Capitulo 18
O dia estava abafado e previsões anunciavam um temporal no fim da tarde. Uma brisa suave batia no meu rosto. Sorria ao me lembrar de Ive e de como ela havia entrado na minha vida. Sentia uma euforia nova. Um desejo a ser consumido com um amor que eu nunca tivera experimentado.
Estacionei o BMW ao lado do carro de Ive. Ela me esperava na porta do apartamento quando sai do elevador e veio até mim. Beijou-me suavemente e pegou a minha mão.
- Correu tudo bem?
- Correu sim... - e desabei sobre o sofá.
Eu não conseguia desviar os olhos dela.
- Vem... - estendi a mão e sorri.
Ela vestia um short jeans amarelo e uma regata branca. Os cabelos caiam em cascata pelas costas e o sorriso era o de uma mulher forte e decidida. Aproximou-se beijando a minha testa e passando as pernas por cima do meu colo. Os braços estavam estendidos ao lado do corpo. Não me tocava. Passei as mãos pela cintura e nos encaixamos.
- Sonhava um dia em poder fazer isso, sabia? - sussurrou no meu ouvido e mordiscou em seguida.
- Eu não sei o que dizer... - gemi debaixo do seu corpo. – Você acha que estamos indo muito rápido?
Ela rebol*va lentamente.
- Não, de maneira alguma. Faça o que você quiser... - sorriu repleta de tesão.
Subi as mãos pelas costas e envolvi os dois seios. Mordi os lábios ao senti-los endurecer na palma da mão. Acariciava os mamilos suavemente sob a camisa e ela arfava na minha boca.
- Gosta disso... - sussurrei apertando os dois ao mesmo tempo.
- Não sabe o quanto.... É delicioso o que me provoca.
Beijei sua boca com desejo e parei as carícias.
- Não... - ela sorriu. Não faz isso... Giulia.
Sorri pela doçura de como me chamava.
- Preciso urgente de um banho... - e a deitei com cuidado. Empresta uma blusa?
E sem que eu estivesse esperando ela levantou-se colocando a mão entre as minhas pernas e eu gemi alto com a carícia.
- Ive... - sorri. Assim não vale! - e a abracei pela cintura, beijando com desejo.
- Ah o seu banho! – e sorriu lindamente – o almoço está quase pronto! Pegue o que precisar no guarda-roupa.
Abri o chuveiro e entrei debaixo. Sai minutos depois com uma camisa de mangas compridas em direção a cozinha. A mesa estava toda arrumada e sorri com o seu cuidado em arrumar os talheres e pratos.
- Que maravilha Ive...! Que delicadeza! - sorri novamente para ela.
- É simples, mas tenho certeza que vai gostar.
E ela afastou a cadeira para mim.
O almoço estava delicioso. Havia batatas douradas, peixe, brócolis com palmito e queijo de búfala. Brindamos com um Porto e tivemos uma tarde impecável. Ive era detalhista em todos os sentidos. Ela fazia o difícil parecer muito fácil. Eu estava encantada. O seu sorriso era sempre fácil. Ajudei a arrumar a cozinha e sorri alto.
- O que foi? - e ela virou-se para mim também sorrindo.
- Eu descobri que eu tenho medo de altura quando olhei por essa janela. - e dei um passo para trás.
- Mas, você é arquiteta! - e ela soltou uma gargalhada. – A vista não é linda? – ela olhou para fora.
- Então... - sorri acanhada.
Ela me embriagava com seu sorriso, ao contar de suas viagens e de seu trabalho. Fazia tudo com muita paixão. Todo o vazio que eu sentia desaparecia quando estava em sua companhia. O tempo passava rapidamente.
- Vem... Ive piscou para mim.
Ela abraçou-me pela cintura e fomos sentar lá fora. Como havia imaginado a noite dali era espetacular, mas já não tive a mesma coragem de chegar muito perto da mureta. Ive se divertia com um ou dois passos que eu dava para trás ou para os lados. Encostei-me à parede e olhei mais uma vez para o céu.
- Você gosta de olhar para as estrelas. Vou providenciar um telescópio. - disse quase num sussurro.
- Você é.... como definir uma pessoa como você? - e fechei os olhos.
E Ive me enlaçou novamente pela cintura. Beijou o meu queixo e desenhou os meus lábios com a ponta da língua. Gemi baixinho e a puxei para o meu corpo. Sentia o quanto ela me queria.
- Giulia... eu te desejei desde a primeira vez em que a vi. - e desviou o olhos dos meus.
- No dia do acidente?
- Você desmaiou nos meus braços e eu me senti tão pequena por não conseguir evitar.
- E a culpa foi toda minha... espera, o perfume! - disse sorrindo.
- Que perfume... - ela me olhou intrigada.
- Depois que fui embora... senti um perfume e eu pensei que fosse de outra pessoa, mas não era. Era seu! O seu perfume ficou na minha blusa! Na minha pele.
Ela sorri e continuou:
- Desculpe abrir a sua camisa... Você precisava respirar.
- Foi você?
- Foi sim… - sorriu com timidez.
Às vezes, sentia uma fragilidade vinda de dentro de sua alma, no mais íntimo.
Sem que me desse conta ela havia desabotoado a minha camisa até o umbigo, capturando um mamilo entre os lábios e prendeu o outro entre os dedos. Senti um arrepio estremecer o meu corpo e segurei sua nuca com tesão. Soltei um gemido e meu corpo estremeceu outra vez.
- Vem...
Entramos e eu estava bêbada de desejo.
- Ah Ive.... eu quero você.
Ela sorriu me abraçando e beijamos na boca.
- Deliciosa...
- Quero te provar Giulia... Perguntei-me tantas vezes: qual seria a emoção de tê-la em meus braços?
- Como seria Ive?
Olhei nos olhos dela provocando. E ela gem*u olhando para o meu corpo seminu.
Ive veio em minha direção e dei dois passos para trás sorrindo. Parei encostada na borda da mesa de madeira. Eu imaginei como seria este momento e acabava com um tesão incontrolável. Lembrei das duas garotas no bar e o quanto eu desejei estar ali. Tinha uma mulher linda diante de mim. Minha respiração estava entrecortada. Ela mordia os lábios e isso me enlouquecia.
- Ive... - implorei fechando os olhos.
Ela transbordava em desejo e lambeu um dos seios sobre o tecido. Abriu a blusa e passou o braço pelas minhas costas me comprimindo ainda mais em sua boca. Tocou-me o rosto suavemente roçando a minha pele e descendo para o pescoço. Arqueava o corpo por cima da mesa. Passei uma das pernas pela cintura e ela me ergueu sobre o tampo. Sentia sua língua a envolver o mamilo e sugá-lo. Estava toda entregue e queria senti-la dentro de mim. E gemia alto e me contorcia toda. Entreabri as pernas e ela encaixou os quadris me puxando para si. Beijou-me entre os seios e desceu até a virilha. Sentia como sua respiração estava ofegante e o meu coração descompassado. Seus cabelos compridos roçavam a minha pele eu nunca havia sentido aquela sensação. O seu perfume me enlouquecia. Era tudo muito intenso. Suavemente ela passou as pontas dos dedos entre os seios e desceu intimamente entre as minhas pernas massageando. Sentia-me liquida sobre a mesa. Estava tão excitada que não havia sentido que ela me havia penetrado. Estava ofegante. Ela mexia, girava com delicadeza. Depois me penetrou mais um dedo profundamente em mim.
Quando pensei que ela fosse aumentar o movimento, cessou.
- Giulia... você é maravilhosa... - e estocou uma vez.
Gemi abafando um grito e aprofundei ainda mais em seus dedos. E ela mordeu os lábios de tesão.
- Sou sua Ive. ... - gemi em sua mão. Mete... - sussurrei a me envergar inteira.
- Ah Giulia... - e sugou a minha virilha e sentia mais um dedo a me invadir. Estremeci quando ela envolveu meu clit*ris com a boca incitando com a ponta da língua.
Gemia alto. Os dedos estavam profundamente penetrados. E num movimento contrário, ela retirou os três dedos de uma só vez cobriu-me inteira com sua boca. Eu urrava de tesão e tinha sua mão entrelaçada na minha.
Fui a taça mais prazerosa que ela bebeu.
Fim do capítulo
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