Capitulo 6
Quando saíram do elevador ambos foram para a saída da empresa, antes saudavam todos, a morena teve uma surpresa quando chegou perto do segurança para trocar de cadeira.
- Boa noite Ricardo, minha cadeira por favor? – Ela falou toda sorridente como diariamente fazia, o rapaz levantou e foi buscar a cadeira motorizada que Fiorella havia providenciado a pedido de Mônica, quando o segurança voltou com a cadeira ela olhou não entendendo nada.
- Mas essa não é minha cadeira. – Questionou.
- A Partir de hoje sim, a senhorita Milstein mandou providenciar outra cadeira para você poder se locomover fora daqui também. – Na mesma hora morena fechou a cara, odiava que as pessoas decidissem coisas por ela.
- Eu não quero, pega a minha por favor Ricardo. – Falou um pouco alterada, o que fez o senhor Milstein que estava um pouco distante mexendo no celular perceber e se aproximar.
- Aconteceu algo senhorita Dellaye? – Perguntou curioso.
- Sim, aconteceu que mais uma vez sua filha fez algo sem me perguntar se deveria tê-la feito, eu não gosto de tomem atitudes sem me perguntar antes, ela pode ser minha chefe, mais não, minha dona. – Explodiu na frente do homem sem se importar.
- Calma mocinha, minha filha deve ter feito isso apenas para quere ajudar você, ela não imaginaria que você teria essa reação, aceite o presente por favor. – O homem tentou contornar a situação.
- E mesmo Melissa, aceita, até porque a sua outra cadeira já foi levada. – O segurança falou por fim.
- Fazer o que né! – Esperou o homem se aproximar com a cadeira e lhe pegar no colo lhe passando para a outra. – Obrigada Ricardo, desculpa pela grosseria. – Se afastou com a cadeira, o Pai de Fiorella saiu atrás da moça.
- Você e cabeça quente que nem a falecida mãe de Fiorella, minha filha terá problemas contigo. – O homem se aproximou rápido falando.
- Não, ela não terá se não ultrapassar a barreira funcionara e patrão. – O homem sorrio ouvindo sua futura nora irritada.
- Quero lhe fazer um convite senhorita Dellaye, e ele e irrecusável. – Pararam em frente ao carro de Mônica, está que estava encostada no mesmo apenas observando a interação dos dois.
- Que convite seria este senhor Milstein, Alias Eduardo. – A morena olhava seria para o homem grisalho a sua frente.
- Quero que vá em um jantar na minha casa no próximo sábado. – Ele sorri esperando uma resposta da jovem.
- Ela e mesmo irrecusável? – Ainda tentou questionar o homem em uma tentativa falha de que ele mudasse de ideia
- Sim, irrecusável, esperarei você no sábado em minha casa, o jantar e servido as oito horas, e não brigue com Fiorella, o presente que ela lhe deu foi de bom coração tenho certeza, agora preciso ir, tenham uma ótima noite senhoritas. – O homem beijou a testa da morena lhe pegando de surpresa, e logo em seguida beijando a mão de Mônica, que lhe sorrio envergonhada.
- Nossa, que coroa galanteador maninha, esse e o pai da cunhadinha?
- Cala a boca Mônica, você não tem cunhada nenhuma, falar nisso, estou super irritada, olha o que a Fiorella me deu? – Apontou para a cadeira que ela estava sentada.
- Uhuul, motorizada maninha, a cunhadinha cumpre o que promete, gostei. – A menina falou toda animada enquanto sentava no colo da irmã.
- Como e que é? O que você tem a ver com isso Mônica? – A menina questionou já com o semblante fechado.
- AAAAH, digamos que nadinha. – Sorrio sínica.
- Eu não acredito Mônica do céu que aquilo que você comentou no carro naquele dia dizendo que pediria uma cadeira para mim de Fiorella era verdade, caramba véi, você só me mata de vergonha. – Empurrou a irmã de cima dela irritada, sorte que a morena foi mais rápida e se equilibrou.
- Está louca? Isso foi agressão, posso te denunciar. – A pequena Dellaye inclinou a cadeira para frente indo em direção da irmã que logo correu rindo.
- Não me provoca, senão acabou te matando, me coloca logo dentro da merd* desse carro, quero ir embora. – Estava mais que irritada.
- Calminha pitbull, isso e falta de comida sabia, que um Chiquinho de menta? – Falou sorrindo tirando uma graça com a irmã.
- Quero, de preferência dois. – A irmã olhou com o olhão para a menina.
- Para que dois? Isso tudo vai para onde? – Colocou a menina no carro e pegou a cadeira colocando com dificuldade no porta malas. – Misericórdia, estou arrependida de ter pedido essa cadeira para a cunhadinha, ainda dá tempo de devolver?
- Um para jogar na sua cara e outro pra tomar, bem feito, ninguém mandou tu ser engraçadinha e pedir nada, agora aguenta que a cruz e tua. – Gargalhou alto deixando Mônica com raiva, entrando no carro batendo a porta com força e cantando pneu em frente a empresa.
Enquanto isso na limusine de Eduardo, o homem ligava para o celular da filha.
- Oi pai. – A mulher atendeu animada.
- Fiorella como você compra uma coisa para a Melissa sem pelo menos perguntar se ela queria minha filha? – O homem fala com um tom de voz sério.
- Do que está falando? – Perguntou sem lembrar da cadeira.
- Dá cadeira de rodas motorizada Fiorella, a menina não gostou.
- AH sim, já imaginava que ela não aceitaria de primeira, mais como o senhor soube disso?
- Descemos juntos no elevador e quando chegamos no hall o segurança foi entregar e quase ela não aceitava, tive que intervir com o homem, minha filha não exagere assim, quando quiser dá algo a ela, dê algo que não seja tão valioso para que ela não entenda mal.
- Mas eu não dei por mal, até porque quem pediu isso foi a Mônica, então a culpa não e totalmente minha papai.
- Essa Mônica e a moça do carro branco?
- Sim, a irmã da Melissa, conheceu ela?
- Cumprimentei ela ainda pouco, mais ouça o conselho que acabei de lhe dá, não dê presentes caros, conquiste ela de outras formas, sábado ela irá jantar em nossa casa, se prepare.
- Oi? Como assim vai jantar conosco? O senhor convidou quando?
- Agora pouco, e foi um convite irrecusável.
- Aí papai, só o senhor mesmo, tudo bem, até logo, beijos, lhe amo. – Finalizou a ligação logo que o homem se despediu também.
A executiva quando finalizou a ligação com seu pai digitou uma mensagem e enviou para o whatts da morena se desculpando pela ousadia de lhe comprar a cadeira.
Mensagem: Me desculpa por querer ajudar comprando a cadeira, não imaginava que você ficaria tão desconfortável com isso, não voltara a acontecer, boa noite senhorita Dellaye.
Fiorella M.
A mensagem foi visualizada minutos depois, pegou Melissa de surpresa, na hora imaginou que o pai da executiva já teria lhe dito o que aconteceu, ela resolveu não responder naquele momento, deixaria para depois.
Mônica estava tão irritada por ter sido caçoada pela irmã que nem parou para comprar o Milk da pequena, foi direto para casa.
Melissa foi para o quarto, tirou sua blusa e sutiã, se aproximou da cadeira própria que tinha para seus banhos, sentou na mesma ainda de calça social e entrou no banheiro, se aproximando da barra de ferro que tinha sido posta para que ela pudesse se locomover sem ajuda de outra pessoa, desabotoou a calça abrindo o zíper e se apoiou segurando nas barras e sentindo a calça escorregar pelas pernas até o pé, voltou a se sentar, tirando com dificuldade e depois tentando tirar a calcinha, e indo para o chuveiro, tomou seu banho demorado com toda dificuldade, mais logo estava pronta para o jantar, enquanto ninguém tinha chamado ela aproveitou para responder à mensagem de Fiorella, a loira essa hora estava dirigindo para casa, mais um dia tinha saído as vinte horas do escritório.
Enquanto dirigia o celular apitou, quando parou no sinal abriu o aplicativo de mensagens e constatando que era da morena que lhe despertava sensações maravilhosas, ela apenas só teve tempo de conectar o aparelho ao som do carro para poder ouvir o áudio.
Mensagem de Melissa: - Oi, boa noite, realmente eu não gostei nadinha de você ter me dado a cadeira sem me perguntar primeiro, mais já descobri o porquê, e quero me desculpar entre aspas pela explosão que tive e seu pai tenha presenciado e falado a você, e agradecer também pelo presente, mais não faça novamente, até logo, beijos.
A executiva sorrio quando ouviu o som da voz de Melissa e apertou o botão para responder a morena.
- Sem problemas senhorita Dellaye, sei que flores lhe agradam mais, e elas serão constantemente entregues a você, tenha uma ótima noite de sono Mel, beijos.
Melissa logo ouviu o áudio e sorrio com a ousadia da loira, era engraçado como ela de um mundo tão diferente do seu lhe tratava de uma forma carinhosa e acolhedora, em uma doçura.
Fiorella chegou em casa feliz seu dia mesmo cansativo foi agradável por ter ouvido Melissa mesmo que não fosse na empresa.
Quando desceu para janta a pequena Dellaye simplesmente já chegou na mesa falando sobre a última arte da irmã
- Pronto Mônica, já resolvi o problema sobre a cadeira, me desculpei pela vergonha que você fez eu passar. – Os pais das jovens olharam sem entender.
- Dê besta, porque enquanto você está toda irritada a Fiorella tá e gostando de te agradar, aí tu ficas de cú doce.
- Vamos cessar o assunto pesado no horário de jantar. – A mãe das meninas falou seria, ela odiava vê as irmãs brigando.
- Desculpa mãe. – Falou Mônica começando a comer.
Jantaram todos tranquilamente, no final se despediram e cada um foi para o quarto, a mãe de Melissa foi até o de sua filha pedindo licença e entrando.
- Minha filha por que você e sua irmã estavam naquele impasse na mesa do jantar?
- Mãe a Mônica fez eu passar vergonha na frente do pai da minha patroa.
- Novamente a Fiorella? Sério isso Melissa?
- Por que mãe?
- Isso ainda vai dá em namoro. – A mulher se levantou beijando a bochecha da filha e saiu do quarto deixando a menina sem palavras.
A menina se deitou na cama e olhou para o teto
- Era só o que faltava até minha mãe com essa.
Fiorella jantou com seu pai com um sorriso de orelha a orelha, o homem amava vê o jeito feliz da filha, e sabia que isso era por conta de Melissa e faria o possível para juntá-las.
No dia seguinte pela manhã Fiorella acordou cedo, se arrumou e foi para a faculdade, quando estava entrando com Carol, cruzou com as irmãs Dellaye as quatro ficaram trocando olhares até que Mônica decidiu tomar atitude.
- Bom dia cunhadinha, dormiu bem? E esse sorriso? – Tirou sarro da executiva de cara.
- Bom dia Mônica, você cheia de gracinha ne como sempre, Bom dia Mel, tudo bem? – Sorrio para a morena que lhe observou logo que chegaram perto dos pés à cabeça.
- Bom dia Fiorella, estou bem, e você? Obrigada por perguntar. – Olhou para a moça que estava ao lado da loira com a sobrancelha arqueado como se perguntasse e essa quem e?
- Ah me desculpem, deixa eu apresentar, está e minha melhor amiga Carol, essas são as irmãs Dellaye, a Mônica você já conhece né da boate, a Melissa e a minha secretaria.
- Olá meninas, impossível esquecer dá Mônica, a Melissa não fica atrás amiga, bem que você disse que ela era linda. – A ruiva falou deixando todas constrangidas, principalmente Fiorella que foi entregue na cara de pau, beijou o rosto de das meninas demorando no de Mônica.
- Pelo visto Melissa a gente descobriu quem consegue deixar a Mônica sem jeito. – A executiva tirou graça da cunhada.
- Não tem ninguém aqui sem jeito Fiorella Milstein, não venha com esse papo, eu já vou, vai me acompanhar ou vai ficar aí Melissa? - Falou seria, mais antes que a pequena respondesse a loira interferiu.
- Ela vai ficar mais um pouquinho, eu me encarrego de deixá-la na sala com cuidado, posso te sequestrar um pouco? – A morena apenas balançou a cabeça. – Carol aproveita e acompanha a cunhadinha até a sala dela, depois a gente se fala. – Piscou para a amiga e se afastou delas.
- Você e uma pentelha Ella, ousar a encrencar com a minha irmã, cuidado viu. – A menina soltou um apelido carinhoso sem si dá conta.
- Como é? Repete esse apelido aí?
- Que apelido menina? Não falei nada. – Disse desconfiada.
- Confessa Mel, repete por favor? Eu ouvi bem, não estou surda ainda. – Se abaixou em frente a cadeira de Melissa e levou as mãos até a coxa da morena dando um sorriso lindo.
- Esse sorriso e impossível negar ne.
- Ah e? Então posso usar ele mais vezes ao meu favor?
- Está engraçadinha hoje Fiorella, dormiu bem ontem? – Perguntou tentando mudar de assunto.
- Nem adianta Mel tentar mudar de assunto, você só sai daqui quando falar de novo o apelido que me deu. – A executiva segurou a cadeira de rodas e levantou um pouco aproximando o rosto do dê Mel que ficou na hora surpresa com a atitude da loira.
- Eu...eu...eu chamei d...de...de Ella, agora dá para você soltar a cadeira e deixar eu ir para aula? - A morena falou sem jeito sentindo seu rosto queimando, deveria estar vermelho.
- HAHAHA, gostei, agora você está livre, mais por enquanto. – Antes de se afastar beijou o canto da boca de Melissa e piscou indo para o lado dando passagem para que a morena andasse com a cadeira e acompanhou a moça com um sorriso vitorioso nos lábios.
A morena estava super vermelha mais nada disse, quando chegou em frente à sala, se despediu e entrou sem esperar a resposta de Fiorella, a loira apenas a esperou entrar e se dirigiu até a sua sala.
Minutos antes Carol e Mônica caminhavam para suas respectivas salas, então a patricinha teve a ideia de chamar a Dellaye para sair, a menina aceitou e ficaram de marcar um dia certo, se despediram com dois beijos no rosto e foram em direção a sala.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]