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Mel por Jubileu

Ver comentários: 1

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Palavras: 1401
Acessos: 1245   |  Postado em: 18/05/2020

Capitulo 14

Vesti meu moletom por cima da roupa de canoagem e me alonguei por pelo menos uma hora antes de sair. Pus o caiaque sobre o suporte no teto do carro e peguei uma cesta de piquenique que eu havia preparado, não sabia por quanto tempo ficaria por lá. Nuvens pesadas se formavam no horizonte, mas dificilmente chegariam naquela parte da manhã, ou seja, não afetaria o meu treino com o caiaque. Abri a porta de trás do Audi conferindo se todas as coisas que havia separado estavam ali, inclusive a barraca e o colete salva vidas. Entrei no carro e sai lentamente.

Havia dois caminhos para você chegar até lá: pela estrada comum ou por uma estrada de chão batido. Eu optava sempre pela segunda opção, pela adrenalina, pela paisagem intocada, pelos córregos e a tranqüilidade ao longo do percurso. Como não havia chovido por aqueles dias, não pensei duas vezes. Margot havia me convidado para o almoço, mas o tempo seria curto demais para eu remar e de lá ir para a sua casa, então ela disse para ir à noite e eu aceitei, daria para eu ir em casa tomar uma banho e ir. Giulia havia ido para a casa de campo se encontrar com o pai que estava viajando, eram poucas oportunidades que eles tinham juntos e achei bom que ela fosse. Talvez me encontrasse com ela depois de sair da casa da Margot ou até mesmo durante a madrugada.

Como havia previsto tudo estava tranqüilo quando estacionei o carro ao lado de um dos quiosques. Retirei o caiaque de cima do carro, colocando no chão com cuidado e me aqueci mais uma vez, retirando o moletom, ficando só com o traje de canoagem, que eram impermeáveis a água. Abri o porta-malas e peguei o colete salva vidas colocando por cima do capo. Coloquei meus óculos escuros, vestindo o colete em seguida. Tranquei o carro e levei o caiaque para a água, depois trouxe os remos. Não era adequado levar o celular para a água, mas eu curtia remar com música. Ajustei o fone de ouvidos sem fio e verifiquei se havia ligações perdidas ou mensagens. Eu precisava estar prevenida também caso alguém ligasse.

Entrei no caiaque e dei um impulso com uma das mãos para entrar em movimento, usando os remos em seguida. O sol estava ameno e nuvens encobriam os raios mais fortes. O dia estava perfeito. Olhei para o relógio e marquei uma hora depois para despertar. Vesti as luvas e me posicionei no centro da lagoa, sincronizando tronco, pernas, braços, força, equilíbrio, mas a minha mente estava voltada para a festa da noite anterior.

Praticamente não dormi e apesar de ter bebido muito, eu me sentia muito bem, apesar de uma pequena dor de cabeça. Foi uma das melhores festas que eu já tive, apesar de não querer comemorar meu aniversário de maneira alguma. Margot sabia disso, mas ela disse que no fundo do meu inconsciente eu gostava sim. É. Talvez ela tivesse razão mesmo. Todas as pessoas que eu gostava estavam presentes. Ganhei muitos mimos e ainda não tinha aberto nem a metade deles.

Senti o sol esquentar e olhei no relógio, faltavam ainda alguns minutos para completar uma hora, mas mesmo assim dei mais uma volta e sai.

Ergui o caiaque nos ombros e o coloquei no suporte sobre o carro, amarrando em seguida, fazendo o mesmo com os remos. Retirei o colete e o guardei no porta-malas. Abri a cesta com frutas e salgadinhos da festa e comi alguns antes de voltar para a estrada. Encostei-me à lateral do carro me alongando e fechei nos olhos.

- Vamos para casa... – sussurrei abrindo a porta do carro.

Preferi ir pela estrada a pegar a estrada de terra, faria em menos tempo, pois ainda queria tirar um cochilo.

Estacionei o carro meia hora depois e subi o elevador me olhando no espelho, as olheiras estavam de dar inveja aos vampiros. Balancei a cabeça sorrindo. Minha mãe dizia que eu nunca iria amadurecer, sempre seria uma meninona que brincava com tudo e tirava sarro de tudo e de todos. Eu não me orgulhava disso, queria ser diferente, mas sempre estava lá, era a primeira a fazer o restante rir das minhas palhaçadas. Ainda bem que isso nunca havia afetado as minhas notas, eu sempre fechava acima da média. Retirei as roupas deixando dentro do cesto e entrei debaixo do chuveiro. A água estava deliciosa, hum... ficaria ainda mais se a Giulia estivesse ali comigo e a imagem de Paige me veio na mente fazendo com que eu abrisse os olhos, imaginando o que ela deveria estar pensando de mim nesse exato momento. Ela não falou mais comigo na festa, nem sei quem a levou para casa. Não tinha coragem para ligar e perguntar como ela estava, mas logo mais perguntaria para a Margot, qual foi a impressão delas com a Giulia.

Sai do banheiro enrolada na toalha e bebi um copo de suco de pêra. Precisava comprar comida urgentemente, pois a minha promessa havia se realizado na noite anterior. Olhei para a pulseirinha no braço e abri um sorriso bobo.

Fui para o quarto, fechei as cortinas e joguei a toalha no chão, me enfiando debaixo do edredom.

Tive a impressão de ouvir uma música quando dormia, mas era suave e não chegou a me despertar. Virei para o lado e voltei a dormir. Minutos depois ou sei lá quanto tempo depois, ouvi novamente a música, abri os olhos procurando de onde ela vinha. Era do meu celular, olhei para a janela e já estava tudo escuro. Levantei zonza batendo a canela no guarda-roupa.

- Puts... céus! – levei a mão em cima dos dedos do pé.

Acendi a luz procurando pelo aparelho e nada de encontrar. Fui para sala e ele estava sobre a estante. Olhei no visor e vi duas ligações perdidas da Margot, outras três mensagens de texto.

- Puta que... são quase 18h! – disse discando para ela.

Precisei ligar duas vezes porque da primeira vez ela não atendeu. Disse que estava preocupada porque não dei mais sinal de vida depois do almoço e que se eu não fosse já àquela hora eu estaria oficialmente atrasada. Vesti camiseta, jeans e tênis, prendi o cabelo e lavei o rosto. Pensei em passar uma base para amenizar a aparência de quase morte, mas acabei desistindo e por cima me atrasaria ainda mais. Peguei a chaves do carro e fui para o estacionamento.

Margot me esperava sentada na varanda como havia pedido para ela. Morria de vergonha de chegar na casa dos outros e tocar campainha. Isso porque toda a família dela já me conhecia, mas eu não me acostumava com isso.

- Oi. – disse colocando o alarme no carro.

- Adorei o caiaque. – disse olhando sobre o capo do carro.

- Esqueci de tirar – sorri.

- Isso dá arrepios.

- É seguro, você entra com o colete e...

Ela me deixou sozinha falando e adentrou a porta da casa. Margot morria de medo de água. Quando criança quase se afogou e ela tem pesadelos desde então.

Cumprimentei os pais e o irmão dela, que estava na cidade para visitá-los. A mesa já estava toda arrumada, com talheres, copos e guardanapos. O cheiro que vinha da cozinha era delicioso, só não soube dizer o que era, mas com certeza me enchia a boca d’água. Estávamos sentadas no sofá quando a mãe da Margot nos chamou para jantar.

- Uau – olhei para mesa e me encheu os olhos de lágrimas.

- O que foi Mel? – Margot disse me abraçando pela cintura.

- Há muito tempo eu não tenho algo assim...

Nem conseguia me lembrar de qual foi a ultima vez que eu sentei a mesa com meus pais e tive algo do tipo. Fazia muito tempo. Quando eles se separaram as coisas ficaram ainda piores, cada um foi para o seu lado, inclusive eu.

- Você é sempre bem-vinda a nossa casa Mel. – disse o pai dela sorrindo para mim. Agora vamos comer!

Sentamos e fizemos uma oração antes de nos servimos. Mais uma vez subiram-me lágrimas aos olhos, não sei por qual razão estava tão à flor da pele. Eu nunca quis acreditar nas coisas que a Sofie me dizia, sempre achei loucura da cabeça dela, mas depois disso, acreditei piamente estar entrando na menopausa.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capitulo 14:
thays_
thays_

Em: 21/05/2020

Hahhah estar entrando na menopausa 

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