Capitulo 21 - CIRANDA DA BAILARINA
Após uma noite de descanso proporcionada pelos remédios que Vinicius a havia oferecido, Victoria acordou um pouco melhor e com mais vontade de lutar pelo seu grande amor. Levantou um pouco mais animada, se arrumou com uma saia lápis, uma blusinha de seda que valorizava seu colo e seu seio, fez uma leve maquiagem, passou aquele perfume que sabia que provocava sua pequena e saiu para a batalha, pois não sossegaria enquanto não tivesse suas meninas de volta.
Julia teve uma noite horrível, mesmo estando decidida a esquecer seu relacionamento com Victoria, era quase impossível tirá-la da cabeça e nesta loucura que vivia, o amor que sentia oscilava, com a raiva da traição por ser enganada e a humilhação por não se sentir mulher o suficiente para a empresária. Julia se sentia uma idiota por acreditar que era possível, mas como não tinha o que fazer, levantou se arrumou tentou fazer uma maquiagem para esconder as olheiras, cuidou de Clara e saiu para mais um dia de luta.
Chegando na empresa foi informada por Tereza que em uma hora teriam uma reunião para aparar o discurso e a apresentação na reunião de São Paulo, Já que viajariam no dia seguinte pela madrugada e não teriam tempo de conversar e se organizar antes da reunião então precisavam deixar tudo organizado e como Victoria não havia aparecido na empresa ontem, queria ficar a par do que as duas estavam organizando.
Tereza e Julia já estavam na sala de reuniões aguardando a chegada de Victoria e preparando no projetor os slides. Julia estava inquieta sem conseguir esconder o nervosismo e Tereza que não era boba nem nada percebeu e a questionou:
-Julia você está bem?
A jovem levou um susto com a pergunta, pois realmente deveria estar dando muita bandeira.
-Sim Tereza estou.
A outra olhou com uma cara de desconfiada e disse:
-Hummm não parece não...
Julia tentando se controlar então complementa:
-É só impressão sua.
Então as duas ouviram a porta abrindo e viraram-se vendo uma Victoria deslumbrante entrar na sala, o coração de Julia parou, a jovem ficou de boca aberta olhando sua ex-namorada e pensou “ que linda, mas realmente é muita areia para o meu caminhãozinho, Suellen estava certa, e pelo jeito nem se importou muito com nosso término pra estar tão bem assim”. Então a jovem deu suspiro como se quisesse absorver todo o ar equivalente as respirações que deixou de fazer anteriormente e baixou a cabeça querendo se livrar daqueles pensamentos que só a deixam mais triste e levantou a cabeça decidida, tentou olhar para a chefa e não para a mulher da sua vida, pois se ficasse olhando Victoria como a mulher que perdeu não conseguiria trabalhar ao seu lado.
Victoria ao entrar deu um bom dia para as duas mulheres e deu um sorriso largo e sedutor para Julia e disse:
-E então garotas o que perdi ontem?
Tereza prontamente respondeu:
-Ontem nos reunimos para debater e concluir a apresentação dos dados que queremos expor e das falhas que encontramos na contabilidade deles, mas como foi Julia que elaborou as alterações e será ela que irá fazer a apresentação amanhã, sugiro que ela lhe informe das mudanças.
Fez-se um silêncio constrangedor, Julia não conseguia para de olhar aquela mulher que a desarmava, sabia que Tereza estava falando, mas não fazia ideia do que ela falava. Julia tinha a sensação de ser sugada para dentro daquele mar de mel que era o olhar de Victoria e seria capaz de se perder ali.
Então ainda sem quebrar o contato com o olhar de Victoria, ouviu ao longe uma voz:
-Julia?
-Julia?
Até que sentiu um cutucão e como se saísse de um transe respondeu:
-Ah sim desculpas, estou meio desatenta.
Tereza bufou com uma certa raiva e disse:
-É percebemos.
E Julia já constrangida pela situação em que estava e por estar demonstrando a Victoria que ela a desconcertava, disse:
-Desculpa, mas do que estavam falando?
Tereza indignada respondeu:
-Sério mesmo Julia? Se você estiver desatenta assim amanhã, arruinará nossa apresentação e poderá comprometer o sucesso da empresa nesta auditoria.
Julia ficou vermelha com a resposta de Tereza e Victoria que até então não havia dito nada interviu:
-Calma Tereza, não é pra tanto – e olhando-a ainda mais profundamente continuou – Julia só estava um pouco distraída, mas tenho certeza que agora ela está em condições de me apresentar as modificações que vocês fizeram na apresentação ontem.
Julia pegou suas anotações e respondeu:
-Sim claro dona Victoria, e mais uma vez desculpe-me pela desatenção. –a jovem respirou fundo levantou-se indo até o projetor ligando-o para começar a apresentação e disse – Bom, vou fazer a apresentação da forma como penso em fazê-la para amanhã e daí Victoria a senhora pode observar as alterações e caso não goste ou não concorde ainda temos tempo para fazer as arrumações o que forem necessárias.
Julia então, usou uma técnica desenvolvida nos anos de ballet de olhar para frente e para as pessoas, mas sem enxergar e começou sua apresentação.
Victoria a olhava extasiada, aquela menina, aquela mulher era incrível. Ficou visivelmente afetada com a sua chegada na sala, o que deixou a empresária feliz, pois tinha surtido o efeito pretendido, mas agora lá estava ela, firme, forte, realizando a apresentação dos dados com segurança e presteza de um profissional com anos de carreira. Victoria a olhava e pensava “Que mulher meu Deus, que mulher! ”, realmente não teria como não a querer para si.
Julia apresentou todos os dados como se nada fosse mais importante que aquilo, como se nada estivesse lhe afetando, de fato era uma profissional extremamente comprometida e que tinha habilidade e jeito para o negócio. Victoria tentou se concentrar no que ela fala e não apenas naqueles olhos verdes que a tiravam do chão. Fez algumas anotações e aprovou as alterações feitas, mas ainda pediria para acrescentar mais dados, pois queria que o CEO na multinacional tivesse clareza de todos os dados apresentados.
Ao concluir sua fala Julia agradeceu a atenção de todos e todas presentes, como se de fato já estivesse apresentando na reunião e tanto Victoria quanto Tereza a parabenizaram pela exposição. Conversaram mais um pouco e cada uma voltou para sua mesa de trabalho para concluir suas atividades. Quando saiam da sala de reunião Victoria segurou o braço de Julia e a corrente elétrica que percorreu o corpo das duas mulheres foi inevitável, os olhares se encontraram, nos verdes surpresa, no mel suplica. A mão de Victoria ainda segurava o braço de Julia que involuntariamente se arrepiou quando a empresária fez uma leve caricia com o polegar. Julia então puxou seu braço para quebrar o contato e ia virando-se para sair quando foi chamada:
-Julia.
A jovem virou-se para a chefe e respondeu.
-Sim, dona Victoria.
A chefe meio sem jeito perguntou:
-Como você fará com Clara, para poder viajar amanhã?
De forma seca a contadora disse:
-Acredito que isso não seja assunto de trabalho, portanto não tenho que compartilhá-lo com você.
Victoria virou os olhos.
-Ah qual é Julia, você sabe que eu a adoro e me preocupo com ela.
Julia sentia verdade nas palavras dela e aquilo a magoava, pois as coisas poderiam ter sido bem diferente. A jovem então a olhou e apenas disse:
-Beatriz dormirá lá em casa para cuidar de Clara.
-Tá mas Beatriz não tem que cuidar da padaria? Quem levará ela para escola e buscará?
-Giovana, minha amiga e secretária da escola irá buscá-la cedo e a deixará com Beatriz quando terminar a aula. Mais alguma pergunta sobre minha vida pessoal chefa?
-Hummm Giovana, aquela que estava afim de você?
Julia fez uma cara de indignação e surpresa.
-De onde você tirou isso Victoria?
-Eu vi o jeito que ela te olhou, que ela me olhou, quando fomos buscar Clara na escola eu não sou cega Julia.
A jovem balançou a cabeça em negativo, cruzou os braços.
-Olha eu não tenho que te falar nada sobre a minha vida, você perdeu este direito de saber sobre mim e Clara quando permitiu...
A voz embargou e os olhos encheram de lágrima e ela apenas concluiu:
-Com licença Victoria não temos mais nada para conversar.
E saiu em disparada para sua mesa, deixando uma Victoria cheia de ciúmes.
O dia seguiu relativamente tranquilo após este confronto entre as duas. Victoria ficava pensando que não podia ficar muito tempo afastada de Julia para não deixar aquela tal de Giovana ganhar espaço, enquanto isso Julia estava indignada por Victoria ficar questionando-a sobre quem cuidaria de Clara, após toda a tristeza que a morena havia plantado em sua vida.
Beatriz havia dormido na casa de Julia, pois como o voo era de madrugada a balconista precisaria estar lá quando Julia partisse para poder cuidar de Clara. O táxi da jovem havia chego e Julia passava as últimas instruções para amiga:
-Bia se Clara tiver crise de asma, não esquece a bombinha dela está no armário dentro da caixinha de remédio e se aconteceu qualquer coisa você por favor me liga.
-Calma amiga, vai tranquila que vai ficar tudo bem. Aproveita estes dias lá e tenta se acertar com Victoria.
A jovem deu uma sorrida sarcástica e perguntou:
-Você tá brincando comigo né? Você só pode estar brincando!
-Não amiga, eu não estou e eu realmente acho que Victoria ama você e aquilo que aconteceu foi uma armação.
Julia balançou a cabeça em negativo, abraçou a amiga deu um beijo e seu rosto e apenas:
-Fiquem bem e se comportem. Não esquece que amo vocês!
Entrou no taxi acenou para a Beatriz que olhava o carro partir e pensou:
-Será que ela me ama mesmo? –Balançou a cabeça como para se livrar deste pensamento e falou para si mesma. – Claro que não acorda Julia.
Chegando no Aeroporto, Tereza e Victoria estavam sentadas, aguardando Julia para juntas irem fazer o check in.
Ao ver Julia entrando no aeroporto linda usando uma calça jeans skinny, uma bota cano longo e uma blusa gola alta, Victoria parou de falar e Tereza percebendo que havia perdido a atenção da chefa olhou para a direção onde a empresária olhava e viu Julia entrando. Virou os olhos e disse para Victoria:
-Para de babar que vai fazer uma poça no chão.
Julia virou para Tereza e perguntou:
-Tô dando muito na cara?
De forma irônica Tereza, respondeu:
-Imagina, quase nada.
Victoria pensou um pouco e disse:
-Mas é pra ela perceber mesmo e saber o quanto eu a amo,
Tereza sentiu uma pontada de inveja, queria ser ela a dona daquele interesse de sua chefa, mas como não era e Victoria já havia deixado bem claro o seu lugar na vida dela, o jeito era melhor se concentrar no trabalho.
O Voo foi tranquilo e ás 8 horas da manhã entravam no hotel para realizar o check in. Julia estava monossilábica, tentando evitar estender assunto com Victoria e até mesmo com Tereza. As três pegaram os cartões de seus quartos e Julia se surpreendeu ao perceber que o seu quarto era ao lado do de Victoria enquanto o de Tereza era mais distante virando o longo corredor. Então Victoria na frente na porta do seu quarto disse:
-Nos encontramos no restaurante do hotel para almoçarmos ás 11:30 e no máximo 12:15 saímos para a empresa, nossa reunião está marcada para ás 14 horas. Alguém tem alguma objeção?
As duas funcionárias balançaram a cabeça em negativo e então Victoria concluiu:
-Ótimo então nos encontramos lá embaixo. Bom descanso meninas.
Tereza seguiu para seu quarto e Victoria aproveitou que estavam só as duas, olhou Julia profundamente, um olhar que arrepiou a jovem e completou.
-Ju se precisar de algo estou aqui do lado não precisa nem ligar é só vir.
A jovem revirou os olhos e entrou no seu quarto batendo a porta.
Enquanto Victoria sorriu com a reação indignada dela.
As duas mulheres ficaram em seus quartos, mas nem uma conseguiu descansar. Tão longe e tão perto, isto deixava os corações apertados pela saudade que as corroía. Entretanto, Victoria optou por manter a distância que Julia queria, pois a experiente empresária não queria deixar a jovem nervosa antes da reunião, já que ela falaria em nome da Kramer A.C. Sabia que era um momento de tensão para a jovem e muito importante para empresa, já que esta conta representava milhões e nada poderia sair errado.
No horário combinado as mulheres desceram para o restaurante do hotel e Julia e Victoria encontraram-se na frente do elevador. Na verdade, a mais velha ficou esperando para ouvir o barulho da porta do quarto e quando percebeu que ela havia deixado o quarto, saiu logo atrás, pois queria aproveitar daquele momento a sós com sua amada.
Julia estava parada na frente do elevador aguardando-o chegar, quando sentiu o perfume de Victoria antes mesmo de vê-la e involuntariamente se corpo se arrepiou.
Victoria que se aproximava admirando a beleza e o bom gosto da jovem para se vestir, logo disse:
-E então Julia esta pronta para reunião?
Julia tentando controlar as reações que Victoria provocava em si, buscou responde-la de forma distante:
-Sim, me preparei muito para isto.
-Eu não tenho dúvidas que você representará a Kramer A.C de forma magistral, afinal confio em você e no seu potencial.
Julia agradeceu o elogio e não disse mais nada, criando aquele silêncio constrangedor entre as duas. Victoria então se aproximou e disse no pé do ouvido e completou:
-Além de competente, a contadora mais linda que eu já vi na vida.
Victoria percebeu os pelinhos da jovem se arrepiando e levemente ela trancando a respiração e depois soltando o ar levemente. A empresaria deu um sorriso malicioso, enquanto a jovem aproveitava que o elevador havia chego para se afastar um pouco da chefa. A mais velha ficou olhando-a entrar na caixa metálica com aquele sorriso safado no rosto e quando a jovem se virou e olhou nos olhos dela ruborizou, e de uma forma ríspida perguntou:
-Você não vem?
Victória caminhou sem responder, sem quebrar o contato com olhar e sem tirar aquele sorriso do rosto. Sabia que não precisava tocá-la para levá-la ao limite, mas sabia que não podia a provocar agora, então apenas colocou-se ao seu lado dentro do elevador e ouviu a outra dizer entre os dentes:
-Para de me olhar assim e de sorrir assim?
Victoria de uma forma ingênua, pois sabia as reações que provocava na jovem respondeu:
- Por que?
Julia balançou a cabeça e com um olhar de súplica apenas disse:
-Por favor, apenas pare!
Ao chegarem no restaurante, Tereza já as esperava e Victoria mudou totalmente sua postura com Julia, adotando aquele ar profissional e seguro que tanto encantava a jovem.
Como o programado foram para o prédio imponente de Intermulticorp que se localizava em uma locação privilegiada, no centro financeiro da cidade de São Paulo. As três ficaram alguns segundos olhando a suntuosidade daquela construção e Victoria naquele momento sonhou alto:
-Um dia seremos grande assim!
Julia sorriu ao ver que Victoria mesmo já tendo uma grande empresa, queria expandi-la ainda mais e apenas disse:
-Com certeza, estamos caminhando para isso.
Victoria se surpreendeu, pois Julia havia dito que assim que pudesse e arrumasse outro emprego sairia da Kramer.
Tereza também completou o pensamento:
-Trabalhamos duro par isso Vick, é só uma questão de tempo.
Victoria sentiu-se feliz por ter duas mulheres ao seu lado, que eram extremamente competentes e capacitadas. Era deste tipo de profissional que sua empresa precisava, profissionais que comprassem a ideia e ajudassem a Kramer crescer e não tinha duvida que Julia e Tereza seriam essenciais neste crescimento. Antes de entrarem Victoria olhou para as duas funcionárias e disse:
-Antes de entrarmos e começarmos nosso trabalho, gostaria de agradecer imensamente, a dedicação, o empenho e o comprometimento com que vocês duas vem se dedicando a Kramer, saibam que eu nunca vou esquecer disso e vocês serão muito bem recompensadas, pois quanto mais a empresa crescer vocês crescerão juntas, tanto no âmbito profissional, financeiro e pessoal.
Julia e Tereza agradeceram as palavras de apoio e incentivo e seguiram para a Intermulticorp.
Foram recebidas por uma recepcionista que logo as levou a sala onde ocorreria a reunião. Com o auxílio de um funcionário prepararam o computador para a apresentação dos slides, deixaram as planilhas dispostas na mesa para que os acionistas e o CEO tivessem todos os dados necessários em mão. Logo todos começaram a chegar e as três mulheres os cumprimentavam de forma educada e polida, até que por último chegou o senhor João Braga, o CEO da companhia, um homem já de meia idade com vasta experiência e muito conhecido no meio empresarial. Ele se apresentou para as mulheres formalmente, pois ele e Victoria se conheciam apenas pelas webs conferências que haviam feito antes de fechar o contrato para a realização da auditoria, e então o senhor disse:
-Podemos começar?
Victoria prontamente respondeu:
-Claro.
E iniciou a apresentação falando sobre a Kramer um pouco de sua história e o trabalho que desenvolviam. Apresentou suas funcionárias e passou a palavra para Julia que faria a explanação.
Julia iniciou sua fala, informando que tanto ela quanto Tereza estavam aptas a responder qualquer uma das dúvidas que os empresários podem se ter, informou o conteúdo das planilhas impressas que estavam dispostas na mesa para cada um e logo começou a apresentar a primeira parcial da auditoria. Ainda havia muito a ser feito, mas este era a primeira de outras duas reuniões que teriam em São Paulo.
A apresentação de Julia foi impecável, ela foi clara, pontual, objetiva, apresentou um domínio de todos os assuntou, respondeu todas as questões realizadas, deu voz a Victoria e a Tereza quando sentiu que as duas tinha pontos significativos a serem ditos além do programado no power point, além de mostrar uma segurança única e ser uma linda e jovem mulher tudo o que ela precisava para se tornar um profissional de sucesso.
Victoria a admirava cada vez mais e babava olhando para Julia assim, como todos os homens e mulheres daquela sala. Victoria mesmo não gostando de alguns olhares que Julia recebeu, sabia que precisava relevar, pois a sedução faz parte do jogo e sua menina estava simplesmente fantástica em todos os aspectos.
Após 4 horas a reunião foi concluída e as três mulheres foram aplaudidas de pé pelos colegas da Itermulticorp, o que coroou o trabalho como sendo muito bem sucedido
O senhor João Braga se aproximou das três mulheres e as cumprimentou e disse:
-Parabéns, pelo trabalho vocês foram excelentes. Eu já havia escutado rumores sobre a qualidade do trabalho apresentado pela Kramer, mas realmente fui surpreendido pela eficiência de vocês que superou minhas expectativas
As três sorriram satisfeitas pelo trabalho e Victoria como porta voz respondeu:
-Muito Obrigada senhor Braga, por confiar em nosso trabalho, garanto que trabalharemos duro para sempre entregar os melhores resultados.
O senhor sorriu e respondeu e disse:
-Após essa apresentação eu não tenho dúvida. - após dizer isso virou-se para Julia e completou – Mocinha, não quero lhe ofender, mas se importa se eu lhe perguntar quanto anos você tem?
A jovem estranhou a pergunta e de forma simples respondeu:
-Imagina isso não me ofende de forma alguma. Eu tenho 22 anos senhor.
Ele olhou para jovem, olhou para Victoria e sorriu.
-Que diamante você tem nas mãos heim senhora Kramer? Tão jovem e com todo esse conhecimento e segurança. –e de uma forma brincalhona, mas sério falou – Victoria valorize sua funcionária, senão eu vou roubá-la de você e trazê-la para trabalhar comigo aqui em São Paulo, ou quem sabe na filial de Nova York ou na de Londres.
Victoria Sorriu, Julia ficou vermelha com o elogio e Tereza se mordendo de inveja.
-Pode ficar tranquilo senhor Braga, temos por política da nossa empresa ter um bom plano de carreira para nossos funcionários e Julia sem dúvida é um diamante raro, mas é claro que se em algum momento ela decidir sair da Kramer será uma decisão pessoal, mas saiba que eu lutarei com unhas e dentes para que ela fique.
Os dois conversavam como se Julia não estivesse ali. O homem sorriu, deu dois tapinhas no ombro de Victoria e disse:
-Você está certíssima, hoje em dia está tão difícil achar bons funcionários que precisamos cuidar e valorizar aqueles que temos.... Mas sobre as sequencias dos trabalhos, agora e amanhã vocês vão se reunir junto com nossos gerentes de contabilidades para tratar dos temas mais pontuais e trabalhar com a equipe e amanhã após o expediente teremos uma confraternização para relaxarmos e celebrarmos essa parceria que promete gerar bons frutos. Quando vocês retornam para Curitiba?
-No sábado pela manhã.
-Perfeito então depois eu peço para minha secretária passar o endereço de onde será nossa confraternização.
-Sim senhor, aguardamos os detalhes então.
-Agora preciso ir, sintam-se em casa aqui na Intermulticorp e qualquer coisa procurem minha secretaria que ela as auxiliará.
Ao ficarem as três sozinhas na sala. Trocaram abraços celebrando o sucesso da reunião e seguiram para o local indicado para trabalhar com a contabilidade.
Próximo ás 20 horas retornaram ao hotel cansadas, mas satisfeitas pelo trabalho realizado. Victoria chamou as Julia e Tereza para jantarem no restaurante do hotel e justificou:
-Meninas vamos jantar antes de subir, pois imagino que vocês assim como eu estão exaustas, assim jantamos comemoramos nosso sucesso e vamos descansar o que acham?
-Por mim tudo bem. – Disse Tereza.
-É pode ser – afirmou Julia.
Então foram as três para o restaurante. Pediram o jantar e Victoria pediu um espumante para celebrar o sucesso da reunião.
As três brindaram, jantaram e conversaram amigavelmente sobre o dia que tiveram. Victoria pediu mais um espumante e a conversa ficou mais leve incluindo os olhares entre Julia e Victoria. Ao finalizarem a segunda garrafa. Tereza que já estava se sentindo sobrando naquela mesa disse:
-Meninas vou me recolher.
Julia que não queria ficar sozinha na companhia de Victoria:
-Vou subir também Tereza, estou morta de cansada e tudo o que eu quero é um bom banho e cama.
Victoria então chamou o garçom, assinou a nota da conta e falou:
-Vamos as três então.
Subiram juntas, despediram-se com um singelo boa noite e cada uma entrou no seu quarto e Julia foi mais rápida o possível para evitar ficar sozinha ao lado de Victoria. Estava fugindo, pois não sabia o que aconteceria caso a empresária fosse mais incisiva em suas investidas.
Julia entrou no quarto já tirando sua roupa deixando-a jogando sobre a poltrona ao lado da televisão e foi direto para o banho. Estava exausta física e emocionalmente, foi um dia de tensão tanto pelo trabalho como por ter que ficar lutando contra tudo o que sentia por Victoria.
Deixou a água cair sobre seu corpo para relaxar, lavou os cabelos, mas os eventos do dia não saiam da sua cabeça, a forma como Victoria a olhava e como disse que lutaria por ela caso o senhor Braga de fato a quisesse roubar da Kramer, isto foi outra coisa que a provocou durante o dia, será que ele realmente havia falado a verdade? Será que ela teria um espaço numa multinacional ou foi apenas para jogar charme? E se fosse verdade será que ela teria coragem de aceitar? Sair da sua cidade natal, e o que faria com Clara, como conseguiria ficar longe de Victoria, pois mesmo estando muito magoada ainda com ela, pelo menos trabalhando juntas elas ainda se viam... Julia balançou a cabeça e pensou, tentando se livrar daquele pensamento, mas Victoria era insistente até em sua mente e Julia lembrou-se de quando fizeram amor no banheiro da suíte quando passaram o final de semana em Camboriú. Sentiu seu corpo reagir instantaneamente com as imagens que se formavam, começou acariciar o próprio corpo e imaginava Victoria fazendo aquilo, quando se deu conta do que estava fazendo se refreou, pois não podia alimentar aquele tipo de sentimento. Terminou de se lavar e saiu do banho. Passou um creme corporal que adorava com cheiro de morango e champanhe, vestiu um roupão e começou a secar o cabelo. Desligou o secador, pois teve a impressão de ter ouvido batidas na porta. Foi atender. Ao abrir a porta deparou-se com uma Victoria, apenas de roupão no corredor, inalou aquele perfume que a entorpecia, mas como uma expressão de desentendida apenas disse:
-O que você faz aqui?
Victoria com um olhar de predadora, não disse nada, foi caminhando para dentro do quarto, fechou a porta.
Julia nervosa, pois não conseguia se desprender daquele, perfume daquele olhar, gaguejando disse:
-A-A-Acho melhor você sair daqui Victoria.
Victoria ainda sem dizer nada a prendeu entre a parede e seu corpo. Espalmou a mão na parede ao lado da cintura da jovem e começou a cheirar o pescoço dela.
Julia se arrepiou inteira com a proximidade, mal respirava tentando manter o pouco de equilíbrio emocional que ainda a restava e de forma branda quase em um sussurro falou:
-Vi, por favor não!
Victoria ainda sem responder começou a mordiscar o lóbulo da orelha da jovem, que neste momento gem*u. Victoria continuou a provocando, beijou e lambeu seu pescoço e depois assoprou aumentando a intensidade do arrepio no corpo, no ventre em todo o ser de Julia. A mais velha seguiu em uma trilha de pequenos beijos pelo pescoço de Julia até chegar próximo a boca e com delicadeza, mordeu o lábio inferior da loira que com o corpo tremulo e em chamas, perdeu a racionalidade e avançou beijando-a com toda a fome, saudade, raiva e amor que sentia por Victoria.
A morena correspondeu o beijo, as línguas se buscavam com uma saudade e uma sede profunda, as mãos pelos corpos tentavam se livrar dos roupões, que naquele momento só atrapalhavam, quando conseguiram se livrar da peça pararam por um segundo se olhando, se admirando. Julia estava completamente nua, Victoria vestia uma linda e delicada lingerie branca que contrastava com a sua pele morena. A boca das duas mulheres aguou. Era inegável o desejo e a conexão que tinha uma com a outra.
Voltaram a se beijar com sofreguidão e Julia foi empurrando Victoria para a cama, não aguentava de saudades que sentia daquele corpo.
As duas caíram sobre a cama sem se afastar Julia estava por cima e parecia querer devorar Victoria. Parecia não, era exatamente isso que ela fazia e Victoria deixou que Julia a dominasse e se exorcizasse descontando em seu corpo toda a raiva, frustração e desejo que sentia.
A mais jovem beijava forte a boca de Victoria e oscilava os beijos com ch*pões no pescoço como se quisesse a marcar, dizendo que Victoria era dela e a empresaria estava amando aquela possessividade impressa em cada gesto da jovem.
Julia lutou para se livrar da lingerie da morena e quando conseguiu, apertou o seio de Victoria com força enquanto ch*pava e mordia o outro. Abandonou-os e seguiu descendo o corpo da morena e sem delicadeza nenhuma se apossou daquele sex* que era seu, só seu, e nenhuma outra mulher poderia ter acesso aquele corpo, apenas ela Julia Mendes poderia tocá-lo e amá-lo. Ch*pou-a forte, lambeu todo a extensão do sex* de Victoria que gemia descontroladamente. Sentindo a umidade que emanava do interior de sua mulher, por que sim, neste momento era essa a intensão de Julia, marcar e mostrar que Victoria era sua mulher, a penetrou com força, mas sem machucá-la queria mostrar que era capaz de dar prazer aquela mulher que não era apenas uma menininha boba e assim alternava as estocadas firme, com a sua língua que dançava habilmente no clit*ris de Victoria enquanto a mão apertava o seio puxando o biquinho provocando na outra um prazer intenso.
Victoria não aguentava mais. A saudade e o desejo dos dias longe de sua amada a proporcionaram um orgasmo épico, seu corpo ficou tremulo, a jovem sentindo sua mão encharcar com o gozo da amada escalou o corpo novamente e a beijou com sofreguidão, deixando sua mulher tremer em seus braços.
Ao cessar os espasmos no corpo de Victoria Julia tirou os dedos de dentro dela e os levou a boca, ch*pando-os um por um, sem desviar os olhos de Victoria que neste momento sentiu seu fogo reacender e em um movimento ágil virou seu corpo sobre o de Julia e começou a beijá-la lentamente, precisava mostrar para Julia que a amava e demonstraria isso com seus gestos.
Julia tinha presa, urgência. Victoria queria paz e lentidão.
Estava difícil para Victoria manter a calma e fazer o amor lento que queria com Julia lhe mordendo e a provocando de forma mais direta colocando sua perna entre as da empresária para pressioná-la em seu sex*.
Victoria então aproveitou-se de sua maior força física e virou Julia de bruços, assim ela perderia um pouco de mobilidade e a capacidade de lutar e se opor a intenção de Victoria. Travou Julia com o próprio peso e lentamente começou a beijar o pescoço de Julia descendo pela cervical, passando por toda extensão da coluna, parando por um momento próxima as costelas, desceu pela lombar seguindo com as caricias, beijos e lambidas até chegar no bumbum. Neste momento Julia já estava totalmente rendida e entregue aos toques suaves de Victoria, mesmo não querendo, sentia o amor, o respeito o carinho impresso em cada toque e isso estava destruindo a barreira que havia construído em volta do seu coração para se proteger de Victoria.
A mais velha continuou os gestos, beijando toda lombar da jovem até chegar ao bumbum que foi beijado, mordido com muito carinho e tesão.
Victoria usando as duas mãos abriu o bumbum da jovem expondo aquele ponto rosa e redondo de trás e a entrada da vagin* que escorria aquele mel que era como um vício para Victoria, pois a empresaria jamais enjoaria de sentir o sabor de sua mulher.
Julia enquanto gemia entrega as sensações únicas que Victoria era capaz de lhe proporcionar, instintivamente arrebitou o bumbum para que a morena tivesse ainda mais acesso ao seu corpo. Victoria sentindo a reação da loira ch*pou-a de trás até a frente, com a língua passeava do cóccix ao clit*ris da jovem, que enfiou o rosto nos lençóis para dar um grito originado pelo primeiro orgasmo que teve, apenas com a boca de Victoria passeando pelo seu corpo.
A jovem tentou se virar, mas Victoria mais uma vez não deixou e continuou a ch*pá-la. Julia não sabia mais de nada, não tinha mais controle sobre seu corpo quando sentiu Victoria a puxando pelo quadril e a colocando-a de quatro. A mais velha mandou que ela estendesse os braços para frente e com a mão empurrou a coluna torácica de Julia em direção a cama fazendo com que ela encostasse o peito no lençol e então disse dou ouvido de Julia:
-Assim meu amor arrebita essa bunda deliciosa pra mim. Vem, abre mais!
E Julia a obedeceu. Se abriu inteira. Enquanto com uma mão Victoria acariciava suas costas com a outra acariciava seu sex* e seu ânus, ambos molhados pelo prazer proporcionado anteriormente.
Victoria então delicadamente penetrou-a com dois dedos e com o polegar massageava o clit*ris. Julia gemia descompassadamente e Victoria que até então praticamente não havia dito nada começou a falar:
-Sente como você fica molhada e entregue pra mim amor. Você linda e gostosa, eu jamais vou desejar outra mulher da minha vida.
E mesmo falando Victoria continuava penetrando, a masturbando e começou a acariciar a entrada de trás da jovem, sem penetrá-la apenas para ela sentir prazer.
Quando sentiu o toque de Victoria de forma tão delicada em seu ânus Julia gem*u fortemente, jamais achou que poderia sentir prazer naquela região, mas Victoria a fazia descobrir cada vez mais as potencialidades do seu corpo e de como ele era capaz de proporcionar prazer.
A empresaria continuou nos movimentos lentos sem presa, virou a mão sem retirá-la de dentro de Julia e levou o polegar que estava clit*ris para a entrada traseira da jovem que agora gemia, pelas estocadas lentas e firmes em seu sex* e pelo carinho delicado em seu ânus.
Victoria puxou o tronco da jovem fazendo a levantar, abraçou pela cintura, e com o braço a segurava e com mão esquerda acariciava seu seio enquanto beijava seu pescoço e dizia em seu ouvido:
-Você Julia é a mulher que eu quero pra toda minha vida, você é uma delícia, gostosa, você e só você supre todas as minhas vontades e desejos... –e após dar uma mordida no pescoço da jovem e permitir que seu polegar penetrasse levemente na entrada virgem da jovem disse – Eu te amo Julia!
Julia não sabia mais onde estava com tanto prazer que recebia, aquela mulher tirava toda sua razão, mas ao sentir ser levemente penetrada por trás enquanto outros dois dedos de Victoria estavam em seu sex*, Julia sentiu-se preenchida completamente. A mão de sua mulher se movimentando dentro de si, dentro dos seus dois espaços foi algo único e ao sentir-se firme, segura e desejada nos braços de Victoria, ao ouvi-la dizendo que a amava a jovem não aguentou e explodiu em um orgasmo intenso e gem*ndo alto apenas correspondeu: -Eu te amo Victoria!
As duas mulheres deixaram seus corpos cansados caírem na cama e dormirem em paz, pois estavam juntas.
Fim do capítulo
Meninas do meu coração, não briguem comigo, não me xinguem, estou fazendo o possivel e o impossivel para manter a história em dia, mas esta dificil eu confesso pra vocês.
Espero que esse capitulo me redima um pouquinho<3
Mas me digam e aí gostaram?
Beijos e até o próximo capitulo
PS: orem para que minha inspiração não me abandone e o excesso de trabalho não me atrapalhe novamente.
Comentar este capítulo:
EliandraFortes
Em: 21/05/2020
Menina, não te conhecia, mas iniciei esta leitura e não consigo parar. Sou fã de Nadine , Thaa e agora sua.ðŸ‘ðŸ¾ðŸ‘ðŸ¾ðŸ‘ðŸ¾ðŸ‘ðŸ¾
Resposta do autor:
Olá Eliandra
Você não tem ideia como me deixa feliz com seu comentário, pois a Nadine e a Thaa são maravilhosas e tem histórias lindas então me sinto lisonjeada em ser comparada com elas. Essa é minha primeira história longa, mas não pretendo mais parar de escrever. Se você tiver interesse leia minhas outras duas publicações "Do outro lado da Rua" e "23 d. C " são bem diferentes de Contratempo, e se ler espero que goste e me conte o que achou. Quando terminar Contratempo pretendo dar sequencia em 23 d C, mas preciso ir com calma pra não meter os pés pelas mãos. hahaha
Abraços e muito obrigada pelo carinho
Lii37
Em: 13/05/2020
Caraaleo!!
Kkkkk
Não vou mais ler tua história durante trabalho. Kkkkk errei horrores minhas planilhas kkkkk
Aí aaai calor!!
Meu bem está perduada pela demora.
Não demoraaa.
Bjs
Lii
Resposta do autor:
Lii37 kkkkk rachei de rir com seu comentário, mas o que posso dizer é: Ok atingi meu objetivo hahaha
Precisamos de amor, romance e tesão, mas no trabalho não amiga kkkkk
Beijos e até mais
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Mille
Em: 12/05/2020
Oi Ana
A Julia deu um trabalho a Victória e orgulho na apresentação só a Tereza que ficou com inveja.
Espero que elas fiquem bem no outro dia, nada dr culpar a bebida ou pensar que foi um erro.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Vou te dizer uma coisa, não é pq sou a autora desta históra, mas eu acho a Julia fodástica, uma menina que passou por tudo o que ela passou e ainda assim ter cabeça pra focar em ser a melhor mãe, a melhor profissional, a melhor amiga? poxa isso definitivamente não é pra qualquer um.
Mas depois do amor, do sexo sempre vem as questõe do dia seguinte não é mesmo? Vamos ver como Julia reagirá.
Beijos e até mais
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NúbiaM
Em: 12/05/2020
E a Júlia tentando ser suficiente para a Vi, uma mulher experiente e vivida. A 'menina' da Vi tem que ser ela mesma!
São os enganos que cometemos em nossas relações, quando tentamos impressionar em uma conquista, e o depois só o amor para construir a cumplicidade, a reciprocidade a sintonia.
Abr
Resposta do autor:
Pois é... nossa Julinha queria descontar sua raiva, seu ciúmes, sua saudades no sexo coma victoria, mas levou uma invertida bonita haha.
Julia é o suficiente para Victoria do jeitinho que ela é, mas ela precisa adquirir essa confiança nela mesma, não é mesmo? E neste ponto o apoio e a dedicação de Victoria ao relacionamento é essencial.
Beijos e até o proximo capitulo.
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Sonne
Em: 11/05/2020
Wowwwww... Foi de perder o fôlego!? Amei a reconciliação!!! Quero mais momentos assim;-)
Resposta do autor:
Ola Sonne vocês perderam o folego lendo e eu escrevendo kkk
Mas... quem disse que foi um reconciliação?
kkkk botando a pulguinha atras da orelha da leitora em 3,2,1
Beijos e até o proximo capitulo
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Aster Flores
Em: 11/05/2020
Maravilhoso!
Resposta do autor:
Oi Aster que bom que gostou e se gostou quer dizer que atingi meu objetivo e isso me enche de felicidade.
Beijos e até o próximo capítulo
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cris05
Em: 11/05/2020
Gente, e você estava sem inspiração?? Gzuiss!
Claro que se redimiu...kkkkk.
Fique tranquila, autora. Eu amo essa história e confesso que fico ansiosa, mas entendo a correria em função do excesso de trabalho.
Beijos e se cuida
PS: estou orando.
Resposta do autor:
Aí Cris confesso que a escrita é um processo de transpiração, mas quando essa tranpiração esta aliada a inspiração ahhhh minha querida aí saem coisas lindas como este capitulo.
Obrigada por continuar acompanho a história e compreender minhas limitações.
Beijos e até o proximo capítulo
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