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Inconstante por LaiM

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Palavras: 3883
Acessos: 1555   |  Postado em: 11/05/2020

Capitulo 27 Tentamos amanhã

Estar presente na rotina de Cacau fazia ver o quanto a mulher se mostrava responsável com tudo a sua volta. A morena era de uma disponibilidade grande para o trabalho, era sempre pega com algum problema na fábrica e logo buscava resolver da melhor forma e o mais rápido possível. 

 

Com os trabalhos e lucros que a fábrica vinha faturando, antes de voltar para a casa reuniu todos os funcionários junto com seus pais, fazendo um breve agradecimento e     como recompensa entregaria a cada um, um bônus. A morena visava o lucro, gostava de ter o controle de cada centavo que entrava e saía daquela fábrica que seus pais tanto se dedicavam com amor.   

 

_Isso é uma estratégia mãe, se eles ficam feliz eles trabalham mais, se trabalham mais ganhamos mais, ou seja todos saem felizes. 

 

Olhou para o relógio, marcavam seis da tarde, estava a três dias lotada na fábrica sem conseguir ver Emme direito e pouco se falavam por telefone, ela preferia não atender a ter que passar horas namorando e esquecer-se do trabalho. 

 

_Não se esqueça que vamos ter uma reunião agora. – Odete disse tirando sua alegria, a morena tinha dito a Emme que os trabalhos estavam adiantados, mas sempre surgia alguns problemas de estoques, sempre surgia a contratação de novos empregados e a demissão de outros. O trabalho não parava, por isso, que tinha se mudado para Metropolis, conseguia resolver tudo por telefone e não se estressava tanto, mas sua mãe vendo a filha ali preferia que ela estivesse de frente aos negócios, já que Mirra e sereno não estavam aptos para aquilo.

 

_Mamãe, a senhora vai viver por mais cinquenta anos e vai cuidar dessa fábrica até o último momento. Eu vou sempre está aqui para lhe dar apoio. – Apesar de as duas não se darem bem o sangue falava mais alto. Cada ano que se passava os dois ficavam mais velhos, era o percurso natural da vida. _A senhora é nova, quero chegar na casa dos 60 e ter aparência de 50 assim como você. – Contou sorrindo, lhe dando um beijo no rosto, algo raro de se ver.     

 

A reunião se iniciaria às sete, todos estavam sentados, incluindo Juliana que aceitou um café do rapaz que passava servindo. Iriam falar da logística e compras, das produções, das vendas, do financeiro e de equipamentos mais modernos, onde buscavam sempre a melhoria. Reuniões um tanto cansativas mais necessárias. 

 

O celular estava no silencioso, mas uma luz logo se acendeu ao ver mensagens de Emme, a mulher tinha ido a academia, aproveitou e foi ao salão com Laura, a menina estava sendo uma boa companhia. “Vai demorar?” Quis saber. A morena logo respondeu que antes das 9 estaria com ela, mas que estava muito cansada. Foi sincera. 

 

_...São equipamentos modernos, melhora o trabalho das costureiras. – O rapaz, recém chegado a fábrica estava falando. 

 

_Ótimo. – Cacau disse atenta no celular, tinha recebido outra mensagem com uma foto, Emme usava a lingerie vermelha, muito sensual, queria lhe provocar. “Está muito cansada? Vou então trocar de roupa”. E ao final da mensagem um emoji um tanto triste, a morena sorriu e depois de ampliar a foto respondeu rapidamente: “Chego o mais rápido que eu puder, quem está cansada aqui? Eu não”.

 

_Cacau? – Odete chamou sua atenção depois de um tempo. Juliana sorriu de sua cara assustada, ao final da reunião seguiram para o estacionamento.

 

_Aquele susto na sala não foi somente de uma simples mensagem Cau. 

 

_A Emme me espera, está com saudades, deixei ela por três dias em casa, quando ela vem eu não me concentro no trabalho.

 

_A antiga Cau voltou. Não vai se atolar em trabalhos e deixá-la na mão como fazia comigo. – Cacau parou. 

 

_Eu dou atenção a ela, e também dava a você.

 

_Dava pouco, você sabe disso. 

 

_E Renara, já chegou? – Perguntou antes que seus pais se aproximassem para irem embora.

 

_Chegou, disse que está ansiosa por finalmente conhecer uma namorada tua, disse que não via a hora de você sair do meu pé. 

 

As duas sorriram. 

 

_Mau sabe ela que você vai ficar para sempre na minha vida, independente de eu estar namorando ou não.

 

_Pois vai ver tua namorada, não troque ela pelo trabalho, aposto que a única diversão que vocês tiveram foi naquela visita ao museu e ao aquário. – Cacau suspirou, Juliana lhe conhecia bem.

 

_Nos vemos logo. – Beijou sua amiga no rosto e foi dirigir para os pais. 

 

O caminho da casa foram em silêncio, Cacau pediu um pouco de tolerância para os velhos e entrou em uma floricultura, Odete quando viu aquilo suspirou, sua filha não deveria dar flores, ela quem deveria está ganhando. 

 

_Trocamos sempre presentes. – Cacau disse ao entrar no carro. A morena não via a hora de chegar em casa e ao fazer isso encontraram Sereno, o rapaz preparava um churrasco ao redor da piscina com vários amigos. 

 

_Irmã, está com fome? – Ele disse colocando um pedaço de carne em sua boca, Cacau recebeu. 

 

_Que delícia Sereno, como foi hoje na lavoura com o pai? 

 

_Bem, só não estou entendo o porquê de todos os dias ele me mandar para lá, é quente demais.

 

_É para você ver que a vida que leva é mansa demais, para você dar valor a cada centavo que eles pagam o teu curso e bancam tua vida no exterior, ah, inclusive faltam apenas seis meses para terminar o curso, não é verdade?

 

O rapaz colocou outro pedaço de carne em sua boca, mudou de assunto.

 

_Tua namorada estava aqui até agora com a gente, ela é linda né? Gostei dela, é muito simpática. Sentou, conversou um pouco, tomou um shot e disse que estava com dor de cabeça, uma desculpa para não se enturmar, percebi que ela não é de ter intimidade com os demais. 

 

_Emme é reservada, e na tua roda não tem nenhuma mulher, fez o certo de subir para depois não falarem e você gosta de mudar de assunto. Olha, tem que conversar com nossos pais, não pode fazê-los de bobos meu irmão. 

 

Cacau não brigou com o menino, apesar de tudo queria o seu bem. Ele gostava muito de farra, tanto que em volta da piscina tinha garrafas secas de todo tipo de bebidas, fez sua mãe aceitar aquela pequena festa como comemoração de sua chegada. Vontade nenhum a morena teve de participar. 

 

_Se você quiser eu ajudo a contar a eles que não existe mais curso, estude aqui no Brasil, preste vestibular a universidades daqui e fique perto dos nossos velhos, eles vão te perdoar.

 

_Você não entende Cacau, eu sou um aventureiro, tenho espírito livre, se eu viver aqui serei forçado a viver como você. 

 

_Forçado a viver como a mim? – Olhou-o tentando de alguma forma lhe entender.

 

_Cheia de trabalhos, não tem alegrias na vida, não consegue se divertir sem pensar no amanhã, prefere seguir regras a fugir delas.

 

_Isso se chama responsabilidades Sereno, e quem disse que eu não me divirto? Eu me divirto sim, mas tenho meu próprio jeito de fazer isso. 

 

_Saiu daqui às seis da manhã, veio para o almoço e logo retornou à fábrica, aquela mulher está enfadada de tanto te esperar e olha a hora que está chegando, 9:30 da noite. Você só trabalha e trabalha. 

 

_Isso que você chama de problema eu chamo de maturidade, algo que você já devia ter nesses seus 32 anos, o que há? Quer viver a vida feito um cigano? Até ciganos lutam para trabalhar meu irmão, não deixe somente a idade somar na tua vida, cresça mentalmente, se torne um homem e pare de ficar nas costas da mamãe. Ela é uma coitada, vai ficar decepcionada quando souber o que o filho dela vive aprontando. 

 

_A vida é curta demais para viver de trabalhos minha irmã, olhe Mirra, quatro filhos...

 

_Ela é feliz, é uma obstetra linda com um emprego estável, é isso que você tem que procurar na tua vida, estabilidade. Eu preciso subir, aquela mulher que está enfadada me espera, Laura já está na cama. Olha, conte a eles ou eu vou contar. – Ela saiu dando um boa noite aos demais, o rapaz jogou-se na  piscina.

 

Cacau passou pelo quarto da filha, ela já dormia, estava sem celular ainda e sem computador, aquilo pelo visto a fazia bem, sua única distração era a máquina de costura e tinha trabalhado nela quase o dia todo, exceto quando saiu com Emme. 

 

Ela rapidamente foi ao seu quarto, tomou um bom banho, vestiu-se e foi de encontro ao quarto de sua namorada, ao bater ela deu permissão para a morena entrar. 

 

_Oi, trouxe para você. – Cacau lhe entregou as rosas, estavam perfumadas, a luz estava apagada, em alguns pontos tinham velas, no centro do quarto uma cadeira. _Uau, como fez isso?

 

_Nada demais! Oi. – Emme estava usando o roupão, sorriu,  beijou a morena. _Senti saudades, obrigada pelas rosas, são lindas. Parece que a gente não se ver há um bom tempo.

 

_Os trabalhos na fabrica acabaram, agora vou resolver por telefone, como se eu estivesse em Metropolis, eu prometo. – Trancou a porta e fez menção de abrir seu roupão. 

 

_Calma ai senhorita, não é chegar e tirar minha roupa desse jeito não. – Beijou novamente sua boca e com a unha bem feita passou em seu braço causando arrepios na pele. Emme levou-a até a cadeira, colocou a música que disse se um dia ela merecesse dançaria para ela, tinha feito uma playlist de boas músicas. _Tem certeza que ninguém vai vim procurar por você? – Perguntou tirando uma algema de sua bolsa. 

 

_Meus pais foram para o quarto assim que chegaram, a Laura já está dormindo e o Sereno está ainda dando a festa, então a noite é nossa. – Tentou não bocejar, estava também cansada, mas queria aquilo assim como Emme. 

 

_Se tiver cansada podemos fazer amanhã, vou entender. – Emme estava calma, passou o dia na companhia de Laura e como consequência na de Sereno, o rapaz era extrovertido assim como Mirra. 

 

_Não estou cansada minha princesa. – Se levantou e Puxou-a pela cintura. _Dança para mim. Passei o dia pensando em te ter. – Confessou beijando seu pescoço, Emme sorriu ao colocá-la sentada novamente, em seguida prendeu suas mãos. 

 

_Onde arrumou algemas Emme? 

 

_Comprei num sex shop lá de Metropolis. Agora relaxa. 

 

Ao som da música, Emme se virou e tirou o roupão lentamente sensualizando, ao se virar Cacau praticamente estava babando por ver a lingerie naquele corpo. Tentou se soltar para lhe tocar.

 

_As algemas é o castigo por não ter atendido minhas ligações pela tarde. Se tivesse feito isso e falado que estava ocupada agora estaria com as mãos livres para me tocar. – Aproximou-se apoiando na cadeira exibindo seus seios, depois virou-se.

 

_Ah meu pai... – Olhou para sua bunda, Emme desceu e rebolou chegando perto dela. Cacau tentou passar a língua, mas não alcançou. _Da próxima eu prometo atender, tira as algemas vai. 

 

Emme se voltou para ela e se sentou em seu colo dançando, rebol*ndo, calma e sensual como a música mandava, segurou seu queixo e lhe beijou ditando todo o ritmo, levantou um pouco para a morena alcançar entre seus seios, sorriu ao ver que ela colocou a língua. 

 

_Ai saudade do teu corpo. 

 

_Estava? 

 

_Muita. Tira as algemas Emme. Você dança perfeitamente bem, ah Deus obrigada por essa mulher. 

 

Emme então se levantou, fez o que ela pediu, tirou suas algemas, em seguida retornou a sentar em seu colo, ao fazer isso a morena segurou suas coxas com forças lhe dando um beijo, em seguida se levantou a levando para a cama. 

 

Deitou-a, desceu para os pés, lhe despiu e beijou um a um lambendo. Emme viu-a fazer aquilo com prazer, mantinha os olhos bem aberto, aquela mulher era dona de uma experiência incrível, ao beijar seus pés foi subindo lentamente e parou em sua barriga lambendo-a, ela fechou os olhos, o corpo já ardia de desejo, já pedia a língua da outra mais profundamente, segurou seus peitos firme sorrindo, ao colocar um para fora e botar a boca parou o que estava fazendo ao ouvir batidas na porta. 

 

_Quem é? 

 

_Cacau? – Era Sereno, o homem estava de olho vermelho de tanto chorar, tinha mandado os amigos irem embora, disse que estava cansado. 

 

_Diga Sereno...

 

_Preciso ter uma “parler” com você.

 

_Agora Sereno? Amanhã a gente conversa tudo bem? Eu estou dormindo já. 

 

O rapaz chorou feito criança pedindo por favor.

 

Emme se cobriu. 

 

_Vai... quando você chegar a gente termina. 

 

_Tem certeza?

 

Cacau ajeitou-se e pediu desculpas. Saiu e foi de encontro ao rapaz, foram até seu quarto, lá poderiam conversar mais à vontade. 

 

Ele foi sincero, disse que de fato estava sem estudar há um ano, mas que pretendia voltar com tudo no semestre seguinte, chorou pedindo arrego a irmã do meio, pois ela era a única capaz de consertar todas as maluquice que ele tinha aprontado. 

 

_Sereno, eu tive uma filha e nem por isso deixei de estudar, você já tem 32 anos, que desculpa você tem? 

 

_Eu não consigo me libertar dessa vida vadia. Me ajuda Cacau, você já conseguiu uma vez. 

 

Cacau lhe olhou, mandou-o calar a boca. 

 

_Não venha se comparar a mim. – Ela se afastou. _O que eu fiz sabia do que estava fazendo e soube o  momento certo de parar, meu passado nunca vai interferir em minhas relações, pois nunca deixei de fazer minhas obrigações por conta disso, você é mesmo um moleque, o que quer com essa conversa? – Ela se aproximou, não tinha medo de Sereno. 

 

_Me ajuda a retornar os estudos, eu prometo que dessa vez não vou te desapontar, é só isso que estou te pedindo.

 

_Teu curso é caro, não tenho como bancar isso, vai precisar contar para a mamãe, ela sempre te apoia em tudo.

 

_Vou chamar ela para conversar, você pode estar junto quando eu fizer isso? – Ainda estava chorando, eram lágrimas sinceras. 

 

_Vou ver o que posso fazer, mas eu não te garanto nada, sabe como é o papai não é?  

 

Cacau saiu daquela quarto indo de encontro a Emme, a conversa tinha demorado mais do que o esperado, ao vê-la ela já dormia, já tinha trocado a roupa por uma de frio. Deitou ao seu lado e se aninhou ao seu corpo. 

 

_Resolveram? – Perguntou de olho fechado.

 

_Sim, está se encaminhando bem, pediu para eu ajudar, todo mundo merece uma segunda chance não é verdade? – Olhou para seus seios, ainda desejava Emme. _O que acha de continuarmos? 

 

_Desculpa, ficou sem clímax, podemos fazer amanhã? 

 

_Sim, sem problema.

 

Emme lhe beijou, depois virou-se para dormir de conchinha. 

 

Xxx

 

Ao acordar como sempre ela Já não estava mais do seu lado, foi até o quarto da morena, estava no computador, dessa vez fazia alguns pagamentos da festa de Laura. 

 

_Bom dia. – Beijou seu rosto e sentou ao seu lado. 

 

_Bom dia princesa. Sinto muito por ontem. 

 

_Não tem problema, está animada? Já é véspera de aniversário.

 

_Estou. Foi um gasto em tanto viu. – Desligou o computador e segurou na mão de Emme. _O que acha de terminarmos agora o que começamos ontem? Pela manhã tenho uma vontade enorme de fazer amor. – Sorriu safado e lhe beijou. Fazia muito frio. 

 

_Eu acho ótimo. – A menina tirou a roupa jogando-se na cama, Cacau fizera o mesmo deitando por cima e beijando-a. 

 

_Que corpo gostoso, quero fazer uma dança gostosa das nossas bucet*s. 

 

Emme se abriu, a outra colocou uma perna entre a dela, quase se encaixando, ch*pou seus seios e lhe abriu mais.

 

_Isso... ai... gostoso né? – Disse rebol*ndo.

 

Uma batida na porta, assustaram-se. 

 

_Merda, o que é Sereno? – Gritou impaciente. 

 

Emme se cobriu.

 

_Cacau, chegou umas decorações da festa, a moça quer que você verifique se tudo está de acordo com o que pediu.

 

_Mamãe, pode fazer isto por mim? 

 

_Certo. 

 

_A senhora paga também, já já lhe devolvo.

 

A mulher saiu.

 

_Onde a gente parou? – Perguntou cobrindo-as. Emme sorriu. 

 

_Tua família é demais viu. 

 

A morena não lhe deu mais ouvido. Juliana tinha dito para tentar ficar sem o sex*, mas sempre que via Emme seu corpo já ardia a procura do dela e ainda tinha o fato de que estava sem tempo para fazer, teriam que aproveitar enquanto podiam. Voltou a lhe beijar com desejo e a fez se virar para poder lhe comer na posição que mais gostava, ao tocá-la sentiu-a molhada, o corpo já estava quente. 

 

_Come vai. – Emme pediu na esperança de dessa vez da certo. Mas na porta novamente bateram. _Inacreditável. – Se ajeitou.

 

_Espera, deve ser a mamãe. Oi mãe. 

 

_Sou eu, a Laura. Vamos tomar café para irmos ver o vestido, a Emme tá ai com a senhora?  

 

_Podemos continuar a noite? 

 

_Sim. – Disse paciente.

 

_Laura, já estamos indo. 

 

_Aguardo aqui na porta, o blazer da Emme está pronto. 

 

Foram de encontro a menina, Laura tirou da sacola o blazer da aposta na qual tinha perdido. Emme o vestiu, precisava de mais uns ajustes.

 

_Amanhã já te entrego pronto.

 

_Obrigada Laura, mas se tiver sem tempo espero para depois do seu aniversário, não tem problema.

 

_Aposta é aposta. Está tudo certo. 

 

Ao descerem encontraram Sereno, a mando de seu pai eles iam cedo para a lavoura, desde que chegou passava o dia com o homem.

 

_O que vamos fazer hoje? – Ele perguntou com medo da resposta, ficar no sol não era bom, ainda mais para sua pele, o rapaz ficava queimado. 

 

_O mesmo de ontem, fazer o plantio de algodões. 

 

_Mamãe? 

 

_Cícero, Sereno está de férias, deixa o menino aproveitar, desse jeito ele vai adoecer.

 

Cícero não lhe ouviu, aquele homem precisava saber de onde que saia todo o suor de suas regalias. 

 

Todos se sentaram e logo que tomaram café Cícero levou o filho para a lavoura, Odete tivera que ir à fábrica sozinha e Cacau seguiu com as duas para a costureira. O vestido estava pronto. Na volta a morena recebeu uma ligação de Juliana, ela lhe convidava para um café da tarde.

 

_Uma decoradora vai vim Juliana, passarei a tarde já preparando a festa, podemos marcar para depois da festa? 

 

_Sim, tudo bem. Amanhã a gente se ver então. Renara finalmente pediu as contas de Vilarinho, vamos voltar a nossa rotina normal. 

 

_Fico feliz, e aquelas suspeitas? 

 

_Continuo na estaca zero, porém minha intuição não falha. Uma hora ou outra a pego no flagra. – Sorriu. Amava Renara, mas traição não. _Amanhã nos vemos, passo as 14 horas para pegar o bolo com a Emme.

 

_Tudo bem, obrigada. 

 

Desligaram. Laura pediu para sua mãe medir sua temperatura, a menina estava febril.

 

_O que há Laura? 

 

_Minha garganta dói muito. – Lamentou. Suspeitava que o picolé que tinha comido com Emme tinha lhe feito mal. 

 

_Mirra vai lá pra casa, ela adora essas coisas de decorações, peço para ela olhar tua garganta, será se é o mesmo problema de antes?

 

E Cacau explicou para Emme que sua filha vivia com as amígdalas inflamadas.

 

_Eu retirei minhas amígdalas Laura. Nunca mais tive problemas com elas, e o bom a gente come muito sorvete. – Contou tentando divertir a menina.

 

_É filha, essa cirurgia não demora muito, é menos de uma hora e pode voltar no mesmo dia pra casa, se for o caso faremos isso depois da tua festa. 

 

A menina concordou, assim que Mirra chegou a mulher pediu para olhar a garganta da filha.

 

_São as amígdalas, vai precisar retirar, um cirurgião geral faz isso em questão de minutos, certo? Para não atrapalhar tua diversão vou te dar um remédio e a dor vai passar. Mas assim que der vão ao médico. 

 

_Vamos quando chegarmos em Metropolis. – Cacau disse tranquilizando a filha. 

 

A tarde foi feito a decoração da festa, tudo já estava meio caminho andado. Emme ajudou dando opiniões sinceras, buscava o que pediam, serviu de grande ajuda. 

 

_Cuidado pelo amor de Deus Mirra, isso daqui é muito caro. – Era uma decoração de vidro. 

 

_Não se preocupa mana. Tá muito estressada.

 

Ao final Cacau agradeceu a decoradora e foi descansar um pouco. A janta foi ao lado de todos os membros da família, logo que o jantar se encerrou Sereno chamou seus pais para um conversa séria, a morena foi atrás. 

 

Odete se decepcionou, era seu filho querido, o que fazia de tudo para ele se dar bem na vida. 

 

_Seu irresponsável, pode esquecer viagem, vai trabalhar todo santo dia na lavoura, é isso que você merece. 

 

_Pai, o Sereno está arrependido, ele já renovou a matricula, se ele correr atrás ele volta logo com o diploma, ele só quer uma chance. 

 

A cabeça da morena doeu de tanto discutir, foi a favor do irmão porque o homem demonstrava arrependimento e mostrou a documentação da faculdade que comprovava que ele estava rematriculado. Queria que o homem fosse alguém na vida, já tinha ajudado tantas pessoas que seu irmão também merecia uma chance. Finalmente entraram em um acordo, Sereno voltaria a estudar, mas seu pai lhe arrumaria um emprego para que pudesse bancar com os outros custos adicionais, como a casa que morava, a comida  e a roupa que vestia. 

 

_Todos os dias que estiver aqui vai trabalhar na lavoura, passar o dia fazendo plantio de algodão também. – Cícero reforçou. 

 

O homem concordou. Acatou todas as exigências de seus pais e agradeceu a Cacau por ter lhe ajudado. 

 

_Última chance meu irmão, aproveite. – E foi ao quarto de Emme, ela já dormia. _Emme? Minha princesa. – Tocou em seu rosto.

 

_Oi, desculpa, não queria ouvir os barulhos da briga, preferi dormir. Teu irmão é maluquinho.

 

_Felizmente tudo se resolveu. Quer fazer amor? A gente tem tempo agora. 

 

A menina olhou as horas. 

 

_Eu tomei um remédio para dormir. A gente tenta amanhã. 

 

_Tudo bem, estamos bem não estamos? – Teve medo de perdê-la por está ausente. Emme lhe puxou para um abraço sorrindo. 

 

_Sou louca por ti. Tua vida aqui é um tanto atarefada, ainda bem que você não mora mais aqui. – Beijou sua boca e não resistiu, voltou a dormir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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