olhar de Gabriel para Angélica.

— Ô mulher, longa história.

Apesar de serem da mesma cidade, chegava até a ser engraçado a discrepância gritante entre os sotaques das duas. Sabia que não era o caso, mas era quase como se Angélica fizesse questão de deixar estampado de onde ela vinha, enquanto Alice mascarava.

Poderia acreditar facilmente nisso, se não soubesse que se devia ao fato da convivência extrema de Alice com os parentes que viviam espalhados por todo o Brasil. Acabou por contaminar o vício de linguagem dela.

Lentamente, podia sentir Juliana se mexendo contra o meu pescoço. E para ser sincera, não sei como ela não havia acordado antes com tanto barulho no quarto. Respirei fundo, já imaginando uma cena em que ela iria querer me dar comida na boca, ou até segurar o canudo da água de coco para que eu pudesse beber. Seria cômico, se não fosse trágico, diante da situação.

— Meu... Deus... do... céu. — Juliana falou de repente, fazendo com que todos nós virássemos para ela — É você!!

— Mas gente, de onde é que saiu essa menina? — Angélica uniu as sobrancelhas, encarando a Juliana como se fosse um ser de outro planeta.

Ela se levantou da cama em um pulo.

— Meu Deus, Angélica, oi, eu amo muito você também. Amo muito vocês duas. — sua voz falava corrida, enquanto ela se aproximava — Mas, meu Deus, é a Alice!!!! — ela parecia uma gazela saltitante, parando de frente à Alice — Eu posso te dar um abraço?

Antes que Alice pudesse responder, seus braços já estavam enlaçados ao redor da cintura dela. Alice demorou alguns segundos para retribuir ao abraço, talvez porque ainda estava tentando absorver o que estava acontecendo. E, pela expressão nos olhos de todos, ela não era a única que estava meio perdida no meio da situação.

Talvez eu devesse ter batido a cabeça quando caí.

— Eu posso tirar uma foto com vocês? Minha prima não vai acreditar! — disse, já abrindo a câmera do celular.

Eu é que não estou acreditando!

— Pode, claro. — Alice forçou um sorriso, talvez se vendo sem muita opção porque Juliana já fazia pose enquanto a abraçava.

Ouvi pelo menos uns sete cliques da câmera do celular enquanto se mantinha no abraço com Alice, para só então abraçar Angélica também. Sem soltar Alice.

— Catarina, será que você pode... ? — Juliana ergueu o celular na minha direção, que a encarei incrédula. Isso só pode ser piada!

— Deixa. Eu tiro! — Gabriel pegou o celular da mão da Ju, indo se colocar na frente delas.

— Meu Deus, eu sou apaixonada por vocês! — Juliana parecia cada vez mais histérica, parando apenas para os próximos cliques.

— Gente, vamos focar na Catarina, né? Tu tá melhor? — Angélica desviou o olhar na minha direção.

Eu devo ter levado um ou dois segundos para conseguir responder, levando em conta o choque em que me encontrava diante da situação.

— Sim. — foi só o que deu para sair.

Minha voz parecia esganada.

— Alice, pega esse coco aí, para ver se a gente solta a voz dessa menina. — Angélica apontou o coco que estava no criado mudo.

Pelo canto do olho, parecia que Alice havia lhe lançado um olhar congelante. Mas lentamente se direcionou até perto do criado mudo. Me encarou antes de estender a mão com o coco erguido.

— Bebe tudo. Jajá passa essa dor tua. — disse, enquanto me entregava. Eu a encarei antes de pegar o coco das suas mãos. Parecia até estranho senti-la se dirigir diretamente à mim — Só cuidado para não encostar na roupa, que isso mancha.

— Obrigada. — novamente, foi só o que deu para sair.

— Gente, bora deixar as meninas sozinhas. — Angélica falou de repente, puxando Alice pela mão.

— Eu estou morrendo de fome, que que a gente vai comer? — Gabriel se esticou para segurar a porta para que as duas passassem.

— A gente podia pedir comida naquele negócio que a gente pede pelo celular. — Angélica passou na frente — É alguma coisa com food.

— Já entendi. — Gabriel riu baixinho — Então vamos de pizza ou de sushi? — perguntou, já pegando o celular.

— Aí eu não sei. Que que tu acha, Ali? — Angélica ajeitava o cabelo enquanto falava — Tu só não esquece que eu não como esses negocio de carne.

— Amor, eu não esqueci que você é vegetariana! — Gabriel enfatizou.

— Olha, comida tem tudo o mesmo gosto depois que coloca para dentro. — Alice riu — Mas eu não vou comer aqui não.

— Ave, e tu vai para onde? — Angélica uniu as sobrancelhas.

Alice demorou alguns segundos para responder.

— Diego tá vindo aqui me buscar.

Ergui uma das sobrancelhas enquanto a encarava novamente pelas costas.

— Então você não vai dormir aqui? — Gabriel olhava o celular enquanto falava — Chama ele para comer aqui também! E inclusive... Meninas! — Gabriel levantou a voz, olhando por sobre o ombro de Alice, que não se virou, na nossa direção — Vocês vão querer também?

Balancei a cabeça negativamente.

— Você vai querer? — forcei minha voz a sair em direção à Juliana, observando-a pelo canto enquanto ela mexia em mil edições na foto com a Alice.

Respirei fundo.

— Não, não! — exclamou, após me ouvir tão próxima, enquanto mexia em algum editor de fotos qualquer, na primeira de sei lá quantas mil fotos que havia tirado há pouco — Eu acabei comendo demais lá embaixo, estou sem fome, mas valeu.

— Beleza. Então a gente tá lá embaixo, qualquer coisa, viu? — Gabriel se despediu com um leve aceno e saiu na frente, seguido por Angélica. Alice deu uma última olhada para trás, na nossa direção. Seus olhos se prenderam nos meus por uma fração de segundo, antes de fechar a porta atrás de si.

Respirei fundo, sentindo uma leve dormência nos pés. A cabeça voltando a dar indícios de que doeria mais. Segurei o canudo na boca, e me lembrei de manter o coco afastado da minha roupa, enquanto dava uma puxada na água. Comer, eu não comeria. Mas se tinha alguma chance de água de coco resolver alguma coisa na minha vida, — pelo menos uma — por que não, não é mesmo?

— Meu Deus do céu, eu não estou acreditando. — Juliana falava consigo mesma, enquanto sorria, passando as fotos editadas no celular — Vem ver! Olha como ficaram lindas!

Ela voltou as fotos do início. Começou a passá-las lentamente para que eu pudesse observar. Mas eu nem sequer olhei para ela. Meu foco estava inicialmente na expressão de surpresa que Alice parecia ter. Depois começou a se atenuar aos detalhes. 

Em como o cabelo dela parecia um pouco — mas não muito — mais longo desde a última vez que a vi. A tonalidade do castanho, mais clara. Parecia mais magra também, se é que isso é possível. A pele corada, talvez de uma recém ida à praia durante às férias. Uma marca fina de biquini, bem leve, sugeria que talvez não tivesse sido tão recente assim. Talvez na primeira semana de férias. Os olhos estavam assustados pela situação, mas o sorriso... o sorriso ainda era o mesmo.

— Ela é maravilhosa, não é? — seus olhos não desgrudavam no celular — Nem dá para acreditar que consegui essas fotos. A Diana vai morrer!

— Não é tudo isso, não.

— Como não? Olha essa mulher, pelo amor de Deus!

— É... Se beleza fosse tudo, ela estava salva. — comentei, talvez meio ácida demais — Mas ainda assim, não é tudo isso.

Ela me encarou de relance, finalmente largando o celular. Mesmo que com a tela ainda aberta 

— Ah, meu Deus... — repuxou os lábios em um sorriso — Você está com ciúmes?! — alargou ainda mais o sorriso.

— O quê?! — pude sentir meu cenho franzir na mesma hora.

— Que coisa mais linda! — me puxou de repente, envolvendo os braços em volta do meu pescoço e me tomando os lábios algumas vezes — Não precisa disso! A Alice é maravilhosa e tudo mais... mas é só admiração. — acariciava minha nuca enquanto falava — É você quem eu quero para mim! — enfatizou — E além do mais, você ouviu, a Alice é comprometida. — ela falou de repente e senti a minha garganta fechar — Quem será esse Diego? Será que é algum famoso também? Incrível como essa gente consegue ser discreta, né...

Ela tagarelava sozinha, tão concentrada na própria fofoca que nem percebeu quando levantei da cama. A ignorância é realmente uma benção em determinados casos. Imagina se a Juliana sequer sonha com alguma verdade diferente da que ela criou? Ciúmes... era só o que me faltava. Mordi o canto do lábio para prender o riso, enquanto me aproximava da janela.

Juliana, fã da Alice. Que é minha ex. É muita piada sem graça que o destino gosta de fazer.

Pude observar pela fresta na hora em que um carro estacionou na entrada da casa. E, assim que avistei o garoto, ele foi recebido por um abraço dela. Tive o impulso de sair da janela na mesma hora, mas parecia presa ali. Obrigada a assistir enquanto ele a tocava de um jeito que não lhe cabia. Respirei fundo. Eu não estava surpresa, é claro que não. Sempre tive plena consciência de que eu só seria uma pecinha a ser substituída. Eu só não esperava que fosse tão rápido.


Fim do capítulo


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