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Beatriz por stela_silva

Ver comentários: 4

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Palavras: 3120
Acessos: 1705   |  Postado em: 05/05/2020

Capitulo 7

 

 

POV Beatriz.

 

-- Manuela eu já disse que não quero ir! - estava ficando estressada.

 

-- Mas poxa, "C"... É só um cinema – disse insuportável.

 

-- Você sempre faz alguma besteira... Não tô com cabeça pra aguentar suas retardadices.

 

Eu estava sem paciência alguma.

 

-- O que tá acontecendo com você? - Manu perguntou comendo uma barra de chocolate.

 

-- Não anda acontecendo nada - suspirei.

 

-- Pode desabafar, mana - falou carinhosa.

 

-- Não sei, Manuela... Eu ando sentindo coisas estranhas, não sei explicar... Um aperto no peito, um frio na barriga – falei exasperada.

 

-- Tá doente? Será dor de barriga?

 

Revirei os olhos.

 

-- Não! – bufei.

 

-- Então isso tá estranho mesmo - disse pensativa.

 

-- Só estou me sentindo sufocada! – suspirei e passei as mãos no cabelo.

 

-- Tá arrependida?

 

-- Eu não me arrependo das coisas, Manuela.

 

-- Então é o que?

 

-- Eu não sei... O Ricardo ficou de me dar todas as instruções – falei nervosa.

 

-- Você quer mesmo fazer isso? - falou docemente.

 

-- Sim!

 

-- Você sabe... Toda a consequência tem uma ação - falou debilmente.

 

Apertei os olhos e bufei. Santa burrice!

 

-- Tá, Manuela... Chega! - levantei irritada.

 

-- Então você vai comigo? — disse animada.

 

-- Sim, e é melhor você se apressar. Odeio ficar esperando.

 

-- Eba! - disse dando pulinhos - Já volto!

 

Fui me arrumar e ainda tive que ficar esperando por quase 15 minutos a boa vontade daquele ser. Depois disso fomos direto para o shopping.

 

Manuela estava animadíssima... Não sei o que tinha de mais em ir no cinema. Ela demorou a escolher o filme. Ficava em dúvida, mas graças aos céus, ela decidiu. Uma animação boba, pelo menos era melhor que qualquer romance ridículo.

 

Aproveitamos para comprar um milk shake . Passamos em frente à uma loja de brinquedos e a Manuela ficou distraída olhando para uma pessoa vestida de cachorro. Ela ficava encantada com essas coisas. Não crescia a garota.

 

Andamos um pouco pelo shopping e estávamos voltando para o cinema quando paralisei ao ver aquele pessoa. Não conseguia me mover. Manuela parou e me olhou estranhando.

 

-- Tá tudo bem, "C"?

 

-- Ela tá aqui - sussurrei com dificuldade.

 

-- Quem? – falou confusa.

 

-- Sarah!

 

-- Onde? - a doida tentou se virar para olhar em volta, mas eu a segurei pelo braço.

 

-- Não faça isso! Preciso sair daqui!

 

Estava nervosa. Observei que Sarah estava começando a andar em nossa direção, tentei fugir, mas Manuela me segurou.

 

-- É sua chance... Não precisa fugir - disse séria.

 

Aff, isso lá é hora da Manuela ser inteligente.

 

-- Me solta, Manu... Eu não estou preparada.

 

Observei Sarah, que estava cada vez mais perto, mas estava distraída olhando para outros lugares.

 

-- E quando você vai estar? – perguntou séria.

 

Fiquei sem palavras e revirei os olhos.

 

-- Prefiro quando você é burra, Manuela!

 

Consegui me soltar e tive que me esconder atrás de um pilastra, pois a tonta da Manu esbarrou em um garotinho que estava correndo. O menino derrubou toda a sua pipoca e começou a chorar, chamando atenção de todos.

 

-- Será que você não olha por onde anda, garota! - escutei a voz... Acho que era da mãe da pestinha.

 

-- Me desculpa... Seu filho... É... É... Não... - Manuela gaguejava nervosa.

 

-- Ainda por cima é uma lerda! - disse a mulher.

 

Se eu não estivesse tão preocupada em me esconder, essa mulher já tinha escutado umas boas verdades. Sarah observava toda aquela cena.

 

-- Você derrubou toda a pipoca do meu filho!

 

-- Mas senhora eu... – Manu balançava as mãos nervosa.

 

-- Parece cega e retardada!

 

Eu estava respirando fundo para não esganar aquela mulher. Escutei uma voz doce, porém, firme.

 

-- Como ousas falar assim com outra pessoa? - era a Sarah!

 

-- Não se meta nisso – a mulher falou sem encarar a minha ex melhor amiga.

 

-- Me meto sim!, pois o que você está fazendo é uma tremenda injustiça. Se não sabe dar educação a seu filho, não culpe as outras pessoas – Sarah tentava se controlar.

 

-- Escuta aqui... – a mulher tentou se aproximar.

 

-- Escuta aqui você - Sarah sempre teve pavio curto, era naturalmente estourada - Seu filho que estava correndo! Ele que esbarrou na jovem aqui. Ela não teve culpa de nada! – E odiava injustiças.

 

-- Mas a pipoca dele... - a mulher falou hesitante.

 

Sarah revirou os olhos e tirou uma nota de sua bolsa entregando para a mulher, que não demorou a se afastar. Manu estava calada e visivelmente nervosa.

 

-- Tudo bem? - Sarah perguntou preocupada.

 

Acho que foi a primeira vez que a Manuela parou para encará-la. Arregalou os olhos... Ahh não... Que merd*!

 

-- Sarah?! - disse assustada.

 

"MANUELA EU VOU TE MATAR, SUA ANTA! "

 

Sarah a encarou surpresa.

 

-- Como você sabe meu nome? – perguntou desconfiada.

 

"Acho bom você arrumar uma boa desculpa, sua coisa!"

 

-- Você tem cara de Sarah - respondeu sem graça - Tipo, sabe aquelas pessoas que têm a cara do nome. Acho bem fofo - falou sem noção.

 

Talvez a Sarah tenha achado que ela fosse algum tipo de pessoa especial, pois sorriu e concordou.

 

-- Bom, preciso ir... Tenho que ver o filme – Sarah falou começando a se afastar.

 

-- É daqueles bichinhos azuis? – perguntou animada.

 

-- Sim.

 

-- Então vamos juntas, porque eu também irei assistir – Manu disse com os olhos brilhando.

 

Sarah pareceu pensar. Mas depois concordou e as duas seguiram para a sala. Eu finalmente conseguir respirar aliviada.

 

Aff, agora teria que esperar mais de uma hora e meia pela Manuela. Saco!

 

Fiquei rodando aquele shopping por quase duas horas. Comprei umas roupas e um relógio. Fiquei entediada e decidir parar para tomar um suco e quando vi que estava na hora do filme acabar seguir hesitante em direção ao cinema. Algumas pessoas foram saindo, eu estava nervosa. Não demorou para a Manuela aparecer sendo acompanhada por Sarah. As duas riam de alguma coisa. Acho que a Sarah convidou a Manu para comer alguma coisa, pois a garota logo ficou animada. Bufei.

 

Elas foram comer pizza. Manu conversava animadamente com minha antiga melhor amiga. Sarah sorria e parecia gostar da garota. Eu mantinha uma boa distância das duas.

 

Observei detalhadamente a minha ex amiga. Sarah havia se tornado um mulherão, muito bonita. Seu cabelo preto e sua pele branca era o contraste perfeito. Seus lábios sempre vermelho. Seu olhar negro e que muitas vezes eu não conseguia entender os significados. Não era mais aquela adolescente, suas curvas perfeitas diziam isso. Estava linda naquele vestido branco solto e com o cabelo amarrado em uma rabo de cavalo alto. Simplesmente linda. Senti a saudade comprimir o meu peito. Desejei naquele momento não ter feito a bobagem de me afastar dela. O jeitinho delicado que ela movia as mãos. Acho que ninguém imagina o quanto aquela garota era briguenta. Uma vez na educação física ela saiu no tapa com uma menina, nem me pergunte o motivo, Sarah nunca quis falar.

 

Percebi que as duas se levantaram. Sarah abraçou a minha amiga tonta. Acho que ela gostou da Manu. Se afastaram e seguiram para lados opostos. Manuela observava em volta e acabou se distraindo com uma criança que estava num daqueles brinquedos igual um carrinho em formato de algum bichinho. Revirei os olhos.

 

-- Manuela!

 

Ela levou um susto.

 

-- Ai "C"! Você quer me matar – colocou a mão sobre o peito.

 

Cruzei os braços.

 

-- Você me deixou esperando por mais de duas horas! - disse séria.

 

-- Desculpa.

 

-- Vamos pra casa.

 

Manuela linchava a unha distraidamente. Eu observava o trânsito atenta.

 

-- O que vocês conversaram? – perguntei curiosa. Eu estava morrendo de curiosidade na verdade.

 

-- Quem? - disse lerda.

 

-- Você e a Sarah! – falei revirando os olhos.

 

-- Ah tá... Nada de mais... Sua amiga é muito legal – disse sorrindo.

 

-- Hmm... – mordi os lábios.

 

-- Ela tá se formando em direito – Manuela falou sorridente.

 

-- Sério? - sorri boba - Os pais dela são advogados também.

 

-- Por isso ela tem grana... Eu percebi.

 

-- Sim... Nós estudávamos em um dos melhores colégio do estado – disse pensativa.

 

-- Eu perguntei se ela era casada – disse de repente.

 

A encarei rapidamente e voltei a olhar a pista.

 

-- Por que? – perguntei incrédula.

 

-- Ela tem uma aliança...

 

Fiquei esperando que ela continuasse, mas a tonta ficou olhando alguma coisa importante pela janela do carro. Me irritei.

 

-- Dá pra você continuar! – falei estressada.

 

Manuela pareceu despertar e me encarou.

 

-- Continuar o que? – falou toda mongol.

 

-- O que você tava falando né, Manuela! - disse como se fosse óbvio.

 

-- O que eu tava falando mesmo? - falou confusa.

 

Bufei. Contei até cinco para não explodir.

 

-- Argh! Lerda! A Sarah é casada ou não?! - Manuela conseguia me tirar do sério.

 

-- Ahh tá... - riu - Sim, ela é casada.

 

"Caramba! Será que era com o Júnior? Acho difícil, ela parecia não gostar tanto dele, sei lá"

 

Fiquei divagando sobre a vida da minha ex amiga por um tempo. Senti meu celular vibrar, uma mensagem. Eu só a abri quando estacionei na garagem. Resmunguei alguma coisa assim que li.

 

-- Quem era? - Manu.

 

-- O Ricardo. Amanhã tenho que encontrar com ele para acertar os últimos detalhes.

 

-- Não quer desistir?

 

-- Não - falei convicta - Vamos!

 

Sair do carro e esperei que a Manuela fizesse o mesmo. Seguimos em silêncio para nosso apartamento.

 

Fiquei pensativa o restante da noite. Minha vida iria mudar em breve. Eu sentia um frio gostoso na barriga. Não estava com medo, mas sentia que algo ia mudar. Só não sabia se era para a melhor. Teria que pagar pra ver.

 

******

 

POV Sarah.

 

 

Odiava quando a Carla me convidava para viajar e me deixava sozinha, enquanto resolvia algum negócio.

 

Estava entediada naquele quarto de hotel. Ninguém merece. Decidir sair para espairecer. Isso sempre ajudava. Se ela acha que sempre vou estar aqui por ela... Tá difícil!

 

Decidir ir no shopping. Queria assistir algum filme legal. Sempre gostei de animação. Isso me fez lembrar da Cecília que amava filme de terror e odiava qualquer romance, isso era até engraçado, pois ela tinha jeito daquelas meninas que curtem tudo rosa e filme de romances bobos, mas Cissa era diferente, sempre foi.

 

Comprei meu ingresso e fiquei distraída vendo algumas coisas. Percebi quando um garotinho esbarrou em uma menina muito bonita. A mãe do menino começou a xingar a garota. Eu não aguentei, odeio injustiças, quem tinha sido o culpado foi o menino que não parava de correr de um lado ao outro. Fiz um enorme esforço para não xingar a mulher, mas vontade não faltou. Dei uma nota de 50 reais e ela calou a boca. Ufa!

 

Falei com a jovem e ela pareceu acordar para o mundo. Estranhei quando ela me chamou pelo nome. Aquilo foi bem esquisito. Ela acabou se enrolando toda para explicar e eu sinceramente achei que ela fosse uma pessoa especial.

 

Sorri das besteiras dela e disse que precisava ir ver o filme. Por coincidência era o mesmo que o dela, então decidimos vê-lo juntas, na verdade ela decidiu.

 

Assistimos o filme na maioria do tempo em silêncio. Manuela parecia ser um tipo de pessoa legal. Ahh, eu perguntei o nome dela viu.

 

Saímos conversando animadas sobre o filme. Não queria voltar para o hotel, então decidi convidá-la para comer uma pizza. Os olhos dela brilharam com o convite. Tenho que admitir que aquela menina era magra de ruim.

 

-- O que você faz da vida? - Fiquei curiosa em saber mais sobre ela.

 

Manuela ficou pensativa.

 

-- Eu sou modelo - sorriu sem graça.

 

Ela realmente era linda. Se encaixava perfeitamente no perfil de modelo, era alta, magra, cabelo negro e aqueles olhos azuis... Nossa, muito linda! Aliás, a cor do olhos dela me lembravam o de Cecília.

 

-- E você?

 

-- Estou estudando para ser advogada.

 

-- Uau... Você é do tipo nerd então.

 

-- Por aí... Mora sozinha? – eu tinha uma grande curiosidade sobre aquela menina.

 

-- Na verdade não... Eu divido um apartamento com minha amiga. A verdade é que eu não pago nada pra ficar lá... A "C" apesar de ser grossa às vezes, tem um grande coração – falou toda derretida.

 

-- Entendi.

 

"Será que elas tinham alguma coisa? Mas Manuela não parecia curtir... Vai saber né"

 

-- Você é casada? – perguntou de supetão.

 

-- Oi? - Fiquei surpresa com a pergunta dela.

 

-- Sua aliança - apontou para aliança no meu dedo.

 

-- Ahh... Sim, sou casada – disse sem graça.

 

-- Estranho... Você é tão nova... Lá no interior de onde eu vim, as meninas casam cedo, acho que mais por falta de... - Ficou pensativa - Qual a palavra mesmo?

 

-- Opção! - sorri.

 

-- Ah, é isso mesmo - disse rindo.

 

-- Eu casei cedo porque estava apaixonada. Foi tudo muito rápido e intenso – confessei.

 

-- Você se arrepende?

 

-- Não, Mas não sei se faria o mesmo agora – falei sincera.

 

Ela parecia me analisar, mas acabou sujando a roupa sem querer de catch*pp.

 

-- Droga! - resmungou.

 

Ficamos mais algum tempo conversando, mas ela não tocou mais no assunto casamento e eu agradeci por isso, não me sentia confortável em falar sobre uma relação falida. Ela perguntou as horas e se assustou quando eu disse. Manuela Levantou-se apressada.

 

-- Desculpa, mas minha amiga deve estar me esperando e com certeza me jogando várias pragas diferentes – disse nervosa.

 

-- Eu entendo - falei rindo e a abracei.

 

-- Agora eu preciso ir - Manu falou se afastando - Foi um prazer e obrigada pela pizza e por ter me defendido mais cedo.

 

-- De nada, tchau.

 

-- Tchau!

 

Estava caminhando pelo shopping quando lembrei que não peguei o número dela. Poxa, Manuela parecia ser tão legal. Difícil a gente se encontrar por aí, já que eu moro em outra cidade. Pensei em ir atrás dela, mas provavelmente ela estaria longe.

 

Fiquei enrolando pelo shopping até umas oito e depois decidir voltar para o hotel. Encontrei Carla no quarto e ela não estava com uma cara boa.

 

-- Onde você estava até essa hora? - perguntou irritada.

 

-- Nossa, lembrou que eu existo - falei irônica.

 

-- Sarah, Eu estive muito ocupada... Os negócios...

 

-- Tá... Já entendi, Carla.

 

-- Não fica chateada comigo - disse se aproximando.

 

-- Esse tempo de ficar chateada passou – disse seca.

 

-- Podemos jantar juntas, o que acha?

 

Ela tentou me abraçar, mas me afastei delicadamente.

 

-- Estou cansada e sem fome.

 

-- Onde você esteve todo esse tempo? – perguntou me analisando.

 

-- Fui ao cinema e comi bastante.

 

Carla respirou fundo.

 

-- Ok, fiquei esperando por você, mas como você está cheia... Vou jantar rapidinho.

 

-- Ok.

 

Carla aproximou-se novamente. Tocou no meu cabelo e beijou meu rosto.

 

-- Te amo.

 

Talvez ela esperasse que eu dissesse o mesmo, mas eu estaria sendo falsa, portanto apenas fiquei calada.

 

-- Já volto.

 

Ela saiu do quarto visivelmente chateada, mas eu não poderia fazer nada. Pedi inúmeras vezes o divórcio, mas ela insistia naquilo, fazia um drama enorme. Eu acabava empurrando com a barriga. Mas ela tinha consciência que eu não era mais apaixonada por ela. A gente nem fazia mais nada. Era uma coisa fria.

 

Fui tomar banho e depois me deitar. Acabei apagando. Não vi a hora que a Carla chegou, mas percebi que era tarde. Ela sempre arrumando desculpas para essas demoras. Acho que esses foi um dos grandes motivos de eu ter deixado de gostar dela. Não havia mais confiança naquela relação. Apesar dela nunca ter falado abertamente que me traía, eu sentia isso. Cheiros de perfumes, marcas de batom. Discutimos inúmeras vezes e ela sempre acabava me dobrando e eu acabava perdoando para outras vezes ela chegar tarde e começar outra briga. Confesso que chorei no início, era doído saber que a pessoa que somos apaixonados fica te traindo com qualquer outra. Mas eu gostava tanto dela que acabava me fingindo de cega. Depois de um tempo eu fui deixando de me importar, não brigava mais e nem nada. Ela percebeu, tentou mudar, mas já era tarde.

 

Não sei nem o porquê de eu ter vindo nessa viagem. Eu gosto dessa cidade, deve ser isso.

 

Por sorte, no outro dia voltamos para casa em um carro particular. Carla conversava no telefone e resolvia algumas coisas. Eu nem prestava atenção em nada. Fiquei distraída olhando pela janela, gostava de viajar de carro e olhar em volta.

 

Estava viajando na maionese quando senti meu celular vibrar. Analisei aquele número desconhecido que estava me ligando. Fiquei em dúvida se atendia e a chamada foi encerrada. Minha curiosidade era grande. Salvei o número e fui ver se tinha whatsapp, para minha decepção, não. Fiquei distraída, não tentaram ligar novamente.

 

-- Tá tudo bem? - Carla perguntou tapando o telefone para a outra pessoa não escutar.

 

-- Sim, estou ótima.

 

-- Tem certeza? - era parecia realmente preocupada.

 

-- Tenho! - encerrei o assunto.

 

Carla voltou a se ocupar com seus negócios. Fiquei encarando o celular por um longo tempo. Eu sentia um frio na barriga. Não conseguia entender o motivo. Confesso que estava nervosa. Decidi retornar a ligação.

 

Um toque... Dois.... Três... Será que alguém vai atender?... Quatro... Cinco...

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas. 

Desculpa não responder o comentário de vcs, mas ando um pouco ocupada. Eu nem ia postar hj, mas conseguir esse tempo. Prometo não ficar muito tempo sem postar. 

Fico feliz por vcs estarem acompanhando minha história.

Beijos a todas 

Até o próximo. 


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Comentários para 7 - Capitulo 7:
Brescia
Brescia

Em: 25/08/2024

.     Oi.

A Cecília tem muita sorte, tem amigas, mesmo que eu pense que a Sarah sempre tenha sido mais do que isso.

 

Responder

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Mille
Mille

Em: 05/05/2020

Oi Stelinha 

Quase encontro das duas. 

Manu quase entrega a amiga C.

Será que a Cecília resolveu ligar para a Sarah??

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 05/05/2020

Quase que elas se encontraram! Mas ali não era o momento

Sarah já deveria ter despachado essa Carla

Gostei da Manu com Sarah. Figuraça kkk

Abraços fraternos procês aí

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 05/05/2020

Eitaaaaa

Agora vai

Responder

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