Dias depois...
Capitulo 12
Dias e dias se passaram. Cada vez mais me envolvia com a Giulia, fazíamos várias coisas juntas até mesmo o remo. Compramos um caiaque duplo e íamos para o rio quase todos os finais de semana. Voltei a tocar violino coisa que nunca mais pensei que faria. Comecei a achar estranho que ela praticamente nunca mais me falou do pai, nem ninguém que fizesse um laço mais estreito com ela, mas para mim o que mais importava era vê-la feliz. E eu tinha certeza de que ela estava e eu também.
Paige continuava do mesmo jeito, as escapadas ficavam mais perigosas e ela morria de medo dos pais descobrirem. Todas as semanas inventávamos trabalhos e fazíamos juntas. Passava a noite em seu quarto abafando os gemidos com um beijo. Fazíamos amor até o dia clarear.
Eu levava essa vida dupla. No começo era excitante, mas depois comecei a sentir um certo vazio ao pensar que um dia isso tudo poderia vir a tona. Eu não queria nem pensar.
Meu aniversário estava chegando e as meninas andavam de cochicho pelos cantos, coisa boa não era. Detestava quando faziam festa surpresa para mim, detestava o meu aniversário.
- Vai, conta para mim o que vocês estão aprontando. – disse e encostei Paige na parede do corredor da faculdade.
- Mel está todo mundo olhando.
- Então conta. – minha boca estava a uns centímetros da dela.
- É surpresa, logo não poderei contar. – ela sorriu.
- Poxa.
E seguimos para a biblioteca.
Sofie e Margot estavam sentadas com mais duas garotas e quando me viram entrar, se entreolharam, voltando para suas mesas. Sentei na cadeira da ponta abrindo os meus livros e só sai dali depois de terminar toda a matéria. Paige me esperava impaciente com a cabeça deitada sobre os braços. Sofie e Margot tinham o próximo horário.
- Está tudo bem? – olhei para Paige sentindo que estava triste.
- Ah, o de sempre, os meus pais brigaram de novo.
- Quer ficar lá em casa?
- Não. Eles disseram que eu não tenho mais casa, que vivo mais na sua, que na minha.
- Estão pegando no seu pé agora.
- É.
- E nem pensar de eu ir para lá.
- Só se for escondido. – sorriu.
- Quer que eu vá?
- Sim... – mordeu os lábios.
- Safada... – mordi os meus também.
Saímos dali para o estacionamento e dei a partida no carro indo para a casa da Paige. Coloquei uma música abrindo a janela até embaixo. A noite estava tranqüila, era pouco o movimento de carros naquela hora e recebi um bip no celular:
- Paige lê a mensagem para mim? É da Margot. – passei o celular para ela.
E ela selecionou a mensagem:
- Onde vocês estão? – disse em voz alta.
- Ih... era para esperar? – disse diminuindo a velocidade e olhando no retrovisor.
- Vou responder. “Já saímos, se virem” – escreveu e sorriu.
- Puts Paige, você é cruel. Liga para ela e coloca no viva voz.
- Ligando.
- Ei Margot! Onde vocês estão?
- Aqui na porta, vocês já saíram? Não estou vendo seu carro.
- Já, estou levando a Paige.
- Ah de boa, pego carona com a Sofie.
- Sério? Posso voltar e...
- De boa! A gente se vê amanhã.
- Boa noite então.
- Até.
Seguimos em silêncio e entrei por um desvio ao lado da casa da Paige. Eu precisava estacionar de jeito que ninguém notasse a minha presença.
- Abre a janela e me da um toque.
- Ok. - e ela saiu do carro passando por entre um arbusto se encaminhando para a porta da frente da casa.
Minutos depois o meu celular tocou.
- Abriu? Estou indo.
Abri a porta ativando o alarme e contornei para a lateral da casa. Olhei para trás para ver se não havia ninguém por perto, mas só havia grilos e o silêncio. Paige já estava lá a minha espera.
- E agora? – cochichei.
- Agora o que? – disse sorrindo.
- Preciso de ajuda aqui. Sou alta, mas nem tanto.
- Quer que eu jogue as minhas tranças? – ela sorriu.
- Paige, por favor! – cobri a boca para abafar a risada.
- Espera, vou pegar uma banqueta.
E ela voltou minutos depois com um banquinho de madeira. Coloquei no chão e subi, pulando fácil dessa vez. Tirei meu tênis e jaqueta, colocando sobre a cadeira da escrivaninha, me jogando em seguida na cama.
- Tome um banho... – cochichei. – Faz de conta que não estou aqui, para eles não desconfiarem.
- Sim, já volto.
E me deu um selinho.
O quarto da Paige mais parecia com uma casinha de bonecas. Havia tantos adornos, borboletas e fitas amarradas para todo lado, que me apavoravam. Um painel de madeira, com fotos coladas, estava dependurado em uma das paredes e pequenos porta-retratos ficavam sobre uma pequena estante de livros ao lado da porta. A escrivaninha havia mais bichos de pelúcia que qualquer outra coisa. Era tudo arrumadinho, mas muita informação para minha cabeça. Paige entrou minutos depois pela porta enrolada em uma toalha e senti uma fragrância de rosas envolver o ambiente.
- Ai que delicia... – disse ao ver a pele dela toda orvalhada de gotículas do banho.
- Quero algo diferente.
- Como diferente? Deita aqui e me conta. – disse afastando para um lado.
- Você vai ver – disse jogando a toalha no chão e se aninhando ao meu corpo.
Encaixei a minha mão no seu sex* e mexi devagarzinho beijando a sua boca.
- O que você quer? – sussurrei no seu ouvido.
- Não pare... – disse se encaixando nos meus dedos.
- Quer mais prazer?
- Sim. Olha debaixo do travesseiro.
E enfiei a mão puxando um objeto.
- Puts, eu deixei aqui? – disse olhando para a cinta de couro.
- Sim, estava bem guardada.
- E onde está o pau?
- Comprei outro.
E ela puxou uma caixa que estava debaixo da cama, retirando um pau de silicone.
- Veste. – disse olhando nos meus olhos.
Levantei, tirei a calça e a calcinha, encaixando o pau e ajustando a cinta no meu corpo. Voltei para a cama e para junto do seu corpo. Beijei a boca dela, e desci a língua para o peito, lambendo os mamilos, mordiscando, roçando o pau entre as suas pernas. Desci mais e cobri o clit*ris com a boca, lambendo toda, sugando, queria lhe dar o máximo de prazer antes de penetrar. Deitei sobre ela encaixando a cabeça.
- Olha para mim Paige...
E ela mordeu os lábios sentindo meu corpo cobrindo o seu.
- Ai...
- Me quer dentro? - mordi os lábios gem*ndo em seu ouvido.
- Sim... – gem*u.
E empurrei lentamente penetrando o seu corpo. Ch*pando o mamilo. Mexendo dentro dela, fazendo com que ela mexesse contra o meu corpo. Olhando dentro dos olhos, fazendo seu corpo tremer, arfando na minha boca. Estava tão molhada quanto ela. Estava morrendo de vontade de fazê-la goz*r, mas eu queria dar mais prazer a ela.
- Vira de bruços... – e sai de dentro dela.
- Estou quase... – sussurrou cheia de tesão.
E deitei sobre ela, beijando as costas, lambendo, beijando, incitando atrás com os dedos, fazendo com que se abrisse novamente. Encaixei a cabeça e empurrei sem parar, e ela gem*u alto. Se encaixando perfeitamente no meu corpo. Metia curto todo dentro dela. Passei a mão por entre as pernas, capturando o clit*ris entre os dedos, mexendo.
- Ai vou goz*r... – disse gem*ndo alto.
Cobri o seu corpo com o meu tapando a sua boca e fiquei dentro dela. Quando o seu corpo acalmou, deite-me ao seu lado e a abracei junto de mim. Tinha o semblante sereno. Seu sex* molhava a minha coxa e ela adormeceu nos meus braços, completamente saciada.
Fim do capítulo
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