III
III.
Após o jantar sentaram na varanda e ficaram observando a noite, o céu estava lindo todo estrelado, indicando que o dia seguinte seria ensolarado.
- Os homens estão brigando?
- Não, estão treinando, nosso modo de combate é diferente e é importante deixar tudo alinhado.
- Meu irmão disse que vocês já lutaram juntos.
- Sim (respondeu retirando o corvo do seu ombro).
- Não tem medo?
- Gosto de lutar, aprendi ainda criança.
- Onde ele vai?
- É um pássaro de hábitos noturnos. Ao amanhecer ele volta. Vamos entrar.
Com objetivo de enrolar um pouco mais sugeriu:
- Podemos tomar uma xícara de chá?
- Sim, vamos até a cozinha, o fogo do fogão à lenha deve ter apagado a pouco e a Maria sempre deixa chá pronto.
Bebericaram o líquido fumegante e em seguida subiram para o quarto.
- O que está fazendo? (Questionou ao observar que a morena tirava as suas roupas).
- Estou me preparando para dormir, precisa de ajuda para retirar seu vestido?
- Você vai apenas dormir?
- Não.
- Quer...
- Sim!
- É...
- Você não foi casada por cinco anos?
- Fui.
- Então você sabe que duas pessoas ao deitarem juntas não apenas dormem. Há também o prazer.
- Desconheço este prazer.
- Será a tua primeira vez?
- Não, não sou virgem, o barão me teve muitas vezes.
- Tire o seu vestido e deite-se.
Quando Moara colocou as suas mãos na cintura de Dayara notou o quanto ela estava nervosa.
- Já te disse que não precisa ter medo.
Começou a depositar diversos beijos no pescoço e rosto da outra, com o intuito de acalma-la. Quando começou a acariciar seus seios fartos ouviu pela primeira vez seus suspiros.
- Eu não vou te tomar à força, não gosto disso, prefiro que você se entregue, sei que ainda não tenho a sua confiança, sou paciente, não sou boa com as palavras e compreenda eu te quero.
- Por favor, não me machuque.
- Não vou te machucar. Relaxe.
Acariciou as costas dela e com calma tomou seus lábios.Os beijos apesar de urgentes, foram delicados.
- Linda, tudo bem?
- Sim. O que tenho que fazer?
- Amor comigo (respondeu voltando a beija-la).
Gem*u ao perceber que os beijos começaram a ser correspondidos. Quando inseriu a língua para fazer amor com ela sentiu a sua receptividade e continuou o que tanto queria. Sua mão deslizou para o ponto mais sensível dela, antes de prosseguir, olhou profundamente em seus olhos, não viu mais medo e sim vontade.
- Meu bem, tenho o seu consentimento?
- Si... Sim!
Massageou a sua feminilidade e pela primeira vez ouviu ela gritar por seu nome.
- M - O - A - R - A!
Dois dedos penetraram nela devagar, o que a fez se entregar completamente e assim satisfizeram as suas vontades, chegaram ao orgasmo juntas.
- Dayara, você está bem?
- Estou e não sabia que poderia ser assim entre duas mulheres.
- É maravilhoso!
- É muito bom beijar e acarinhar (confessou com timidez).
A outra que de tímida não tinha nada se acomodou no meio das pernas dela e voltou a ama-la. Desta vez ela não tremeu de medo, mas, sim de desejo e paixão.
- Você é maravilhosa, estou encantada contigo.
- Foi ótimo, obrigada!
- Não precisa me agradecer e agora sim podemos dormir.
- Moara, tenho uma pergunta.
- Faça.
- Te agradei?
- Muito. Agora durma minha esposa.
Gostou muito de ser chamada assim, a outra a abraçou e logo adormeceram.
Fim do capítulo
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