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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2897
Acessos: 1288   |  Postado em: 02/05/2020

Notas iniciais:

Boa leitura! 

Vinte e Quatro

 

 

|Não tenha medo de dar um basta em situações que machucam;|

 

Nicolle

 

 Liguei para Caroline e contei tudo o que havia acontecido. Ela parecia feliz. Conversamos por quase uma hora. Antes de desligar, fiz com que prometesse que passaria em casa antes de ir trabalhar, para me dar um beijo.

— Tenho um presentinho para você, amor.

— Sério? O que é?

— Só vai saber quando chegar aqui.

— Eita... É safadeza?

— Não — respondi, rindo. — Só pensa nisso, é?

— Não só, mas penso bastante.

— Hum... Que bom! Adoro nossas safadezas. Venha logo, amor!

— Vou tomar banho e saio daqui. Já, já eu chego.

— Ok. Te esperando.

 

Quando chegou, me deu um abraço tão grande que me tirou do chão. Parecia a minha Caroline feliz, a garota que me fazia sonhar e planejar uma vida de casada. A garota que me tirava os medos. A beijei apaixonadamente por vários minutos, até puxá-la para o sofá, onde estava o pacotinho de presente.

— Ah, que fofo, está até embrulhado!

— Uhum... Com desenhinhos de unicórnio e arco-íris.

— Nunca vi embrulho mais gay — falou, rindo. — Adorei! Não vou nem rasgar.

— Abre logo! Quero saber se gostou.

 Abriu devagar, puxando o durex com delicadeza para não rasgar o pacotinho rosa com estampas gays.

— Vai mesmo guardar o pacote?

— Sim. Sempre guardo.

 

 Ela abriu e retirou de dentro o presente, com um risinho apaixonante no rosto.

— Nossa, amor! Um kit volta as aulas? Que lindo...

— Não, idiota... Eu sei que trancou a faculdade.

— Pois é. — Mostrou um riso sem graça — Pretendo voltar depois, quando as coisas melhorarem.

— Sim. Bom, é uma caderneta com um estojo de lápis e canetas para você escrever o que sente. Seus devaneios, suas poesias, seus sentimentos em geral. Quer dizer, você pode usá-la para o que quiser, mas pensei como uma forma de pôr para fora o que sente.

— Hum... Acho que entendi. Isso é terapêutico, não é? A minha psicóloga tentou uma vez comigo.

— Sim. Chama-se escrita terapêutica. Já tentei fazer esse tipo de tratamento com você também, mas nunca te dei uma caderneta. Mas, amor, não lhe dei com essa intenção, somente, tá? Eu pensei que pode iniciar seu primeiro livro nessa caderneta. Você não quer ser escritora? Comece a colocar suas ideias no papel.

— Eita, gostei disso! — falou, me olhando nos olhos — Olha aqui, até arrepiei... Vou começar a escrever hoje mesmo.

— Não vai trabalhar?

— No caminho pro trabalho posso escrever algo.

— Ótimo! — disse, satisfeita — Então... Você gostou?

— Amei demais, amor! Sério. E, adorei o fato de ela ser meio retrô assim. — Tinha a capa dura preta e dentro as folhas amareladas, como se fossem antigas; como cadernos encontrados em escrivaninhas de avós — O estojo com canetas meio medievais... Deve ter sido caro, hem? Tem cara de que custou uma nota.

— Não muito. Mas não importa o valor, o importante é que vai te fazer bem. Vai ser útil de várias formas.

— SIM! Obrigada, calmaria. Eu te amo muito. — Me envolveu em um abraço apertado e beijou todo o meu rosto. — Obrigada por tudo o que faz por mim. Você é mesmo um anjo na minha vida.

— Eu amo você, Caroline. É um prazer fazer qualquer coisa que te deixe feliz.

 

Sentei-me em seu colo e começamos a namorar no sofá. De repente, enquanto nos beijávamos sofregamente, cheias de desejo, um barulho altíssimo nos assustou e me fez saltar para o lado.

— Puta que pariu! Que porr* foi isso? — disse ela, pondo-se de pé, absolutamente assustada.

Após o barulho de algo explodindo, ouvimos um carro cantando pneu. Eu não consegui dizer nada, meu coração estava acelerado demais, quase saindo pela boca.

 

 

Caroline

 

 

Fui cautelosamente até a janela e olhei pela brecha da cortina. O vidro estava quebrado, a varanda suja de tinta e o jardim parecia que havia levado uma surra de meteoritos.

— Que merd* é essa, cara?! — exclamei, sem entender direito o que estava acontecendo, mas espantada com o que via. 

— Que foi, Caroline, o que houve?? — quis saber, de joelhos no sofá, olhando para mim com os olhos arregalados.

— Acho que sofremos um atentado. Que porr*!

— O quê? — Ela saiu do sofá e foi andando apressada até a porta. Abriu antes que eu pudesse falar qualquer coisa.

— Amor, cuidado! Toma cuidad...

 Ela levou a mão até a boca e os olhos começaram a marejar em uma mistura de emoções. Seu rosto ficou completamente ruborizado e eu quis chegar perto, mas como a conhecia, achei melhor ficar onde estava; ou ela desabaria.

— Que que fizeram com o meu jardim?!! Minhas plantas, minhas flores... — falou, com a voz rouca, chorosa.

 Eu não conseguia dizer nada, atravessei e passei por ela, caminhei até o jardim e observei tudo... A maioria das flores haviam sido arrancadas e estavam jogadas no chão. Plantas com as raízes aparecendo, tinta vermelha espalhada por toda a parte... Mas quando olhei para trás, na direção em que Nicolle estava, ainda estática, vi algo que me deixou realmente com muito medo. Algo que já havia visto na TV, mas nunca havia presenciado pessoalmente:

Uma frase que dizia “Morte aos Gays †”, com cada palavra e símbolo em uma base dos degraus da escada da sacada. E a cena ficou ainda mais assustadora, quando percebi minha namorada ali, imóvel, no centro do topo da escadaria, olhando espantada para seu jardim devastado, com lágrimas escorrendo pelo rosto avermelhado.

 Olhei em volta assustada e depois fui correndo até ela, tomando sua mão com pressa e a puxando para dentro de casa. Nossos corações estavam a mil, era possível ouvir suas batidas desgovernadas.

— Por que fizeram isso? — seus olhinhos assustados estavam nos meus, em busca de alguma explicação.

— Não sei, amor. Eu vou ligar para a polícia. Fica calma, tá? — Eu estava tremendo e ela desnorteada, sem saber nem para onde olhar mais.

— Mancharam tudo de tinta... Destruíram minhas flores.

— Amor, isso é o de menos, ok? A gente arruma tudo depois. Estou preocupada com a mensagem que deixaram na escada.

— Que mensagem? — perguntou, atônita, já se levantando para ir lá fora olhar. Mas eu não deixei, a puxei pelo braço novamente.

— Você não vai lá agora, não.

— Eu quero ver, preciso entender o que está acontecendo, por que fizeram isso... Eu não tenho ninguém que me odeie por aqui, não tenho inimizades, nada.

— Algum homofóbico fez tudo isso. Pintou “Morte aos Gays” na porr* da escada. Algum imbecil fez isso para nos amedrontar ou realmente está nos fazendo uma ameaça. Por isso, não quero que saia daqui até a polícia chegar.

— “Morte aos Gays”? — perguntou, com a voz embargada, levando a mão à boca. Me olhava espantada.

— Sim, amor...

 Liguei para a polícia e uma viatura chegou em menos de quinze minutos, com os giroflex e a sirene ligada, fazendo o maior alarde, levando vizinhos para as calçadas. Nicolle não se moveu, estava sentada no sofá com o rosto coberto pelas mãos e assim ficou. Antes de sair para atender os agentes, acariciei seus cabelos e beijei o alto de sua cabeça, na tentativa de tranquilizá-la, nem que fosse um pouco.

— Já volto. Vou falar para entrarem — disse e ela apenas meneou a cabeça em positivo.

Falei com os policiais, que registraram tudo, fizeram o boletim de ocorrência, falaram com alguns vizinhos que estavam e depois entraram para falar com Nicolle.

— Olá, senhorita Nicolle, com licença.

— Oi... Ok — respondeu, ainda do sofá. Estava assustada, mas, mais que isso, notava sua indignação com o que acontecera.

— Sou a tenente Medeiros e esse é meu parceiro de trabalho, o agente Garcia. Sinto muito pelo ocorrido, mas já tomamos nota a partir do que sua namorada falou, pegamos depoimentos dos vizinhos dos lados e da frente e agora gostaríamos de ouvir a senhorita, tudo bem?

— Ok... — disse, encarando a tenente com atenção.

— Então, senhorita, me conta detalhadamente o que houve aqui e onde estava quando ocorreu o atentado.

 

 Enquanto ela prestava seu depoimento, contado tudo para a tenente Vicente, que era bastante atenciosa e gentil, pedi permissão para o outro agente para ligar para o meu chefe, precisava avisá-lo que iria faltar. Não poderia deixá-la sozinha numa situação como essa; não era seguro e eu não sossegaria um minuto se a deixasse amedrontada em casa enquanto eu estava longe.

— Bob, houve um atentado homofóbico aqui na casa da Nicolle, destruíram o jardim dela, jogaram tinta vermelha em tudo e escreveram “Morte aos Gays” na escada da sacada.

— Meu deus, Caroline! Que medonho. Já chamaram a polícia, como vocês estão, alguém se machucou?

— Não, ninguém se machucou, graças a Deus! Mas a frente da casa está um horror e Nicolle está bastante assustada.

— Meu Senhor! Quando essa praga de preconceito vai acabar, hem? Já passou da hora das pessoas respeitarem a sexualidade de cada um! — dizia, indignado — E já pegaram quem fez isso?

— Não, o suspeito fugiu num carro preto, segundo o vizinho da frente. Mas ninguém viu quem era. O vizinho disse que só notou o carro porque ele saiu arrastando pneu. Não deu nem tempo de ver a placa.

— Que porr*! Bom, tomara que achem logo.

— Sim.

— Bom, está liberada hoje. Se cuidem. Qualquer coisa, me avisa.

— Beleza. Obrigada, Bob. Valeu mesmo.

— Valeu. Te espero amanhã. Beijos. Cuidem-se.

 

 Falei mais algumas coisas para os policiais, eles foram lá fora averiguar mais alguns detalhes e eu os acompanhei. Nicolle apareceu logo depois para olhar a pichação na escada. Os dois PMs foram embora e eu me juntei a minha mulher.

— Vão resolver, amor. Vão investigar, ok?

 Ela não disse nada, estava bastante chateada. Começou a tirar fotos de tudo e logo após, digitar freneticamente no celular.

— Estou avisando a imprensa. Isso não pode ficar assim. Homofobia é crime e criminoso não pode ficar impune. Quero quem fez isso na cadeia.

— Certo, amor. Mas não fica muito pilhada, você já passou por muita coisa recentemente. A polícia vai achar quem fez isso e a pessoa vai ser presa. Deve ter sido algum adolescente imbecil com sérios problemas mentais.

— A pessoa que age de forma preconceituosa tem sérios desvios de caráter. Problemas mentais são outros quinhentos. Mas enfim, não quero discutir sobre isso. Vou entrar e mandar as fotos para alguns veículos de comunicação. Fala aí com os vizinhos, pois estão se aproximando. Vá lá ver o que querem.

 Os vizinhos se aproximaram, mas não como curiosos, vieram com tintas, pincéis e outros materiais. Ofereceram-se para ajudar a limpar a sujeirada toda. Mostraram-se bastante prestativos e preocupados. Eu não esperava algo assim deles, pois a vizinhança ali não era muito comunicativa. Até me emocionei ao vê-los chegando. A garotinha do fã clube e seu parceiro também estavam presentes e se disponibilizaram para ajudar – mas antes registraram tudo com a câmera dos celulares.

— Ei, vocês dois, não postem nada disso lá no Instagram, não, ok?

— Por quê? As pessoas precisam saber...

— Vamos evitar espalhar coisa ruim ali. Deixe que esse cantinho que dedicam a mim e Nicolle seja um cantinho só de amor. A imprensa vai noticiar isso, aí vocês podem compartilhar em um Storie. Tentem fazer com que as postagens sobre a gente sejam só de coisas boas, tá?

Ambos concordaram e depois do diálogo começamos o mutirão de limpeza.

 

 Na mesma noite o ocorrido estava sendo noticiado em vários veículos de comunicação. Os policiais não conseguiram encontrar nenhum suspeito, mas continuaram investigando.

 

 Passei a noite fazendo companhia para minha namorada e cuidando dela, tentando mantê-la calma. Preparei sanduíches para a gente, fiz um suco natural de manga e coloquei filmes para tentar nos distrair. Ela estava dispersa, não prestou muita atenção em nenhum dos filmes e ficava respondendo mensagens no celular. Sua família estava preocupada e queria saber o tempo todo como estávamos.

— Bruno é o único que não falou comigo ainda.

— Hum...

— Ah, Caroline... É meu amigo, deveria estar preocupado.

— É. Daqui a pouco ele aparece e faz o sonso.

— Sim. Quer dizer... Não. Ah, sei lá! — falou, aborrecida. E eu ri da confusão.

 Continuei acariciando sua cabeça, com ela deitada entre minhas pernas na cama, até que se virou, encarando-me. Não falou, só ficou me olhando e me deu um beijo rápido nos lábios. 

— Que foi?

— Nada. Vou ignorar seu ciúme. Vamos ver o filme.

— Estou vendo... E não estou com ciúmes. Ele só não me desce de jeito nenhum.

— Tem seus motivos, meu amor. Mas não vamos entrar nesse assunto, nem ficar pensando nisso, ok?

— Ok. Vamos só ver o filme.

 Eu não conseguia prestar muita atenção no conteúdo dos filmes, pois minha mente começou a viajar pelos últimos acontecimentos da minha vida, da vida dela, do nosso relacionamento. As coisas não estavam bem e eu não queria que fosse sempre esse mar de melancolia e tragédias. Nicolle merecia mais, eu merecia mais. E, finalmente, eu me sentia mais forte para fazer as coisas mudarem. Eu não poderia cair mais, não me deixaria cair mais. Não ao ponto de estagnar a minha vida. Não queria ser nenhuma mulher maravilha, mas estava decidia a ser uma mulher que faz outra mulher sorrir.

 

†

 

No dia seguinte acordamos e depois de tomarmos café da manhã, fomos mexer no jardim. Arrumamos o que conseguimos das flores; replantamos as que conseguimos, mas algumas, precisamos mesmo jogar fora. Plantamos outras no lugar das que estavam mortas.

 Antes de me preparar para ir trabalhar, recebemos uma viatura, com os mesmos policiais da noite anterior, que vieram saber como estávamos e notificar que ainda não tinham pistas de nenhum suspeito, mas que continuavam investigando o caso.

Insisti para que Nicolle fosse comigo ao Bob, pois não queria deixá-la sozinha em casa. Ela não ficaria muito tranquila e eu ficaria absolutamente preocupada estando longe. Ela relutou algumas vezes, mas depois aceitou ir comigo. Chamamos um Uber e fomos.

— Acho que não tinha necessidade de ter vindo, Caroline.

— Eu não me sentiria bem deixando você sozinha depois do que aconteceu.

— O guardinha da rua está mais atento à nossa casa. Falamos com ele hoje.

— Tá, mas mesmo assim. Ele fica pra lá e pra cá, circulando entre as ruas, então não tem como ficar o tempo todo de olho em sua casa.

— Tem razão — concordou, suspirando.

 Me aproximei de seu ouvido, afastei os cabelos loiros cheirosos e sussurrei:

— Vou dançar só para você, meu amor. E depois que sairmos do bar, vou te fazer enlouquecer na cama.

 Ela me olhou com chamas nos olhos e um risinho safado nos lábios rosados que eu tanto amava. Sua pele estava toda arrepiada e só de olhar eu senti tudo em mim arrepiar também. Mas o clima foi cortado por seu celular, tocando em seu colo.

— Ah, o Bruno! Finalmente apareceu. Vou atendê-lo, tá bom?

— Tá... 

 Começou a dialogar com o embuste, mas em nenhum momento ela soltou a minha mão. Colocou o celular no viva voz e eu pude ouvir a conversa dos dois.

— Nicolle, desculpe a ausência! Como você está, já acharam o criminoso que fez aquilo?

— Ainda não, nem sinal. Estão atrás.

— Você não se machucou, né? Como você está, me diz.

“Deus me perdoe, mas eu tenho nojo até da voz desse imbecil!”

— Não aconteceu nada com a gente. Caroline estava comigo na sala, mas estamos as duas bem.

— Que bom! Graças a Deus. Levei um susto quando vi suas mensagens.

— Por que não viu antes, aconteceu algo, está tudo bem?

— Está, sim. Meu celular deu problema ontem depois que recebi suas notificações. A tela parou de funcionar, tive que levar na assistência, assim que consegui uma folguinha na agenda. Hoje o dia foi muito corrido, por isso não consegui passar em sua casa ou te ligar antes.

— Tudo bem. Imaginei mesmo que estava ocupado. 

— E agora, com quem está? Caroline deve estar trabalhando, né? Te deixou sozinha? Quer que eu vá até você?

 Ri sarcasticamente ao ouvir, mas não falei nada. Nicolle apenas me fuzilou antes de respondê-lo.

— Estou com ela. Não quis que eu ficasse sozinha, então insistiu para que eu viesse. Enfim... Vou pagar o Uber, já chegamos. Obrigada por ter ligado. Estava preocupada.

— Está tudo bem. Também estava bastante preocupado. Vai lá. Beijão. Depois nos falamos melhor. Qualquer coisa manda mensagem ou liga. Meu celular está bom agora.

— Beleza. Beijão. Boa noite. Se cuida.

 Minha ansiedade já estava gritando em meus nervos em brasa. Ele era muito descarado, mas eu sabia que precisava respeitar o sentimento de amizade que Nicolle nutria pelo embuste. Eu deveria confiar nela. Ela me dava todos os motivos para confiar... Ele é que deixava no ar diversos motivos para que eu o abominasse. Seu cinismo era impressionante e isso me deixava puta. 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Vinte e Quatro:
rhina
rhina

Em: 20/08/2020

 

Oi

Boa tarde.

Quem será que está por tras desta agressão?

Rhina

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