Capitulo 6
Levantei cedo, preparei o café da manhã e desci para o estacionamento.
O dia estava lindo.
- Bom dia! – disse para todos ao entrar pela porta de vidro do escritório de administração.
E ouvi um uníssono bom dia.
Trabalhava nesse lugar a pouco mais de oito meses e amava, era a minha paixão. Tive muita sorte de arrumar na minha área. Tinha prazer de levantar cedo para estar ali, apesar de que ultimamente andava atrasando por conta das noitadas, mas como dizia as minhas colegas: era coisa da idade e que isso logo iria passar.
Entrei na minha sala e já tive que fazer milhares de ligações. Eu realmente precisava me manter ocupada e o tempo passou num piscar de olhos, e logo sai para almoçar.
Gostava de comer panquecas em um bar que ficava do outro lado da rua. Eram maravilhosas e os sucos então!
- Olá boa tarde, o de sempre, por favor! – e sentei-me em uma mesa debaixo do ventilador.
- Aqui senhorita Mel.
- Obrigada Juan.
- Quer beber algo?
- Uma vitamina, obrigada.
Olhava no celular de minuto a minuto, nenhum sinal dela.
- Droga.
E tratei de comer logo e voltar para o trabalho. Pedi a vitamina para a viagem e deixei na geladeira da cozinha.
Diferentemente da manhã o tempo se arrastou na parte da tarde. Fiz mais ligações, enviei emails, finalmente uma reunião de última hora e estaria liberada. Estava moída quando entrei no carro, mas feliz apesar de tudo. Fui para casa.
Subi o elevador me olhando no espelho, queria fazer algo diferente nos cabelos, mas depois pensaria nisso. Abri e encostei a porta, deixando as coisas sobre o sofá e fui direto para o banheiro. Deixei que a água caísse e me ensaboei cantarolando baixinho. Voltei para debaixo da água retirando todo o sabão.
- Giulia... Por onde você anda... – e lágrimas me subiram aos olhos. – Desculpa... – chorei deixando a água cair sobre a cabeça. – Giulia.. – sussurrei levando as mãos entre as pernas e me penetrando. Tinha os olhos fechados e senti a presença de alguém ali. Abri os olhos e me deparei com um rosto que não consegui identificar de imediato.
- Meu Deus! – e me cobri como deu, me virando contra a parede.
Era a Giulia.
- Céus! Desculpe! Eu... eu... - gaguejou – Sinto muito! – ela disse do lado de fora.
- Há quanto tempo estava ai? – e cobri o corpo com a toalha indo na sua direção.
- Há uns minutos, entrei agora. Você deixa a porta assim sempre aberta?
- Tenho costume de deixá-la toda aberta, mas como estava no banho só encostei. Só tenho um vizinho nesse andar. Uma senhora de quase 60 anos.
- Desculpa Mel por...
- Tudo bem...
- Esqueci meu celular.
- Deixei na mesinha você viu? Ele tocou a noite toda.
- Vi sim.
Olhei para ela e mordi os lábios. Eu a desejava naquele exato momento.
- Não me olha assim Mel.
- Por quê?
- Porque você me faz te desejar e eu não sei o que fazer em situações assim.
- Tem certeza?
- Você me deixa confusa.
- Por que não tenta?
E sem que ela pensasse a puxei para mim.
Senti a sua mão no meu rosto, de como me olhava e depois senti os seus lábios beijarem os meus. Ela me levou contra a parede sugando a minha língua, aprofundando o beijo e eu a puxei pelo cabelo, distanciando os nossas bocas. Até que soltou um gemido e pediu que eu a beijasse. Ainda segurava o seu cabelo.
- Não me provoca.
Ela tinha um brilho diferente no olhar.
- Me mostra do que é capaz. – sussurrei morrendo de tesão.
E ela afastou a toalha e encaixou a sua mão entre as minhas pernas. Senti como se as minhas forças me escapassem e meu corpo começou a tremer quando senti seus dedos aprofundando dentro de mim. Apoiei-me no seu corpo e ela olhou dentro dos meus olhos tirando-os e levando na boca.
- É isso que você quer? – ela disse com desejo na voz.
- Não. Quero você. – sussurrei.
E voltou a me penetrar outra vez mais profundamente.
- Posso sugar o seu mamilo? – ela mordeu os lábios.
E a toalha caiu.
Ao ouvir aquilo apertei os seus dedos e g*zei como nunca havia acontecido. Sentia que fosse desmaiar tamanha intensidade. Ela me abraçava, acariciando meus cabelos e eu chorei em um abandono que não me pertencia.
Eu não conseguia parar de chorar por mais que tentasse.
- O que foi? Te machuquei?
Ela perguntou com tom preocupado.
- Não, você foi perfeita. – gemi baixinho.
Olhei para ela não conseguindo raciocinar.
- Por favor, não chora.
- Fica comigo. – sussurrei.
Nunca me senti tão frágil e perdida nos braços de uma mulher.
- Estou aqui anjo.
Abri uma gaveta da cômoda no banheiro e vesti um roupão cheio de minúsculos dinossauros verdes. Ela voltou minutos depois com água para mim.
- Fiz água com açúcar.
- O que? – sorri.
Eu estava completamente perdida.
- Só tem água bobinha. – ela sorriu.
Sentei-me no sofá e me encolhi num canto pensando em tudo o que havia acontecido.
- Você já ficou com uma mulher não é? – perguntei com curiosidade bebendo a água.
- Nunca...
E ela sentou-se ao meu lado.
- Mentira. – não acreditei.
- Só sei o que fazer... – disse num tom um pouco envergonhado.
- Ah acho que entendi. Você sendo mulher...
- Sei o que fazer.
Coloquei o copo sobre a mesinha desamarrando o roupão e sentado sobre o colo dela, segurando um seio.
- Suga... – disse com o olhar inebriado.
- Coloque na minha boca.
Ela mexia demais comigo.
- Safada. – disse arrepiando.
E coloquei meu mamilo duro entre seus lábios. Ela sugava forte me fazendo rebol*r no seu colo, procurando por mais. Retirei a sua blusa e acariciei os seus seios, descendo os lábios pelo seu pescoço.
- Tira a roupa... – pedi, saindo de cima dela.
E despiu-se toda.
- Puts. Você é linda...
E ela se cobria de vergonha.
- Não se cubra para mim.
E a puxei pelas pernas me posicionando entre elas e antes que dissesse alguma coisa, cobri seu clit*ris com a boca e suguei com o desejo. Ela gemia se esfregando na minha boca, buscando minha língua e eu a encaixei penetrando. Estava louca para penetrá-la e encaixei os dois. Senti que ela estava toda entregue e os empurrei ao mesmo tempo lambendo seu clit*ris.
- Atrás não... - disse baixinho.
Mas não lhe dei ouvidos.
- Você vai gostar, confie em mim, gostosa...
E a penetrei profundamente. Seu corpo se envergou segurando a minha cabeça. Eu a queria levar para um gozo e foi o que aconteceu. Senti o seu gemido alto, apertando os meus dedos, contraindo todos os músculos do corpo.
- Deus...
E ela se esfregava nos meus dedos, ela queria mais.... ela me buscava.
- Deita. - pedi.
Eu queria fazer com que enlouquecesse com as minhas caricias.
- Abre toda para mim, abre... – mordi os lábios.
Ela era maravilhosa.
Lambi o seu gozo e voltei a sugar o clit*ris. Deitei sobre ela, beijando sua boca e me encaixando. Sentia o seu sex* quente me molhando e eu, o dela. Lambendo. Comendo. Ch*pando. Ela estava inteira para mim. Suguei o seu mamilo, depois o outro. Apertando. Fazendo-a gem*r alto e voltei a penetrá-la de novo com dois dedos.
- Diz o que você quer – sussurrei metendo forte. – Diz... – disse provocando seu corpo.
- Goz*r... dê para mim...
E estoquei com mais força, mais profundo, sentindo que ela se envergava na minha mão. Debaixo do meu corpo.
Senti seu corpo estremecer e explodir num gozo que a fez envergar e sussurrar o meu nome.
Fim do capítulo
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