Vinte e Cinco
|Eu lhe desejo Resiliência;|
Nicolle
A acompanhei até o camarim e a ajudei a se preparar para a apresentação da noite. Conversávamos amenidades com outras dançarinas. Todas se aproximavam para dizer que sentiam muito a respeito do atentado homofóbico que sofremos. Apenas a tal de Melina é que não se aproximou da gente. Notei seu ciúme por minha presença ali em todas as suas expressões, mas depois de notar, a ignorei.
“Não vale a pena preencher a vida com coisas fúteis.”
— Vocês formam um casal tão lindo! São tão apaixonadas... Como alguém pode querer o mal de vocês, gente?! A pessoa deve ser muito mal-amada, sério — disse Sabine, uma das dançarinas, uma mulher linda de cabelos encaracolados, ruivos.
— Pois é... Espero que encontrem logo quem fez isso e que a pessoa seja mal-amada na cadeia — afirmou Caroline, enquanto eu arrumava seu cabelo em um rabo de cavalo estiloso.
— Me passa o laquê, por favor, Sabine? — pedi.
— Claro, amor. — Pegou o borrifador e me passou. — E aí, Nick, veio ver a morena dançar, foi?
— Sim. Hoje ela prometeu dançar para mim — falei, mostrando uma piscadela.
Caroline estava sentada em frente ao espelho enquanto eu mexia em seu cabelo. Ela terminava de se maquiar. Parecia uma estrela, prestes a protagonizar um grande espetáculo.
— Hoje farei minha melhor e mais prazerosa apresentação! — afirmou, sorrindo pra mim através do espelho.
— Essa eu vou assistir da primeira fileira — falou Sabine.
Depois que ela já estava pronta e faltava alguns minutos para subir ao pequeno palco, fui sentar-me em uma das mesas, a que estava reservada para mim. Pedi um Martini e esperei ansiosa pela apresentação da minha namorada.
Eu sabia que ela não estava satisfeita por estar ali. Não gostava de dançar para aquele tipo de público, detestava a rotina e o horário, estava fazendo o maior esforço do mundo para aguentar a sobrecarga. E, eu confesso, que também detestava o fato de ela dançar sexualizando para aquelas pessoas que buscavam ali, prazeres instantâneos. Sobretudo os homens, que ao vê-la rebol*r, não disfarçavam o quanto ficavam excitados. Aquilo me doía a garganta, mas sabia que ambas precisávamos passar por aquilo; fazia parte do processo de vida dela e já que eu estava ao seu lado, também precisava vivê-lo.
Quando ela entrou e a música começou a tocar, todos começaram a expressar murmúrios de excitação. Eu tentei ignorar e prestar atenção somente nela, que me olhava com um sorriso lindo nos lábios. Sorri de volta e meneei a cabeça em positivo para lhe passar segurança. A sonorização da excitação alheia com a dança sensual da minha namorada me incomodava, mas por mais que estivesse sendo difícil, tentei fingir que estávamos só nós duas no ambiente.
Minha dançarina bailava ao som de “Dance Like We're Making Love”, da Ciara. Era uma das músicas que ela mais gostava, no entanto, nunca a havia dançado completa para mim. Sabia que eu gostava da cantora e antes de entrar disse que escolhera a música especialmente para sua namorada. Fiquei lisonjeada e feliz. Foquei na performance incrível que fazia com muita habilidade, de uma forma tão natural, que encantava qualquer um que a visse. As luzes vermelhas e azuis tornavam a cena ainda mais encantadora; Caroline não tirava seus olhos sedutores dos meus e aquilo estava me dando diversos gatilhos. Sorríamos.
“Let's dance like we're making love making love”
Cantava Ciara:
Vamos dançar como se estivéssemos fazendo amor.
Quando a música acabou, ela finalizou a coreografia de costas. Estava ofegando, suava bastante, seu corpo brilhava enquanto seu coração batia forte. Estava irresistível olhá-la. Enquanto eu a apreciava daquele jeito tão lindo, ela virou seu rosto rubro em minha direção e me mandou um beijo delicadinho com a mão direita, soprando-o por cima do ombro, para que chegasse até mim através do ar.
"Meu amor, você é perfeita demais!" — divaguei, suspirando e cultivando uma vontade enorme de beijá-la e tomá-la em meus braços naquele exato momento.
Aplaudida por todos, inclusive por mim, que estava de pé contemplando-a, ela deixou o palco, dando lugar para as próximas dançarinas. Eu fiquei divagando através das cortinas vermelhas que se fechavam devagar: “Caroline, eu tenho muita sorte de ter você como companheira. Você tem o brilho de uma estrela, meu amor. E eu amo contemplá-la”.
Enquanto bebericava meu Martini vagarosamente, senti alguém tocar meu ombro esquerdo com delicadeza, levando-me a elevar a cabeça e olhar para o lado, a procura de saber de quem se tratava.
— Olá, senhorita. — Estendeu a mão para um cumprimento. Apertei solicitamente, apesar de ficar em tanto reticente.
— Olá... — respondi, ao casal, mas olhando à moça que aparentava ter uns quarenta anos. Ela me fitava de um jeito que me deixou bastante desconcertada.
— Percebemos que está sozinha. Estamos te paquerando desde que se sentou aqui — falou ela, desprovida de qualquer constrangimento.
— Hum... Não notei vocês. Em que posso ajudar?
— Meu nome é Virgínia, esse é meu esposo Olavo. Será que podemos sentar aqui com você? Quem sabe não possamos ter uma noite agradável, os três juntos. Gostaríamos de conhecê-la melhor.
— Ah, não, não. Eu... Não estou procurando companhia. — Sorri — Quer dizer, eu já estou acompanhada. A dançarina que acabou de deixar o palco é minha namorada. Vim para assisti-la.
— Nossa, a Caroline? Mas que beleza! Ela é encantadora; acompanhamos sempre suas apresentações. Mas não sabíamos que Caroline namorava uma outra moça. Muito menos uma tão linda quanto você — dizia o homem, fingindo surpresa, já que a performance da noite fora dedicada a mim, que fui apresentada como sua namorada. — Seria um prazer, se pudéssemos ficar na companhia das duas, não é mesmo, querida? — Olhou para a esposa, que lhe sorriu.
— Seria mais que maravilhoso — respondeu, me encarando de um jeito tão descarado que me fez querer rir.
— Eu e minha namorada não curtimos ménage, senhores. Estamos satisfeitas sozinhas.
— Quem sabe não possamos fazer com que mudem de ideia... Se sex* é uma delícia à dois, imagine a quatro, hem? — falou a mulher.
— Ah — Não aguentei, tive que rir, pois eles pareciam dois bêbados carentes de atenção, desesperados por aventuras sexuais que fugia do habitual da maioria das pessoas — Prefiro nem imaginar. Não quero.
— Olá, olá... Estão dando em cima da minha mulher, senhor e senhora Thurner? — Caroline já chegou me envolvendo pela cintura e colando seu corpo ao meu — Vocês não perdem uma oportunidade, né? — falou ao casal e me deu um beijo no rosto.
— Nós tentamos agarrar as melhores oportunidades, querida. — disse o velho. — Sua namorada é um encanto. Assim como você.
— Pois não percam tempo. Melhor irem procurar outra pessoa por aí. Nicolle também não gosta disso.
— É, Caroline já me satisfaz de todos os jeitos possíveis.
— Nós podemos fazer o impossível... Anda, vocês vão gostar... — insistiu a mulher.
Novamente tive que rir. Estavam desesperados e não tinham a menor vergonha de demonstrar isso.
— Não procuramos o impossível, senhores. O possível já está de bom tamanho — respondi.
— Bom...
— Se insistir, senhor Thurner, terei que chamar o segurança para vocês mais uma vez. Sabem que não curto. Precisam aprender a ter limites e respeitarem a decisão dos outros.
— Já estamos indo... — sorriu a mulher, desconcertada — Vamos, querido?
Nos deram as costas e afastaram-se sem olhar para trás.
— Mas gente! Que esquisitos...
— Eles vivem atrás de mais pessoas para sex*. São dois chatos. Parecem que não tem mais o que fazer da vida. Se deixar, insistem a noite toda, ficam atrás. Precisamos ser rudes, senão não param de importunar.
— E eles conseguem o que querem?
— De vez em quando, sim. Mas acho que de tanto insistir. Sempre estão atrás de um rabo de saia, nunca vejo irem atrás de outro homem.
— Pois comigo, nem se insistissem milhões de anos. Na minha xaninha só nós duas tocamos, bebê.
— Acho bom, senhorita Monteiro! Sua xaninha eu não divido com ninguém.
— Pois eu digo o mesmo, senhorita Oliveira. Aliás, você estava muito gostosa naquele palco. Eu amei... Cada movimento, cada olhar, cada tudo. Me deixou te querendo pra sempre.
— Oxe, e antes não queria, não?
— Queria. Mas agora quero muito mais.
Beijou meu rosto na altura da têmpora e nos afastamos da mesa. Saímos um pouco do bar para acender um cigarro. Em momentos assim eu me permitia fumar. Ainda falávamos sobre o estranho casal Thurner e outras pessoas esquisitas que frequentavam o bar. Ela me contava suas histórias e eu ria. Mas, em questão de segundos, a notei desanimada.
— O que foi, amor?
— Você nem deveria estar aqui, a essa hora da noite, passando por essas coisas desagradáveis, Nicolle. Eu deveria estar cuidando de você em casa.
— Ei, não começa... Não se deixe abater agora, não, ok? Você estava sorrindo até agora. Eu estou bem.
— Eu sei, é que...
— Eu sei o que é, Caroline. É sua mente traiçoeira pegando um gatilho para alimentar a melancolia. Mas você não deve alimentar desânimo, senão ele se espalha e toma conta de você. Você sabe disso. A noite está agradável, estou me divertindo, de verdade. Se estivesse em casa, não teria visto o espetáculo que você me deu. Nem estaria rindo de pessoas estranhas, como estávamos até agora.
— Eu sei — disse jogando o cigarro fora, mesmo ainda estando pela metade.
— Eu vou contratar uma moça para me ajudar lá em casa. Alguém que possa dormir no quarto lá dos fundos. Assim você pode vir trabalhar tranquila. Fica tranquila, amor... Tudo já está dando certo.
— Eu preciso é de um emprego durante o dia.
— Sim. Mas enquanto não o encontra, precisa manter esse aqui, não é? Precisa dele agora.
— Odeio dançar para essas pessoas.
—Também não gosto que dance assim para elas, meu amor. Principalmente pelo fato de você detestar. Mas... É provisório. Pense assim. Eu estou pensando. Sei que sairá daqui em breve. — Estendi minha mão, estávamos uma ao lado da outra. Ela colocou sua mão na minha, que estava com a palma para cima. Ficou confusa, me olhando em questionamento.
— Que foi?
Apertei forte sua mão.
— Estou segurando e não pretendo soltá-la. Vamos passar por isso assim, juntas.
Abriu um sorriso largo e colocou a mão livre em meu rosto, aproximando-se para me beijar nos lábios.
— Obrigada. Eu te amo.
Ela me contou que aceitou outro emprego, durante as segundas e terças, para conseguir me levar à praia durante as férias. Ela era um furacão e estava retomando sua força.
— Mas, Caroline! Eu posso pagar nossa viagem, meu amor... — falei, sem pensar muito.
— Você anda bancando tudo. Eu quero te levar, quero poder pagar as coisas, quero poder me manter. E, por favor, não discuta comigo sobre isso. É importante para mim ter autonomia e me sentir útil. Sei que entende, amor.
— Ok, ok... Não vou discutir. É uma forma de você lutar contra a depressão também, então, tudo bem. Eu entendo completamente. Só quero que saiba que não me importo de pagar pelas coisas, já que posso...
— Não vamos discutir, Nicolle.
— Tudo bem. Não vamos. — Segurei seu rosto com uma das mãos. —Mas presta atenção: não se cobre demais, ok? Senão a sobrecarga, o desgaste mental, te derrubam de novo. Dê tempo ao tempo, siga sua rotina e daqui a pouco as coisas vão se ajeitando. As coisas já estão se ajeitando.
— Confio em você.
— Confie em você também. — Beijei sua mão, após soltar no ar, a fumaça do cigarro mentolado que ainda estava entre meus dedos da mão livre.
— Amor, será que um dia vou superar isso, de verdade? Será que um dia serei tão forte a ponte de poder criar um filho?
— Você será uma ótima mãe, meu amor. — Sorri, realizada, compartilhando do mesmo desejo.
— Tá falando isso por que me ama ou como psicóloga?
— Estou falando como uma psicóloga que te ama muito. Mas estou falando profissionalmente mesmo.
A abracei após jogar o meu cigarro no cinzeiro que havia perto. Beijei seus lábios e sussurrei em seu ouvido:
— Fiquei até excitada vendo você me olhar daquele jeito enquanto dançava.
— Ficou mesmo? Mesmo com esses babacas safados ao redor?
— Nem prestei atenção neles. Só em você. Fui hipnotizada por seu corpo. Seu olhar foi tudo.
— Se continuar sussurrando assim no meu ouvido, vou te arrastar para o banheiro e não respondo por mim, senhorita Monteiro.
— Ah, é? E o que está esperando para me arrastar até o banheiro? — falei, ainda sussurrando e fui arrastada pela cintura até o sanitário feminino.
Entramos numa cabine já aos beijos. Ela arrancou minha blusa e começou a apertar meus seios por cima do sutiã, enquanto nos beijávamos loucamente. Abri o botão de seu short, pois queria que ela voltasse ao palco saciada. Adentrei sua calcinha e comecei a massagear seu sex* completamente inundado por mim. Ela fazia o mesmo comigo, sem desgrudar sua boca da minha, devorando-me com muita vontade.
Chegamos ao ápice juntas, com minhas costas grudada na parede de mármore e minhas unhas arranhando as suas, por de baixo da blusa, suada. Gemíamos uma na boca da outra, satisfeitas.
— Como a nossa primeira vez — disse ela.
— Sim. Na mesma cabine, inclusive — respondi ofegando.
— Lembra até disso, é?
— Jamais vou me esquecer.
Caroline
Ouvimos duas batidas sutis na porta, seguida da voz aguda de Sabine:
— Será que tem lugar para mais uma aí, meus amores??
— Tá louca, Sabine? Não. Vá procurar a Melina.
— Estou brincando, delícia. Melina não me quer nem coberta de diamantes.
— Ela só não viu ainda que te quer.
— Uma hora ela enxerga, aquela gostosa. Enfim, meus amores, vim chamar porque tem um maluco chamando o nome das duas lá fora.
Abrimos a porta do cubículo após ajeitarmos as roupas. Nicolle foi até a pia lavar as mãos e ajeitar os cabelos.
— Um maluco? — perguntei.
— Quem? — Nicolle quis saber.
— O Bruno. Nosso cliente fiel...
— O que o Bruno está fazendo aqui?
— Ele está sempre aqui, amor. Te falei.
— Eu sei. Mas imaginei que não fosse aparecer hoje. Eu falei que viria e ele não comentou nada.
— Meninas, ele está bem bêbado. Tipo, caindo mesmo.
— Meu Deus! — Nicolle exclamou, se dirigindo para a saída, preocupada.
Eu e Sabine fomos logo atrás.
"Será que eu não tenho direto a uma noite de paz?"
Nicolle
Saí para fora do bar e o Bob, patrão de Caroline, tentava impedir meu amigo de entrar no recinto. Quando ele me viu, se desvencilhou dos braços do dono do estabelecimento e veio cambaleando até mim. Caiu antes que eu pudesse alcançá-lo.
— Nicolle, oh, Nicolle...
— Meu Deus, Bruno! O que foi isso?
— Nicolle... — dizia, fazendo a maior cena constrangedora enquanto todos olhavam.
— Bruno, o que houve? Eu nunca te vi assim. — questionei, ajudando-o a se levantar.
Já de pé, ele me envolveu nos braços, em um abraço apertado. Fedia a álcool. Eu virei o rosto para encarar Caroline que já estava ao meu lado, encarando-me. Bruno beijava meu pescoço.
— Porr*! Ele... está podre — disse minha namorada, só para não ficar calada. Suas pálpebras inferiores se ergueram e os lábios também, demonstrando seu desgosto diante da cena. Seus olhos fuzilantes foram até meu amigo, que ainda tentava beijar meu pescoço.
—Preciso levá-lo pra casa.
— Sua casa?
— Ou para a dele. Não sei.
— Liga para irmã dele, cara. Ele tem família na cidade. Vai bancar a esposa dele, agora?
— Não, Caroline, vou bancar a amiga dele.
— Ok... — falou e suspirou. Em seguida, entortou e comprimiu os lábios, em reprovação. — Não posso sair mais cedo hoje, então, se quiser ir com ele...
— A questão não é eu QUERER ir, Caroline. A questão é que ele não pode ficar aqui no estado em que está. Entende?
— Esse filha da puta vai ficar em cima de você a vida toda, é isso? Vou ter que engolir isso até quando?
— Olha, não é o momento e nem o lugar para discutirmos isso. Vou chamar um carro e levá-lo até o apartamento dele. Não posso deixá-lo aqui assim.
— Nicolle, oh, Nicolle... — cantarolava o meu amigo bêbado, ainda tentando me agarrar, enquanto eu tentava apenas mantê-lo de pé.
— Embuste do caralh*! Vá se foder, Bruno.
— Caroline, dá um tempo. Mas que merd*!
— Dá um tempo?
— Você está agindo feito uma adolescente. Olha o estado dele! Acha que gosto disso? Estou em uma pilha de nervos! Acha o quê, que para mim é divertido?
Ela meneou a cabeça em negativo, mas demonstrando absoluto incômodo.
— Ok, meu amor, vou voltar a trabalhar. Até depois.
Achei sua atitude tão infantil e mesquinha que nem consegui responder, de tão desapontada que fiquei. Não falamos mais nada, ela se retirava.
— Caroline, oh Caroline...
— Vá se foder, Bruno! — falamos as duas juntas.
O carro chegou e Bob me ajudou a colocar o meu amigo alcoolizado no banco detrás. O imbecil não parava de cantarolar meu nome e aquilo estava me deixando ainda mais nervosa.
— Desculpe não poder liberar Caroline hoje. Ontem ela já não veio e a equipe hoje está desfalcada. Além do mais, a maioria vem para vê-la dançar. Desculpe...
— Tudo bem, entendo.
— Tudo bem. Ah, sinto muito pelo ocorrido de ontem. Espero que encontrem logo o criminoso.
— Vão encontrar. Obrigada pelo apoio, de verdade.
— Conte comigo. Sei que Caroline não é uma garota fácil. Mas ela é uma boa menina. Está se esforçando.
— Eu sei.
Percebi que ele queria dizer algo mais. E foi isso, suspirou antes de soltar algo que me desapontou bastante:
— Não sei como você aguenta.
— O quê? Como assim?
— Digo, ela, ela... Vive se metendo em problemas, confusões. E você é uma mulher tão culta. Não deve ser fácil para você, não é?
— Ah! — Respirei fundo porque estava prestes a chorar com aquilo. Não era o tipo de coisa que eu gostava de ouvir. Principalmente diante da situação em que estava. — Obrigada pela ajuda aqui. Até mais.
Saí com a garganta presa e um bêbado cantarolando ao meu lado:
— “Nicolle, se você me amar... Eu juro nunca mais te deixar.”
— Era só o que me faltava!
Fim do capítulo
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ritapin
Em: 14/05/2020
Gostei do capítulo! To aqui firme e forte acompanhando. Mas esse Bruno de novo atrapalhando tudo no final, não dá não... caraca! Carol chutou macumba! Tá loko! Beijos e volte logo... Rssss
Resposta do autor:
Obrigada, sua linda, por acompanhar <3
Bruno é um pé no saco...
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