Beatriz por stela_silva
Capitulo 9
POV Sarah.
O idiota do número desconhecido não atendeu, talvez fosse algum desses estelionatário. Não tentei mais ligar.
Cheguei em casa e fui tomar banho e dormir. Não quis falar com a Carla e ela não insistiu. Acabou saindo e eu não sei a hora que voltou. Pouco me importa também.
Acordei cedo e fui direto para faculdade, não quis tomar café, não queria correr o risco de esbarrar com a Carla. Encontrei João Pedro na entrada da faculdade.
-- Oi Sarah, bom dia – disse com um sorriso discreto.
-- Oi João, bom dia! – continuei caminhando.
-- Você viu a minha tia hoje? – perguntou coçando a cabeça e fazendo careta.
Parei e o encarei.
-- Olha, hoje eu não a vi. Saí cedo e ela ainda estava dormindo.
-- Ah tá... Obrigado – disse tenso.
Percebi que algo não estava bem.
-- Tá tudo bem, João Pedro?
-- Sim sim... Ela só disse que precisava falar comigo, mas acho que não deve ser nada de mais né – forçou um sorriso.
-- Provavelmente.
Nossa conversa esquisita foi atrapalhada quando senti os braços da minha amiga em volta da minha cintura e um beijo no meu rosto.
-- Caiu da cama? – sussurrou.
Sorri.
-- Quase isso – falei brincando.
Minha amiga encarou João Pedro com a cara fechada.
-- Oi Pedro.
-- Oi Renata – disse sem graça e depois me encarou – Vou indo, até.
João caminhou a passos largos e sumiu no meio de alguns alunos.
-- Idiota! – Renata resmungou.
Renata e João haviam namorado há algum tempo atrás. Ele a traiu e ela acabou descobrindo. Foi um confusão nesse dia. Nunca tinha visto minha amiga tão abalada, ela realmente gostava dele. Mas graças a Deus entrou um anjo em sua vida chamado Gabriel. Renata estava bem e apaixonada, mas sempre rolava esse clima ruim entre ela e o João Pedro, era até compreensível por tudo que aconteceu entre os dois.
Caminhamos lado a lado. Renata me enchia dizendo que eu precisava terminar meu casamento. E ela tinha razão em tudo que dizia. Precisava parar de ser estúpida e acabar de vez com aquela relação fracassada. Não tivemos mais tempo de falar, pois eu tinha que dar as boas vindas para a nova aluna da faculdade, sei que não era algo comum, mas meu tio Raul disse que era de grande importância a garota se sentir bem em um novo ambiente. Estranho, mas decidir fazer esse favor a ele.
Só não esperava que eu fosse ter uma grande surpresa.
Entrei na sala do meu tio que aproximou-se de mim e me deu um beijo. Fiquei observando a moça loira que estava de costas. Tio Raul a chamou e a garota finalmente se virou. Não sei com que cara eu fiquei, mas acho que foi de assustada.
Não consigo descrever o que sentir ao encarar novamente aqueles olhos azuis. Mas as borboletas com toda certeza faziam parte daquele turbilhões de sentimentos loucos. Senti a minha mão tremer e sem querer deixei os papéis caírem no chão, acho que foi o suficiente para eu conseguir ao menos me mexer. Meus Deus, eu estava trêmula.
Tio Raul a chamou de Beatriz? Como assim?
Era óbvio que quem estava diante de mim era a Cecília. Aqueles cabelos loiros acinzentados e perfeitos e os olhos azuis, não poderiam me enganar. Eu a reconheceria mesmo que houvesse se passado cem anos.
Escutei o doce som da sua voz, quatro anos depois. Sentia meu coração acelerado. Fiz um esforço gigante para conseguir falar. Mas a verdade é que eu estava me sentindo perdida naquele momento. Não sabia nem o que pensar. Estava agindo no automático.
Cecília percebeu que eu não estava bem e pediu para falar comigo. Não sei se eu estava preparada para aquela conversa, mas eu sabia que precisava disso.
Seguimos em direção ao laboratório de química, que por sorte estava vazio nesse horário. Encostei-me em uma mesa e fiquei esperando que ela iniciasse a conversa.
Aproveitei para observá-la. Cecília não me encarava e percebi que ela estava tão nervosa quanto eu. Ela tinha um tique nervoso, era bem sutil, apenas um bom observador percebia, e eu a observava sempre. Cecília cruzava os braços e ficava batendo os dedos sobre ele. Ela está fazendo isso nesse momento.
Minha antiga amiga estava com o cabelo amarrado em um coque frouxo, estava calor. Caramba! Ela conseguiu ficar ainda mais linda. Usava uma calça jeans escura e uma camisa branca de botões, as mangas da camisa estavam enroladas até o cotovelo. Que lindeza! Ah, ela usava um óculos de grau que apenas a deixava ainda mais charmosa.
Senti todo meu corpo corresponder aquela imagem. Não! Preciso lembrar que ela não me procurou... Preciso lembrar que não sou mais aquela adolescente boba e apaixonada. Preciso lembrar que essa garota não era mais a MINHA Cecília... Não havia nem ao menos uma amizade entre nós. Isso doía bastante, mas era a realidade.
Aos poucos fui lembrando do descaso dela com nossa amizade e uma raiva enorme tomou conta de mim.
-- Vai ficar calada?! – perguntei irritada.
Cecília me encarou assustada. Em todos nossos anos de amizade eu nunca havia sido grossa com ela e nem ela comigo. Mas dane-se! Nós não éramos mais amigas.
-- Des... culpe – gaguejou – Eu não imaginava que fosse te encontrar aqui – confessou tensa.
-- Eu sei que você não imaginava me encontrar – falei irônica – Disso eu tenho certeza – sussurrei sentindo uma dor no peito.
Cecília abaixou a cabeça e suspirou.
-- Sarah... – sussurrou – Isso é muito difícil... Eu... Eu não sei o que dizer – disse confusa.
Eu queria ser forte e aguentar toda aquela situação, mas...
-- Por que, Cecília? – perguntei sentindo meus olhos marejados( Droga, como eu sou fraca, aff!) Eu estava tentando segurar todos os meus sentimentos, mas estava sendo difícil.
-- É uma longa história... – disse ainda de cabeça baixa.
-- Você quis esquecer nossa amizade! Esquecer de mim! – acusei revoltada ( pronto, perdi o controle) eu não conseguia mais segurar as lágrimas.
Ela não disse nada e isso apenas serviu para alimentar a minha raiva.
-- O que eu te fiz?! Fui tão ruim assim como amiga? – minha voz denunciava meu choro ( Chorei de raiva mesmo e talvez um pingo de dor)
Cecília me encarou. Percebi que ela tentava segurar o choro, pois estava muito vermelha.
-- Você foi a amiga mais perfeita que eu tive – disse com os olhos fixos em mim – Eu nunca mereci sua amizade, Sarah. A única culpada disso tudo sou eu.
Sequei minhas lágrimas e a encarei. Apenas pelo meu olhar ela conseguia perceber o tamanho da minha revolta.
-- Sim! Você é a culpada de toda essa merd* mesmo! Não precisa falar mais nada, eu já entendi. Nossa amizade nunca foi importante pra você. Não se preocupe, não irei mais tomar o seu tempo. Vou fingir que nunca te conheci e não vou ficar atrás de você!
Tentei passar por ela para conseguir alcançar a porta, mas Cecília me segurou delicadamente pelo braço. Fiquei completamente arrepiada. Não acredito que ainda sinto algo por essa garota! Um carma, isso sim!
-- Sarah... – falou com emoção.
Pensei que ela fosse dizer mais alguma coisa, mas a garota apenas me puxou e abraçou apertado.
Por um mísero segundo eu tentei resistir e afastá-la, no entanto...
Derreti em seus braços. Como era gostoso, macio, quente, aconchegante... Perfeito. Fechei meus olhos e apenas senti. Cecília me apertava fortemente, acho que tinha medo que eu fugisse. Eu sentia o cheiro de seus cabelos e sentia sua respiração que estava um pouco alterada. Não a abracei, mas foi muito difícil não apertá-la em meus braços.
Esqueci de tudo, da mágoa, da raiva, da dor... Só queria aproveitar aquele momento. Perdi a noção do tempo, voltei a ser adolescente... Mas fomos atrapalhadas, pois alguém entrou na sala e eu acordei pra vida.
Denis nos encarou com um sorriso divertido no rosto. Ele era aluno do quarto ano de química e meu primo, filho do tio Raul. Sabia que eu era casada com a Carla, pois o pai dele tinha negócios com ela... Ah, e ele era um amigão.
-- Olá Sarah, bom dia! Eu não queria atrapalhar, mas tenho que fazer algumas pesquisas – disse colhendo alguns objetos.
-- Oi Denis, bom dia – falei sem graça – Você não atrapalhou nada – tratei de me defender.
Denis encarou Cecília que também estava envergonhada.
-- Sua nova “amiga”? – perguntou debochado.
-- Não te interessa! – falei na lata.
Ele riu e Cecília estava sem entender nada. Seu celular tocou e ela fez uma cara de desagrado ao olhar quem estava ligando. Ela Suspirou e ajeitou o óculos de grau sobre o nariz. Percebi que o Denis ficou babando nela. Bufei! Tantos anos e nada mudou, os meninos continuam atrás dela.
Cecília me encarou hesitante.
-- Sarah... Depois a gente termina essa conversa, preciso resolver umas coisas – percebi o quanto ela estava nervosa.
-- Não temos mais nada pra conversar! – disse orgulhosa. Eu não seria mais fácil, Rum!
-- Você pode não ter, mas eu tenho! – disse caminhando em direção a porta – Até depois!
Cecília saiu sem esperar que eu mandasse ela a merd*. Bufei. Que vontade de bater naquela cara de sonsa.
Denis me olhava divertido.
-- Muito gata a garota. Linda! Até eu iria trair a Carla com ela – disse malicioso.
-- Cala essa boca, Denis! – falei brava.
-- Não se preocupe, Sarah... Seu segredo está a salvo comigo – Denis não parava de rir.
-- Chega, Denis! Eu não tenho nada com aquela loira falsa! – disse revoltada.
Denis gargalhou alto. Ele parecia se divertir com a minha fúria.
-- Já que você não tem nada com ela... Acho que vou tentar alguma coisa né – sorriu malicioso.
-- Você não se atreva! – falei um pouco mais alto.
-- Ui, que mulher brava. Não se preocupe, não irei tentar roubar sua loirinha. Mas procure disfarçar melhor seus sentimentos – disse colocando um Becker e um Erlenmeyer sobre a mesa.
-- Eu não sinto nada por ela! – falei com veemência.
-- Ah tá... Vou fingir que acredito. Mas sendo sincero já está mais do que na hora de você terminar seu casamento falido e é muito bom saber que você põe chifre na Carla. Não tenha remorso, ela merece mesmo – falou colocando um líquido estranho no copo de Becker.
-- Eu não ponho chifre na Carla, Denis – estava cansada só de lembrar do meu casamento fracassado.
-- Pois deveria! – me encarou fazendo uma careta.
-- Me deixa – caminhei em direção a porta.
-- Eu sei que você gosta da loira gostosa! – disse divertido.
-- Vai tomar no cu, Denis! – falei saindo da sala, mas ainda conseguir escutar o som de suas gargalhadas.
Caminhei sem rumo. Não estava com cabeça para assistir aula... Sentia-me diferente, não sei explicar.... É difícil falar sobre os sentimentos. Revê-la me fez sentir coisas diferentes, mas também iguais. Não sou mais uma adolescente ingênua. Sei que o que senti pela Cecília foi um amor platônico, mas que infelizmente ainda estava enraizado em mim. Quando conheci a Carla achei que finalmente estava livre desse carma chamado Cecília, mas percebi o quanto estava enganada. Depois que a paixão passou nada sobrou, nem mesmo o respeito, não de minha parte, pois tenho um respeito enorme pela Carla, mas não a culpo. Deve ser ruim ser casada com uma mulher fria e indiferente. Eu até tentei mudar e disfarçar, mas nunca fui boa em fingir. Talvez eu tenha sido quando escondi meus sentimentos por Cecília, ou talvez ela fosse tão burra que não tenha percebido. Porque era uma coisa que eu sempre demostrei, nas pequenas coisas, nos nossos momentos sozinhas, no jeito que eu a olhava e até nas minhas declarações de amizade, sempre tão melosas. Sinto tanta raiva em pensar que ela se envolveu com a biscate da Deborah. Cecília nunca me falou dos detalhes de seu envolvimento com a biscate, ela nunca me disse se gostava dela ou não, e isso foi um tormento para mim, mas nunca tive coragem de perguntar também. Sei lá, eu tinha medo de sofrer mais.
Por que ela não me procurou? E por quê isso doí tanto?
É como se eu tivesse sido rejeitada e isso é horrível. Voltei a sentir a mesma dor de anos atrás. Eu não queria mais passar por isso. Só queria a minha paz de volta, sem sentimentos por ninguém, sem dor... Sem nada! Eu estava bem com isso, mesmo que não fosse completamente feliz... No entanto, nesse momento eu estava me sentindo uma pessoa descartável... E essas lágrimas não param de descer. Que inferno!
Estava sentada na grama debaixo de uma árvore. Aquela parte da faculdade era pouco movimentada. Não fazia ideia de quanto tempo estava ali, mas percebi que já fazia horas, pois Renata foi me procurar.
-- Sarah... Eu tava preocupada com você, te procurei em todos os lugares e seus colegas me disseram que você não tinha assistido aula hoje, achei bem estranho... – metralhou sem parar e só parou quando percebeu minhas lágrimas – Minha nossa! O que aconteceu? – sentou do meu lado e me aconchegou em seu colo.
Desabei em um choro sofrido. Até soluçava de tão difícil que estava sendo. Renata esperou que eu me acalmasse e ficou fazendo cafuné em meu cabelo. Seu carinho foi me confortando aos poucos. Depois de algum tempo consegui parar de chorar. Estava no meio de suas pernas e Renata estava escorada na árvore. Fiquei escutando o som dos pássaros e observando o céu azul, ele me lembrava dela...
Fechei os olhos e tentei pensar em qualquer coisa, menos nela. Se alguém visse eu e a Renata naquele momento iriam pensar que somos amantes. Rir desse pensamento.
-- Se o Denis ver a gente assim, vai pensar que sou uma pervertida – falei divertida.
-- O Denis pensa mal de todo mundo. Além disso, somos amigas e eu não me importo de ficar assim com você – disse me apertando.
Eu continuava com os olhos fechados. Precisava desabafar com minha melhor amiga.
-- Eu a vi... – sussurrei.
-- Quem? – perguntou confusa – A Carla? O que essa safada fez pra você?! – disse irritada.
-- Não... – falei com a voz fraca – Não foi a Carla... Foi a... Foi a Cecília.
-- O que?! – Renata afastou-se um pouco para poder me encarar – Quem?!
-- O destino às vezes é uma merd* – falei a fitando – Sim, Renata... Eu vi a Cecília, por incrível que pareça ela vai estudar aqui.
-- Nossa! – disse de boca aberta – É por isso que você tava chorando?
-- É... – baixei a cabeça.
-- Eu sei que deve ser difícil pra você, mas tenha força! Eu sempre estarei do seu lado... Apesar de você sempre negar, eu sei que você ainda sente algo por ela... Mas essa garota não merece você! Juro que se ela fazer você sofrer novamente eu acabo com ela! – disse brava.
Sorri ao imaginar a cena. Renata era baixinha e Cecília tinha 1,70 de altura. Era bem engraçado.
-- Não rir não! Sou baixinha, mas tenho uma força de leão! – disse mostrando os braços.
-- Ok, Rambo – debochei – Não quero mais falar sobre isso. Vamos comer alguma coisa?
Eu estava cansada de ficar pensando naquela loira insensível.
-- Opa, agora... Tô morta de fome mesmo – Renata ficou animada.
Passei o restante do dia com minha amiga e acabei indo dormir na casa dela, pois não queria encontrar com a Carla. Todo aquele encontro com Cecília me fez entender o quanto meu casamento era um fracasso, decidi que no outro dia iria falar com a Carla e terminar tudo, sem deixar nada pela metade. Falando na minha esposa... Ela me ligou algumas vezes, mas percebeu que eu não iria atender e acabou desistindo.
Renata conseguiu me distrair por muito tempo, mas quando deitei para tentar dormir, foi inevitável não pensar na minha ex melhor amiga. Será que ela realmente iria me procurar? Claro que não! Cecília é uma mentirosa!
Mas confesso que pensar nessa possibilidade me deixava com frio não apenas na barriga, mas em praticamente todo o corpo.
Adormeci imaginando como seria se ela não tivesse se afastado e acabei sonhando com lindo olhos azuis.
Fim do capítulo
Olá meninas!
Queria dizer que Beatriz tem menos de 30 capítulos. Originalmente ela teria muito mais, no entanto, como passei muito tempo sem escrever, decidir deixar o mais simples possível. Demorei quase 4 anos para concluir o caminho da felicidade. Beatriz foram quase 7 anos, então vcs já sabem. Como promessa eu disse que só irei postar histórias concluídas e isso é um dos motivos para não postar "um segredo entre nós" que já tem 20 capítulos, mas ainda assim é pouco.
É isso gente.
Até o próximo.
Bjs
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Mille
Em: 09/05/2020
Oi Stelinha
Carla não vai aceitar o pedido de divórcio e algo mim diz que a Beatriz na faculdade tem algo que vai magoar a Sarah.
As consequências que tanto a Manu falou, só espero eata engana.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille, coisa fofa!
Então, você talvez esteja certa, porém, depende. Hahaha
Sim, as consequências... Sempre tem.
Beijos, baby
Até o próximo!
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NovaAqui
Em: 08/05/2020
Foi uma conversa conturbada e com interrupção
Acho que elas vão precisar conversar de verdade e Cecília contar toda verdade.
Carla vai fazer chantagem emocional, mas chega desse embuste
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Vamos ver se elas conseguem ter uma conversa sem interrupções e verdadeira né.
Pode esperar que a Carla não vai aceitar fácil mesmo.
Beijos!
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Rafaela_Morais
Em: 08/05/2020
Muito bom...que venha mais emoções!!
Resposta do autor:
Que venha mais emoções!! Adorooo.. Fico feliz que esteja gostando.
Beijos!
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LorenMed
Em: 08/05/2020
Eu to muito apaixonada pela história, por favor não demora a postar. Fico em abstinência se passar de 24h kkkkkkkk
abraços 🤗
Resposta do autor:
Olá leitora nova. Estou aqui, as 02:30 da manhã respondendo seu comentário e sem sono. Acho que te deixei em abstinência, Sorry.
Daqui a pouco eu atualizo.
Beijos pra tu!
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